sexta-feira, 31 de julho de 2009

Excursão SESC Pantanal

Se você deseja conhecer uma das áreas mais lindas desse País, faça parte da excursão do SESC de Juiz de Fora/MG para o SESC Pantanal.
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Serão 16 dias de uma viagem inesquecível!!!
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O percurso começa em Juiz de Fora, passando pelo SESC de Araxá/MG, SESC de Caldas Novas/GO, Hotel Veneza Palace em Cuiabá(MT) e finalizando no SESC Pantanal.
Quer saber mais????
Serão 16 dias, com 13 diárias, 18 refeições, passeio na Chapada dos Guimarães, Guia especializado, seguro individual e a tranquilidade que o SESC oferece nas suas excursões!!!!!
Quer saber qual o seu investimento??
Para adultos matriculados no SESC como Comerciário, só R$ 1.637,00 Para a comunidade em geral: só R$ 1.719,00
E depois de saber de tudo isso, você ainda está parado???
Ligue imediatamente para a Unidade de Serviços Juiz de Fora/MG e faça sua reserva!!!!
(32) 3215-1908 - Nancy
MAS ATENÇÂO!!!!
Fui informado que há somente 06 (SEIS) vagas restantes.
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Veja abaixo o que você irá curtir!!!!

Quer saber mais sobre o SESC Pantanal??? http://www.sescpantanal.com.br/

E agora, quer sentir um gostinho da Chapada dos Guimarães????

Quer saber mais sobre a Chapada dos Guimarães??? http://www.chapadadosguimaraes.com.br/

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Realmente, será uma viagem inesquecível!!!!!

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Se você já ligou, uma ótima viagem pra você.

Não se esqueça de enviar as fotos do Pantanal para que eu possa publicar aqui no Blog.
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Mas, se você ainda não se decidiu.....
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CORRA!!!!!!
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Outras pessoas também estão lendo este texto e já estão ligando!!!!!
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São 6 vagas somente!!! Ou já serão 5 ??
(32) 3215-1908 - Nancy
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Hasta la vista, baby!!!!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Quer abrir um negócio próprio? Confira se você está preparado

SÃO PAULO - O sonho de ter um próprio negócio faz parte dos planos de muitos profissionais. Entrentanto, por nunca ter administrado uma empresa antes, este objetivo pode causar bastante dor de cabeça se não for bem planejado. Será que você está preparado para abrir um negócio próprio?
De acordo com Luiz Alberto Ferla, administrador de empresas, CEO (diretor executivo) das empresas Talk Interactive e Knowtec e coautor do livro "Viagem ao Mundo do Empreendedorismo", o primeiro passo para quem deseja ser empreendedor é desenvolver um plano de negócio.
"Trata-se de um documento no qual são colocadas as principais características do futuro negócio. Com isso, é possível avaliar se ele será lucrativo ou não. É uma importante ferramenta na prevenção de surpresas desagradáveis depois que o negócio já estiver funcionando, como a dificuldade de encontrar fornecedores, investir em novos produtos ou ainda descobrir se o investimento de capital foi ou não suficiente".
Análise
Com um plano de negócio estruturado, Ferla destaca que o profissional precisa avaliar alguns aspectos antes de abrir um negócio próprio. O primeiro deles é o conhecimento do mercado no qual irá atuar. "Ter familiaridade com a área de atuação é importante para o êxito do negócio. Geralmente, quando se conhece o assunto, fica mais fácil negociar com fornecedores, saber o que diferencia um produto do outro, por exemplo. É preciso saber o terreno onde se pisa".
Depois, o administrador ressalta que é necessário fazer uma pesquisa de mercado, para checar se este negócio terá clientes e concorrentes. "Saber quem serão seus futuros clientes é extremamente importante. Se você deseja deseja abrir uma mercearia no bairro onde mora, vale fazer uma consulta prévia com alguns moradores para estar seguro de que um comércio deste gênero é bem vindo na região. Outra dica é procurar ajuda especializada".
Além disso, o profissional deve ter consciência de que seu negócio pode demorar a apresentar lucro. "É preciso estar ciente de que os ganhos só poderão ser medidos após seis meses, ou mais, a partir da abertura do negócio. Por isso, é fundamental ter capital de giro e, de preferência, também um fundo de reserva para alguma emergência".
Outro aspecto importante para se pensar diz respeito aos riscos do negócio. "Todo negócio tem um período de amadurecimento. Ao longo desse tempo, podem ocorrer altos e baixos, que fogem ao controle ou planejamento inicial do empresário, como uma crise na economia. Por isso, o empreendedor tem de estar certo de que, se perder o dinheiro investido no negócio, não terá sua vida financeira destruída", lembra Ferla.
Por ser difícil trabalhar sozinho, o empreendedor precisará da ajuda de outros profissionais. Logo, ele deve pensar se será preciso contratar pessoas. "É importante checar se há profissionais qualificados no mercado para a sua área de atuação, informar-se de como contratá-los e verificar se será mais vantajoso terceirizar o serviço, sempre analisando os custos que isto acarretará para a empresa".
Tempo
O tempo de dedicação para que o negócio seja bem-sucedido também deve ser calculado pelo profissional.
"É importante estar ciente de que, a partir do momento em que se decide abrir um negócio, envolver-se oito horas por dia, durante cinco dias por semana, certamente, não será o suficiente. Não basta ter boas ideias, boa localização, produtos de qualidade, mão-de-obra qualificada, se não investir na boa administração e, para isso, é preciso ter tempo. Portanto, deve-se analisar se o tempo de dedicação será total ou parcial e, se preciso for, transferir essa responsabilidade para uma pessoa capaz e de confiança".
Dinheiro e satisfação
Checando todos esses aspectos, para transformar uma ideia de negócio em realidade, o profissional precisa verificar quais são as suas condições financeiras para abrir um negócio próprio. "É de suma importância avaliar o valor do investimento inicial para abertura de um negócio. E o plano de negócio facilita esse cálculo. O melhor é inciar sem dívidas. Quando isso não for possível, é preciso planejar para que o pagamento do empréstimo não ultrapasse os lucros esperados pela empresa".
Por último, na opinião de Ferla, o profissional tem de verificar se este trabalho proporcionará felicidade. "Gostar da área em que vai atuar é importante para criar um ambiente favorável ao sucesso do negócio. Trabalhar com prazer e dedicação vai tornar o dia-a-dia do empresário mais agradável e, consequentemente, mais produtivo".
Fonte: Infomoney
Hasta la vista, Baby!!!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

“Filha, seu pai não ama você” - (Cuidado mães alienadas!!!!)

Bom dia!!!
Fugindo um pouco dos artigos sobre administração, gerência, management, motivação e bem-estar resolvi deixar hoje um texto para aqueles casais que hoje estão separados (ou que vão se separar) e possuem filhos nesta relação.
Dentre as poucas coisas corretas que este Governo implanta, uma serve como um amparo e, porque não, uma arma contra pais e mães (possuidores da guarda dos filhos) que utilizam de força psicológica contra seus próprios filhos para conseguirem afastá-los do pai ou da mãe ausente.
Leia com bastante atenção!!!!
À partir de agora ALIENAÇÂO PARENTAL É CRIME!!!!
Vamos colocar na cadeia esses vampiros que se dizem protetores de seus filhos.
Reportagem da Revista Época
“Filha, seu pai não ama você” Um projeto de lei e um documentário chamam a atenção para o drama dos pais separados que são afastados dos filhos por mentiras e manipulações da mãe
Martha Mendonça
ACERTO TARDIO
Dos 8 aos 26 anos, a publicitária Rafaella Leme odiou o pai. Motivo não havia. Mas isso ela só sabe hoje, aos 29. Quando fez 5 anos, seus pais se separaram. A mãe tinha sua guarda e a do irmão mais novo. Rafaella ainda tem a lembrança inicial de voltar feliz dos fins de semana com ele. Eram passeios no Aterro do Flamengo, de bicicleta ou de skate. Mas, assim que ele arrumou uma namorada, tudo mudou – a começar pelo discurso de sua mãe. “Ela passou a dizer o tempo todo que ele não prestava, que era um canalha e não gostava de verdade da gente. Era assim 24 horas por dia, como um mantra”, afirma. Rafaella acreditou. Mais: tomou a opinião como sua. Quando Rafaella era adolescente, o pai mudou-se para o Recife, a trabalho. Nas férias, ele insistia para que os filhos o visitassem. “Eu tinha nojo da ideia. Só ligava para ele para pedir dinheiro, para mim era só para isso que ele servia”, diz. Tudo piorou quando a mãe veio com a informação de que ele estivera no Rio de Janeiro e não fora procurá-los. Durante dez anos, Rafaella cortou relações com o pai. Por mais que a procurasse, ela preferia não retornar. Até que ele parou de tentar. O laço já frágil que existia se rompeu. Aos 26 anos, ela foi fazer terapia. No divã, percebeu que não tinha motivo para não gostar do pai. Resolveu procurá-lo. “Foi uma libertação. Por mais dedicada que minha mãe tenha sido, ela nos fez de fantoches, de arma contra o ex-marido.” Com a aproximação do pai, foi a vez de a mãe lhe virar as costas. Só um ano depois voltaram a se falar. Rafaella se emociona todas as vezes que conta sua história. “Só quem passa por isso e se dá conta sabe a tristeza que é”, afirma. O relato de Rafaella é parecido com o de muitos filhos de pais separados – com a diferença do desfecho. Nem todos chegam à revelação de que foram vítimas da síndrome da alienação parental. O termo foi cunhado na década de 80 pelo psicanalista americano Richard A. Gardner. Significa um distúrbio mental causado pela campanha de difamação do genitor que tem a guarda contra o outro. Mães, na maior parte dos casos, já que, no Brasil, elas detêm a guarda das crianças em 95% dos casos de separação. Pode acontecer de várias maneiras, de não passar telefonemas e suprimir informações médicas e escolares a inventar motivos para que as crianças não vejam o ex ou mudar de endereço sem avisar. O mais grave, no entanto, é, como definiu o próprio Gardner, a “programação” para que a criança passe a não gostar do genitor que não vive com ela, o que se dá por palavras, atitudes silenciosas ou pela implantação de falsas memórias. O número de casos de alienação parental no Brasil e a grita dos pais chegaram a um nível tão alto que provocou o Projeto de Lei 4.053/2008, que no último dia 15 foi aprovado pela Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados. O projeto, de autoria do deputado Régis Oliveira (PSC-SP), define e penaliza a alienação parental: o genitor que tentar afastar o filho do ex pode perder a guarda e, se descumprir mandados judiciais, pegar até dois anos de prisão. Há outros sinais de inquietação da sociedade com o assunto.
Desde abril está sendo apresentado por todo o país o documentário A morte inventada. O filme, do cineasta carioca Alan Minas, de 40 anos, revela o drama de pais e filhos que tiveram seu elo rompido após a separação conjugal, além de apresentar a opinião de especialistas. Jovens falam de forma contundente e emocionada sobre como a alienação parental interferiu em sua formação. Pais dão testemunho sobre a dor da distância. Diante do inferno em que se transformaram suas vidas e da impotência diante disso, muitos desistiram – o que costuma ser o pior desfecho. Minas diz que foi o tema que o “escolheu”. Há mais de um ano ele foi afastado da filha, que hoje tem 10 anos. Sem entrar em detalhes, ele conta que sofre com a alienação clássica: campanha de difamação junto à criança, descumprimento da visitação e falsas acusações. “Como não encontrei voz como pai e cidadão, resolvi fazer o filme”, afirma. As salas de exibição têm estado cheias de pessoas com histórias parecidas. Nos debates e nas palestras que acontecem depois da apresentação do documentário, vítimas fazem questão de dar seu relato. A procura foi tamanha que A morte inventada saiu em DVD no mês passado.
Essa discussão tem crescido em todo o mundo e se tornado um dos pontos polêmicos do Direito de Família. O motivo é a escalada de divórcios – só no Brasil, quadruplicaram em 20 anos –, aliada a uma nova visão da figura paterna. Os pais, que aos poucos deixam de ser coadjuvantes na criação dos filhos, não querem mais que haja um corte de laços na hora da separação. A noção tradicional de que, para uma criança, basta a mãe caiu por terra. Multiplicaram-se, no mundo inteiro, as associações de pais separados. No Brasil, há a Associação dos Pais Separados (Apase), Pai Legal e SOS Papai, entre outras.
Quando se fala do projeto de lei contra a alienação parental, porém, há muitas dúvidas. As diversas formas de alienação parental costumam acontecer de forma sutil, entre quatro paredes – e muitas vezes disfarçadas de amor e cuidados. Como detectar e punir esse tipo de coisa? Mas o juiz paulistano Elizio Perez, um dos idealizadores do projeto, acredita que, com esse instrumento, o Estado e o Judiciário passarão a reconhecer oficialmente a questão. “Essa lei vai dar força jurídica para que a alienação parental seja combatida. E com certeza vai ser uma ferramenta preventiva muito importante. Hoje, a impunidade do genitor alienador é que o faz seguir em frente”, afirma. No resto do mundo não há uma lei específica sobre o assunto. Mas, em países como Estados Unidos, Alemanha e Canadá, tem sido cada vez mais comum a inversão da guarda quando o genitor que a detém não permite ou não incentiva o convívio da criança com o outro genitor. É um tipo de “sabedoria salomônica” que deveria constar do currículo de qualquer juiz, independentemente de lei.
Advogada e psicóloga da PUC-RJ, Alexandra Ullmann tem estudado o fenômeno da criação de uma memória não real em filhos de pais separados em litígio. “O ser humano não se lembra claramente do que lhe aconteceu até seus 4 ou 5 anos. Se a mãe ou o pai que vive com o filho informá-lo sobre acontecimentos do passado, ele vai acreditar e criar lembranças irreais”, afirma. Se uma mãe disser que o pai não sabe cuidar dele ou que o abandonou, vai tomar como verdade. O resultado é a rejeição ou a alienação do genitor que não tem a guarda. “Muitas mães enchem a boca para dizer que são os filhos que não querem nada com o pai. Mas como eles poderiam escolher?”, diz a psicóloga.
Falsas memórias fazem parte da vida da advogada maranhense Karla Mendes, de 31 anos, que hoje mora em Brasília. Seus pais se separaram quando ela tinha 2 anos e, durante sua infância, conviveu com os piores relatos possíveis sobre seu pai, de quem foi afastada. “Todos de minha família diziam que ele batia em minha mãe e em nós, que ele não nos sustentava direito e que era um homem perigoso”, afirma. “Depois minha mãe se casou de novo e fui obrigada a chamar meu padrasto de pai, sob pena de não ganhar presentes de aniversário ou Natal.” Quando ela tinha 8 anos, o pai ganhou na Justiça o direito a vê-la. “Parte de mim queria aquele pai verdadeiro, mas a outra tinha muita raiva. Eu acreditava que ele tinha me abandonado. Apesar de nunca ter parado de pagar a pensão de 40% de seu salário”, diz. O pai de Karla disse que no dia seguinte a levaria para jantar. Mas, segundo ela, a mãe deu um jeito de acabar com o programa. Ela ligou para ele e disse que a menina não queria ir de jeito algum. “Eu fiquei pronta, esperando, e ele não apareceu”, diz. “O pior foi que ela o convenceu de que eu não queria saber dele também.” Aos 19 anos, Karla foi morar sozinha. Só então retomou o contato com o pai, que a procurou. Hoje são amigos. “Mas não foi fácil descobrir que minha vida foi uma mentira. Não sei que dor é maior: de ter crescido sem pai ou de ter sido enganada pela mãe”, afirma.
Falsas acusações de abuso sexual estão entre as discussões mais fortes do documentário de Alan Minas. A psicanalista carioca Andréia Calçada, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, trabalhou por cinco anos com o pediatra e psicólogo americano Christian Gauderer, pioneiro nos estudos do autismo e, recentemente, da síndrome da alienação parental. Ela conta que os juízes das varas de família americanas começaram a perceber um número crescente de acusações de abuso sexual nos casos de divórcio litigioso. A investigação mostrou que a maioria era falsa. No Brasil, o costume é afastar completamente o acusado da criança enquanto a perícia é feita. Mas essa avaliação pode durar anos. “Se for mentira, um pai estará perdendo contato com seu filho, talvez de forma irreversível, injustamente. Sem falar que, mesmo depois de ele ser inocentado, como fica a cabeça dessa criança? Tenho uma paciente de 6 anos num caso como esse. Ela está sendo reaproximada do pai com acompanhamento judicial. Mas a mãe continua dizendo a ela que o pai é um monstro”, afirma.
A falsa acusação de abuso sexual tem sido o último recurso de uma mãe (ou pai) que tenta afastar seu filho do ex- -cônjuge. Mas sua gravidade não tira o peso das outras atitudes do dia a dia. Segundo o psicanalista americano Douglas Darnall, em seu livro Protegendo seus filhos da alienação parental, “o genitor alienador é produto de um sistema em que todo o seu ser se orienta para a destruição da relação dos filhos com o outro genitor”. Para a ex-desembargadora gaúcha Maria Berenice Dias, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família, a mudança do conceito de família criou a exigência de um novo olhar sobre os casos de síndrome da alienação parental. “Estamos vivendo uma outra era, em que se reconhece o dano afetivo causado pela ausência dos pais, tanto quanto das mães”, afirma. Um dos passos mais importantes no combate à alienação parental deverá ser a inclusão da síndrome, no ano que vem, na nova versão do DSM-IV, o Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais, atualizado periodicamente pela Associação Americana de Psiquiatria. Ao ser transformada em doença, a síndrome da alienação parental deverá dar mais um passo para conquistar o foco que merece. As crianças agradecem.

ACERTO TARDIO
Rafaella, de 29 anos, com a foto do pai.
Fui usada como um fantoche por minha mãe. É triste.”

CAUSA PRÓPRIA

Alan Minas, diretor do documentário A morte inventada. “Fiz o filme por não ter voz como pai”

VENENO DIÁRIO Karla, de 31 anos. Entre os 2 e os 19 anos, ela só ouviu histórias falsas sobre o pai. “Fui enganada

Fonte: Revista Época

Agora É LEI!!!! Não tem refresco!!!!
Vamos colocar esses canalhas na cadeia!!!!!
Denunciem!!!!
Hasta la vista, Baby!!!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Mudança de atitude é o principal meio de conseguir alcançar objetivos

Uma premissa essencial no ambiente corporativo é que todos querem crescer, tanto empresários, quanto funcionários. Baseado nesse princípio, é possível dizer que a motivação é um dos principais critérios que devem existir numa empresa.
A importância de saber como motivar e quais os meios para conseguir os melhores resultados. Existem algumas formas clássicas como: a motivação pelo medo, que utiliza como base a punição e, para um líder que sabe aplicá-la, apresenta resultados importantes. A grande pergunta é a seguinte: será que essa forma funciona? Muitas vezes sim.
O desafio é escolher o corretivo adequado. Tirar alguma coisa que uma pessoa gosta é uma dessas formas. O indivíduo responderá a esse estímulo imediatamente. Porém, todo estímulo externo gera comportamentos temporários. Outra forma adotada é por meio do incentivo, que utiliza o prêmio como base. Ela promove menos agressões. Entretanto, envereda por um caminho que é chamado de 'círculo-vicioso'. Isto é, a melhora do prêmio é sempre esperada, caso contrário o efeito é cessado tornando-se algo temporário.
Além dessas duas maneira, existe outra que é a mais eficiente. A estratégia mais adequada é a adoção de um sistema que proporcione o “círculo-virtuoso”. Para tanto, é necessário buscar uma forma de motivação que gere comportamentos permanentes. E esse objetivo só pode ser alcançado caso as pessoas busquem valores internos que proporcionem real mudança de atitude – conhecida como automotivação.
Em um ambiente empresarial, a forma de motivação ideal é esta última. Motivar funcionários pelo medo faz apenas com que eles temam seus superiores e passem a produzir menos e criar menos, graças ao medo de alguma punição. Por incentivo também não é eficaz, pois eles apenas responderão aos estimúlos que os apeteçam e, entre muitos funcionários, nem todos querem o mesmo. Além disso, vai ficando cada vez mais difícil contentar o colaborador e, gradualmente, tudo requererá algum prêmio. Já com a automotivação, o funcionário responderá aos próprios estímulos e produzirá cada vez mais, para ficar satisfeito consigo mesmo, independente de gratificações ou punições. A automotivação é a chave para o sucesso. Aquele empresário que conseguir formar um grupo de automotivados terá uma vantagem competitiva importante.
Mas como fazer para conciliar os objetivos dos funcionários e da empresa? A melhor forma de se fazer isso é compatibilizar as metas de ambos. Ou seja, a instituição o deve conhecer as metas pessoais de cada colaborador, para, desta forma, saber quais são suas ambições e desejos. Para isso, é importante abrir uma discussão com todos, para que as metas da empresa sejam alcançadas ao mesmo tempo em que as pessoais, de cada um, também sejam. Com isto, o funcionário mantém-se automotivado, pois sabe que não está trabalhando somente por números impostos pela empresa, mas também trabalha sabendo que está atingindo suas metas pessoais.
Outra grande dica para obter sucesso com os colaboradores é a existência de um canal de comunicação aberto entre os vendedores e o lojista, por exemplo. Devem surgir idéias para que todos trabalhem juntos, em busca dos próprios objetivos e dos objetivos da empresa. No momento de propor campanhas, deve-se mostrar aos funcionários o quão importantes eles são para o próprio sucesso e o quão são fundamentais, também, para trazer o sucesso à empresa.
O principal motivo para o fracasso de uma loja está no fato de a gerência não se basear em estatísticas. Um bom gerente não faz novos pedidos de mercadorias sem primeiro verificar como foi a venda delas no passado. No entanto, muitos gestores ainda conduzem seus vendedores pela intuição e não pela razão. Raramente têm metas. Eles não sabem se os vendedores têm bom desempenho, e esses, por sua vez não sabem o que se espera deles. Ou o varejista dirige sua loja orientado para metas ou não. E as metas têm que ser escritas. Quando as metas não são escritas no papel, não se estabelece um compromisso. Deve haver padrões mínimos de desempenho em vendas, para que um vendedor continue a trabalhar em sua loja. O principal inibidor de compras, em qualquer loja, é o mau-humor do pessoal que atende o cliente em qualquer fase do processo. O “clima” propício para a conquista de clientes fiéis é construído muito mais por prestatividade e sorrisos do que por qualquer recurso de decoração, iluminação, tecnologia ou preços baixos.
O primeiro requisito essencial a todo homem, para encontrar uma vida digna de ser vivida, é ter atitude mental positiva. O trabalho que se realiza tem a dimensão do conceito que se faz dele: penitência ou satisfação. Deve-se encarar o trabalho como um universo, não como uma colcha de retalhos de funções rotineiras. Todo trabalho tem uma dimensão humana. Trate, pois, de dar-lhe significados. Muito mais do que uma maneira de ganhar a vida, qualquer atividade profissional presta serviço a alguém. Ter consciência de que ele contribui para o crescimento dos outros é a inspiração que acrescenta um pouco de ritmo ao próprio trabalho.
É fundamental que o empresário aprenda os mecanismos da motivação para transferir esse aprendizado aos seus comandados. Ele precisa ter metas bem claras em todas as áreas da vida para que, associadas com uma atitude mental positiva, gere automotivação. Esta é a postura ideal de todo gestor bem-sucedido.
Fonte: Wilson Mileris
É especializado em motivação.
Atua há 25 anos como conferencista,
treinador e consultor nas áreas de liderança,
motivação e vendas.
É um não-teórico que congrega em seu método
a mais articulada soma de técnicas
onde a psicologia comportamental,
aplicada a conhecimentos técnicos de motivação,
gera resultados concretos e verdadeiros.
Hasta la vista, Baby!!!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Afinal, quem é meu cliente?

Vejo empresas que confundem "cliente" com "prospect" – ou seja um "talvez futuro cliente". E com isso, fazem para um "prospect" tudo o que deveriam, de fato, fazer para o seu "cliente". Tratam um "possível futuro cliente" muito melhor do que um atual e concreto cliente.Vamos deixar claro que cliente é aquele que já compra de mim. Cliente é aquele que dentre outras marcas, escolheu a minha. Dentre outras empresas concorrentes, escolheu a minha. Esse sim é meu "cliente"! Um "futuro cliente" poderá ou não ser um cliente.
Mas o que vejo são empresas que simplesmente "desprezam" seus atuais e bons clientes dirigindo toda a energia e mesmo recursos para a conquista de novos clientes – esquecendo-se dos atuais ou fazendo pouco para os atuais. E daí, é claro, acabam perdendo os seu atuais e verdadeiros clientes. Vejo agências de publicidade dando toda a energia e criatividade para conquistar uma nova conta, ao mesmo tempo em que dedicam-se pouco na busca de novas alternativas de comunicação e sucesso para os atuais clientes. Vejo consultores fazendo verdadeiros malabarismos para conquistar novos clientes, ao mesmo tempo em que deixam seus atuais clientes insatisfeitos com uma prestação de serviços pobre e descontinuada. Vejo distribuidores e atacadistas investindo tempo e recursos na conquista de um novo ponto-de-venda enquanto nada ou pouco fazem para os atuais pontos-de-venda que já são seus clientes. Vejo bancos forçando seus gerentes na busca de novas contas, visitando "futuros possíveis clientes" enquanto os atuais clientes estão insatisfeitos pelo atendimento prestado. Vejo revendas de veículos atendendo maravilhosamente bem um "possível futuro cliente" e dando péssimo atendimento, atenção e assistência técnica aos atuais possuidores de veículos das suas marcas. Vejo hotéis dando benefícios e incentivos a "possíveis futuros clientes" ao mesmo tempo em que nada oferecem de vantagem aos clientes fiéis e assíduos que estão a todo momento freqüentando o seu hotel. Vejo corretores de seguros que desmancham-se em atenção para conquistar novos clientes enquanto simplesmente desaparecem da vida dos atuais clientes....
E os exemplos podem ser dados às mancheias. Um dia destes saí no mercado com vendedor de um atacadista. Cada vez que ele passava defronte a um ponto-de-venda que ainda não era seu cliente ele exclamava: "- Ainda vou virar este cliente para mim. Já ofereci tudo a ele! E quando chegávamos a um cliente que já era seu ele dizia: "- Este cliente é muito chato! Ele vive pedindo coisas. Quer um atendimento especial. A única vantagem deste cliente é que ele compra muito!" (sic)Logo em seguida paramos defronte a um "prospect" ou "possível novo cliente" e esse vendedor ofereceu a ele muito mais do que o outro velho cliente estava pedindo para ... "continuar comprando muito...".
Chamei a atenção do vendedor para esse fato e ele me respondeu que seu chefe o avaliava pelo "número de contas ou de clientes novos que ele conquistava" e não pela satisfação dos atuais clientes. Novamente fiquei pensando nessa verdade da empresa brasileira. Não temos critérios de avaliação sistemática sobre a satisfação do cliente para incentivar nossos vendedores. Como nossos critérios são quantitativos fica muito mais fácil cobrarmos de nosso pessoal o entrada de "novos clientes" do que a manutenção dos atuais.
Trabalhando com um grupo de vendedores e gerentes de venda de várias empresas distribuidoras e atacadistas verifiquei igualmente que são feitas poucas análises do "potencial" dos atuais clientes. Com isso quero dizer que são poucas as empresas que se dedicam a um estudo individualizado de cada cliente para saber o quanto mais ele poderia comprar. Podem ser contadas nos dedos de uma mão as que prestam uma verdadeira "consultoria" aos seus clientes ensinando-os como vender mais seus próprios produtos criando assim oportunidades para o aumento do portfólio ou do volume de compra dos atuais produtos ali colocados. Da mesma forma as empresas não têm o hábito de trabalhar com seus clientes os aspectos de precificação e margem dos seus próprios produtos, o que faria com que seus produtos tivessem maior giro naquele ponto de venda.
A verdade é que as empresas precisam compreender que hoje, vender é mais cérebro do que músculos e que se não fizermos uma verdadeira análise one-to-one de nossos clientes ficaremos sempre à busca de novos e perdendo os atuais. Numa conversa franca que tivemos com mais de 50 varejistas, eles nos disseram com toda a clareza que são raríssimas as empresas fornecedoras que realmente prestam um verdadeiro serviço de assessoramento na venda de seus próprios produtos. Eles nos afirmaram que os vendedores são mal treinados, pouco conhecem dos produtos que vendem e quase nada sobre o mercado em que atuam.
Assim, fica claro porque os vendedores buscam novos clientes – é mais fácil do que "estudar os atuais" para poder prestar-lhes um bom serviço e expandir as vendas. O ato de "buscar incessantemente novos clientes" funciona até como um "aplacador de consciência" para o vendedor que sente-se "trabalhando" em busca do aumento das vendas e assim justifica para si próprio e para sua empresa o seu trabalho e sua vida profissional.
Com o aumento da concorrência, globalização, meios de comunicação e informação mais disponíveis, vender ficou mais difícil. Trata-se agora de uma verdadeira "ciência" que exige uma qualificação antes não exigida do vendedor e principalmente dos supervisores e gerentes de venda.
Fazer uma análise e um verdadeiro estudo criterioso de cada cliente, seu passado, seu presente e seu futuro é essencial para o sucesso hoje. A empresa fornecedora não pode esperar que o seu cliente – varejista – entenda dos produtos todos que tem à venda. Hoje o varejista precisa de um verdadeiro apoio comercial eficaz e de resultados para poder vencer a concorrência.
Assim, em vez de dar todo o esforço na busca e conquista de novos clientes, a empresa deve trabalhar seriamente cada um de seus atuais clientes para mantê-los e para fazê-los aumentar seus pedidos e comprar todo o portófio disponível. Lembre-se de uma grande e simples verdade: Cliente é aquele que já compra de mim! Cuidado! Vejo empresas fazendo todo o esforço com a mão direita para conquistar novos clientes enquanto com a mão esquerda estão perdendo seus atuais clientes. E todas as pesquisas provam que manter um cliente é, no mínimo 20 vezes mais barato e fácil do que conquistar um novo cliente.
Pense nisso. Não estaremos nós também cometendo este erro?
Escrito por Luiz Marins
Hasta la vista, Baby!!!

domingo, 26 de julho de 2009

Também quero escrever

Nos últimos dias muitas pessoas me pediram dicas de como escrever artigos, publicar e ter visibilidade na web. Bem, escrevo profissionalmente desde 2001 e confesso que foi uma enorme alegria quando comecei a ver meus escritos publicados, primeiramente em site e depois em jornais e revistas.Como sabem, assumo com total humildade que ainda estou aprendendo a escrever. Tenho sérios problemas de pontuação, mas ainda bem que conto com a ajuda do pessoal da Cia.do Texto para revisar meus artigos. No começo escrevia de forma muito seca, formal; meus artigos eram quase monografias.
Ah, gente, estava tudo muito chato... Até que um dia escrevi a um amigo de forma descontraída. Ele ficou admirado, porque, ao ler o que escrevi, parecia estar conversando comigo. Disse: “Débora, você escreve exatamente de jeito que fala”.
Eureca! Foi nesse dia que descobri o meu estilo, ou seja, como dar personalidade às idéias que seriam expressas no papel. Eu, por exemplo, gosto de brincar, falar sério, chamar à realidade, às vezes emocionar, mas sempre procuro me comunicar de forma simples, respeitando meus leitores. Meus artigos são de opinião. Como o próprio nome já diz, são textos nos quais exponho meu posicionamento diante dos temas que regem minha profissão e que, de certa forma, são do interesse de muitos.Então, aí seguem algumas dicas:
- Seja você mesmo – Não crie um personagem para parecer mais interessante. O leitor gosta de verdade, e a verdade não se contradiz.
- Seja simples – Procure não usar um vocabulário muito rebuscado, em alguns momentos pode parecer pretensioso e, dependendo do interesse do leitor, ele pode abandoná-lo logo no segundo parágrafo.
- Inspire-se em você – Pode ter certeza de que suas histórias são as melhores. Sabe por quê? Porque são inéditas. O leitor acaba se identificando com suas experiências de vida e passa a admirá-lo; assim, dá atenção especial ao que você escreve. Cá entre nós, contar história dos outros para que se você tem as suas?
- Ache um tema interessante – Escreva sobre um assunto que domina. É um tiro no pé escrever sobre coisas que não são do nosso conhecimento, além de pagarmos o maior mico podermos receber e-mails mal-educados de especialistas no tema em questão.
- Tenha coragem – Diga o que tem de dizer sem ficar em cima do muro. Algumas pessoas desenvolvem ótimos textos, até que chegam a um determinado ponto e colocam no final da frase um “ou não”. Pronto, “caetanamente” falando, será? Mas isso não tem a menor graça, pois o indivíduo acabou de desconstruir suas próprias idéias se isentando de dar sua opinião.
- Seja objetivo – Nada de divagações e textos muito extensos.
- Crie um blog – Mas é preciso compromisso para que as pessoas retornem ao seu blog. O blogar é uma ótima oportunidade de obter visibilidade para seus textos. Há redes como o diHITT que permitem que você publique seus artigos, consiga angariar leitores e ainda obtenha votos e comentários.
Enfim, escrever também é se relacionar; e olha que, quando saio um pouquinho do prumo, meus leitores logo me corrigem.Portanto, defina seu estilo e comece a escrever. Conselho: Para não se frustrar logo de cara, por favor, não peça a opinião dos amigos e parentes, só o faça depois de alguns meses, OK?
Fonte:Débora Martins
é consultora e palestrante da
Atender Bem Consultoria e Treinamento,
especialista no gerenciamento
das relações entre empresas e clientes.
É jornalista, autora de diversos artigos sobre
motivação, liderança, e qualidade no atendimento.
Hasta la vista, Baby!!!

sábado, 25 de julho de 2009

Saiba como e por que o twitter é usado como vitrine profissional

Saiba como e por que o twitter é usado como vitrine profissional SÃO PAULO - "What are you doing?". A pergunta em inglês, que significa o que você está fazendo, está na página principal do twitter, rede de relacionamentos da internet que em poucos anos de existência já se transformou em uma vitrine para muitos profissionais brasileiros.
Para quem ainda não está inteirado sobre o assunto, a ferramenta foi lançada em março de 2006 nos Estados Unidos. Funciona como um microblog que permite aos usuários que enviem e leiam atualizações em tempo real de outras pessoas, através da internet (de graça) ou pelo celular (quando o serviço pode ser cobrado).
O conteúdo fica por conta da pessoa que participa e, por isso, a ferramenta já está sendo usada no mundo corporativo. A diferença em relação a outras redes de relacionamento? A coordenadora da área de Gestão de Carreiras da FIAP e da Faculdade Módulo, Janete Teixeira Dias, disse que é o dinamismo. "O que está chamando atenção para o twitter é a dinâmica na comunicação, ou a rapidez da informação. Sua população é rápida, com leitura de manchete. Só aprofunda a leitura se encontrar algo que realmente interessa", afirmou. E é exatamente este perfil do público que torna mais difícil 'chamar a atenção' no twitter, o que é agravado pelo fato de a rede de relacionamentos só disponibilizar 140 caracteres por texto, já que é um microblog.
Vitrine
A vitrine tem dimensões imensuráveis. São mais de 10 milhões de pessoas que a usam e, dentre elas, pode estar aquele profissional de RH (recursos humanos) da empresa em que você quer trabalhar ou um empregador ávido por contratar pessoas no seu perfil. É exatamente por este motivo que quem quer usar o twitter como vitrine profissional deve ter cuidado redobrado com o conteúdo. De acordo com Janete, um dos principais desafio é ter foco, o que pode ser solucionado com apenas uma pergunta: o que você quer comunicar?
Apesar de a comunicação ter de ser rápida, pelo espaço de texto ser pequeno, a mensagem tem de ser a mais clara possível. "Quais as suas competências? Quais as suas habilidades? O que você quer que o mercado, em termos de trabalho, saiba de você como profissional? Isso é um exercício de criatividade", ressaltou a coordenadora, apontando o que deve ser colocado naquele espaço. Por ser pequeno, ela indica para o profissional que agregue links, seja para outras redes sociais ou para trabalhos realizados. O que não pode acontecer é a pessoa banalizar o uso da ferramenta, o que tornará ela menos interessante para possíveis contatos profissionais. Por isso, nada de colocar sobre o que fez no final de semana, sobre o namorado novo, sobre a festa que foi no final de semana, se pretende usar para trabalho.
O que há de errado
A coordenadora listou os principais erros cometidos pelos profissionais quando escrevem no twitter para fins profissionais: Usar palavrões; Escrever português errado; Usar linguagem de outras ferramentas da internet.
Segundo disse Janete, muitas pessoas acabam levando a comunicação de outras redes de relacionamento, o que não é adequado quando se pensa em trabalho.
Outro erro é passar uma imagem negativa, dizendo o que não gosta, o que não quer, o que acha errado, o que o desmotiva. Ao contrário disso, deixe um texto interessante no microblog. Para fazer isso, é preciso mostrar às pessoas o que elas procuram, de forma positiva. Um deslize dos profissionais é falar demais, expondo uma informação estratégica das empresas em que atuam. Tenha o cuidado ético de não falar demais no que diz respeito à empresa e de não falar mal de ninguém. Lembre que o acesso é público!
O que colocar
O profissional deve atentar para não colocar informações secas, como um currículo. Os textos devem ser dinâmicos, a exemplo da frase principal do twitter, o que você está "fazendo", no gerúndio. "É colocar uma competência aliada a uma ação, a um momento da vida". No lugar de colocar algo do tipo "atuação com equipe impecável", adicionar algo como "hoje coordenei a equipe em uma apresentação ao diretor da empresa" ou "hoje participei de um congresso" (para aqueles que estão sem emprego).
De acordo com Janete, não são só os profissionais que estão em busca de um trabalho que podem usar o microblog, mas aqueles que atuam em uma empresa e estão com a situação bastante estável, os quais devem agregar valor à companhia, mostrando ações realizadas junto a ela.
Cuidados
Na busca por uma recolocação no twitter, todo o cuidado é pouco. Assim como no mundo real, existem pessoas com intenções ruins também no mundo virtual. Isso acontece porque, além de as empresas colocarem anúncios na internet, os profissionais ainda podem receber convites das companhias de todo o Brasil... Mas e se algum deles for uma fraude? "É preciso ter cautela, mas tem gente que abusa e coloca até o número do celular. Tem que se deixar acessível, mas sem se expor", indicou a coordenadora.
Quando se candidatar a uma vaga, pesquise mais sobre a empresa, bem como quando receber um convite pela internet. "Pesquisa endereço, telefone, nome completo da pessoa que entrou em contato. Sempre indico isso, não só pela segurança, mas para a pessoa ver o que pode agregar à empresa".
Para as empresas
Para as companhias, a coordenadora abriu a questão sobre permitir ou não o uso do twitter no ambiente de trabalho. Se a resposta for não, Janete disse que a empresa tem de explicar o motivo, já que pode gerar desmotivação, uma vez que os profissionais gostam de companhias que estão ligadas à tecnologia, principalmente os mais jovens. A empresa que libera, por sua vez, tem de estar aberta para discussões, para saber a melhor maneira de usar a ferramenta. "As que liberam se tornam mais cobiçadas pelos profissionais, principalmente pelos jovens. Todo o profissional pode usar de forma colaborativa, para construir uma imagem boa da empresa. O twitter rende como ferramenta de marketing corporativo", explicou.
Fonte: Infomoney
Hasta la vista, Baby!!!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Quer ser um Trainee AMBEV em 2010?

Publieditorial
AmBev inova totalmente para divulgar o seu programa anual de traineesTotalmente em sintonia com os tempos atuais, a AmBev, maior indústria privada de bens de consumo do Brasil e a maior cervejaria da América Latina, iniciou seu novo processo seletivo de trainees – o Trainee Ambev 2010, utilizando a Internet como principal meio de divulgação e recrutamento.
A empresa criou um hotsite para nortear o processo seletivo, e também criou um perfil no Linkedin (rede social focada em networking corporativo), que será uma espécie de headhunter da empresa, que entrará em contato com estudantes e recém-formados das principais universidades do Brasil por meio da rede. Ao contrário dos programas de trainee tradicionais, que simplesmente abrem as vagas e divulgam na imprensa è espera dos candidataos, a AmBev pretende estabelecer um diálogo muito mais próximo entre os candidatos e a empresa. Não apenas irão aguardar as inscrições dos candidatos, como também entrarão em contato direto com usuários que demonstarem perfil para suas vagas de trainee.
A ação será divulgada nos principais sites e blogs brasileiros acessados por universitários e recém-formados nas áreas de contratação da empresa, tais como: administração pública, administração de empresas, ciências contábeis, ciências da computação, ciências econômicas, engenharia , direito internacional, matemática, direito, relações internacionais, processamento de dados, análise de sistemas, sistema da informação, economia, estatística, física, marketing e química. O Administradores.com.br, por ser o principal site de referência em Administração de Empresas, foi um dos veículos escolhidos.
Recomendamos aos interessados em participar do Trainee AmBev 2010 que visitem os seguintes endereços:

Fonte: www.administradores.com.br

Hasta la vista, Baby!!!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Qual exercício é melhor para a saúde?

Bom dia!!!!
Hoje é dia de leitura sobre saúde.
Então segue abaixo um pequeno texto sobre o melhor tipo de exercício a ser fazer.
Obrigado minha amiga Alessandra pela foto. Boa Leitura.
Os chamados exercícios aeróbicos, que exigem do pulmão e coração, no mínimo 60% da freqüência cardíaca máxima (FCMáx = 220-idade em anos) de esforço. Entre essas atividades físicas podemos citar: caminhada, natação, dança, andar de patins, andar de bicileta, entre outras. Deve-se priorizar na escolha uma atividade física que seja prazerosa para a pessoa. Quem faz o que gosta, beneficia o corpo e a mente também, e é isso que torna o exercício um hábito. Quando a atividade física é prazerosa, deixa de ser um sacrifício. As pessoas a incorporam as suas vidas e quando deixam de fazê-la, sentem falta. Essa necessidade não é somente subjetiva: quando um exercício está dentro de uma faixa agradável, há liberação de endorfina, um neurotransmissor que dá sensação de bem estar ao indivíduo.
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Ginástica Localizada........X........ Musculação

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[Saúde na Internet]Quais os benefícios da ginástica localizada?
Newton Santos]A ginástica localizada serva apenas para o fortalecimento muscular, traz benefício estético se não houver gordura no local. Se houver, o músculo continuará escondido pela camada de gordura. A prioridade então, é acabar com a gordura, nesse caso, o melhor a fazer são exercícios aeróbicos, que queimam infinitamente mais gordura do que os localizados, já que a gordura é fonte principal de energia que o nosso corpo utiliza para exercícios físicos de baixo intensidade e longa duração.
[Saúde na Internet]E da musculação?
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[Newton Santos]Há indicações específicas para o trabalho de musculação. Existem pessoas com postura corporal inadequada e que precisam fortalecer os músculos do sistema paravertebral para deixar de ter dores nas costas. Ser musculoso também é bom para a aparência, ajuda na auto-estima e contribui para o equilíbrio emocional, mas pode ser péssima quando se tem um ideal de beleza impossível de ser alcançado. Essa é uma das grandes causas de desestímulo e também de desistência nas academias.
[Saúde na Internet]Até que ponto a ginástica e a musculação conseguem remodelar o corpo?
[Newton Santos]Existem diferenças morfológicas individuais que estabelecem limites para cada um. Mesmo com exercícios pesados e diários, poucos conseguiriam ter o tórax de um Schwarzenegger². Em primeiro lugar, porque ele tomou esteróide anabólico por muito tempo para ficar com aquele corpo, o que por si só já representa grave risco e ameaça à saúde. Em segundo porque ele nasceu com um determinado número e modelo de células musculares, que permitem maior resposta ao exercício com peso. O limite biológico deveria ser honestamente explicado a quem procura um programa de ginástica com objetivos estéticos.
Para melhorar a aparência física utilizando musculação e ginástica tudo depende de constância e persistência. Todo exercício físico tem resultado sobre o corpo, mas o ritmo do nosso metabolismo é o que vai determinar ganhos mais rápidos ou mais lentos. Na fase inicial o resultado é mais visível principalmente se a pessoa for sedentária, onde qualquer movimento corporal vai ajudar, porém, a partir de um determinado ponto o metabolismo começa a ficar mais lento e gradual. Nessa fase, os resultados também dependem da natureza. A genética determina quem conseguirá modificar o corpo com mais facilidade.
[Saúde na Internet]Os perigos da musculação se limitam aos adolescentes?
[Newton Santos]A musculação deve seguir sempre uma programação cuidadosa. Para cada grupo muscular trabalhado, existe outro que precisa receber carga semelhante de exercício. Quando uma massa muscular não é aumentada de forma proporcional há um desequilíbrio estético e funcional. A pessoa perde a harmonia dos movimentos, a agilidade e a flexibilidade. Fica “travada”, como se diz na gíria dos atletas.
Fonte:Newton Bittencourt dos Santos
é graduado em Educação Física e
especialista em Medicina e Ciências do Esporte
pela UFRGS - Porto Alegre.
Filiado à IAAF
(Federação Internacional de Atletismo Amador).
Hasta la vista, Baby!!!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Afinal, o que é Motivação?

Em quase todas as reuniões de empresa que participo, os dirigentes falam que seus funcionários precisam de "motivação". Muitos me pedem "programas de motivação" para seus empregados.
Afinal, o que é motivação? Como conseguir empregados motivados? Serão salários altos? Serão programas de incentivo? O que fazer?
A primeira coisa que precisamos deixar bem claro é que ninguém "motiva" ninguém. É a própria pessoa que se auto-motiva. Motivar é ter "motivos". Ter motivos para trabalhar, para se dedicar, para se comprometer, para querer vencer, para querer aprender, para se dedicar àquilo que faz.
O que a empresa deve e pode fazer é criar as contingências necessárias à motivação. Isto quer dizer criar um "clima" em que as pessoas sintam-se motivadas a empreender e fazer o que seja necessário. Nas pesquisas que temos feito com várias empresas temos visto que o salário e um bom pacote de remuneração é importante - sem isso, como fator básico, é muito difícil conseguir-se empregados motivados. Mas o salário e benefícios pecuniários e que tais, não são suficientes. Conheço empresas em que as pessoas ganham muito e não são totalmente comprometidas com o sucesso da empresa, de seus clientes, de seus mercados, de suas marcas.
Temos visto que os principais fatores de motivação hoje são AUTONOMIA E INICIATIVA.
A empresa deve ser capaz de oferecer a seus funcionários a autonomia necessária para que possam exercer sua criatividade e tomar decisões e até, como temos dito, errar. Sem autonomia, as pessoas sentem-se numa rotina massacrante que embota a criatividade e faz com que elas não se comprometam com o que fazem. Dê o nome que quiser: empowerment ou delegação. Mas promova a autonomia em sua empresa. Deixe as pessoas tentarem, experimentarem, fazerem.
O segundo é a iniciativa. A iniciativa é uma decorrência direta da autonomia. Há que se valorizar funcionários que tenham iniciativa. Um grande empresário me disse: "Prefiro empregados que tenho que 'segurar' do que empregados que tenho que 'empurrar'." Numa empresa em que a iniciativa é punida ou desencorajada não pode haver motivação.
O ser humano precisa de desafios. Quer ser desafiado. Quer poder fazer, tentar, experimentar e só assim sentirá orgulho de si próprio. Esse "orgulho" é que o fará um ser "motivado". Nesta semana, pense nisso. Dê autonomia e iniciativa a seu pessoal e você verá a diferença e conhecerá uma empresa em que as pessoas são "motivadas".
Sucesso!
Escrito por Luiz Marins
Hasta la vista, Baby!!!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Abaixo o "Eu Consigo"

Chamo o bombeiro-encanador. Tem até site na Internet. Chega em minha casa e mostro a ele o vazamento e pergunto: O sr. sabe consertar? Ele responde "acho que consigo". Contrato um pintor que se dizia especializado em pintura texturizada. Pergunto se ele realmente sabe fazer pintura texturizada. Ele responde, "eu consigo". Contratei uma cozinheira de "forno e fogão" segundo ela própria. Perguntei se ela sabia fazer torta de palmito. Ela respondeu: "vou ver se consigo". Eu poderia enumerar dezenas de casos em que a resposta foi "eu consigo" e o trabalho final foi simplesmente um horror! Contratei um buffet e perguntei se ele sabia "servir à francesa" e ele disse que foi garçom mais de dez anos e tem o buffet há mais de doze, mas nunca tinha ido à França.... Ninguém mais sabe fazer as coisas. Todo mundo "consegue" o que em português bem falado quer dizer "não sei", mas "vou usar toda a minha 'criatividade brasileira' e tentar enganar o melhor que puder".
Até quando? Onde vamos chegar?
Conversando com um "chef" de um grande hotel ele me disse que se encontrasse um bom cozinheiro que soubesse apenas fazer omeletes, apenas omeletes, repetiu ele, eu o contrataria. "Mas o que temos é um "bando" de mais-ou-menos que não sabe nada completamente." Todo mundo com quem falo sente saudade dos artesãos, dos que realmente sabiam o que estavam fazendo e se especializavam cada vez mais no que já eram excelentes. Acho que houve uma confusão na cabeça das pessoas com a tal globalização. Todo mundo ficou achando que deveria saber "um pouco de tudo" e "pensar globalmente" mas as pessoas se esqueceram de que é preciso ser "no mínimo bom" em alguma coisa e não mais-ou-menos em tudo. Assim, quando alguém me diz "eu consigo", já saio correndo. Sei que não sabe e não é capaz de fazer um trabalho no mínimo decente, o que se espera de um bom profissional. Meu conselho para quem está começando a vida profissional é que essa pessoa se especialize em alguma coisa – talvez única – que realmente goste de fazer. E aí vá muito fundo nessa única coisa. Especialize-se nela. Saiba tudo o que pude sobre essa atividade. Garanto que terá um enorme sucesso! O mundo sempre precisará de profissionais dos mais variados ramos. Passaremos décadas antes de não precisarmos mais de pintores, azulejistas, cozinheiros, motoristas, contadores, secretárias, etc. Até quando sentiremos esse pesar nostálgico pela falta de gente que sabe?
Abaixo o "eu consigo"!
Escrito por Luiz Marins
Hasta la vista, Baby!!!

domingo, 19 de julho de 2009

Quem são seus principais clientes?

Se você não conseguiu responder essa pergunta, significa que algo está errado com sua liderança em vendas. Para começar, você não tem ideia de quem deve ser tratado como cliente especial, para passar essa informação para seus vendedores. » Não sabe para quem deve ser dada prioridade.
» Não sabe quem merece dar palpites em seus novos projetos de produtos e serviços.
» Não sabe quem precisa ser “blindado” contra a concorrência, através de serviços e um pós-venda mais atencioso.
Veja algumas dicas extraídas do livro Key Account Management: The Definitive Guide (algo como Gestão de Clientes
-Chave: o guia definitivo, sem tradução para o português) de Malcolm McDonald e Diana Woodburn:
» Não importa o tamanho da sua empresa, você deve ter entre 15 e 35 clientes principais. Mais que isso, eles deixam de ser “especiais” e de receber a atenção que merecem. Se você tiver um número muito grande de ótimos clientes, classifique-os: cliente prata, cliente ouro, cliente diamante, cliente diamante duplo, “cliente diamante duplo no capô de uma Ferrari Enzo”, sei lá. O importante é focar nos poucos que realmente importam.
» Para definir quem é seu cliente-chave, não leve em conta apenas quanto você faz de negócios com ele atualmente, mas o potencial de vendas no futuro.
» Escolha clientes que estão alinhados com a missão e estratégia de sua empresa, que tenham objetivos e valores similares.
» Uma gestão de clientes-chave deve incluir muita interação. Dê a ele várias opções para se manifestar. Se quiser, convide-os para uma ou outra reunião em sua empresa, ele vai se sentir valorizado.
Por:Brasílio Andrade Neto
Fonte:www.umtoquedemotivacao.com.br
Hasta la vista, Baby!!!

sábado, 18 de julho de 2009

Aulas com Silvio, Hebe, Jô e Faustão

Tenho certeza de que só o título deste texto já conseguiu torcer o nariz de muita gente. Se você for um deles talvez esteja pensando: "Aprender com os apresentadores de TV? Esse Polito surtou! Só me faltava alguém me dizer que vou aprender a falar assistindo aos programas do Faustão, do Silvio Santos e da Hebe Camargo!"
Para o fã de televisão a reação pode ser diversa, talvez até expressa com aplauso: finalmente aparece alguém para elogiar meus ídolos. Por essas e outras, peço aos resistentes que antes de se colocarem na defensiva acompanhem o que tenho a dizer sobre alguns dos principais apresentadores e, depois, sem preconceitos, tirem suas próprias conclusões. Como argumento inicial, levanto esta reflexão: se esses apresentadores são vistos todos os dias, ou todas as semanas, há tantos anos, por milhões de pessoas nos mais diferentes cantos do país, provavelmente, devem possuir qualidades excepcionais de comunicação, que os diferenciam e os revestem de um brilho especial que vale a pena ser analisado.
Vem cá, vem cá, vem cá. Quem quer dinheirooo???
Silvio Santos é o rei. São mais de 20 anos no ar, todas as semanas, revelando descontração contagiante e mantendo audiência impressionante. E é exatamente essa alegria constante do 'homem sorriso' que o mantém na telinha há tanto tempo. Não é fácil não. Numa época em que tudo parece ser descartável e os ídolos são substituídos num abrir e fechar de olhos, para permanecer décadas fazendo sucesso, precisa ser mesmo muito bom.Já no princípio ele elegeu seu público. Temos duas possibilidades para conquistar os ouvintes: ou adaptamos nossa maneira de nos comunicar ao tipo de público que pretendemos cativar ou selecionamos a plateia conforme nossa própria característica. Silvio Santos percebeu, no início da carreira, que seu jeito simpático, divertido e envolvente, aprimorado, provavelmente, quando ainda era um camelô, atingia os telespectadores das classes mais populares. Foi hábil em desenvolver um programa que agradasse a essa camada da população e venceu.
O que podemos aprender com seu exemplo.
Um dos maiores erros que o comunicador pode cometer é o de fazer apresentações sem considerar a característica de seu público. Silvio Santos foi perfeito nessa avaliação, pois soube planejar o que pretendeu comunicar, de acordo com o nível intelectual dos ouvintes, o tipo de expectativa que eles provavelmente possuíam e a faixa etária do seu público.
Ô loco, meu!
Acompanho a carreira de Fausto Silva desde a época em que ele trabalhava nos programas de esporte da rádio Excelsior (hoje CBN) de São Paulo. Inicialmente ao lado do maior narrador esportivo de todos os tempos, Osmar Santos, em seguida com ele próprio no comando. Já nessa oportunidade, as pessoas perguntavam como é que um apresentador com o carisma, a inteligência e a presença de espírito do Fausto Silva não estava na televisão. A oportunidade surgiu num programa que tinha tudo para não dar certo: 'Perdidos na noite', na Bandeirantes.Com domínio total da plateia, quando me entrevistou para falar sobre técnicas de comunicação, conseguiu que cerca de 2 000 pessoas que estavam no auditório ficassem em silêncio o tempo todo. E o resultado foi tão positivo que naquela semana foi esgotada uma edição inteira de um dos meus livros que havia levado para divulgação.Sem requintes técnicos, com baixo orçamento e mais ou menos improvisado, o programa, em pouco tempo, emplacou, graças à competência e à habilidade de Fausto Silva. Algum tempo depois, foi, como Faustão, devido a seu porte avantajado, para a Globo, onde mais uma vez brilhou e encanta os telespectadores de todo o país até hoje.Jamais abandonou sua presença de espírito. Quando Fausto Silva saiu da Bandeirantes e foi para a Globo, diziam que ali perderia a liberdade para trabalhar e fracassaria. Esse comentário já poderia ser considerado um elogio para o apresentador, pois, se diziam que o programa na Globo não daria certo porque ele não poderia ser o mesmo, significava que, se seu talento deixasse de ser explorado, a qualidade da contratação seria desperdiçada.Os prognósticos pessimistas foram por água abaixo, e ele, como a maioria imaginava, foi sempre um grande sucesso. Nunca abandonou sua irreverência e, principalmente, sua presença de espírito, incomparável na história da televisão brasileira.
O que podemos aprender com seu exemplo.
Uma apresentação deve ser planejada em seus menores detalhes. Nada pode ser deixado ao acaso. Quanto mais pudermos ensaiar o que vamos dizer, melhor. Entretanto, nenhum preparo, por mais criterioso que seja, poderá ser considerado mais importante que a presença de espírito. Quando o orador consegue aproveitar uma informação que nasce no ambiente e adaptá-la à mensagem, está dando atualidade ao assunto e demonstrando que sua fala é própria para aquela plateia. Por isso, sempre que puder, prepare sua apresentação de maneira minuciosa. Ao chegar ao local onde deverá falar, entretanto, fique atento a todos os acontecimentos e, se observar um detalhe que possa ser incluído na sua exposição, mesmo que seja para substituir o que trouxe pronto, não hesite; prefira se valer da circunstância e use sua presença de espírito.
Muito obrigado pela presença, daqui a pouco a gente volta
Jô Soares é o melhor entrevistador dos 50 e tantos anos de existência da televisão no Brasil. Participar como entrevistado de seu programa é uma aspiração até de quem já conquistou muita fama. Falar em uma entrevista com ele sobre o lançamento de um livro é garantia de sucesso. A exemplo do que ocorreu comigo quando fui entrevistado pelo Fausto Silva, também depois de participar do programa do Jô Soares foi vendida uma edição inteira de cada um dos dois livros que levei para mostrar na entrevista.Jô Soares sabe explorar todos seus atributos de comunicador - dança, canta, toca instrumentos, conta piadas, narra 'causos', entrevista pessoas simples e famosas, em inglês, francês, espanhol, sempre com a mesma naturalidade e desenvoltura. Entrevistas que não apresentam atrativos e estão prontas para fracassar são salvas por sua habilidade de bom comunicador. É comum ele abandonar o roteiro de uma entrevista que empacou e passar a fazer brincadeiras com o entrevistado, ou com os músicos do seu sexteto, e terminar a conversa em altíssimo astral. É vaidoso, mas não tem o mínimo constrangimento de se chamar de gordo burro quando conta uma piada sem graça. Na verdade, usa esse expediente da autogozação como um inteligente recurso para salvar piadas e histórias que não deram o resultado que esperava. Não tem igual.
O que podemos aprender com seu exemplo.
É comum conversarmos com pessoas espirituosas, interessantes, que sabem contar piadas, cantar, narrar histórias que comovem ou fazem rir e que, quando precisam falar diante de um grupo, parecem ficar embalsamadas, sem vida e sem atrativos. Ninguém deve mudar seu jeito de ser só porque está diante de uma plateia. Ao contrário, quanto mais natural, quanto mais espontâneo, quanto mais puder ser ele mesmo, mais eficiente será sua comunicação. Por isso, se você tiver alguma habilidade que possa projetá-lo de maneira positiva, não hesite em usá-la em público.Cante, recite poesias, dance, conte piadas, plante bananeiras, enfim, faça o que souber de melhor e aumente suas chances de sucesso. Jô Soares não teria o mesmo brilho se limitasse sua atuação a perguntar e ouvir respostas.
Que gracinha!!!
Hebe Camargo é uma das poucas apresentadoras de televisão que consegue dar atenção a muitas pessoas ao mesmo tempo. Até os convidados mais tímidos, ainda que estejam em grupos numerosos, conseguem falar e dar suas opiniões sobre assuntos que ela aborda nas entrevistas.Quando deseja cortar a conversa de alguém, sempre age com delicadeza e amabilidade. Já assisti a cenas em que ela passou a elogiar uma convidada para poder interrompê-la - que gracinha, que bonita você está com este vestido, espero que volte sempre aqui para desfilar esta beleza estonteante, tchau, linda. A entrevistada parou de falar, foi embora do programa e, com certeza, não ficou chateada.
O que podemos aprender com seu exemplo.
Se pudermos usar essa competência para tratar com muitas pessoas ao mesmo tempo, também conquistaremos sucesso como comunicadores, pois, seja em nossa casa, seja numa reunião de negócios, conseguiremos deixar todas as pessoas à vontade.
Fonte: Reinaldo Polito
Hasta la vista, Baby!!!