quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O poder dos Programas de Fidelidade



Os programas de fidelidade também podem tornar-se um bom diferencial na hora de convencer o consumidor a comprar seu produto, aponta Danilo Vasconcelos, Head de Planejamento Estratégico da Accentiv´ Brasil, em sua palestra no Seminário Marketing 360º. O executivo até criou na hora um programa de fidelidade de brincadeira para exemplificar suas lições, incentivando a interação dos participantes com perguntas e respostas com a distribuição de pontos que davam ao final da palestra desde balas até um vale-presente de R$ 100 e um disparo gratuito de e-mail Marketing.

Tudo isso para mostrar que é preciso ser relevante para incentivar a participação dos consumidores e estar atento à concorrência e tendências do mercado para diferenciar seu programa. “O programa de fidelidade pode não apenas ser um diferencial importante na hora de gerar vendas, mas também levantar dados muito importantes sobre os consumidores ao exigir o cadastro e monitorar suas compras”, conta o executivo. Conhecendo o perfil do comprador, o que e quando ele compra determinados produtos, por exemplo, é possível alinhar ações e planejamento estratégico mais efetivamente.

É o caso de um supermercado que remodelou sua estratégia quando viu que o Walmart ia abrir uma unidade na vizinhança e que não poderia competir com preço: “O dono remodelou todo o sortimento de produtos com um posicionamento premium ao ver em sua base de dados que possuía muitos clientes com alto tíquete-médio”, explica Vasconcelos.

Mas nada adianta sem um incentivo ao consumidor. Para isso, vale desde prêmios em dinheiro ou bens e serviço, a até mesmo aplicativos que facilitem a vida do consumidor ou oportunidade de acesso a espaços VIPs. É preciso, no entanto, tomar cuidado para não realizar uma oferta muito agressiva sem se atentar nas outras variáveis que envolvem o produto. “Isso pode até dar resultado a curto prazo, mas fará o consumidor desistir de um determinado produto em um longo prazo”, explica.

Varejista inglês tomou a liderança com programa de fidelidade

Um dos cases citados pelo executivo é o da rede de supermercados inglesa Tesco. Ocupando o segundo lugar do mercado, a varejista virou o jogo em 1995 e tomou a liderança em apenas um mês, ultrapassando a ex-líder Sainsbury ao se diferenciar com um programa de pontos. Para superar o custo da operação, era necessário aumentar as vendas em 1,6%.

A princípio, as vendas aumentaram em 4%, mas se estabilizaram em 2%. Foram 14 milhões de libras distribuídas em recompensa no primeiro trimestre do programa”, conta o Diretor. Até hoje, já foram mais de um bilhão de libras distribuídas. A base de dados conta com mais de 10 milhões de consumidores, no maior mailing contínuo do mundo, segundo Vasconcelos.

Ao elaborar um programa de fidelidade, é preciso estar atento a quatro tendências, na opinião do executivo: Web 2.0, Moda, Conteúdo e DBM. Em Web 2.0, Vasconcelos fala da relação do consumidor com uma marca e o impacto que ele pode causar perante outros consumidores, que exigem cada vez mais participar e falar sobre os produtos que consome. Quanto à Moda, Danilo Vasconcelos não se limita ao mundo da costura, mas refere-se a busca dos consumidores por inovações e algo que o integre socialmente ou expresse sua personalidade.

O Conteúdo também é outro tópico importante, já que o alto volume de mensagens publicitárias que impactam o consumidor atualmente (cerca de 3 mil por dia) acaba aumentando a superficialidade e desconfiança dos consumidores. É preciso, portanto, ser relevante para atrair a atenção do consumidor. Já o DBM destaca-se por realizar ações de Marketing consistentes segundo as informações contidas no data base formado pelos programas de fidelidade. “Os programas já estão se tornando comodities, está todo mundo fazendo um. Quem seguir essas tendências irá alcançar relevância e diferenciação e se destacará em relação aos demais”, ressalta o Head de Planejamento.

Fonte: Por Guilherme Neto, do Mundo do Marketing

domingo, 26 de dezembro de 2010

O Hóspede Oculto, uma ferramenta poderosa para os hotéis

Ele é uma das ferramentas que pode colaborar na melhoria dos serviços nos hotéis O mercado hoteleiro continua em franca expansão. Nos últimos anos, houve uma super oferta de hotéis e flats nas principais capitais do País, o que ocasionou uma competição mais do que acirrada. Dados da ABIH – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – mostram que existem em construção no Brasil cerca de 200 novos hotéis. Por isso a necessidade de melhorar os serviços, fator preponderante para o hóspede retornar ao hotel, e o Hóspede Oculto é uma das ferramentas que pode colaborar neste processo, além de ser uma ferramenta administrativa para a competitividade do hotel e para a geração de receita.

O Hóspede Misterioso, ou Mystery Shopping, é um cliente treinado e qualificado que se hospeda no hotel de forma anônima, avalia os serviços ao consumidor, a operação, os funcionários, o ponto de venda, a qualidade do produto e relata os fatos ocorridos, sejam eles positivos, os quais devem ser intensificados, ou negativos, que demandam ações para serem sanados.

A Rede de Hotéis Deville, interessada no desenvolvimento de seus serviços, acompanhando assim os rumos do mercado hoteleiro, contratou pela primeira vez este serviço. Segundo o diretor de operações da rede, o objetivo da rede é complementar o seu conjunto de ferramentas, visando alcançar o maior índice possível de satisfação dos hóspedes. “Já utilizamos outros três métodos de avaliação dos nossos serviços como a pesquisa direta com o hóspede; o sistema de ‘Garantia de Resposta’, implantado para detecção e solução de problemas com o hóspede ainda no hotel; e visitas freqüentes dos diretores da rede às unidades. Esperamos detectar outros pontos a melhorar com as avaliações do hóspede oculto”, avalia Arturo. Este serviço, na rede Deville, é terceirizado, onde a empresa americana que o fornece é especializada há 15 anos em avaliar outras empresas por meio do hóspede oculto.

Caso se obtenha um resultado negativo, o hotel passa a estudar novas alternativas e melhorias no serviço de atendimento aos clientes. “Realizamos uma sessão de apresentação dos resultados a toda a equipe e discutimos alternativas para melhorar. A partir desse momento, estudamos como modificar nosso processo de trabalho, estabelecemos os investimentos que precisaremos fazer nas instalações e organizamos treinamentos para resolver as falhas o mais rápido possível, implementando as alternativas que deverão atender melhor às necessidades dos nossos hóspedes”. Os funcionários da rede Deville, que eventualmente atenderam o hóspede misterioso, recebem um retorno dessa avaliação a fim de que participem também do processo de solução dos possíveis problemas, ao em vez de serem despedidos.

Procuramos sempre realizar um reforço positivo, evitando sentimento de culpa e promovendo um sentimento de contribuição ao sucesso da equipe da empresa. Serve como estímulo para o desenvolvimento profissional. Os pontos negativos da avaliação são vistos como oportunidades de melhoria para toda a equipe. Ninguém é pessoalmente responsabilizado por uma avaliação negativa”, comenta. Preocupada em aprimorar a qualidade de seus serviços, a Etoile Hotels também se utiliza dos serviços do hóspede oculto para avaliar os seus hotéis há três anos. É um hóspede misterioso por mês em cada hotel, Jardins e Itaim, que fazem relatórios sobre todos os quesitos, desde de atendimento, reservas e apartamento até gastronomia e área operacional.

Segundo o hotel, a direção escolhe aleatoriamente hóspedes de seu relacionamento e os presenteia com uma ou duas diárias no máximo, como se fossem clientes pagantes. Estes, ao se hospedarem, realizam por intermédio de sua vivência as avaliações dos produtos. Por meio desse serviço, a Etoile Hotels pretende melhorar o desempenho de seus colaboradores e perceber, de maneira prática, onde estão as verdadeiras falhas. E caso elas sejam encontradas, imediatamente é verificado o ocorrido e providenciadas, junto à gerência dos respectivos departamentos, as mudanças necessárias. De acordo com a rede, os funcionários que interagem com a avaliação do hóspede oculto se sentem motivados a aprender e a melhorar mais.

A Etoile nunca trata as falhas de maneira pejorativa e sim com o intuito de crescer e de fazer os ajustes operacionais. Os funcionários nunca foram demitidos por meio desse serviço, mas houve casos de remanejamento de áreas”, comenta o responsável por esse departamento na Etoile Hotels, que não quis se identificar. Além de serem feitos treinamentos e capacitação dos funcionários bimestralmente. O Hotel Marina Palace, que utiliza os serviços do hóspede misterioso desde 1999, também acredita que esse tipo de ação é importante para medir com freqüência a qualidade dos seus serviços. Para isso, o hotel conta com o apoio e participação de alguns de seus hóspedes.

Muitas vezes damos, como ‘bônus’ para clientes habitues, algumas permutas e cortesia de agentes de viagens, incluindo a solicitação de ‘avaliação criteriosa’ da estada”, conta Renata Werneck, diretora operacional do Hotéis Marina. São avaliados pelo hóspede misterioso os serviços que precisam ser aprimorados, a qualidade do serviço A&B, o conforto e praticidade das acomodações, colaboradores que ainda precisam de mais treinamento, além de idéias que podem surgir. “Nenhum hotel é perfeito, sempre existem oportunidades a serem exploradas”, afirma Renata.

Para o Marina Palace Hotel , é ‘bom’ encontrar ações de melhorias e aperfeiçoamento a serem postos em prática. Afinal, essa é a intenção do serviço de avaliação do hóspede oculto. A partir deste ponto, são realizados treinamentos, acompanhamento de Recursos Humanos, debate com os líderes de cada departamento, entre outras medidas. Com relação aos funcionários que participam dessa avaliação, a posição do hotel é de não demití-los. “Diríamos que depende da postura da empresa. Na nossa, tentamos ao máximo reverter frustrações e inconvenientes para aprendizados. Serviços humanos estão sujeitos a erros. É preciso saber lidar com esse tipo de situação, por isso não há casos de demissão por meio desse serviço”, explica Renata.

Já a Rede Othon está acostumada a fazer regularmente diversos tipos de pesquisa e avaliação. Dentre elas estão os serviços do hóspede oculto, que começou a ser utilizado há cinco anos, quando a rede foi segmentada e deu início ao processo de ampliação. “Contratamos uma empresa externa, conhecedora do mercado hoteleiro, que vem ao hotel avaliá-lo uma vez por ano”, afirma a gerente de marketing da rede, Letícia Bezerra de Mello. O hóspede misterioso, na rede Othon, recebe instruções de como devem se proceder as avaliações, pois há hotéis de vários segmentos na rede. “A pessoa que vai se hospedar conversa primeiro conosco para se inteirar de nossos padrões, já que temos hotéis em diversos segmentos. Essa pessoa deve estar familiarizada com as exigências do mercado hoteleiro. Estabelecemos o padrão mínimo, ou seja, o que não pode ter falhas e solicitamos ao pesquisador que faça também algumas exigências fora do padrão para ver a iniciativa de nossos colaboradores.

O importante é que nossos funcionários saibam como atender o hóspede em diversas situações”, diz a diretora. De acordo com a diretora, o intuito da pesquisa é oferecer uma orientação mais positiva do que punitiva. Mas, se o caso for muito grave e se procederem outras reclamações do mesmo funcionário de outros meios, além da pesquisa, pode-se chegar a uma demissão. Os resultados servem ainda de feedback para o setor de Recursos Humanos da rede Othon para que planejem seus treinamentos, como também orientar investimentos na unidade.

O Grand Hotel Rayon, de Curitiba-PR, utiliza o hóspede oculto desde o início de 2006, contratando os serviços de um profissional terceirizado e remunerado. Para o hotel, essa é uma ferramenta para orientação do nível de qualidade da operação. “Preferimos trabalhar com profissionais da área e remunerados para o trabalho, para dar a maior isenção e imparcialidade a avaliação. Por razões óbvias, a matriz de avaliação não pode ser mostrada a ninguém (segredo comercial), mas ela, quando já respondida, serve de subsídio para a tomada de decisões e para o planejamento das ações de recursos humanos”, comenta o responsável pelo programa no hotel, que preferiu não ser identificado. O profissional, após ter sido contratado, recebe uma série de informações, em entrevista pessoal, a respeito de como deve proceder a avaliação durante sua estada no hotel, que normalmente é de dois dias.

Também são passadas informações sobre os serviços e produtos que o hóspede misterioso deve enfatizar, tornando aquela área pré-requisito de avaliação. Feitos os relatórios, os reajustes se dão por meio de encontros entre os gestores das áreas envolvidas. As respectivas equipes participam quando necessário, podendo ter a presença do setor de recursos humanos, com a finalidade de treinar os profissionais que prestaram o serviço. “Como as falhas são tratadas com bastante profissionalismo, os funcionários recebem as informações com muita naturalidade. Também a recebem com a seriedade que essas informações devem ser tratadas”, afirma o responsável pelo programa no Grand Hotel Rayon que preferiu não ser identificado.

Outro hotel, que também é adepto do sistema de avaliação por meio do hóspede oculto, há uns cinco ou seis anos, é o Sheraton Porto Alegre Hotel. O hotel é visitado duas vezes por ano por um avaliador, que não se identifica previamente, testando todos os serviços e instalações. Atualmente, a Sheraton terceiriza este serviço, utilizando profissionais com formação em turismo ou hotelaria, que seguem uma rotina pré-determinada com um extenso ‘check-list’, com centenas de processos. Segundo o gerente geral do Sheraton Porto Alegre Hotel, Renato Mendonça, após a apresentação dos relatórios, ele faz uma espécie de ‘tour’ pelo hotel com o inspetor revisando todas as observações e o gerente de cada área se reúne também com o inspetor, onde é explicada como foi a estadia no hotel, reforçando o que é bom e recomendando reajustes em áreas de oportunidade.

Nas falhas de serviço, enfatizamos o treinamento na área específica e, com relação a equipamento e mobiliários, se analisa a situação dando-se prioridade ao investimento. Cada interação com um cliente, por mais simples que possa parecer, inclui dezenas de passos que precisam ser praticados e lembrados constantemente. Este é o princípio do treinamento: saber onde falhamos e entender por quê falhamos. Mas conseguimos construir uma motivação para superar as falhas entre os funcionários, mesmo porque, de forma alguma, esta ferramenta é utilizada para demitir alguém”, conclui Renato. Tanto o hóspede quanto o hotel se beneficiam com este tipo de avaliação.

O primeiro, por ter a sua disposição cada vez mais serviços com qualidade e o conforto de se hospedar em um hotel que se preocupa com o atendimento e relacionamento com seu cliente.

O segundo, por ter conhecimento das áreas com potencial de investimento e das falhas, o que também é importante, pois só assim o hotel poderá solucionar os problemas, como melhoria na qualidade dos serviços e instalações, foco específico na aplicação de recursos em treinamento, implementação de novos processos de trabalho. De acordo com algumas redes hoteleiras, o empresariado brasileiro, como um todo, está dando os primeiros passos no uso desta ferramenta de avaliação, visto que a qualidade se avalia sempre e deve ser o foco para melhorar o desempenho do hotel. Toda ação de pesquisa de serviços, assim como outras de qualquer tipo de medição, são importantes neste processo de melhorias. Tudo isso resulta em um maior índice de satisfação e, portanto, maior índice de retorno dos clientes.

Fonte: Revista hotelnews

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Comportamento inadequado é o motivo que mais leva à demissão

O comportamento inadequado é o motivo que mais leva à demissão, segundo revela pesquisa realizada pela Curriculum.

De acordo com o levantamento, a falta de postura, atitudes inadequadas, entre outros problemas comportamentais, foram os motivos apontados por 34,1% das 417 empresas que participaram do levantamento.

O baixo desempenho ficou com o segundo lugar, com 28,1% das indicações, seguido pelo fato do profissional não estar alinhado com os valores e objetivos da empresa, com 20,4%.

As metas recorrentemente não atingidas, o corte de custos e a meta não atingida uma única vez também foram citadas, com 6%, 6% e 1%, respectivamente. Outros motivos somaram 5% do total.

Geração Y

Ainda conforme o estudo, para 51,3% dos entrevistados, a falta de comportamento adequado e o baixo desempenho atingem mais os profissionais da geração Y (até 30 anos).

Outros 40,5%, entretanto, acham que o problema é verificado em igual proporção nos profissionais da geração X (quem nasceu entre anos 1960 e 1980) e Y.

Por fim, 8% dos respondentes acreditam que são os profissionais da geração X os que mais apresentam problemas comportamentais e de baixo desempenho.

Passado e presente

No geral, o estudo mostra que, para a maioria das empresas (71%), estes sempre foram os motivos que levavam à demissão.

Por outro lado, para 28,6%, as causas de desligamento de um funcionário mudaram recentemente. Deste total, 26,6% disseram que anteriormente o maior motivo era relacionado a baixo desempenho e 25,7% responderam que era referente a corte de custos.


segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Saiba como fazer compras pela Internet sem medo.

O comércio eletrônico brasileiro cresce a passos largos desde 2002 e deve atingir faturamento de R$ 15 bilhões, em R$ 2010. O crescimento do poder aquisitivo das classes C e D somado ao crescente número de e-consumidores tornou necessário o desenvolvimento de uma cartilha para o consumidor on-line.

Com diversos comitês setoriais, a camara-e.net – Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico está sempre discutindo as necessidades do comércio eletrônico brasileiro e, baseada na percepção de que muitos internautas não conhecem todas as ferramentas disponíveis para realizar uma boa compra na internet, foi criada a cartilha virtual da camara-e.net.

Percebemos que grande parte dos comentários dos e-consumidores vinham em forma de dúvidas muito simples sobre a utilização do comércio eletrônico. Todos estes questionamento foram abordados na cartilha de forma didática e neutra”, explica Leonardo Palhares, coordenador do comitê jurídico da camara-e.net.

Nesta cartilha, o internauta pode fazer o passo-a-passo de uma compra segura, começando pelo computador onde efetuará a compra, que deve sempre estar com seu antivírus atualizado. Muitos internautas também se esquecem de verificar a segurança da conexão.

Algumas pessoas possuem internet sem fio em casa e não colocam senha, deixando seu computador completamente vulnerável a uma possível invasão”, explica Palhares.

Outras dúvidas podem ser esclarecidas neste tutorial, como verificação do carrinho de compras, se existe segurança na página onde o e-consumidor vai digitar seus dados cadastrais, informações para o pagamento e, por fim, a necessidade de guardar o número do pedido para poder acompanhar sua compra.

Durante a navegação na cartilha, o e-consumidor poderá passar o mouse sobre “etiquetas” vermelhas que exibem explicações sobre pontos como: central de atendimento, preço, descrição técnica, selos de segurança, entre outras.

O endereço da cartilha na internet é: www.camara-e.net/cartilha

sábado, 18 de dezembro de 2010

Hotéis investem em fidelidade para garantir hóspedes

Ser bem localizado, ter uma boa piscina e apartamentos confortáveis. Já sei foi o tempo em que esses eram os principais requisitos levados em conta na hora da escolha de hotéis para passar férias ou viajar a trabalho. Com clientes cada vez mais exigentes e também “mimados”, os empreendimentos têm investido em ações que vão muito além da qualidade de suas dependências e serviços e chegam a descontos ou promoções que garantem tratamento ainda mais especial para aqueles que forem fiéis às redes.

Uma necessidade reconhecida pelo segmento, os programas de fidelização pretendem não apenas oferecer pontos e vantagens, mas também ser uma forma de marcar presença na memória dos turistas e criar relações mais íntimas com o conhecimento dos hábitos dos hóspedes. É para isso que trabalham redes como Accor, Club Med, Plaza Inn e Atlantica Hotels.

A fidelização do cliente é um desafio para os hoteleiros, não é mais o preço que determina a escolha, e sim a experiência que o cliente viverá”, garanteTânia Galdeano, Diretora Comercial e de Marketing da Rede Plaza Inn de Hotéis, em entrevista ao Mundo do Marketing. Entre os fatores que contribuem para essas experiências estão, principalmente, os serviços que serão prestados durante a estada.

CRM e Redes Sociais

Para alcançar esse objetivo, todos os hotéis Plaza Inn começam o trabalho com a chegada do hóspede em suas dependências. Com um Procedimento Operacional Padrão, a rede alinhou o comportamento e a atuação dos funcionários de todas as suas unidades. “Desde a recepção até o check-out, nossos empregados realizam o mesmo atendimento para que o cliente saiba exatamente o que vai encontrar toda vez que voltar”, garante Tânia.

É claro que nossos clientes habitués contam com “mimos” especiais que não são parte do padrão. Procuramos conhecer seus gostos para agradá-lo”, completa a Diretora de Marketng do Plaza Inn. Para conseguir isso a empresa investiu em CRM, ação que fez crescer em 7,1% a ocupação dos quartos. “O cliente é cadastrado em nosso sistema no momento em que ele entra no hotel. A partir daí fazemos o levantamento de tudo o que ele consome e todos os detalhes de sua estada para que possamos criar as ações de relacionamento”, explica a executiva.

Entre as iniciativas, estão e-mail marketing com promoções e em datas comemorativas como aniversários. O Plaza Inn também investe nas redes sociais como forma de se comunicar com o consumidor em geral - não apenas aquele que já conhece o hotel – e realizar promoções especiais. A rede está presente no Facebook, no Orkut, no Twitter e na Viajamos.com, grupo especializado em turismo.

Programas se consolidam com ajuda de hóspedes fiéis

Embora os programas de fidelidade sejam uma estratégia antiga no varejo, na hotelaria eles ainda se encontram em processo de consolidação. O Club Med lançou em janeiro deste ano o “Great Members”, válido para hóspedes de todo o mundo, depois de ter criado um protótipo no Brasil. O programa é dividido em três categorias que começam desde a primeira vez em que uma pessoa vai a uma unidade da empresa, tornando-se o Great Member Turquoise.

Até acumular mais pontos na ação, esse consumidor recebe toda a comunicação da rede, informações sobre hospedagens e tarifas promocionais. Já os que consumirem acima de 35 diárias ou mais de R$ 12 mil, passam a integrar o grupo Silver, enquanto aqueles que gastarem 80 diárias ou mais de R$ 41 mil entram para o Great Members Gold. Nessa última categoria, o hóspede tem entre suas vantagens direito a transfer, melhores quartos, atendimento personalizado no call center e descontos na boutique do resort e em excursões.

Mas os benefícios para os participantes não acabam nas dependências dos hotéis. O Great Members também dá descontos em estabelecimentos parceiros. Embora a ação seja mais forte na Europa, o Club Med já negocia a ampliação de parceiros no Brasil, como a Fnac e spas do Rio e de São Paulo, estados que concentram 75% dos hóspedes da rede no país. “O programa é único mundialmente, mas os consumidores não são, por isso estudamos parcerias que tenham a ver com o dia a dia dos brasileiros”, afirma Gian Maria Mazzei (foto), Diretor de Marketing do Club Med na América Latina.

Descontos em qualquer época ou serviço

A rede Accor também consolida suas ações unificadas em 2008 no programa A
Club, válido em 2.300 dos 4.000 hotéis da rede participantes em todo o mundo e responsável por 40% do faturamento. O cliente participante acumula pontos que podem ser revertidos em descontos em diárias ou em empresas parceiras como a Tam por meio do programa Multiplus, que garante vantagens com Livraria Cultura, Oi e Postos Ipiranga.

Entre os benefícios dentro dos hotéis estão vouchers com descontos que podem ser debitados no momento do check out. “É só o cliente imprimir em nosso site e mostrar no momento de sair, ele não precisa agendar antes e nem está sujeito à disponibilidade”, explica Renato Camargo, Gerente de Relacionamento da Accor, sobre o diferencial da ação que inclui qualquer tipo de gasto, desde o preço da diária a despesas com restaurantes e serviços de quarto.

O AClub já tem quase cinco milhões de clientes em todo mundo. Só no Brasil esse número saltou de 300 mil para 600 mil participantes nos últimos dois anos. “Essa é a principal ferramenta de Marketing das nossas unidades de luxo até econômicas”, diz Camargo, explicando ainda que a ação que não se estende aos empreendimentos “super econômicos” da rede. “Nesses hotéis o diferencial já é o preço”, afirma.

Novos Hóspedes

Para melhorar ainda mais esses resultados, a Accor pretende personalizar o seu programa e atrair novos públicos. “Queremos realizar aquele que é o sonho de todo o profissional de Marketing: chegar ao one to one”, explica Camargo. Para isso, a Accor tem estudado mais o seu fluxo de clientes e trabalhado em ações específicas. As newsletters da rede, por exemplo, já chegam a 64 versões diferentes, encaminhadas de acordo com o perfil do cliente.

A rede também investe em ações para atrair o público jovem, como descontos especiais para este perfil de consumidor, especialmente na marca Íbis, promoções em parceira com a Tam e patrocínios a eventos. No carnaval, por exemplo, a marca patrocinou o bloco Expresso 2222 e participará da Balada Week, que acontece entre 23 de agosto e 6 de setembro, em São Paulo.

A Atlantica Hotels também investe em “baladas” para atrair os jovens. O Special Weekend consiste em um programa de venda de pacotes para os fins de semana, além de um blog que dá dicas sobre os melhores eventos de São Paulo. “No Brasil predomina o turismo de negócios, por isso apresentamos essas opções com a intenção de encher os hotéis nos fins de semana e feriados”, afirma Rodrigo Arrigoni, Diretor de Planejamento da R18 Comunicação, agência responsável pela ação. A rede também dá dicas culturais e disponibiliza vans que levam para os programas e shows em suas dependências.

Relacionamento com o Trade

A R18 também é responsável por um programa que visa a fidelização de um outro tipo de público: o de profissionais do turismo. “É tão importante trabalhar com os hóspedes como com as agências. Na hora de fazer a reserva em um hotel, muitas vezes quem decide é a agência”, garante Annie Morrissey (foto), Vice-Presidente de Vendas em Marketing da Atlantica Hotels Internacional.

Para fortalecer a relação com o trade, a rede realizava, por meio de uma parceria com o Cinemark, o “Movie Day” - sessões de cinemas especiais para convidados. A ação se transformou no “Atlantica Day”. Com a novidade, os convites para filmes se estenderam também para jogos de futebol, shows e peças de teatro. O investimento para a mudança no último ano foi de 30% a mais que em 2008 e teve retorno de mais de 100% de interessados.

Mas o carro chefe das iniciativas da rede está na promoção que sorteará dois carros entre os profissionais que mais fizeram reservas com a Atlantica. Cada reserva feita ao longo do ano dá direito a prêmios como Scooter, iPod e mochilas. “O retorno já tem sido muito bom e sabemos que vamos repeti-la no ano que vem”, garante Annie.

Fonte:Rayane Marcolino, do Mundo do Marketing


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Gestão Ambiental na Hotelaria

Os problemas ecológicos têm caráter universal, atingindo a todos independentes da sua classe social. Ainda que muitas vezes os impactos sejam sentidos com maior peso pelas classes pobres, problemas como poluição da água e do ar, rompimento da camada de ozônio e contaminação de alimentos, por exemplo, não distinguem grupos sociais.

Durante o período da chamada Revolução Industrial não havia preocupação com a questão ambiental. Os recursos naturais eram abundantes, e a poluição não era foco da atenção da sociedade industrial e intelectual da época.

A partir da escassez dos recursos naturais, somado ao crescimento desordenado da população mundial e intensidade dos impactos ambientais, surge o conflito da sustentabilidade dos sistemas econômico e natural, e faz do meio ambiente um tema literalmente estratégico e urgente. O homem começa a entender a impossibilidade de transformar as regras da natureza e a importância da reformulação de suas práticas ambientais. (Marilena Lino de Almeida Lavorato PUCC).

A questão ambiental começa a assumir importância quando surgiu a consciência para os problemas globais do planeta. Atualmente o ambiente ganhou lugar de destaque como preocupação mundial e a sua proteção constitui um dos maiores desafios da geração atual, ao qual nenhum setor de atividade pode ficar de fora ou indiferente.

Os meios de hospedagem não fogem a essa regra, porque também constitui uma destas atividades, pois os serviços e equipamentos oferecidos e instalados para atender ao turismo, provocam uma série de efeitos negativos sobre o meio ambiente.

As empresas estão sendo cobradas no sentido de preservar e conservar o meio ambiente, implicando em muitas mudanças na hora de pensar e agir. Neste contexto está também os segmentos prestadores de serviços no caso o ramo da hotelaria, com crescentes necessidades de implantar um gerenciamento ambiental voltado à preservação de recursos naturais e à consciência ambiental. (Fengler (UFSC 2002).

A questão ambiental vem ganhando força e espaço dentro do segmento de hospitalidade. As exigências em relação à responsabilidade ambiental, não parte somente de regulamentações, mas também cobrança por parte dos consumidores. Desta forma faz-se então necessário o envolvimento dos gestores criarem um sistema de gestão ambiental, voltado para a educação e conscientização ambiental com ações e práticas ambientais.

A hotelaria deverá tomar consciência que para serem competitivos no mercado deverão adequar-se a uma nova realidade, comprometendo-se em minimizar danos ambientais para manter sua sustentabilidade sobrevivência e lucro.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

De acordo com Dias,R.(2003, p. 47) é um processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional se harmonizam e reforçam o potencial presente e futuro, a fim de atender as necessidades e aspirações humanas.

Para a OMT (Organização Mundial de Turismo) [...] atende às necessidades dos turistas atuais e das regiões receptoras ao mesmo tempo protege e fomenta as oportunidades para o turismo futuro.

Pode-se dizer que a idéia de desenvolver-se sustentavelmente está em desenvolver-se em harmonia, com as limitações ecológicas do planeta, para que as gerações futuras tenham a chance de existir e viver bem de acordo com suas necessidades quanto à melhoria de sua qualidade de vida.

IMPACTOS AMBIENTAIS PARA O TURISMO E HOTELARIA

Muitos dos atrativos naturais são recursos que um dia podem acabar, correndo o risco de desaparecer ou alterar-se para sempre. Para evitar que isso aconteça é necessário um acompanhamento constante por especialistas, para que conduzam as atividades turísticas através de ações planejadas, com o intuito de minimizar os impactos ambientais, desta forma visando alcançar patamares sustentáveis para a atividade.

A atividade hoteleira como segmento do turismo, também pode contribuir de forma negativa com a degradação ambiental, pelo simples fato de ser administrado de forma incorreta.

CONCEITO DE GESTÃO AMBIENTAL

Tachizawa (2002),conceitua Gestão Ambiental como o processo de ordenamento do espaço a partir da formalização de um sistema de planejamento, diagnosticando o ambiente, integral, sistêmica e continuadamente.

Para o autor:As empresas que pretendem obter sucesso em seus negócios no século XXI tem de compartilhar o entendimento de que deve existir um objetivo comum e não um conflito, entre o desenvolvimento econômico e a questão ambiental, tanto no cenário presente quanto no futuro. (TACHIZAWA, apud GONÇALVES, 2004, p.43).

De acordo com Gonçalves (2004), o Sistema de Gestão Ambiental é a parte do Sistema Administrativo geral de uma empresa e aborda um gerenciamento ecológico envolvido em uma série de diretrizes e estratégias, observando a estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, treinamentos, as práticas os procedimentos, os processos e os recursos.

Inclui aspectos como planejar, elaborar, desenvolver, implementar, revisar, atingir, rever, manter e melhorar a política ambiental e os objetivos e metas da empresa.

Desta forma, o desenvolvimento dos SGAs quando aplicados a determinado empreendimento, relaciona-se à toda organização, fazendo referencia à preservação dos recursos naturais, buscando acima de tudo o desenvolvimento sustentável como um todo.A idéia central da implantação de um SGA é de que as organizações devem estar em condições de controlar os efeitos ambientais de suas próprias atividades e reduzir sistematicamente seus impactos ambientais causados.Segundo o autor, o setor empresarial do país, pressionado por exigências cada vez mais fortes do mercado internacional viu-se impelido a adotar estratégias de gestão ambiental, não só para eliminar não-conformidades legais e atender às crescentes investidas dos órgãos ambientais, mas também para garantir sua permanência num mercado altamente competitivo. (GONÇALVES, 2004).

Assim fica claro que com a implantação de um SGA a empresa deve visar a sua própria sobrevivência, como sinônimo de melhoria contínua, não significando necessariamente a implantação de tecnologias caras, isto porque quando uma organização implementa um SGA, está concordando em manter uma responsabilidade ambiental, como um contrato invisível com o meio ambiente.

SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL NA HOTELARIA

Para Fenger (2002), o planejamento hoteleiro envolve diversas variáveis, sendo uma delas relacionada à questão ambiental. Assim segundo o autor, desenvolver a hotelaria e ao mesmo tempo conciliar o respeito à sustentabilidade, isto é, preservar o meio ambiente, a cultura local e manter-se o atrativo turisticamente é um dos principais desafios para os planejadores hoteleiros.

Por isso entende-se que a qualidade na exploração hoteleira depende, e muito da qualidade do meio ambiente no qual ela está inserida. Neste contexto, a gestão ambiental, tendo em vista o controle e gestão dos resíduos geradores e a conseqüente escassez de recursos naturais que está ocasiona é considerada fator fundamental para o planejamento hoteleiro.

Em função disso, os hotéis estão trazendo o gerenciamento ambiental para dia-a-dia de seus negócios, pois utilizam os recursos naturais, energia, água e outros materiais que estão sob ameaça crescente. (GONÇALVES, 2004).

Há uma série de programas, projetos e sistemas de gestão ambiental sendo implementados pelas empresas brasileiras. Dentre estes estaremos abordando agora o Projeto Ecologia da Rede Accor.

O PROJETO ECOLOGIA DA REDE ACCOR

O Projeto Ecologia tem como objetivo a implantação das ações de proteção ao meio ambiente, descritas na Carta Ambiental Accor, documento lançado na França em 1997, em todas as unidades da rede.

O projeto vem sendo desenvolvido no Brasil desde 1999, com o envolvimento efetivo de todos os colaboradores da Accor Hotels, e de parceiros preocupados com a preservação ambiental.

Essa é a preocupação também da Accor Brasil, que desenvolve uma política ambiental nas centenas de unidades que administra. De acordo com o Diretor Geral da Rede Accor Hotels no Brasil, Roland de Bonadona, o projeto começou com o trabalho de envolver funcionários e hóspedes com questão ambiental, despertando neles, inicialmente, o cuidado com a reciclagem.

Devido o sucesso alcançado pelo projeto, a meta inclui ainda a economia de eletricidade e gás, emprego pelos funcionários dos recursos obtidos com a reciclagem em projeto ambiental e social. Através deste projeto estão sendo levados ajuda a escolas carentes e a envolvimento com projetos ecológicos, inclusive a adoção de uma praça próxima a cada unidade hoteleira. Há, ainda, a prescrição de uma missão mínima anual para cada hotel: plantar pelo menos uma árvore. Segundo Bonadona:Na era que estamos vivendo a responsabilidade empresarial quanto ao meio ambiente deixou apenas de ter características compulsórias para transformar-se em atitude voluntária, superando as próprias características da sociedade. Devido de ser líder no setor da hotelaria, a Accor Hotels tem a grande responsabilidade de servir de exemplo para o resto do mercado. Sentimos-nos orgulhosos em poder contribuir com estas iniciativas e dividir nosso entusiasmo em um país tão importante como o Brasil cuja preservação é essencial para o equilíbrio ecológico mundial.

Pode-se concluir que, na verdade, atividade hoteleira, quando comparada a outros segmentos e atividades econômicas, tais como indústria em geral, não é causadora de grande poluição, nem mesmo consome quantidades significativas de recursos não-renováveis. (GONÇALVES, 2004).

Isto porque ela consome pouca energia, água, papeis e outros recursos, além de representar uma parcela mínima de poluição em termos de fumaça, ruídos ou poluentes químicos, uma vez que tomemos como parâmetro de comparação às atividades industriais tradicionais.

Estas afirmações encontram amparo no que cita Ruschmann (1997,p.24): Os desastres ecológicos provocados pelo vazamento de petróleo nos oceanos, os riscos potenciais das usinas nucleares, os gases tóxicos, etc. Põem em risco a sobrevivência do homem no planeta, tornando os efeitos negativos do turismo até insignificantes.

Ainda assim, mesmo que possa se considerar a hotelaria como atividade econômica de pouco impacto ambiental, não se deve entender que a mesma esteja isenta de preocupação e responsabilidade para com a sustentabilidade.

Isto fica claro ao analisarmos Kirk (apud Gonçalves 2004,p.74) que afirma: que se os impactos forem somados, o segmento pode desenvolver um relativo potencial danoso ao meio ambiente.

CONCLUSÃO

A implantação de um sistema de gestão ambiental poderá ser soluções para uma empresa que pretende melhorar a sua posição em relação ao meio ambiente. O comprometimento hoje exigido às empresas com a preservação ambiental obriga mudanças profundas na sua filosofia, com implicações diretas nos valores empresariais, estratégias, objetivos, produtos e programas.

Fonte: Hotelaria de Qualidade
BIBLIOGRAFIA

ACCOR HOTELS BRASIL. Projeto Ecológico Rede Accor. Disponível em . Acesso em 1º de maio de 2008.

RUSCHMANN, Doris. Turismo e Planejamento Sustentável: a proteção do meio ambiente. São Paulo: Papirus, 1997.

GONÇALVES, Luiz Cláudio. Gestão Ambiental em Meios de Hospedagem. São Paulo: Aleph, 2004.

FENGER, Taciana. Modelo de Gestão Ambiental na Atividade Hoteleira. Florianópolis: UFSC, 2002. Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção

TCHIZAWA, Takeshy. Gestão Ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. São Paulo: Atlas, 2002

Postado por Hotelaria de Qualidade às 15:57 Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

14 dicas para quem tem um negócio em casa

As sugestões abaixo foram obtidas com professores e consultores da FGV, do Ibmec e do Sebrae e a partir do livro 101 Maneiras de Ganhar Dinheiro Trabalhando em Casa, de Dan Ransey. Confira.

1) Antes de começar qualquer negócio, procure conhecer a fundo o ramo em que pretende investir. Analise a concorrência na região, faça cursos, vá a feiras e seminários, pesquise produtos e serviços similares na internet, identifique seus futuros clientes e suas necessidades. E, claro, faça um plano de negócios

2) Fique atento às questões de zoneamento, higiene e saúde, em geral rigorosas para quem atua nas áreas de alimentos e cosméticos. Rio de Janeiro, São Paulo e Fortaleza são algumas das cidades do país que têm legislação específica para quem trabalha em casa. Verifique a legislação que rege o zoneamento do bairro onde você mora e veja se há qualquer impedimento para a abertura de empresa em casa

3) Não se esqueça de pedir o alvará de funcionamento na prefeitura de sua cidade

4) Solicite um segundo alvará ao órgão responsável pela vigilância sanitária, caso você pretenda trabalhar com alimentos. A legislação tem regras rígidas: a cozinha, por exemplo, não pode ser a mesma usada por moradores; precisa ser instalada em área independente, com azulejos até o teto e piso impermeabilizado, entre outros itens

5) Procure instalar uma entrada independente para receber clientes, fornecedores ou mesmo para a entrada de funcionários. Isso dá um ar mais profissional ao negócio. Não há nada pior do que atravessar a sala, onde a criançada está na maior folia ou a família está se alimentando, para chegar ao balcão de uma empresa

6) Concentre suas atividades num único espaço, não invadindo os demais cômodos da casa. Sua família não precisa compartilhar sua rotina profissional. Prepare um espaço (quarto, edícula, garagem) para sediar o novo negócio. Use os mesmos tipos de móveis e equipamentos que adotaria num ponto comercial

7) Planeje com cuidado o espaço da casa que você ocupará para trabalhar, até mesmo adotando tratamento acústico nas paredes, para que sons de atividades domésticas (como crianças, televisão e aparelhos de som) não interfiram em seus telefonemas

8) Tenha uma linha telefônica exclusiva para o negócio. Atenda sempre de modo formal e, na sua ausência, prefira a secretária eletrônica à ajuda de familiares para anotar recados. Estude o caso de contratar os serviços de escritórios virtuais. Com eles você pode ou não ter um espaço para trabalhar, pode alugar salas apenas para reuniões e usar diversos serviços, como os de copiadora, motoboy, recebimento de correspondência, atendimento telefônico profissional, etc.

9) Registre um domínio na internet para a criação do site de sua empresa. Para isso você precisa pagar uma taxa anual ao órgão responsável pelo registro de domínios (www.registro.br). Um site é um ótimo cartão de visitas e ajuda a dar credibilidade a um novo negócio. Além disso, ao registrar o domínio, você também recebe um e-mail (voce@suaempresa.com.br), o que dá uma aparência mais profissional aos contatos feitos com clientes e fornecedores

10) Defina horários para o início e o término do expediente. Um pouco de disciplina nos horários não faz mal a ninguém e ajuda na sua qualidade de vida e na de sua família

11) Organize e administre bem seu tempo. Cumpra prazos e compromissos com o cliente. Não é porque você está numa garagem que não precisa ser pontual, ter bom preço e produtos de qualidade

12) Estabeleça regras claras com sua família, para não misturar problemas e situações da vida doméstica com as da empresa. Separe a pessoa física da pessoa jurídica. O caixa da empresa não pode ser confundido com o cofrinho da família

13) Cuide da aparência. Não é porque está trabalhando em casa que pode apresentar-se de chinelo ou de camiseta furada. Vista-se como se fosse ao escritório. A aparência conta pontos preciosos na conquista de respeito e confiança de clientes, fornecedores e empregados

14) Lance mão de terceirizar serviços como: entregas, cópias ou fabricação

Fonte: Revista PEGN
 
 
Para acessar o blog tecle www.marcelovirtual.blogspot.com

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Integração: a metodologia é antiga, mas a boa prática é sempre atual

Quem já participou de um processo de integração pode ter algumas críticas. Mas, desde que planejado adequadamente e bem executado, torna-se um instrumento importante no objetivo de situar o novo funcionário quanto ao novo emprego.

Muitos podem dizer que a prática deve ser utilizada apenas nas grandes empresas. Engano. A integração pode, e deve, ser aplicada nas pequenas e médias empresas. Claro que a metodologia será um tanto diferente: tempo de duração menor, número de integrantes reduzido.

Integração nas MPEs

Nas pequenas e médias empresas a integração pode significar, em muitas situações, uma conversa clara, pausada e descontraída entre o funcionário recém-admitido e algum membro da empresa: de preferência, seu supervisor ou o próprio diretor.

Isso mostra que a empresa valoriza sua admissão, além de fazê-lo compreender o que se espera, realmente, de seu trabalho.

Valorização do funcionário

Neste processo, podem-se incluir informações básicas da empresa, como sua história, quadro societário, hiearquia e normas gerais de funcionamento (horários, intervalos, ausências, compensações de feriado).

Passada esta primeira fase, é importante situar o funcionário quanto à atuação da empresa, ou seja, quais os produtos ou serviços prestados, quais os seus principais clientes e concorrentes.

É importante lembrar que, quanto mais informações o novo funcionário tiver sobre a empresa e, especificamente, sobre o seu trabalho, mais instrumentos terá para o cumprimento de suas atribuições, sentindo-se mais seguro com isso.

Lembre-se que o tempo dedicado nesta tarefa não deve nunca ser considerado perdido, mas sim investido, já que proporcionará ao funcionário melhores condições de trabalhar corretamente, evitando erros que lhe levariam a interrupções ou retomada de atividade. Isso sim seria uma perda.

Documentação do processo

Outra dica importante: depois de estabelecido o hábito de se realizar a integração em sua empresa, por mais simples que ela seja, redija um manual a respeito.

Talvez isso dê algum trabalho agora mas, no futuro, lhe servirá de instrumento valioso para outros processos.
 
 
 

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Como vai a comunicação no seu grupo de trabalho?

Você chega na empresa, logo cedo, porque receberá um futuro cliente em seu escritório. Logo na entrada, depara-se com uma equipe de manutenção que irá limpar toda a fachada. Para completar, você escuta o barulho do aspirador na sala de reuniões; afinal, hoje é dia de faxina. Tudo isso aconteceu por quê?
 
O exemplo é bastante drástico, mas mostra bem como uma pequena distração com a comunicação pode afetar o dia-a-dia da sua empresa. Você agendou essa reunião há algum tempo, durante um evento do qual participou, e não comunicou o fato a ninguém. Afinal, de quem é a culpa neste caso?
 
Você deve ter sempre consciência do quanto é importante que todos os funcionários conheçam sua empresa, para que participem e contribuam no cumprimento das metas e no crescimento da corporação.
 
O que seria correto?

A situação ideal, neste caso, seria que, agendada a reunião, você avisasse sua assistente. Ela, em contrapartida, providenciaria que a manutenção da fachada e a limpeza do escritório fossem feitas dias antes da visita do possível cliente. Se você pensar: "isto tudo é detalhe, ele não irá reparar!" - talvez não esteja valorizando as oportunidades.
 
Melhor ainda se a equipe fosse comunicada desta visita. Caso contrário, já pensou um funcionário desavisado e extremamente animado chegando na empresa, com aquele sonoro bom dia, contando piada e tudo mais, enquanto, na sala ao lado, você dá continuidade à sua reunião?
 
Mantenha seu time informado

Outro aspecto importante é que, fechado um novo negócio, a equipe seja comunicada da conquista, pois ela contribui, e muito, para a abertura destas novas possibilidades. E é a execução bem feita do trabalho deles que dá a você a oportunidade de divulgar sua empresa.
 
Por isso, procure estar próximo de seus funcionários, mostrando a eles a situação da empresa e, principalmente, para quem prestam seus serviços. Traçando um perfil de cada cliente, cada funcionário terá mais cuidado em agradá-lo, desempenhando sua atividade com maior motivação e convicção de que está fazendo a coisa certa.
 
Exercício a ser praticado diariamente

O uso adequado da comunicação é assimilado rapidamente, e de forma eficiente. Basta, portanto, que haja a preocupação em praticá-la. Procure identificar, em sua empresa, ou no departamento no qual trabalha, em que aspectos a comunicação poderia ser melhor aplicada, e mãos à obra!
 
Fonte: Infomoney

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A interrelação entre o sucesso profissional e o relacionamento interpessoal

No mundo corporativo, o sucesso profissional depende, diretamente, da habilidade das pessoas em saber se relacionar com as outras, quer seja de diferentes níveis hierárquicos, quer seja de mesmo níveis hierárquicos.

A capacidade de se relacionar bem é um comportamento fundamental em corporações em que a produtividade e os resultados são imprescindíveis para a sobrevivência num mercado tão competitivo como está atualmente.

Para se relacionar bem com as pessoas do trabalho são necessárias algumas habilidades, entre elas:

Ser simpático: pessoas simpáticas conseguem bons companheiros de trabalho por serem agradáveis;

Sorria: estar sorrindo no ambiente de trabalho está diretamente relacionado à simpatia. Pessoas que conseguem sorrir, até mesmo quando estão diante de dificuldades, conseguem "aliados" e a resolução dos problemas torna-se mais fácil;

Atenção: ser atencioso com os colegas de trabalho surpreende toda uma equipe, haja visto que as pessoas, normalmente, têm dificuldade em olhar nos olhos quando um outro está se dirigindo a ela;

Afirmação: pessoas que elogiam sinceramente e buscam sempre palavras de incentivo conseguem ser admiradas e seguidas;

Admiração: quando você elogia seu colega de trabalho, você abre espaço para ele e consegue ser admirado;

Assertividade: a assertividade está muito relacionada a saber dizer o que tem que ser dito, de forma cortês, independente do que tem que ser dito. O como ser dito tem muito mais valor do que o que tem que ser dito. Por isso, escolha palavras de acordo com o vocabulário do seu companheiro. Facilitar sua compreensão o faz ser admirado por todos;

Cortesia: a cortesia é uma das habilidades que os colaboradores mais buscam em empresas e, de acordo com as tendências atuais, a que menos será valorizada. Muito se cobra de forma agressiva. É importante, nesse caso, ressaltar que a cobrança deve sempre existir para que haja resultados. Mas utilizar a assertividade e a cordialidade facilitam o relacionamento, até mesmo em situações de cobrança;

Escuta ativa: não basta ouvir. É preciso escutar. A escuta ativa denota atenção com o interlocutor. Por isso, quando ele estiver falando com você, verbalize expressões como: "ah, sim!", "uhum", "sim, entendo", "perfeito, claro"... essas e outras expressões durante um diálogo, além de favorecer o entendimento da mensagem, transmite a imagem de uma pessoa educada, simpática e atenciosa. Escutar ativamente é uma das habilidades fundamentais para ser admirado pelos seus colaboradores.

Essas e outras habilidades podem ser praticadas de acordo com o momento, com as situações. Mas é muito importante ressaltar que a capacidade de se relacionar bem com uma pessoa é um comportamento; portanto, um hábito. Pratique constantemente, diariamente, e verá que o sucesso e a ascensão profissionais serão meras consequências de tal comportamento.

Fonte: Juliana Freesz

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Pró-atividade: Condição básica para a Evolução Profissional

No atual contexto do mercado de trabalho, altamente caracterizado pela competitividade, muito se fala em qualificação, experiência, especializações, entre outras exigências. Mas, antes de tudo, é preciso atentar a um quesito básico, fundamental para os profissionais que pretendem traçar uma carreira sólida e de sucesso: a pró-atividade.

A pró-atividade é definida como uma ação antecipada, refere-se à tomada de decisões com agilidade e inteligência. Para empresária e escritora Maria Christina de Andrade Vieira, ser pró-ativo é uma condição básica para aqueles que querem ter uma carreira bem sucedida, “O ideal é ir além, surpreender, encantar, fazer a diferença”, explica.

Na prática o profissional pró-ativo enquadra-se no perfil dos que tomam a iniciativa, seja na realização de novos projetos ou na busca por soluções eficazes na empresa, como ressalta Maria Christina, “este profissional está sempre atento, ele não espera, faz acontecer; para isso é preciso se comunicar, ter liderança, motivação, planejamento, delegar o que é possível”.

Através da postura de cada funcionário diante das diversas situações que ocorrem na rotina do ambiente de trabalho, é possível classificá-los em “tipos” ou “categorias”. Provavelmente, os que mais ganham visibilidade e destaque, quanto à eficiência e comprometimento, pertencem ao grupo dos que tomam a iniciativa e trazem resultados positivos para empresa.

Entretanto, para tomar decisões corretas e antecipar-se às possíveis demandas, é preciso estar preparado e atento a todas as situações, de modo que se possa adquirir conhecimentos, experiências e informações que favoreçam uma ação pensada.

Segundo Alfredo Posse Lago, consultor e palestrante na área de desenvolvimento de pessoas, existem alguns preceitos básicos para se tomar a iniciativa com eficiência, “realizar um planejamento e possuir o conhecimento da área é fundamental, isto é ser um profissional preparado, que saberá tomar iniciativas sem correr riscos desnecessários”.

Maria Cristina aponta que a falta de preparo e a insegurança são alguns obstáculos que dificultam os profissionais a se tornaram pró-ativos, “o que vejo nas empresas são profissionais ainda inseguros na relação ao que a chefia espera deles. Se ele não sabe o que o chefe ou a empresa espera, como ser pró-ativo?”, indaga. Como pró-atividade está relacionada ao marketing pessoal, a ausência desta pode comprometer a evolução do profissional dentro da empresa.

Apesar da pró-atividade estar diretamente ligada ao projeto de carreira individual, de acordo com a empresária, alguns aspectos devem ser considerados, como: a meta do profissional; os meios pelos quais pretende atingir essas metas; direcionar suas ações de forma coerente com a missão e objetivos da empresa e, por fim, aprimorar habilidades e competências necessárias para o crescimento profissional.

Alcançar o sucesso dentro da profissão depende de uma carreira bem administrada e estruturada, investindo tanto na parte de especialização quanto em suas ações dentro da empresa.

Fonte: Mariana Parizotto - RH Portal

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Líderes inseguros e imaturos podem ver no bom profissional uma ameaça

Você é daqueles profissionais com bom desempenho, que realiza bem suas tarefas, é elogiado por gestores que estão acima dos seus líderes diretos, mas sempre que tem uma daquelas ideias que podem melhorar ainda mais os resultados da equipe e, por consequência, o seu desempenho, ela é barrada, e pelo seu líder? Cuidado, esse pode ser um sinal de que você representa uma “ameaça” para ele.

Posturas como essas por parte de alguns líderes, geralmente os mais centralizadores, não são exceção, na avaliação da diretora de Consultoria da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Neli Barboza. “É possível existir gestores com essa postura”, acredita. “Mas depende muito da maturidade desse líder”, conta.

Segundo ela, muitos gestores sentem que seu cargo pode ser tomado a qualquer momento por determinado profissional, principalmente, claro, por aquele que mostra resultados, tem boa convivência com a equipe e com outros líderes. Contudo, diz Neli, essa sensação pode ser apenas uma fase pela qual esse gestor passa, deixando-o mais fragilizado e inseguro.

A headhunter da De Bernt Entschev Human Capital Emmanuele Spaine, por outro lado, é enfática ao dizer que apenas líderes muito jovens podem enxergar em um subordinado uma ameaça. “É importante dizer que isso acontece apenas com aqueles que ainda não desenvolveram a segurança e a experiência para serem líderes”, afirma.

Defesa do líder

O bom resultado de um profissional não o torna uma ameaça para o líder. Ao contrário, o gestor também ganha com isso”, ressalta Emmanuele. Para as especialistas consultadas, esse é o papel do líder: o de desenvolver o profissional e possibilitar o crescimento dele. “Desempenho não gera desconforto. E esse é o papel do líder, o de motivar o profissional para que ele dê resultados”, afirma a headhunter.

Neli concorda, mas ressalta uma brecha. “Essa é a missão dele, mas muitos enxergam nisso uma ameaça e esse líder acaba desenvolvendo, ainda que inconscientemente, mecanismos de defesa”, afirma a diretora. Ela acredita que esses mecanismos podem chegar a extremos, fazendo com que esse gestor cometa assédio moral ou mesmo demita o profissional que acabou se tornando seu foco.

Gestores inseguros e imaturos podem acabar restringindo a atuação do profissional que lhe passa essa ameaça. “Ele começa a colocar freios no crescimento do colaborador, como forma de se defender”, avalia Neli.

Para ela, esse tipo de comportamento pode ter vários fundamentos. Mas o principal deles, como afirmou a headhunter, é a falta de preparação, e até de suporte por parte da companhia. “Se a empresa não tem um plano de carreira para esse líder, ele vai se tornar mais inseguro”, reforça. Para ela, as empresas precisam também trabalhar no desenvolvimento dos gestores, e não apenas dos profissionais, para evitar comportamentos desse tipo.

Profissional como foco

Além da atuação da empresa, as especialistas consideram a atuação do próprio “profissional-foco” como importante para amenizar essa percepção do líder. Se ele começar a excluir o colaborador de novos projetos ou mesmo de projetos antigos, se o tratar com indiferença e, de alguma forma, barrar sua convivência com outros líderes ou mesmo colegas, pode ser um sinal de que representa uma ameaça.

Contudo, Neli ressalta que esses sinais podem representar outro tipo de situação, por isso, o profissional deve ficar atento para não se engrandecer ao acreditar que é tão bom a ponto de ameaçar o cargo do seu gestor. Ao contrário. Comportamentos desse tipo devem ser vistos com cuidado pelo colaborador. E mais vale uma boa conversa do que ficar fantasiando os motivos que geraram tal comportamento. “O mais certo é falar direto com o líder, para entender o que está acontecendo”, afirma Neli.

Se o profissional sentir que, de alguma forma, o comportamento de seu gestor está o prejudicando, ele precisa se aproximar e se mostrar para que o líder possa ver nele um colaborador, um parceiro, alguém que vá contribuir para o trabalho da equipe e do próprio gestor”, acredita Emmanuele.

Já o líder precisa passar por um momento de autoavaliação. “Ele precisa questionar os motivos que fazem com que ele se sinta ameaçado”, afirma Neli. “De certa forma, esse tipo de situação ajuda o líder a sair da zona de conforto. É preciso que ele veja nisso uma chance de se reavaliar”, completa.

Fonte: Camila F. de Mendonça, InfoMoney