quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Para motivar é preciso mudar!

No Brasil, pouquíssimas empresas tratam seus colaboradores como deveriam, ou como esperamos. Tentando comparar com empresas americanas como Google, Microsoft e Dreamworks, vemos um abismo gigantesco que chega a ser até desmotivador. Se eu fosse contar quantas vezes me disseram que esse modelo nunca daria certo no Brasil, seriam dias sem dormir.

Sofremos de uma herança cultural de empresas familiares, encruadas na administração, onde o achismo impera. O funcionário quando é ouvido, na maioria das vezes é para justificar um erro ou falha, que por sua vez se deve ao processo. Vou citar um caso que aparece muito em minhas conversas sobre a valorização do profissional que faz parte da sua empresa e que é muito comum no Rio de Janeiro:

No RJ, algumas empresas de ônibus adotam um uniforme para seus motoristas – uma calça de linho preta e uma camisa social. No verão temos temperaturas altíssimas chegando a 40º com certa facilidade. Freqüentemente ouço sobre acidentes, desrespeito, ônibus que não param nos pontos determinados e motoristas com péssimo humor. Geralmente, os usuários que formalizam a reclamação com as empresas recebem a noticia que o motorista irá receber um programa de reciclagem ou foi advertido, como se ele fosse o real culpado pelo que ocorreu. Se você fica irritado com o motorista quando isso acontece, sinto lhe dizer, a culpa não é dele! Como eu disse antes: “O funcionário quando é ouvido, na maioria das vezes é para justificar um erro ou falha, que por sua vez se deve ao processo”.

Imaginem um motorista de um ônibus fabricado no ano de 1997, sem ar condicionado, sentado do lado do motor com uma temperatura de 70º, com o sol aquecendo sua calça preta de linho, temperatura ambiente de 40º, fazendo o trajeto Bangu-Centro e um salário de R$ 600 por mês. Agora me responda: Um curso de reciclagem adianta? Você realmente o vê como culpado? Há possibilidade de se manter motivado com um ambiente de trabalho como este?
Vimos que não há possibilidade de ser produtivo quando um ambiente de trabalho não ajuda. Fico imaginando quantas vezes por dia são trocadas as marchas, qual o índice de absenteísmo por problemas médicos como tendinite? Por que não compraram um veículo com cambio automático? Por que não oferecem um ambiente digno? Essas empresas estão destinadas ao fracasso, é certo que irão explorar esse ponto fraco e fazerem melhor.
Sua empresa vê o caixa como o principal ativo? Lembre-se de quem move a empresa internamente são aqueles que vestem a camisa. Um colaborador feliz é um exemplo de produtividade. Faça de tudo para agradá-los, seja capaz de ouvi-los e você certamente terá uma empresa com excelentes perspectivas.

Veja as fotos do Escritório da Google, um exemplo a ser seguido e se possível, melhorado.

http://www.empreende.net/index.php/category/empreendedorismo/


Este artigo foi enviado pelo meu amigo:
Diogo Bersuc – Graduando em administração de empresas, empreendedor e fundador do site Mercado TV.
Fonte: empreende.net




sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

330 reais por um corte de cabelo e tem fila de espera de 1 mês.


O cabeleireiro Rudi Werner – que iniciou seu império no Rio de Janeiro – ensina como construir uma trajetória recheada de vitórias no ramo da beleza.


Filho de agricultores, o gaúcho Rudi – que tem mais nove irmãos – usou sua habilidade com as mãos para cultivar a beleza. Aos 21 anos, fez seu primeiro curso de cabeleireiro, no Senac de Porto Alegre. Trinta anos depois, ele, que cobra R$ 330 pelo corte em sua Maison em Ipanema, no Rio, e tem clientes esperando um mês para serem atendidas, mantém o mesmo entusiasmo, visão empreendedora, ousadia e amor à profissão que o levaram a abrir o primeiro salão, já aos 22 anos, na cidade gaúcha de Canoas. Com 51 anos, garante que chegará ao ápice aos 60. Hoje, a marca Werner se transformou na maior empresa de salões de beleza do Rio de Janeiro e a segunda do Brasil, com mais de 40 franqueados no país e até em Angola, na África. Uma carreira que deve inspirar muitos profissionais. Para eles, Rudi lançou o livro Beleza – Um Bom Negócio (Editora Senac), com preciosas dicas. “Muito mais que indicações, setas e mapas, procuro compartilhar experiências, acertos, enganos, tropeços e vitórias; revelar ingredientes que podem fazer parte da receita de sucesso”, explica. Werner chegou ao Rio em 1991, de passagem para os Estados Unidos. Vítima de um assalto, viu suas economias provenientes da venda do salão de Canoas desaparecerem da noite para o dia. Só lhe restaram o carro e cerca de mil dólares, que foram investidos na compra parcelada de um pequeno salão em Ipanema, no número 595 da movimentada rua Visconde de Pirajá. A ida dos irmãos do Sul para a Cidade Maravilhosa ajudou Rudi a expandir os negócios. Após ter uma rede de quatros salões, em 1994 surgiu a chance de transformar a marca em franquia. Um império que não para de crescer. Confira aqui oito dicas para ser bem sucedido na área.


1 Planejar seu negócio


Muitas variáveis devem ser levadas em conta. Por exemplo: qual quantidade de xampu é necessária para uma semana? Quanto se gasta com água em um mês? É preciso se informar, perguntar, ter valores concretos para pôr na ponta do lápis e saber a quantidade de “combustível” requerida para iniciar a viagem – esperando que ela seja longa e leve a um lugar melhor e mais próspero. Depois que definir quantos profissionais vai empregar, é hora de buscá-los no mercado.


2 Encontrar um ponto comercial


De saída, sugiro gastar o mínimo possível na abertura do salão. Quando você tiver em mente o tipo de negócio que quer abrir, parta para encontrar o local ideal. De preferência, estude a área e seus concorrentes, mas preste atenção: muitas vezes você faz mudanças no estabelecimento e esquece de reformar a si mesmo e a sua equipe.


3 Identificar seu público-alvo


Para reconhecê-lo, você deve perguntar-se: quem é o cliente que pretendo atingir? Qual sua classe social? Que tipo de serviço ele costuma buscar? Na dúvida, dou uma dica: esse consumidor tem que ser parecido com você. Por quê? É mais fácil trabalhar com quem a gente conhece bem. É possível investir em um negócio rentável, tendo como foco qualquer classe social, das mais humildes às mais abastadas. Casas de varejo de eletrodomésticos lucram muito com as classes C e D, pois sabem como atrair e agradar esse tipo de consumidor.


4 Calcular quanto pode gastar


O custo aproximado do metro quadrado de um salão montado voltado às classes C e D gira em torno de R$ 800, com as variações da região onde se localiza. O espaço deve ter entre 50 e 60 m² para começar. Já para atender às classes B e C, a base de cálculo é de aproximadamente R$1.500 o metro quadrado, em uma área entre 120 e 250 m², podendo envolver uma média de 30 a 50 funcionários. A base de cálculo para uma área acima de 250 m², voltada às classes A e B, pode ficar em torno de R$ 3.000 o metro quadrado montado,
devido ao nível de exigência necessário nos materiais, acabamento, decoração e equipamentos mais sofisticados.


5 Montar sua equipe


Para escolher bem o profissional ou orientar a empresa de RH que poderá eventualmente fazer isso, visualize seu salão funcionando. Imagine-se como um cliente que entra e vai passando por todos os setores: é recebido na recepção, levado a uma das cadeiras; é abordado pelo cabeleireiro, que lhe pergunta como deseja o corte; passa à lavagem, novamente à cadeira. Em geral, o funcionário tem que combinar com o estabelecimento e, sobretudo, com os donos. Aspectos básicos: cuidado com a apresentação, limpeza, inteligência e ética.


6 Desenvolver um método de trabalho


A partir de viagens que fiz ao exterior, percebi a necessidade de elaborar regras. Eu via como as grandes redes de salões funcionavam lá fora e procurava fazer o mesmo. Nas franquias Werner Coiffeur resolvemos adaptar, criando nossos próprios cortes e batizando-os de W1, W2, W3 e assim por diante. Contudo, mesmo utilizando os cortes da coleção, um profissional pode fazer sugestões e usar o seu conhecimento estético, técnico e prático para adaptar o look ao cliente. Ele domina a execução de mais de 90 cortes, de forma que pode combiná-los para criar novos estilos, de acordo com o rosto e o jeito de ser da mulher.


7 Elaborar promoções para atrair clientes


Uma sugestão é fechar parcerias com seus fornecedores, possibilitando ações direcionadas exclusivas para o seu salão e dando um diferencial para seus clientes. Assim eles se sentem prestigiados e participam cada vez mais do dia a dia com feedback e serviços.


8 Identificar o momento de crescer


A empresa pode ser horizontal e se expandir em um sistema de rede ou franquias, ou vertical – um único empreendimento que cresce no local onde está. A expansão deve ser bem pensada. É importante manter o ponto inicial e, se possível, ir alugando as lojas ao lado, em cima ou embaixo do salão já estabelecido, pois mudar de ponto é sempre um risco.

Fonte: Revista Cabelos & Cia

 

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Afinal, o que é competência?

Competência significa trazer resultados.
E você só consegue isso se trabalhar sério e gostar do que faz.

Em certa ocasião, durante quase seis meses procurei um gerente para um negócio que eu estava abrindo. Surgiam candidatos com currículos sensacionais, além do que conhecidos me indicaram pessoas com históricos fantásticos. Mas, na hora da entrevista, não me empolgava com ninguém.

Conversando com amigos especialistas da área, chegamos à conclusão que faltavam – e ainda faltam − pessoas competentes no mercado de trabalho.

Chegamos à conclusão de que poucas pessoas souberam dar o salto qualitativo para ser bem-sucedidas no mundo empresarial de hoje. Os currículos mostram o que estudaram, mas não o que aprenderam. O que fizeram, mas não o que serão capazes de fazer.

Então, na hora da entrevista de emprego, falta apresentar o que não está nesse resumo profissional: o compromisso com metas e a predisposição para enfrentar obstáculos, por exemplo. Falta um brilho no olhar, algo que as empresas de recolocação não ensinam como conseguir.

Esse tal brilho, só os candidatos que esbanjam atitude têm. Para provar que você é um desses, acho importante mostrar-se interessado e informado sobre a empresa na qual pretende trabalhar. Pesquise quem é ela, visite seu site, demonstre iniciativa e curiosidade.

Também tome cuidado com o que diz procurar no novo emprego a que está se candidatando. Está querendo menos responsabilidades, menos correria e menos cobrança? Tenha certeza de que, dessa forma, só dará tiro para fora do alvo. Em qualquer lugar que atuar, terá de apresentar resultados e, para isso, precisará assumir responsabilidades e tudo mais que vier no pacote.

Há alguns anos, dei uma palestra no Nordeste. Após a exposição, uma participante veio conversar comigo. Disse que, ao me ouvir falar, concluiu que a pequena cidade onde morava não tinha espaço para seus sonhos. Percebi que minhas palavras serviram de motivação para ela. Passado algum tempo, quando a reencontrei, a moça já era assistente de marketing numa empresa em São Paulo. Hoje, é chefe do departamento. E me contou que está treinando para ser palestrante.

Ser competente não é apenas sair fazendo todos os cursos caros que encontrar, embora desenvolver conhecimentos e habilidades seja uma obrigação do profissional atual. É também, e principalmente, esbanjar garra para chegar aonde quer. É ter atitude.

O que fazer para chegar lá? Tenha prazer de investigar o desconhecido, seja consciente de que sozinho não realiza nada, saiba que é necessário vender uma idéia dentro da organização antes de vender para fora e aja unindo razão e emoção.

Outra maneira de falar a mesma coisa: competência significa trazer resultados. E você só consegue isso se trabalhar sério e gostar do que faz.

As pessoas experientes, que já têm seu talento reconhecido, devem se questionar: “Será que continuo com vontade de correr atrás da bola, como um Oscar jogando basquete, ou apenas passeio pela quadra achando que meu nome, por si só, vai entregar o que eu prometi?”

Aos profissionais que estão começando, um conselho: ter boa autoestima é importante, mas humildade é fundamental. Se você for arrogante, com certeza terá problemas.

Finalmente: por favor, pare com a mania de reclamar da empresa e colocar a culpa nos outros. Além de ficar feio, não ajuda ninguém a evoluir.

Para se tornar um profissional nota 10, apareça para o jogo. Não se esconda nas dificuldades. Não culpe o mundo pelos obstáculos e assuma para si a responsabilidade pelos resultados. E nunca deixe de pensar sobre suas atitudes se quiser se sentir competente e ser reconhecido como tal.



Um abraço, Roberto Shinyashiki


sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Você só será promovido, se alguém promover você!!!

Um funcionário me pergunta:
Como faço para ser promovido?
Respondi:
Você só será promovido, se alguém promover você!

O funcionário ficou sem entender minha resposta. Expliquei a ele:


Um produto está em "promoção" quando ele é destacado dos demais e com ele faço alguma coisa "diferente" para vendê-lo. Dentre os inúmeros produtos que tenho, escolho um deles para fazer uma "promoção". Aí, então, destaco suas qualidades, seus atributos e busco vendê-lo ao maior número de possíveis clientes. Da mesma forma é com Você.


Você só será promovido se alguém fizer sua "promoção", isto é, falar bem de você, mostrar seus atributos. E para que alguém possa fazer a sua "promoção", você precisa ser um bom "produto", isto é, vendável.

Assim, se você é um funcionário que trabalha internamente, quem poderá fazer sua "promoção" são seus colegas de trabalho. Eles é que deverão falar bem de você, "promover" você de tal forma que essa "promoção" acabe chegando aos ouvidos de seu chefe que assinará o seu aumento de salário ou a sua mudança de função, consumando a sua promoção.


Se você é um vendedor ou tem qualquer outra função externa, você só será promovido ou promovida se seus clientes o(a) promoverem, isto é, falarem bem de você e fizerem a sua "promoção" e essa "promoção" chegar aos ouvidos de quem tenha o direito de dar o seu desejado aumento de salário.

Assim, é preciso que fique bem claro que você só será promovido se alguém promover você. E só promoverão você se você se promover primeiro, isto é, se você conseguir ser um "produto" que atraia a atenção do seu "mercado".

E qual é o "mercado" de um funcionário interno? São os seus colegas de trabalho, seus chefes, enfim, seus clientes internos. Assim como para um funcionário que trabalha externamente, seu mercado serão seus clientes externos, seus contatos, etc.

E para ser um "produto" que chame a atenção do seu mercado, você terá que "surpreender" e "encantar" esse seu mercado, fazendo mais do que ele esperava que você fizesse. Você terá que ser capaz de dar ao seu mercado o que chamo de "momentos mágicos", isto é, o que as pessoas não esperam de você. Só assim as pessoas falarão de você. Só assim as pessoas "promoverão" você. Se você não fizer nada diferente, não chamar a atenção, não surpreender, ninguém falará de você ou seja ninguém fará sua "promoção" e você ficará no esquecimento junto com os milhares de produtos esquecidos numa prateleira de supermercado.


É por isso que eu respondi ao funcionário que ele somente seria promovido se alguém o promovesse. E fiz ver a ele que a maioria das pessoas nunca são promovidas porque ninguém as "promove", isto é, ninguém fala delas, ninguém as "vende", ninguém as destaca das demais. Ficando na vala comum de todos, sem ser promovido por alguém, você jamais será "promovido".

Pense nisso. Sucesso!
Fonte: Prof. Luis Marins



domingo, 10 de janeiro de 2010

Sorriso no rosto pode fazer você conquistar o que deseja na carreira

Você já parou para pensar sobre seu comportamento no ambiente de trabalho? Considera que otimismo, bom humor, motivação, respeito, ética, comunicação corporal e o sorriso no rosto são indispensáveis para conseguir sucesso na carreira?


Pois saiba que ter estas características e atitudes são fundamentais para conquistar admiradores e conseguir alcançar o que deseja. É verdade que a promoção na carreira depende da avaliação de outras pessoas, mas depende também muito do seu comportamento.


Se você trabalha em uma organização, não importa o cargo que exerça, à medida que for ocupando funções mais elevadas, perceberá que a pirâmide fica mais estreita, competitiva, exigente e seletiva. Daí, usar o bom senso, o senso de humor e a atitude positiva são sempre importantes para seu crescimento profissional”, explicou o diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil, Evaldo Costa.


Em um processo seletivo, em que os candidatos estão empatados nos quesitos técnicos e comportamentais, provavelmente será escolhida a pessoa que o líder mais simpatizar e gostar. Ser agradável e simpático é um diferencial.


A importância da aparência


Além de ter um comportamento positivo, é importante que o profissional tenha cuidados com a aparência. Mas será que a apresentação pessoal está relacionada diretamente com a remuneração?


Segundo Costa, a aparência pode influenciar sim no salário. “Recentemente, li um estudo realizado por uma universidade norte-americana sobre este assunto. Segundo a publicação, foram 7 mil adultos entrevistados. Eles foram divididos em dois grupos e de acordo com critérios da aparência. Depois compararam a remuneração por trabalho semelhante. O resultado revelou que aqueles que estavam abaixo da média na aparência ganhavam menos do que aqueles que estavam classificados como na média e acima da média”, afirmou.


Não podemos esquecer que o conceito de aparência é muito amplo e subjetivo. Mas é importante analisar o estilo e a limpeza das roupas, o brilho dos sapatos, vinco da camisa, escolha de cores, corte de cabelos, ter unhas aparadas e limpas e usar um traje discreto e adequado ao ambiente que você usa para trabalhar.


Com bom comportamento e boa aparência, muitas portas podem se abrir em sua trajetória profissional!

Fonte: Infomoney.com.br

sábado, 9 de janeiro de 2010

Comunicação: O que o receptor interpreta.


Em todo meio social do qual você fizer parte: familiar, acadêmico ou
profissional, a comunicação só será efetiva se a sua linguagem for clara, correta e adequada para transmitir a mensagem desejada sem correr o risco da má interpretação por parte do interlocutor.


Partiremos do conceito de Roberto Shinyashiki, “Sucesso é a conclusão eficiente de um percurso“. Levando em consideração que todos os indivíduos são diferentes nas suas características, capacidade de raciocínio e personalidade, chegamos à conclusão de que o nível da comunicação em seus detalhes, informações e valores será também diferente.


A comunicação deve ser modulada conforme a carga genética, sentimental, as crenças, os valores e conceitos que o indivíduo traz “de berço”. Experiências vividas criam definições e “pré-conceitos” que passam a ser verdade para as pessoas que os defenderão.


O conflito de idéias começa quando se tenta provar a inverdade dos “pré-conceitos”. Muitas grandes verdades caíram por terra ao longo da história e estar sempre preparado para rever conceitos e definições, bem como mudar ações, é algo difícil para muitos.


Quando nos expressamos, três tipos de veiculações podem estar acontecendo na mente do receptor: A imagem da sua casa, quando se fala em residência, o conceito de residência ou moradia e, ainda, a sensação agradável de estar em seu lar são exemplos de tais veiculações.


A boa comunicação é aquela que consegue unir ao menos duas destas veiculações. Imagem, Conceito ou Sentimento. Para isto precisamos de informações claras, objetivas, imparciais e sem acontecimentos que possam levar a outras interpretações.
Quando alguém lhe solicita uma tarefa, mas não lhe diz a forma correta de execução e não lhe dá as informações necessárias, você executará conforme seu julgamento e “pré-conceitos”. Pode este alguém lhe cobrar ou julgar errada a sua forma de execução?


Muitos grandes negócios, antigas parcerias profissionais e até mesmo empregos já ruíram em decorrência de uma má comunicação. No âmbito pessoal o estrago pode ser o mesmo.
A capacidade de fornecer, absorver e interpretar informações para gerar resultados compatíveis com nosso julgamento é a chave para a mudança.


Necessitamos de informações completas, objetivas e imparciais para que possamos alcançar o sucesso, pois comunicação não é o que lhe dizem, nem o que você entende, mas o resultado das duas coisas juntas.

Fonte:.Marco Antonio Murara


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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Aplicando o 5S na vida pessoal.

"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,

a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez,
com outro número e outra vontade de acreditar,
que daqui para diante vai ser diferente."
(Carlos Drummond de Andrade)
Agora que você já fez a famosa contagem regressiva, bebeu champanhe, cumprimentou amigos e familiares, fez ótimas refeições e dormiu bastante, bem-vindo de volta ao cotidiano.



Para algumas pessoas, não passou de um dia como outro qualquer, uma passeadinha a mais do ponteiro nos relógios, exceção feita a uma mesa mais farta e ao final de semana prolongado.

Todavia, prefiro pensar como Drummond, aproveitando a magia do momento para refletir, sobre os últimos doze meses; repensar, sobre os objetivos e metas traçadas; e recomeçar, a luta e a caminhada.


Em Administração, utilizamos um expediente importado lá do Oriente, mais precisamente do Japão pós-guerra, chamado de “5 S”. Este nome provém de cinco palavras japonesas iniciadas pela letra S: Seiri, Seiton, Seisou, Seiketsu e Shitsuke.


Os cinco sensos constituem um sistema fundamental para harmonizar as interfaces entre os subsistemas produtivo-pessoal-comportamental, norteando-se na base para o trabalho de uma rotina diária.


Praticar os 5S significa:


-Seiri (senso de utilização): separar as coisas necessárias das desnecessárias;

-Seiton (senso de organização): ordenar e identificar as coisas, facilitando encontrá-las quando desejado;

-Seisou (senso de zelo): criar e manter um ambiente físico agradável;

-Seiketsu (senso de higiene): cuidar da saúde física, mental e emocional de forma preventiva;






-Shitsuke (senso de disciplina): manter os resultados obtidos através da repetição e da prática.

A aplicação dos 5S numa empresa deve ser efetuada com critérios, inclusive com supervisão técnica dependendo do porte da empresa. Mas meu convite, neste instante, é para você praticar os 5S em sua vida pessoal.


Assim, que tal aproveitar estes primeiros dias do ano para fazer esta pequena revolução pessoal?

Aplique Seiri em sua casa e em seu escritório. Nos armários, nas gavetas, nas escrivaninhas. Tenha o senso de utilização presente em sua mente. Se lhe ocorrer a frase: “Acho que um dia vou precisar disto...”, descarte o objeto em questão. Você não o utilizará. Pode ser uma roupa que você ganhou de presente ou comprou por impulso e nunca vestiu, por não lhe agradar o suficiente, mas que poderá acalentar o frio de uma pessoa carente. Podem ser livros antigos, hoje hospedeiros do pó, que poderão contribuir com a educação de uma criança ou um jovem universitário. Seja realmente seletivo. Elimine papéis que apenas ocupam espaço em seus arquivos, incluindo revistas e jornais que você “acha” estar colecionando. Organize sua geladeira e sua despensa – você ficará impressionado com o número de itens com prazo de validade expirado.






Na próxima fase, passe ao Seiton. Separe itens por categorias, enumerando-os e etiquetando-os se adequado for. Agrupe suas roupas obedecendo a um critério pertinente a você, como por exemplo, dividir vestimentas para uso no lar, daquelas destinadas para trabalhar, de outras utilizadas para sair a lazer. Organize seus livros por gênero (romance, ficção, técnico, etc.) e em ordem de relevância e interesse na leitura. Separe seus documentos pessoais e profissionais em pastas suspensas, uma para cada assunto (água, luz, telefone...). Estes procedimentos lhe revelarão o que você tem e, principalmente, atuarão como “economizadores de tempo” uma vez que sua vida será facilitada quando da busca por um objeto ou informação.

Com o Seisou, você estará promovendo a harmonia em seu ambiente. Mais do que a limpeza, talvez seja o momento para efetuar pequenas mudanças de layout: alterar a posição de alguns móveis, colocar um xaxim na parede, melhorar a iluminação.
gora, basta aplicar os últimos dois sensos já mencionados acima, o Seiketsu, que corresponde aos cuidados com seu corpo (sono reparador, alimentação balanceada e exercícios físicos), sua mente (equilíbrio entre trabalho, família e lazer) e seu espírito (cultive a fé) e o Shitsuke, tão simples quanto fundamental, e que significa controlar e manter as conquistas realizadas.


Faça isso e eu desafio você a ter pela frente doze longos e prósperos meses!


Fonte:administradores.com.br

www.marcelovirtua.blogspot.com


quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A importância da educação

Atualmente, com o crescente processo de globalização, a questão da competitividade aliada à qualidade têm sido a ordem do dia para se manter no mercado. E para tal, são necessários investimentos em pesquisa e desenvolvimento, principalmente na formação de capital humano.


A educação aparece como condição fundamental para qualificar o ser humano e o torna apto a contribuir para a promoção do desenvolvimento tecnológico, bem como para a sua própria melhoria nas condições de vida, uma vez que o capacita melhor para inserção no mercado de trabalho. Um dos grandes problemas que o Brasil deve resolver é a questão do elevado índice de analfabetismo da população, sobretudo na Região Nordeste, onde é muito acentuado o grau de evasão e repetência no ensino básico.


Num futuro não muito distante, analfabeto não será somente aquele que não souber ler e nem escrever, mas também aquele que não tiver condições de se adaptar e aceitar as mudanças nos novos paradigmas. Pois, vale ressaltar que, o progresso técnico tem se apresentado em função do tempo numa relação exponencial, ou seja, cada vez mais, num curto espaço de tempo, as inovações surgem rapidamente. Com isso, é fundamental que os indivíduos estejam preparados para esses acontecimentos.


Notório exemplo a ser seguido pelo Brasil são os países asiáticos, como Cingapura e Coreia do Sul, onde os investimentos em educação têm considerável prioridade, cujos reflexos podem ser observados no crescente desenvolvimento apresentado por tais países, sobretudo nos anos oitenta.


A situação de desemprego é um dos grandes problemas desde os primórdios do capitalismo, contudo essa situação tem se agravado com o passar do tempo e hoje a preocupação é mundial. Deve-se deixar bem claro que o desemprego na maioria dos países mais ricos é estrutural. No Brasil, as causas são outras, onde existem possibilidades de amenizar essa situação, e uma das mais importantes é a formação de capital humano associada ao crescimento econômico. É bem sabido que isso não se faz da noite para o dia, é um processo contínuo e de longo prazo, em que medidas devem ser tomadas no mais curto espaço de tempo, para que não demore a colheita de tais frutos.


A recuperação do ensino público é fundamental. Maiores investimentos em educação de base é pré-condição para estimular e qualificar os estudantes para desempenhar um ensino superior com qualidade, bem como prosseguir em cursos de pós-graduação. Uma vez que são os bons profissionais, os mais aptos a contribuírem para promover o crescimento e desenvolvimento do País.


Seja de modo micro (para uma melhor condição de vida do próprio indivíduo) ou macroeconômico (para o desenvolvimento da nação), a educação desempenha um papel importante na construção de uma sociedade.

Fonte: Fernando Antônio Agra
é Economista pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL),
Doutor em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa (UFV)
e professor universitário das faculdades Vianna Júnior, Estácio de Sá e Universo
e do curso de Formação Gerencial do Instituto Educacional Machado Sobrinho,
sendo todas a instituições em Juiz de Fora - MG


quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Ser gentil deveria ser natural

Recentemente estive visitando o site da Associação Brasileira de Qualidade de Vida e me chamou a atenção um artigo sobre o “Dia da Gentileza”, que ocorreu no dia 13 de novembro, e foi organizado no Brasil por essa instituição. A data é comemorada por um movimento internacional, o “World Kindness Movement”.


Interessante por outro lado perceber que algo que deveria ser natural em nós, a gentileza, precisa de um dia especial para ser lembrada, principalmente nos ambientes de trabalho. Sorrir para as pessoas, cumprimentá-las parece algo até mesmo estranho, em especial para quem trabalha em uma corporação de uma cidade grande.


Preocupar-se com as necessidades de quem se senta próximo a nós ou na mesma sala, pode ser esquecido num simples gesto como ligar ou desligar o ar- condicionado sem antes consultar os colegas presentes. Pensando no tema gentileza, lembrei-me de algo que me impressionou positivamente quando fiquei hospedada em um hotel na Bahia há alguns anos: desde a camareira até os recepcionistas, cumprimentavam os hóspedes em qualquer lugar que os encontrassem. Na maioria deles o sorriso brotava de maneira natural, criando um ambiente acolhedor.


A falta de gentileza nas cidades grandes, ou até mesmo a insensibilidade das pessoas perante as necessidades de outras, foi assunto de um documentário que assisti há muito tempo. Infelizmente não me recordo do título do mesmo, mas uma cena que me chamou a atenção foi a de um experimento elaborado para esse documentário em que uma pessoa bem vestida estava caída no chão, em uma avenida de uma grande cidade, e a maioria dos transeuntes nem olhava para ela. Por outro lado, a mesma cena foi realizada com a pessoa caída em um vilarejo, e ela foi imediatamente socorrida.


Por um tempo tive uma experiência pessoal com um colega que chegava geralmente resmungando baixo sobre algo que havia acontecido antes de sua entrada e não cumprimentava ninguém. As demais pessoas achavam-no sem educação, mal-humorado e começaram com um comportamento de afastá-lo dos círculos de amizade. Até que o grupo resolveu começar a dizer “bom dia” para ele, independentemente de sua reação. Mesmo que “reflexamente” no início, ele começou a responder e aos poucos começou a se aproximar das pessoas. Percebi com esta experiência que muitas vezes colocamos rótulos pré-concebidos nas pessoas e muitas vezes perdemos a oportunidade de conhecê-las melhor. No caso específico, a pessoa chegava tão envolvida em problemas pessoais que não se dava conta inicialmente dos colegas ao seu redor. A decisão do grupo de abrir-se a uma atitude gentil independentemente da ação inicial do colega “ranzinza” mudou o ambiente para todos.


O que podemos fazer para nos tornar pessoas mais gentis no nosso dia-a-dia?


A jornalista e especialista em comportamento Rosana Braga, em seu livro “O poder da gentileza”, dá 10 dicas para facilitar a prática da gentileza.


Dez dicas para você poder 'exercitar' a gentileza:


1. Tente se colocar no lugar do outro. Isso o ajuda a entender melhor as pessoas, seu modo de pensar e agir.


2. Aprenda a escutar. Ouvir é muito importante para solucionar qualquer desavença ou problema.


3. Pratique a arte da paciência. Evite julgamentos e ações precipitadas.


4. Peça desculpas. Isso pode prevenir a violência e salvar relacionamentos.


5. Pense positivo. Procure valorizar o que a situação e o outro têm de bom e perceba que este hábito pode promover verdadeiros milagres.


6. Respeite as pessoas quando elas pensarem e agirem de modo diferente de você. As diferenças são uma verdadeira riqueza para todos.


7. Seja solidário e companheiro. Demonstre interesse pelo outro, por seus sentimentos e por sua realidade de vida.


8. Analise a situação. Alcançar soluções pacíficas depende de se descobrir a raiz do problema.


9. Faça justiça. Esforce-se para compreender as diferenças e não para ganhar, como se as eventuais desavenças fossem jogos ou guerras.


10. Mude a sua maneira de ver os conflitos. A gentileza nos mostra que o conflito pode ter resultados positivos e ainda tornar a convivência mais íntima e confiável.







Dica de leitura:


Associação Brasileira de Qualidade de Vida
13 de novembro é dia de ser gentil



Fonte:Elisa Kozasa
pós-graduada em psicobiologia
mestrado e doutorado - (Unifesp)

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O que pesa mais para o sucesso: currículo, criatividade ou credibilidade?

"Muitos jovens podem aproveitar para surfar nessas ondas de progresso econômico, que poderão não passar de enganadoras marolinhas, às quais podem até sobreviver e curtir. Entretanto, para aqueles que queiram estar prontos para, mais do que surfar, navegarem em alto mar – revolto ou não – com um Norte firme e decidido, devem estar prontos para conhecer cada posto de sua embarcação – do porão ao convés, do esfregão ao leme, antes de chegarem à cabine de comando" Pode-se dizer que no acerto parcial de contas, muitos técnicos, políticos e leigos tiveram que engolir suas críticas veementes à famosa reação do líder de nossa nação sobre a onda de crise econômica global – “será apenas uma marolinha para o Brasil”. Aparentemente, mesmo para os mais céticos, nosso país vem se mostrando um dos mais eficientes em debelar o fantasma da recessão letal e já mostra sinais de um antes improvável crescimento neste ano.


Chega a hora dos otimistas e oportunistas de plantão, pintarem um cenário de crescimento acelerado para os próximos anos, estimulado pelo orgulho renovado de sermos brasileiros, como Deus e com a escolha para dois eventos de destaque global – Copa do Mundo e Olimpíada. Nunca neste país, tanta gente acreditou tanto em nosso potencial, parecendo que aquela lenda do “Brasil: o País do Futuro!" ainda vai virar realidade no presente.


Não precisa tanto, já vivemos um clima de euforia, de índice de desemprego próximo de 8%, um quase que pleno emprego se excluirmos aqueles profissionais do seguro-desemprego e do bolsa-família, ou bolsa popularidade presidencial.


Paradoxo do desemprego

E o que se vive no Brasil, ou pelo menos na cidade em que vivo, é o que chamei há anos de o paradoxo do desemprego – muita gente desempregada, mas muita gente procurando empregados. O paradoxo é provocado pela decadência na formação escolar, ética, cultural e motivacional da força de trabalho chamada de Geração Y ou da nova Geração Milênio.


Jovens ansiosos para entrar e obter um certificado que tenha algum simulacro que seja, daquelas três letrinhas mágicas para enriquecer o CV – o MBA (ou emibiei), também conhecido: como qualquer pós-graduação que me permita dizer em entrevista que tenho algo mais do que um mero curso superior.

Chovem emibieis em linhas e mais linhas de currículos recheadas de pós-graduações mas seus donos ainda não sabem usar aquelas supérfluas regras de concordâncias verbal e nominal, isto quando não confundem “perca” com “perda” e outras torturas à língua pátria.


Além disso, pelos canudos universitários escorregam semiprofissionais, semipreparados para um mercado de trabalho em desemprego. No entanto, pela carência de mão de obra, estes semiformados conseguem empregos, seguidos de sucessivos fracassos. É comum ouvir colegas consultores contarem suas agruras de precisarem ensinar seus interlocutores cada vez mais juniores e despreparados a lhes dizer o que precisam encomendar – um verdadeiro festival de mediocridade.


Qual seria a resposta: o reforço de uma formação acadêmica ou ser mais criativo para ser bem-sucedido para surfar nesta onda de desenvolvimento de nossa economia?


Ambas anteriores e outras mais medidas serão necessárias e urgentes para aquela lenda do “país do futuro” que eu ouvia em meus tempos de menino não perdurem para o tempo de meus bisnetos.


O reforço acadêmico e curricular precisa iniciar seriamente na base para que universitários e “pós-graduados” saibam Ler e Escrever, com Letra Maiúscula mesmo! Sonho louco, ilusão, outra lenda – parece que sim, mas precisará acontecer para chegarmos aos tornozelos dos países que levam a sério suas vocações, como Coreia que nos envergonham com a carga horária da educação fundamental de seus jovens.

O exemplo do exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) que aprova menos de 20% dos formados como “bacharéis em Direito” por ano, para exercício de profissão, deveria ser seguido por todos os cursos. Psicólogos, administradores, médicos, arquitetos, engenheiros, farmacêuticos passariam menos vergonha de sua categoria com esse filtro higienizador de incompetência generalizada.


Criatividade, entendida como a capacidade de solução de problemas novos com ideias e conceitos fora do padrão que agregam valor ao negócio em que se insere, também é uma competência importante que ajuda àqueles que têm-na reconhecida e aproveitada. O quê, dependendo do chefe-mala que se encontra pela frente, pode ser muito difícil de se conseguir.


Além desses elementos acadêmico e criativo, os profissionais precisam se dispor desde o primeiro ano da faculdade a pensar em sua carreira em termos práticos ou técnicos. Os jovens que querem sentar no “Corner Office” (aquele lugar de destaque máximo dos grandes executivos de torres de marfim) logo que recebem seu diploma, precisam aprender a “comer um pouco de grama” antes de se refestelar nos “fringe benefits” corporativos.

Antes de pós-graduados ou virtuoses pianistas, esses jovens precisam aprender sobre o instrumento carregando-o, para mostrar a força de seu caráter e motivação. Antes de esperar o salário e bônus que brilham nas páginas da Exame, precisam aprender a ganhar em experiências, credibilidade e competência, entregando um trabalho de qualidade e no prazo combinado.


Muitos jovens podem aproveitar para surfar nessas ondas de progresso econômico, que poderão não passar de enganadoras marolinhas, às quais podem até sobreviver e curtir. Entretanto, para aqueles que queiram estar prontos para, mais do que surfar, navegarem em alto mar – revolto ou não – com um Norte firme e decidido, devem estar prontos para conhecer cada posto de sua embarcação – do porão ao convés, do esfregão ao leme, antes de chegarem à cabine de comando.

Fonte: Roberto Santos
profissional de Recursos Humanos,
com 30 anos de experiência,
inclusive como executivo em
grandes organizações multinacionais





segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

10 mandamentos para um "chefe" destruir a empresa


Apresento a seguir dez mandamentos importantíssimos para um chefe destruir a empresa sem fazer força:


1ª LEI – A CENTRAL DE CENTRALIZAÇÃO

Você é um chefe e está atrás desta mesa enorme não é à toa. Você tem que ficar sentado aí o dia inteiro. Os outros é que devem vir até você... Arme-se logo contra os espertinhos independentes... Crie a Central de Centralização, ou seja, a sua própria mesa. Tudo deve passar por você. Não deixe nada de fora. Afinal, essa é a sua função. Crie o “Você Decide” na sua empresa, onde todos têm que ligar para o seu número telefônico e pedir autorização. Não deixe escapar nada, nem mesmo se algum funcionário deve receber vale-transporte para ônibus, metrô ou bicicleta. Controle tudo.

2ª LEI – A INTELIGÊNCIA BURRA

Valoriza sempre os funcionários “puxa-saco”. Aqueles que fazem tudo aquilo que você manda, do jeito que você manda. Bom funcionário é aquele que faz exatamente o que você quer.

3ª LEI – A COMUNICAÇÃO

A comunicação é sua fonte do poder e de mais ninguém. Um chefe sabe muito bem que quanto mais explicar como funcionam as coisas, menos os funcionários entenderão. Quanto mais se explica, mais desconfiados eles ficarão, mais facilmente sabotarão as suas idéias, mais rapidamente darão risadas pelas suas costas. Ora, você é um excelente chefe, então por que tolerar isso? Os seus funcionários não têm e nunca vão ter capacidade para entender os detalhes técnicos ou gerenciais. Isto vale dizer que quanto menos você se expor e menos falar, mais eles vão trabalhar e produzir.

4ª LEI – O CLIENTE EM PENÚLTIMO LUGAR

“Cliente tem sempre razão” desde que concorde com suas idéias. Adote esse pensamento. Essa história de ficar preocupado com aquilo que o cliente deseja é pura tolice. O cliente nunca sabe o que quer, sempre causa transtorno, reclama de tudo sem razão alguma, cria sempre problemas de toda ordem. Portanto, em vez de gastar tempo e dinheiro procurando saber o que ele deseja, faça aquilo que for mais interessante para a sua administração. O Cliente não entende do seu negócio. É um leigo. Não sabe nada de Gestão e só dá opinião errada. Você tem sempre razão e uma desculpa pronta para dar em diversos idiomas.

5ª LEI – O FUNCIONÁRIO EM ÚLTIMO LUGAR

Um chefe que se preze tem a obrigação de valorizar o funcionário. Depois, é claro, de ter valorizado todo o resto. Colocar o funcionário como prioridade só traz despesas extras. O importante são os processos. Os funcionários têm que se adaptar a sua realidade. Não se preocupe em formar equipes ou times competentes e comprometidos com a sua Empresa. Ninguém dura para sempre.

6ª LEI – CRIATIVIDADE

Para uma empresa funcionar cada vez melhor e produzir cada vez mais, o chefe deve investir em criar atividades. Criar cada vez mais atividades para seus funcionários, a fim de não deixá-los um minuto sequer ociosos. Faça-os controlar o consumo de clips, canetas, borracha, lápis, papel, envelopes e xerox no setor. Exija um relatório mensal dos produtos consumidos e um “Business Plan” anual de consumo. Com essas tarefas sendo criadas, você verá a produtividade aumentar estrondosamente.

7ª LEI – SOLUÇÃO DE CONFLITOS

Conflitos sempre existirão. Então por que perder tempo para resolvê-los? Os conflitos devem ser ignorados. Um bom chefe não pode perder tempo, produtividade e dinheiro com pequenos detalhes. Afinal, em cada conflito os funcionários sempre passam a defender um dos lados e transformam um desentendimento sem importância em uma comoção descontrolada. E além disso, os conflitos sempre criam fofocas e boatos que facilitam as condições e os relacionamentos de trabalho. Quando os conflitos aparecerem, faça de conta que eles não existem. Seu tempo é precioso demais para isso.

8ª LEI – POLÍTICA SALARIAL

Mostre aos seus funcionários o custo total de despesas com pessoal. Comece a reformular a política salarial da sua empresa: corte os Vale-Transporte – caminhar faz bem à saúde. Essa decisão é importantíssima. Contenção de despesas começa com os salários e benefícios. Não esqueça de mostrar o quanto a empresa gasta com contribuições para o governo. E se algum funcionário engraçadinho pedir aumento de salário, demita-o.

9ª LEI – MOSTRAR RESPEITO

Cada pessoa que trabalha para você é um indivíduo. Por isso eles não precisam de elogios Precisam de críticas para trabalhar mais e mais. As pessoas gostam de ouvir que elas não estão trabalhando direito, isso incentiva mais o trabalho. Critique tudo e todos.

10ª LEI – AUTORIDADE

Os funcionários precisam de certa autoridade para realizar o seu trabalho. Eles precisam saber que é você que manda. Crie um clima de tensão. Assim eles vão trabalhar mais e não vão ficar passeando pelos corredores ou setores vizinhos. Se você pegar algum funcionário fora do seu setor de trabalho dê uma suspensão de 10 dias. Sua autoridade é poder.


Se você se encaixou em algum desses mandamentos é hora de começar a mudar o seu estilo gerencial. Lembre-se: é com o chefe que as pessoas convivem no dia-a-dia. Chefes que sabem liderar pessoas são peças importantíssimas para um ambiente de trabalho estimulante, saudável e criativo. Ao contrário, chefes despreparados para lidar com pessoas perdem em produtividade, criatividade e, conseqüentemente, em resultados.


É o chefe que orienta as pessoas, ou, desorienta. É o chefe que as ajuda a crescer ou a estagnar. O chefe tem o poder de melhorar, ou piorar, sensivelmente, a vida de seus subordinados. Depende dele, em grande parte, os aumentos, promoções, oportunidades e o avanço profissional de todos os que a ele se reportam.


Se o chefe souber lidar com as pessoas, for competente, orientar e aproveitar o que elas têm de melhor, for líder e justo, os subordinados vão gostar cada vez mais da empresa. Mas, se o chefe for autoritário, desmotivador, não souber estimular e se não tiver as qualidades profissionais e humanas básicas, as pessoas vão deixar a empresa na primeira oportunidade.

Por fim, algo que faz toda a diferença: um bom chefe é a alma do negócio, pois ele define, inspira e impregna o ambiente de trabalho.

Fonte: Washington Sorio
RHPortal.com.br


domingo, 3 de janeiro de 2010

Exercício é melhor que antidepressivos!!!

Mesmo curtos períodos de exercício, como uma breve caminhada, também podem desencadear um efeito positivo imediato.

"Estudos indicam que o exercício pode ser tão efetivo quanto os antidepressivos no tratamento da depressão. O exercício aeróbio regular por 30 minutos, praticado pelo menos três vezes por semana, pode ajudar pessoas com depressão moderada, que relatam melhora no humor" .

Certamente, existem muitos benefícios do exercício físico regular na redução da pressão sanguínea, melhora da força e resistência, aumento da confiança e autoestima, assim como melhora da diabete e doenças cardiovasculares. Ainda, a atividade física provoca uma ótima sensação de bem-estar.

Muitas pessoas esquecem ou ignoram os benefícios a curto e em longo prazo do exercício. Duas substâncias químicas envolvidas neste estado de bem-estar são o cortisol e as endorfinas.

O cortisol é um hormônio que quando produzido pelo corpo em excesso, como em situação de estresse, raiva, ansiedade e medo, provoca efeitos nocivos como diminuição da produção de testosterona, ação lenta da utilização da insulina, que atrapalha no transporte da glicose para as células musculares, evitando assim a reserva de glicogênio muscular. O cortisol age no cérebro provocando morte neuronal, etc. Nessas situações, o exercício físico ajuda a diminuir os níveis de cortisol.

As endorfinas, por sua vez, são substâncias que produzidas e liberadas no cérebro provocam sensação de bem-estar e o exercício físico libera essas endorfinas. Por exemplo: estudos mostram que uma única sessão de exercícios, com duração de 20 ou 30 minutos numa intensidade baixa ou moderada, leva à diminuição do desconforto da dor.

O exercício físico também induz a liberação de outras substâncias no cérebro, chamadas de neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina, auxiliando na redução do estresse e ansiedade.

Além disso, *estudos indicam que o exercício pode ser tão efetivo quanto os antidepressivos no tratamento da depressão. O exercício aeróbio regular por 30 minutos, praticado pelo menos três vezes por semana, pode ajudar pessoas com depressão moderada, que relatam melhora no humor. Mesmo curtos períodos de exercício, como uma breve caminhada, também podem desencadear um efeito positivo imediato.

Se o exercício físico for realizado acompanhado de um amigo - com mesmo nível de condicionamento físico, pode ser ainda melhor, uma vez que a interação social ajuda na melhora da depressão. Assim, a melhora da saúde, da aparência física e a auto-imagem positiva levam a um melhor controle sobre suas atitudes e seu corpo. Isto pode fazer com que você se sinta mais confiante e seguro em outras áreas de sua vida aumentando sua autoestima, o que faz você mais feliz.

Referencias: Craft LL, Perna FM.
Prim Care Companion J Clin Psychiatry. 2004
The Benefits of Exercise for the Clinically Depressed.



Goodwin, RD Preventive Medicine (2003)
Association between physical activity
and mental disorders among adults in the United States.