sábado, 29 de outubro de 2011

Programa de sugestões

Enquanto muitos funcionários ficam mais que felizes ao dar sugestões, outros, entretanto, por falta de confiança ou timidez, deixam de compartilhar suas ideias com seus colegas e líderes. E a sugestão deles não é menos importante ou pior que a dos outros funcionários que têm mais voz na organização. Pelo contrário, pode até ser melhor.

Sistema de sugestões é uma das partes importantes de qualquer empresa. É preciso cada vez mais pedir que os funcionários participem das decisões, deem ideias, sugiram melhorias, independentemente de quem são ou do cargo que ocupam.

O envolvimento pessoal, ou a falta dele, é um fator crítico para o sucesso ou o fracasso de qualquer liderança. Já está mais que comprovado que funcionários que se sentem parte da empresa participam ativamente das decisões, processos e estratégias, ficam mais energizados, são mais produtivos e diminuem o turnover.

Aqui estão algumas dicas para implementar um processo de sugestões (via e-mail, por meio de papel, na famosa caixa de sugestões ou da maneira que você achar mais conveniente para seus funcionários):

  • Elimine o preconceito de que todas as pessoas assalariadas não estão interessadas em sugerir melhorias.
  • Certifique-se de que todas as sugestões sejam lidas e avaliadas.
  • Comunique o que aconteceu com cada uma das ideias, por exemplo: se ela vai ser implementada ou não, por que não (a própria pessoa que sugeriu a ideia pode ajudá-lo a superar algumas barreiras da implementação), quando, como, etc.
  • Tente usar o máximo de sugestões possíveis.
  • Agradeça pessoalmente cada uma das pessoas que contribuíram, independentemente da ideia dada.
  • Divulgue o impacto positivo das ideias implementadas para incentivar ainda mais a participação das pessoas.
  • Enfatize que qualquer ideia é bem-vinda, e não apenas aquelas que são grandes, como economizar X%, aumentar as vendas em Y%. As pequenas também são válidas e contribuem para a organização.
  • Gaste sua energia arranjando formas de implementar a ideia, e não razões para rejeitá-la.
  • Certifique-se de que a missão e os valores da empresa estejam bem internalizados entre a equipe para que as sugestões estejam mais de acordo com a estratégia da empresa.
Com o tempo, vá “educando” seus funcionários na arte de sugerir ideias. Peça que estejam relacionadas a um resultado claro, como aumentar a produtividade, economizar tempo ou dinheiro, potencializar oportunidades, simplificar de alguma forma a vida deles ou a dos clientes ou reduzir processos sem danificar a qualidade.Veja alguns exemplos simples e rápidos de programas de sugestões bem-sucedidos:

  • O CEO de uma indústria automobilística prometeu aos seus funcionários que iria implementar pelo menos dez ideias sugeridas por eles ao longo de um ano e que cada sugestão teria uma resposta em, no máximo, dez dias. Isso fez com que os funcionários entrassem em uma competição saudável, pois todos queriam dar boas sugestões e, depois, levar o crédito pela implementação.
  • Um importante elemento de qualquer programa de sugestão é assegurar que os funcionários tenham acesso a dados importantes da empresa. Uma companhia de materiais para escritório divulga seus resultados financeiros, como vendas, crescimento, lucratividade e produtividade, no mural da cozinha, onde seus funcionários almoçam. E, uma vez por semana, o time de vendas faz uma reunião com todos os outros colaboradores para revisar o território e buscar ideias e sugestões de todos a fim de melhorar o atendimento aos clientes e aumentar os resultados.
  • Para encorajar a participação no programa de sugestões, uma empresa do ramo de seguros resolveu dar um incentivo: para cada sugestão dada, o funcionário receberia um pedaço de papel no formato de uma fatia de torta para colar em um desenho de uma torta inteira. Quando ele conseguisse os oito pedaços da torta, poderia então trocar por um vale-almoço ou um café da tarde com seus colegas.

Então, se você já possui um programa de sugestões na sua empresa, aproveite essas dicas para deixá-lo ainda mais eficiente e trazer mais resultados. Se ainda não tem, está na hora de começar a pensar nos seus funcionários como verdadeiros ativos da empresa, que podem ajudá-lo, até mesmo, a tomar as melhores decisões.

Um grande abraço e até a semana que vem.

Fonte:Júlio Clebsch
Editor da revista Liderança

Hasta la vista, Baby!!!!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Desapertem os cintos, o chefe sumiu



O que, à primeira vista, até parece utópico, na realidade é um modelo de gestão cada vez mais presente no mundo corporativo. 
Você já conhece o empowerment?

Quando Érica Santos resolveu propor uma mudança na forma de atendimento da Politupan – empresa em que atua como auxiliar administrativa – já imaginava que sua sugestão facilitaria o andamento do trabalho. "Eu sugeri que nós mesmos, na época atendentes, respondêssemos ao cliente qual seria o prazo de entrega, valores, etc. Assim o gerente se preocuparia com outros processos".
Logo, a ideia dela surtiu um efeito bastante positivo. "O cliente sai mais satisfeito com a nossa agilidade e estamos mais competitivos no mercado", conta Érica, destacando que ali sempre foi assim. "Tenho total abertura para dar opiniões e tomar decisões que visam o melhor para a empresa. É muito bom saber que existe confiança no meu trabalho", comenta.
A situação não foi muito diferente com a técnica administrativa Caroline Barros, que, apesar de nova na Opus Seguros, tem liberdade na tomada de muitas decisões. "Todos na empresa tem voz ativa e podem se expressar de forma clara e direta. Isso faz com que nos sintamos valorizados. É bastante motivador", explica Caroline. Para ela, esse modelo de gestão faz com que aprenda mais sobre as tarefas. "Com as experiências anteriores que tive, posso dizer que esse método é muito eficaz. Ele permite que líderes conheçam mais o potencial de seus colaboradores", conta.
A situação vivida por Érica e Caroline mostra uma tendência cada vez mais presente no modo como as empresas se administram, na qual se trabalha a delegação e a liberdade de ações entre os funcionários. De acordo com o professor e diretor nacional do curso de Administração da ESPM, Ilan Avrichir, esse formato é chamado de empowerment. "Na Administração, sempre que usamos esse termo, estamos nos referindo às maneiras como os trabalhadores que não são gerentes são autorizados por esses a tomar decisões autonomamente, sem consultar um chefe. Quase sempre o empowerment é alcançado ao proporcionar uma atmosfera emocionalmente positiva, reconhecer e recompensar os sucessos dos subordinados de forma visível, expressar e estimular as iniciativas", comenta.

O professor Ilan explica ainda que o modelo já é adotado por grandes empresas, tidas como referências, a exemplo de Nordstrom, Google, Dell, Natura e Toyota. E, pelo sucesso delas, não é nem preciso perguntar se o empowement funciona bem.
Um recente estudo divulgado pela Universidade da Califórnia sobre o tema, feito por meio de uma meta-análise – técnica sofisticada que permite consolidar os resultados de pesquisas diversas – concluiu várias vantagens que o empowerment pode trazer, como satisfação no trabalho, comprometimento com a organização, mais inovação, melhora da produtividade das equipes, redução do estresse, do absenteísmo e da rotatividade de funcionários.
Liberdade
Mas quem acha que liberdade nas decisões é sinônimo de falta de liderança e gerenciamento, está muito enganado. Não é possível uma gestão descentralizada, sem alguém para orientar a equipe. Para Gustavo D'Avila, master coach e membro da Sociedade Brasileira de Coaching, a função do líder nesse modelo de empresa é conduzir os profissionais e dar significado ao trabalho desenvolvido por eles. "O líder deve mostrar o norte, compartilhar a visão e os objetivos a serem alcançados, criar condições nas quais os colaboradores possam utilizar mais suas inteligências e conhecimentos, fazendo com que seus talentos sejam explorados". Para isso, Gustavo explica que "o líder deve valorizar a transparência, a credibilidade e gerar um ambiente de confiança".
Empowerment: não para todos
Quando você tem uma equipe preparada para trabalhar é ótimo quando o empowerment acontece. Mas, cuidado: nem sempre isso é viável. Karin Parodi, diretora executiva da Career Center, consultoria em recursos humanos, destaca que "não é possível dar total empowerment em todos os projetos. Algumas decisões realmente devem ser tomadas pelo alto comando da empresa. "Além disso, esse modelo de administração só funciona quando a equipe está bem preparada. Não se pode fazer um empowerment de um dia para outro. Ele exige maturidade da equipe e acompanhamento do líder. Todos têm de ser maduros o suficiente para correr riscos e entregar as metas como determinadas", destaca Karin.
De acordo com o coach Gustavo, é nesse ponto que pode estar o problema: falta coragem para muitos em participar efetivamente do ambiente de trabalho. "Tenho uma percepção que há, de certa forma, uma crise de responsabilidade entre as pessoas e, com isso, muitas preferem optar pelo papel de vítimas, por medo de decidir alguma coisa". Para o coach, até num simples almoço em grupo é possível visualizar isso. "Alguém sempre pergunta: aonde vamos almoçar hoje? Alguns desconversam para não responder, pois receiam que sua indicação seja rejeitada. Acredito que as pessoas devam rever como se posicionam, promovendo, se necessário, uma mudança do papel de vítima para o de protagonista de suas ações. A partir deste momento, elas tornam-se aptas a atuarem em alto desempenho e num ambiente que adote o empowerment. Caso contrário, não serão efetivas e perderão espaço em seus trabalhos", comenta Gustavo.
A consultora Karin explica que, antes de tudo, é preciso entender que esse modelo pode beneficiar os dois lados – tanto o colaborador, quanto a companhia. "O funcionário ganha em aperfeiçoamento e desenvolvimento profissional, e a empresa pode obter mais em produtividade e em resultado. É importante que, nesse processo, haja uma comunicação clara, seja estimulado a troca de feedback entre todos, com uma liderança aberta à dúvida", indica. Nesse contexto, um dos pilares fundamentais é a confiança. O papel da alta administração numa organização descentralizada é, antes de tudo, educacional e não operacional. Isso significa que a gerência deve funcionar principalmente como conselheira e orientadora, para que os funcionários tomem as melhores decisões. 
Fonte: Fábio Bandeira de Mello, Revista Administradores

Hasta la vista, Baby!!!

domingo, 23 de outubro de 2011

8 atitudes para não ser um esquecido na multidão


Escrevo essa matéria sob o impacto da morte de Steve Jobs, o legendário empresário norte americano, fundador da Apple.

Muito se propaga sobre a genialidade de Jobs em conduzir a Apple ao primeiro lugar nos quesitos inovação tecnológica e conceito de produto. Fala-se muito também sobre sua capacidade empreendedora, sua coragem para encarar o fracasso inicial na própria Apple, com uma retumbante demissão (período no qual dedicou sua veia empreendedora para fundar a Pixar, a partir da aquisição de uma empresa falida).

Sem sombra de dúvida uma lenda para o empreendedorismo. Mas ao acompanhar a cobertura sobre seu falecimento, lendo e escutando os discursos que realizou para estudantes e outros públicos, penso que consegui extrair o que chamaria de um “DNA”, ou seria uma linha mestra de conduta exclusivamente inclinada para aqueles que desejam fazer algo de especial com suas vidas.

Desta forma, expresso abaixo com as minhas palavras, aquilo que consegui compreender a partir do legado comportamental do mítico empresário:

1- Não se iluda, as pedras do caminho surgirão. Muito mais importante do que o batido blá, blá, blá sobre aprendizado e superação, entenda que se desejar um lugar ao sol deve estar preparado para persistir, e prosseguir com o que lhe restou de confiança e recursos por um bom período, antes de ver a luz ao final do túnel.

2- Seja original, sem ser iludido. Saiba reproduzir de forma rentável e aplicável aquilo que de alguma forma já funciona, mas aos poucos construa o seu espaço próprio, os seus conceitos, o seu produto ou serviço;

3- Tenha e cultive a sua personalidade. Saiba fugir do senso comum e, sem perder o sendo crítico, mas convicto de seus argumentos e conceitos, tenha a coragem de pensar por conta própria e defender leoninamente suas crenças, sem se preocupar em ser aceito ou com “narizes torcidos”, comentários depreciativos, ou risadas sarcásticas.

4- Se deseja inovar, esteja preparado para toda a descrença que originalmente surgirá ao seu redor;

5- Trabalhe com foco no realizar, que significa em termos empresariais construir algo que se sustente economicamente, mas menos preocupado com os ganhos financeiros imediatos que podem migrar para o seu bolso;

6- Não se apegue aos modismos de gestão. Desenvolva um estilo próprio, sem se importar com o aval dos “especialistas”, e caso conclua que em determinado momento ou estágio é necessário ser controlador e centralizador, simplesmente haja como tal e ponto final;

7- Não perca tanto tempo na busca de reconhecimento ou da percepção alheia sobre sua luta empresarial. Isso raramente acontecerá, e saiba desde já que erguer um negócio lucrativo e inovador, que confronta padrões pré-estabelecidos e conceitos vigentes, trará desafetos, inimigos, detratores e muitas críticas antes de dar certo.

8- Por último, sugiro aprender a lidar com a solidão.
Um abraço e até o próximo.

Fonte: Gustavo Chierighini, fundador da Plataforma Brasil Editorial.


Hasta la vista, Baby!!!!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Desmotivação: a culpa é do chefe?


Buscar culpados pela desmotivação no trabalho é um dos primeiros passos tomados por profissionais infelizes, com o líder, neste caso, sendo o principal alvo. Entretanto, segundo a coach executiva Daniela do Lago, a motivação não vem dos outros.
O bom chefe deve gerar o estímulo correto para que seus funcionários tenham “motivo para a ação”, mas a verdade é que ele não poderá fazer nada por ninguém. A motivação vem de dentro e, portanto, o único responsável por ela é o próprio profissional”, explica Daniela.

Pense no assunto
Ainda conforme a coach executiva, poucas perspectivas de crescimento, baixos salários e desentendimentos com o chefe estão entre os fatores que podem levar à desmotivação. Contudo, alerta, antes de tomar qualquer decisão, o profissional deve pensar no assunto para não se precipitar.
Entre as questões a serem analisadas, destaca, está a identificação com os valores da empresa, o que, segundo ela, pode auxiliar o profissional a entender se o melhor é optar por uma mudança de área dentro da empresa, ou mesmo pela busca de uma nova oportunidade de trabalho.
Os valores são parâmetros para decidirmos o que é importante ou não em nossas vidas. Portanto, eles são fundamentais para definir as escolhas diárias de cada um”, diz.
Outra dica de Daniela é pensar no futuro da carreira e ter perspectivas. Neste sentido, avalia, é importante que a pessoa tenha claro o que o sucesso representa para ela.

Fonte: Infomoney.com.br
Hasta la vista, Baby!!!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

7 razões pelas quais Steve Jobs era um campeão de vendas

Esta semana, iria falar da apresentação que farei na ExpoVendaMais, sobre a importância do reconhecimento nas equipes de vendas (o evento acontece na semana que vem e as inscrições fecham na sexta-feira – www.expovendamais.com.br). Mas a morte de Steve Jobs é mais importante, principalmente porque sempre achei que ele tinha as mesmas características e atitudes de muitos campeões de vendas.

     Não sou um “applemaníaco”. Não tenho um iPhone (uso o Blackberry). 

Não tenho um Mac (tenho um Dell). Mas sou casado com uma “applemaníaca” que me deu um iPad, então não posso dizer que esteja completamente imune. Entretanto, como estudioso de gestão e vendas, não posso deixar de comentar que perdemos um grande vendedor. Steve Jobs era, sem dúvida alguma, alguém que entendia como ninguém tanto a arte quanto a ciência de vender. Quando você consegue fazer com que o mundo inteiro fique esperando qual é a sua última novidade, quando os concorrentes não sabem o que fazer a não ser copiá-lo, quando existem revistas, sites e blogs dedicados apenas à sua marca... obviamente você é um sucesso que merece ser estudado. Passei o final de semana relendo algumas de suas entrevistas e revendo vários vídeos (o discurso em Stanford é algo que todos precisam ver pelo menos uma vez por ano). Peneirando as muitas coisas boas que ficaram, separei algumas frases que resumem o pensamento desse grande vendedor que se foi:

  • 1-Tenha orgulho dos seus produtos e serviços – “Quando você é um carpinteiro construindo um belo armário, não vai colocar um pedaço de compensado na parte de trás, mesmo que esse lado fique para a parede e ninguém veja. Você sabe que está lá, então você vai usar madeira de primeira qualidade ali também. Para que você possa dormir tranquilo à noite, a estética e a qualidade têm que estar presentes em tudo o que você faz”.
  • 2-Confie no seu instinto – “Seu tempo é limitado, então não o perca vivendo a vida dos outros. Não fique aprisionado por dogmas, que é viver com os resultados dos pensamentos dos outros. Não deixe que o ruído da opinião das outras pessoas afogue sua própria voz interior. E o mais importante: tenha a coragem de seguir seu coração e a sua intuição. Eles, de alguma forma, já sabem o que você realmente quer. Todo o restante é secundário.Você não consegue juntar os pontos olhando para frente, você só consegue juntá-los olhando para trás. Então, você precisa acreditar que os pontos vão se juntar no futuro. Você precisa acreditar em alguma coisa: sua intuição, destino,karma, seja lá o que for. Essa forma de encarar as coisas nunca falhou e fez toda a diferença na minha vida”.
  • 3-Entenda qual é sua missão – “Lembrar-me de que morrerei em breve é a ferramenta mais importante que encontrei para me ajudar a tomar as grandes decisões na vida, porque quase tudo – todas as expectativas externas, todo o orgulho, todo o medo de passar vergonha ou do fracasso – tudo isso, simplesmente some quando você enfrenta a morte, deixando apenas o que é realmente importante. Lembrar que se vai morrer é a melhor forma que conheço de evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Na verdade, você já está nu. Não existe motivo algum para não seguir seu coração. Ser o homem mais rico do cemitério não significa nada para mim. Ir para a cama pensando que fizemos algo maravilhoso – isso é o que me interessa”.
  • 4-Aprenda com os melhores – “Picasso costumava dizer: ‘Bons artistas copiam, artistas geniais roubam’. Nunca tivemos vergonha de roubar boas ideias”.
  • 5-Entenda seu posicionamento – “A Apple tem uma participação de mercado maior do que BMW, Porsche ou Mercedes. Qual é o problema de ser uma BMW ou Mercedes?”.
  • 6-Foco e simplicidade – “Estes têm sido um de meus mantras: foco e simplicidade. Simples pode ser mais difícil do que complexo. Você precisa trabalhar duro para limpar sua mente e deixar as coisas simples. Mas vale muito a pena porque, no final, uma vez que você chega lá, consegue mover montanhas”.
  • 7-Seja um apaixonado pelo que faz e não se acomode –“Nos últimos 33 anos, eu me olhei no espelho todos os dias pela manhã e me perguntei: ‘Se hoje fosse o último dia da minha vida, eu gostaria de fazer o que vou fazer hoje?’. Sempre que a resposta é ‘não’ por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa. Seu trabalho vai preencher grande parte da sua vida e a única forma de ficar verdadeiramente satisfeito é fazendo algo que você acredita ser um grande trabalho. E a única forma de realizar grandes trabalhos é quando você ama o que faz. Se você ainda não achou, continue procurando. Não se acomode. Como em todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar o que procura. E, como toda boa relação, ela vai melhorando e melhorando conforme os anos vão  passando. Então, continue procurando enquanto você não encontrar. Não se acomode”.


A melhor frase de todas eu guardei para o final:
Quando perguntado sobre o que realmente fazia, Jobs respondeu:
“Nós criamos bicicletas para a mente”. 
Isso sim é transformar característica em benefício.
Abraço e que Steve descanse em paz!


Fonte: Raúl Candeloro

Hasta la vista, Baby!!!!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Quer mais felicidade no trabalho? Decida-se por ela


Um grupo de psicólogos estudou a relação entre atitude e felicidade em crianças. Os pesquisadores levaram duas crianças ao laboratório para serem observadas. Um delas foi descrita como contente, solta, positiva. O outro garoto foi descrito como negativo, mal adaptado e infeliz.
Os cientistas começaram o experimento colocando a criança de atitude negativa num quarto repleto de brinquedos conhecidos. O garoto brincou um pouquinho com cada brinquedo e depois de quinze minutos estava entediado e disse: "Esses brinquedos são chatos. Não dá para arrumar uns brinquedos melhores para mim?".
Então os pesquisadores colocaram o menino positivo numa sala onde havia um balde de esterco. Do outro lado, do espelho monofásico, os cientistas observaram a reação daquela criança: "Ei, cara! Deve ter um pônei aqui perto".
Felicidade é uma questão de como você vê a realidade a sua volta. Algumas pessoas aprenderam a ver o mundo de forma positiva, acreditando em escolhas que geram mudanças. Outras já aprenderam a ver o mundo sem solução e não entram em ação para resolver aquilo que precisa ser resolvido.
Algumas sugestões de como ver a empresa de forma diferente:
- Está infeliz com o seu salário? Ao invés de reclamar pelos cantos da empresa, que tal você ter uma conversa adulta com o seu líder e perguntar o que você precisa fazer, ou mudar, para receber um aumento daqui a seis meses.
- Está infeliz com o volume de trabalho sem tempo para sua vida pessoal? Simples, leia três livros sobre administração do tempo e produtividade e coloque as orientações em prática. Saiba que você terá que fazer coisas diferentes para ter resultados diferentes.
- Está infeliz com os resultados das suas vendas? Enquanto você reclama que o mercado não está comprando, tenho certeza que tem vendedores vendendo muito. Observe o que estas pessoas fazem diferente daquilo que você faz no dia a dia, talvez a solução esteja por aí.
- Está infeliz com a sua equipe, pois ela não é tão produtiva o quanto você esperava? Estude sobre liderança e influência. Provavelmente, você precisa aprimorar-se nestes quesitos. Talvez você esteja agindo como um chefe e não como um líder.
Veja os seus problemas e dificuldades de forma diferente, pois as pressões e adversidades da vida se dissipam à medida que entramos em ação para resolvê-las.
A infelicidade acontece quando entramos num processo de letargia, isto é, não agindo para resolver o que tem que ser resolvido.
Portanto, se quer mais felicidade na sua vida profissional:
Decida e entre em ação.

Fonte: Ricardo Piovan é palestrante, 
e diretor  da Portal Fox -
autor do "O livro do líder completo" 
ricardo.piovan@portalfox.com.br

Hasta la vista, Baby!!!!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

10 lições sustentáveis que o Japão pode ensinar ao Brasil


Boa tarde!!!!
Após alguns dias me recuperando de uma inflamação no nervo ciático, estou de volta postando novos artigos que encontro na Net. Boa leitura.
Morei no Japão por mais de 10 anos e, graças a essa experiência, tive a oportunidade de aprender muito sobre a cultura e o respeito ao meio ambiente, assuntos que no Brasil, na época, não eram comentados.
A primeira coisa que aprendi ao desembarcar no Japão foi fazer a separação do lixo. Assim que me instalei no apartamento, o síndico do prédio me trouxe um folheto explicando como se faz a separação do lixo e os dias da coleta, também me presenteou com pacotes de saco de lixo de cores diferentes, um para cada tipo de lixo.
O folheto era impresso em três idiomas: japonês, inglês e espanhol. Assim, não tinha desculpa para não separar o lixo corretamente. Ao retornar ao Brasil, notei o quanto estamos atrasados em questão de sustentabilidade. Não é por falta de informação, mas sim consciência e educação nas questões ambientais.
Citaremos abaixo algumas lições de sustentabilidade, que fazem parte do cotidiano do povo japonês.

1) Coleta seletiva de lixo

O lixo é corretamente separado, sendo um saco de lixo de cor diferente para cada tipo de lixo. Ex: branco – plástico; preto – lixo de cozinha; azul – latas e vidros. As crianças aprendem desde pequenas na escola a fazer a separação.
O Japão é um dos países que mais recicla lixo no mundo. Dados da prefeitura de Tokyo dão conta que, no ano de 2007, o Japão reciclava em torno de 80% do seu lixo. A partir dessa data inicia-se uma campanha em todo o país intitulada “gomi zero” (lixo zero). O objetivo é diminuir todo o lixo que for possível, tanto doméstico como industrial.
Os principais tópicos da campanha são:
  •  Não compre artigos que você acabará jogando fora mais tarde;
  •  Use artigos que podem ser reutilizados muitas vezes;
  • Separe seu lixo cuidadosamente e recicle artigos que são reutilizáveis.

2) Destino correto do lixo

Não adianta separar direito o lixo se não existe um local adequado para o despejo. A separação correta do lixo facilita a destinação correta, o lixo é enviado para usinas de tratamento onde é separado por categoria e depois encaminhado para as indústrias onde será reaproveitado.
O lixo que não é reciclado vai para os incineradores, produzindo monóxido de carbono (CO). O monóxido de carbono, por sua vez, apresenta poder calorifico, isto é, pode ser queimado para gerar energia.

3) Utilização de fontes de energia renováveis

As grandes empresas japonesas já utilizam em suas plantas equipamentos que fazem uso de energia eólica ou solar. E as residências que instalarem o sistema de energia solar terão subsídios do governo com prazos mais longos de pagamento do equipamento, que ainda é bem caro.
Dependendo das condições da natureza, se a empresa ou residência captou mais energia que o seu consumo no mês, a empresa de energia local compra esse excedente, gerando lucro para quem tem o sistema instalado.

4) Utilização de novas fontes de combustível automotivo

No Japão, há vários anos já se utiliza o veículo híbrido, movido à gasolina e energia elétrica. São veículos de luxo, espaçosos e com grande autonomia. A bateria é recarregada em uma tomada comum em casa.
Como o carro elétrico ainda tem um custo mais elevado que o convencional, o governo concede subsídios atraentes para empresas que usam muito os automóveis, como vendedores e profissionais que prestam assistência técnica, por exemplo.

5) Economia de água e energia

As crianças aprendem na escola a ter consciência do uso correto da água e energia elétrica. É raro ver alguém lavando a calçada ou o carro com mangueira – isso é considerado desperdício –, o carro é lavado nos postos de gasolina e nos lava-rápidos, e as ruas são tão limpas que nem é preciso lavar a calçada. Todas as lâmpadas de casa são fluorescentes, bem mais econômicas.
Os lava-rápidos do Japão não têm nenhum funcionário, você coloca seu carro no box, põe algumas moedas, mais ou menos 5 reais, e a máquina lava o carro. No interior do lava-rápido existem grandes ralos onde toda água usada é captada e vai para reservatórios onde é tratada e reutilizada.

6) Respeito ao meio ambiente

As ruas são impecavelmente limpas, não existem garis, pois todos respeitam e seguem as normas, não jogando lixo nas ruas. Um domingo por mês os moradores do condomínio ou do quarteirão fazem um mutirão de limpeza, fazendo uma faxina na rua onde moram. Os rios são todos limpos, e nos fins de semana as pessoas praticam esportes aquáticos e pescaria.

7) Preferência pelo transporte coletivo



As cidades japonesas são dotadas de um excelente sistema de transporte coletivo, com trens, metrôs, ônibus e, em algumas cidades do interior, o bondinho. Também se utiliza muito a bicicleta para quem trabalha ou estuda perto de casa. O carro é usado somente nos finais de semana.

8) Preocupação com a poluição

Nas grandes cidades, foi proibido o tráfego de veículos movidos a óleo diesel. Os caminhões não podem entrar nas áreas metropolitanas, somente veículos leves de carga, elétricos ou movidos à gasolina.

9) Uso da tecnologia em favor do meio ambiente

O governo, preocupado com as questões ambientais, concede incentivo às indústrias para que desenvolvam produtos ou métodos de sustentabilidade.Um equipamento que me despertou interesse é um processador de lixo doméstico.
Possui o tamanho e o formato de uma lixeira, e todos os restos de alimentos são depositados nesse aparelho. Depois que o processador está cheio, é adicionado um produto que faz o processo de transformação do lixo em adubo. O processo é bem rápido e em poucos dias se obtém um fertilizante de ótima qualidade, que é utilizado nos jardins, nas pequenas plantações e nas hortas de escolas e residências.

10) Casas sustentáveis

As novas casas com arquitetura moderna são dotadas de sistemas de economia de energia elétrica, com sensores de presença, que fazem com que as luzes se apaguem quando não há ninguém no ambiente. Também são instalados reservatórios para captação de água da chuva, utilizada para regar as plantas do jardim e descarga para o banheiro.

Lições a serem aprendidas

Essas 10 lições são medidas simples que podem facilmente ser implantadas no Brasil inteiro. O que ainda falta para a maioria dos brasileiros é a conscientização de que somente nós mesmos poderemos mudar essa situação.
E ai, vamos começar a fazer a diferença?

FONTE: Clovis Akira ( @clovisakira )
Contabilista, Corretor de Imóveis, Articulista do Jornal Sete e admirador da cultura japonesa.Site: http://ca-igarashi.blogspot.com/

domingo, 2 de outubro de 2011

10 maneiras baratas de divulgar sua empresa


Muitos donos de pequenos negócios pensam que a publicidade é como ir ao dentista: algo que você só precisa fazer a cada seis meses. Mas, quando a publicidade é contínua e focada, os negócios ficam mais fáceis. Se os possíveis clientes tiverem uma visão positiva dos seus produtos e da sua reputação antes de você ligar para eles ou antes de eles começarem a comprar, você tem muito mais chances de fechar uma venda.

Outra novidade a respeito da publicidade permanente é que ela não está presa a uma etiqueta de preço. Trata-se apenas de mandar a mensagem certa para a pessoa certa na hora certa. Aqui estão dez ideias para fazer isso… sem gastar muito:

1. Faça os clientes se sentirem especiais:
 Os clientes gostam de ser reconhecidos, especialmente nos dias de hoje, em que tudo é rápido e “pelo menor preço”. “Mesmo com empresas na internet, é possível prestar um bom atendimento ao cliente”, diz Denise McMillan, dona de uma loja on-line. McMillan inclui um pequeno sachê com cheiro de rosas em todas as sacolas de jóias ou lingerie que ela vende e também envia uma carta de agradecimento escrita à mão. “O sachê e a carta custam alguns centavos, mas acrescento algo especial à compra”, ela afirma.





2. Crie cartões que os clientes queiram guardar:
 A maioria dos cartões de visita é descartada algumas horas depois de uma reunião. Em vez de ter seu cartão jogado fora, crie um que as pessoas realmente usem, como um bloquinho de anotações com suas informações de contato em todas as páginas. O bloco de anotações é consultado quase todo dia, guardado por 30 dias, mais ou menos, e deixa uma lembrança forte.

3. Pare de atender clientes que não dão lucro:
 Se essa ideia lhe dá arrepios, pense melhor. Você caiu na mentira de aumentar as vendas em vez de alavancar os lucros. Se você parar de atender clientes que não dão lucro, você tem mais tempo e recursos para clientes que realmente podem ajudar sua empresa a crescer. “Provavelmente, 20% dos seus clientes estão contribuindo para de 150% a 200% do lucro anual total; 70% não dão lucro e 10% custam de 50% a 100% do seu lucro”, afirma o consultor Michael King. Analise bem os dados de lucratividade dos seus clientes e, depois, direcione serviços especiais e propagandas para aqueles que importam.

4. Crie uma lista de contatos por e-mail e mande cartas pelo correio:
 A maioria das empresas aproveita o poder dos e-mails e você também deve enviá-los. É muito econômico. Porém, já que o e-mail marketing está em todos os lugares, você pode se destacar se enviar, de vez em quando, cartas pessoais pelo correio para clientes antigos e possíveis clientes. Apenas tenha certeza de que essas cartas trazem algo que os clientes querem ler, como uma análise de eventos recentes na sua área, ofertas especiais ou um agrado personalizado (um desconto na próxima compra, por exemplo). Essa correspondência tem que ter valor para quem lê, para refletir o valor dos seus produtos. Lembre: a melhor maneira de vender é divulgar.

5. Participe de feiras e conferências:
 Você pode criar rapidamente folders interessantes com informações de contato, encartes com novidades sobre produtos ou um pequeno site sobre um evento.

6. Combine os negócios com prazer… e solidariedade:
 Realize um evento, festa ou conferência por uma causa que você apoie. Isso traz a possibilidade de conhecer várias pessoas e exibe suas habilidades de liderança.

7. Crie um destino:
 Uma livraria com uma cafeteria dentro. Uma loja de móveis com profissionais para cuidar dos filhos dos clientes. Por quê? Para que os clientes passem algum tempo lá. Uma manhã de domingo na livraria torna-se uma agradável rotina de fim de semana, em vez de somente uma compra. Roube essa ideia. E essa dica também vale para a internet. Usando a publicidade do tipo “pague por clique” (você só paga pela propaganda se algum usuário clicar no link para o seu site), você pode atrair público para eventos ou ofertas, observa o consultor Jay Lipe.

8. Torne-se um especialista on-line:
 Essa é uma estratégia de “amostra grátis” para conquistar negócios. Pesquise listas de discussão por e-mail e bate-papos on-line relevantes para sua empresa e seus clientes. Participe de vários deles publicando comentários para resolver problemas ou respondendo a perguntas. Pode ser necessário fazer isso durante um tempo. Mas a recompensa aparece na forma de clientes e indicações.

9. Flerte com a mídia local:
 Reportagens geram mais credibilidade do que a publicidade paga. Para receber a cobertura da mídia local, seja do jornal, da TV, de estações de rádio ou jornais de comércio, você precisa de uma notícia nova e na hora certa. Geralmente, vale a pena contratar um profissional de relações públicas ou assessoria de imprensa. Ele conseguirá espaço para as notícias, irá atrás dos representantes de veículos de comunicação e enviará comunicados para a imprensa falando sobre sua empresa. Normalmente, isso pode ser feito por um curto prazo ou de vez em quando.

10. Por fim, não deixe os clientes escaparem:
 Faça um esforço para trazê-los de volta. Custa muito menos trazer de volta um cliente insatisfeito ou que não aparece há muito tempo do que atrair um novo. Se você não vê um cliente há algum tempo, mande um e-mail personalizado (esse processo pode ser automatizado) perguntando se está tudo bem. Para um cliente que passou por uma situação ruim, use o telefone, reconheça a situação e pergunte se há algo que você possa fazer. Um desconto também é bom. Ser gentil com os clientes é a propaganda mais inteligente e barata que você pode fazer.
Hasta la vista, Baby!!!