quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Você sabe o que é Coaching?



"Coaching é um processo que visa elevar a performance de um indivíduo (grupo ou empresa), aumentando os resultados positivos por meio de metodologias, ferramentas e técnicas cientificamente validadas, aplicados por um profissional habilitado (o coach), em parceria com o cliente (o coachee).” (Villela Da Matta & Flora Victoria)



É uma assessoria pessoal e profissional que visa potencializar o nível de resultados positivos nas diversas áreas da vida de um cliente, grupo ou empresa.

É uma parceria entre o coach (profissional) e o cliente que busca a evolução, crescimento, aperfeiçoamento, felicidade, bem-estar e o aprimoramento de sua qualidade de vida.

O processo de coaching leva o cliente a buscar novos entendimentos, alternativas e opções capazes de fazer com que ele amplie suas realizações e conquistas. Este processo pode ser focado no aumento de performance ou na mudança, transformação e aprendizado.

Coaching é uma nova profissão. Combina prática e procedimentos distintos, visando dar suporte aos clientes para que criem uma vida ideal.

O coaching é um processo que envolve o diálogo entre o coach e seu cliente, diálogo este que tem como objetivo levar o coachee a encontrar mais satisfação em sua vida. Isso é obtido por meio de procedimentos específicos e acompanhamento contínuo, até que o cliente atinja uma determinada meta ou objetivo.


Coaching também é:

“A arte de aumentar a performance dos outros.”

“O processo de evocar excelência nas pessoas.”

“Uma ferramenta que promove uma performance continuamente excelente.”

“O processo que potencializa o poder pessoal.

“O processo que utiliza uma metodologia que gera conversações efetivas, identificação e reformulação de valores, metas e busca de soluções eficazes e transformadoras.”

“Uma competência de gestão e gerenciamento de pessoas, indispensável para executivos e líderes.”


O que é e o que não é coaching


Coaching é...

Processo

Uma das definições de processo é: conjunto sequencial de procedimentos e ações que visa atingir uma meta ou objetivo. Por ser um processo, o coaching possui procedimentos definidos com começo, meio e fim, e transcorre em determinado período de tempo. No processo de coaching, o cliente é levado a buscar novos entendimentos, alternativas e opções capazes de fazer com que ele amplie suas realizações e conquistas.

Parceria

É a associação de dois ou mais indivíduos, que decidem colaborar para atingir determinado fim. Esta finalidade é estabelecida pelo cliente, que pode buscar evolução e crescimento, felicidade, bem-estar, sucesso profissional e diversos outros objetivos.


Na parceria de coaching, o coach entra com:


-Seu conhecimento e expertise;

-Apoio e suporte;

-Sigilo e não julgamento;

-Confiabilidade;

-Comprometimento com o cliente;

-Competências para trabalhar bem e responsabilidade com a sua atuação.


E o coachee com:


-Disposição para a mudança;

-Responsabilidade para entrar em ação;

-Comprometimento com o processo de coaching.


Fonte: Sociedade Brasileira de Coaching


Hasta la vista, Baby!!!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

10 sinais de um profissional estressado



Cada vez mais as pessoas se veem impelidas a conviverem com a correria do dia a dia. Isso se evidencia não apenas no campo pessoal, como também no corporativo. Dentro das organizações, os profissionais convivem com um ritmo acelerado e um ambiente altamente competitivo e que leva a uma constante busca pela qualificação nos mais variados segmentos. O resultado: pessoas com sinais de estresse que, nem sempre, são perceptíveis e quando identificados estão em níveis elevados que podem comprometer a carreira do mais delicado e talentoso colaborador. Confira abaixo, alguns sinais claros do estresse que podem estar presentes em você, no seu colega de trabalho ou na sua equipe.




1 - Desânimo visível - Geralmente, o estresse quando se encontra em nível avançado leva as pessoas a um estado de desânimo constante. Lógico que há dias em que o indivíduo está mais cansado, devido a algum fator. No entanto, a constante falta de ânimo na vida de alguém sinaliza que algo não vai bem.


2 - Detesto o despertador - Há pessoas que quando acordam durante a semana e escutam o despertador sentem vontade de quebrá-lo, porque ele avisa que chegou a hora de levantar e ir para o trabalho. O fato de acordar cedo deixa muitas pessoas com preguiça. Mas quando se acorda com o sentimento de quem vai para local desagradável e que só vai proporcionar-lhe momentos de angústia, isso não é uma rotina saudável.


3 - A saúde pede socorro - O estresse tem levado muitas pessoas a sentirem reflexos diretos na própria saúde. Quando um profissional começa a apresentar sintomas constantes como enxaquecas, problemas no estômago, insônia, falta de apetite, entre outros, é hora de fazer de procurar um médico e fazer um check-up.


4 - Líder X Liderados - Quando é o líder que apresenta sinais claros de estresse, certamente sua equipe irá acompanhá-lo. Isso porque mesmo que tente não afetar sua performance, a liderança culminará transferindo para os demais profissionais os reflexos que o estresse lhe causa.


5 - Desempenho - Mesmo que o profissional tente dar o melhor de si, ultrapasse o horário do expediente para cumprir com suas responsabilidades, sua performance sofrerá uma queda, caso ele se encontre em um estado de estresse já avançado. O fato de não "dar conta do serviço" só o deixará angustiado e com o sentimento de que não é competente suficiente para atender às expectativas da organização.


6 - Não saio do lugar - Outro indicador que demonstra sinais de estresse no funcionário é quando ele demonstra comprometimento, realiza suas atividades com muito esforço e mesmo assim tem a sensação de que trabalhou, trabalhou, mas não "saiu do lugar". Tudo parece fugir ao seu controle e o que deveria ser prioridade, ele acaba deixando em segundo plano porque não consegue mais dar um norte às suas atividades.


7 - Autoestima - Geralmente, uma pessoa estressada sente sua autoestima "em baixa", afinal ela se encontra em estado de desequilíbrio no campo pessoal e profissional. Por essa razão, muitos necessitam buscar a ajuda dos profissionais da área de saúde, para que receba as orientações necessárias.


8 - Paciência zero - Existe um velho ditado popular que diz "De gota em gota, o copo transborda". Fazendo uma analogia com o profissional estressado, observa-se uma visível mudança de comportamento como, por exemplo, presença do mau humor que pode "explodir" a qualquer momento. Mesmo aquelas pessoas consideradas calmas, quando estressadas, podem apresentar momentos de tensão mesmo de situações consideradas irrelevantes.


9 - Conflitos com os colegas - Quando o estresse atinge o humor de um profissional, aumentam-se as chances de aumentarem os conflitos entre os membros de uma equipe. Logicamente, isso prejudica o clima e os demais profissionais embarcam, inconscientemente, no "leme" do fator estressante.


10 - Além da empresa - O estresse não fica restrito apenas ao ambiente organizacional. Quando o colaborador deixa o ambiente de trabalho e vai para sua casa, ele carrega consigo toda a bagagem do dia e terminar por "descarregar" sua tensão nos membros da sua família. Para piorar a situação, surgem os conflitos entre os cônjuges, os filhos, os pais e qualquer outra pessoa que esteja por perto. Tudo se transforma numa verdadeira bola de neve.

Fonte:Patrícia Bispo - RH.com.br

Hasta la vista, Baby!!!!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

As 10 doenças mais comuns no mundo corporativo

A Omint produziu uma pesquisa para avaliar as condições de saúde dos executivos brasileiros. Com uma amostra formada por 15 mil profissionais entre média gerência e o alto escalão de grandes companhias com atuação no país, a operadora de saúde não apenas mapeou as principais enfermidades que afetam os executivos brasileiros, mas também os principais hábitos de vidas não saudáveis, que são os maiores responsáveis pelo aumento do risco cardíaco e desenvolvimento de doenças graves.

Os números mostram que 95,5%dos executivos brasileiros não mantém uma alimentação equilibrada no dia a dia, 44% são sedentários e 31,7% têm índice elevado de estresse. "Esses indicadores tem permanecido estáticos nos últimos 3 anos, embora boa parte deles revelem intenção de mudança de hábitos alimentares e inclusão de atividades físicas na rotina", revela Caio Soares, diretor médico da Omint e coordenador do estudo.

Ansiosos e acima do peso

A pesquisada Omint traz ainda um agravante. Entre as patologias mapeadas pelo estudo, a ansiedade é a que apresentou maior crescimento entre os executivos avaliados pela operadora nos últimos 3 anos. Se em 2010 14% dos executivos avaliados apresentavam sintomas da doença, em 2011 esse percentual chega a 18,20%, crescimento de 24%.

"A ansiedade está associada ao estresse, que é um dos grandes vilões da saúde. Além de, por si só, agravar ou acelerar o desenvolvimento de doenças, também afasta da serenidade necessária para iniciar o processo de mudanças de hábitos. Não é fácil!", explica Soares.

Também de acordo com o levantamento, o excesso de peso, reflexo direto da má alimentação e do sedentarismo, também é considerado um grave problema no mundo corporativo. Porém, os indicadores vêm se mantendo estáveis nos últimos 3 anos. De acordo com a pesquisa, 38,6% dos executivos estão com Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 25. Dentro desse universo, 18,99% são homens e 11,53% mulheres. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) pode ser considerada obesa uma pessoa que tem IMC acima de 30.

Doenças mais comuns

A pesquisa da Omint relevou também quais são as doenças mais frequentes entre os executivos brasileiros. A poluição e a manutenção inadequada do ar condicionado no ambiente corporativo colocou a rinite alérgica no topo do ranking. A doença atinge 29% dos executivos analisados. O segundo lugar é ocupado pela alergia de pele, atingindo 22,4% do total.


Confira o Ranking:


Patologias: 2009 - 2010 - 2011


1-Rinite: 27,72% - 28,31% - 28,97%

2-Alergia de pele: 22,58% - 22,32% - 22,41%

3-Dor no pescoço/ ombros: 20,50% - 19,65% - 19,36%

4-Excesso de peso: 18,59% - 18,49% - 18,42%

5-Dor de cabeça frequente: 16,81% - 16,74% - 16,50%

6-Ansiedade: 14,77% - 16,91% - 18,19%

7-Asma ou bronquite: 13,35% - 13,47% - 13,47%

8-Insônia: 11,64% - 11,07% - 10,83%

9-Colesterol alto: 11,49% - 11,58% - 11,53%

10-Dor crônica nas costas: 9,85% - 9,17% - 8,52%



FONTE: Conteúdo Comunicação

Hasta  la vista, Baby!!!!

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

3 conquistas que somente o fracasso pode trazer





As lições do fracasso podem ser muito valiosas. Saiba quais são as conquistas que apenas as falhas podem trazer







Cometer um grande erro, daqueles que fazem com que sua vida se desequilibre e tudo saia do lugar, não significa que é hora de desistir. As lições do fracasso podem ser muito mais valiosas do que as aparentes vitórias. Para saber quais são as conquistas que apenas as falhas podem trazer e se sentir mais motivado a perseverar, confira as dicas a seguir:

1. Descobrir falhas e consertá-las: centenas de estudos já foram feitos sobre esse tema e todos concluem o mesmo: muito do sucesso depende não do talento, mas sim do aprendizado que se obtém com os erros.

O fato de você ter errado oferece a oportunidade de descobrir quais foram as falhas ao longo do caminho. Ao identificá-las, você poderá agir para consertar e evitar futuras frustrações. Enquanto você mantiver sua mente focada apenas em pensamentos como “sou um erro” ou “há algo errado comigo”, será impossível descobrir o que deu errado. Quando você alterar sua mentalidade, poderá perceber quais são as mudanças necessárias naquilo que pode controlar: seu comportamento, planejamento, reações, por exemplo.

2. Sacudir a poeira e tentar novamente: quando o professor universitário norte-americano Randy Pausch recebeu a notícia que teria apenas seis meses de vida por conta de um câncer no pâncreas deu aos seus alunos a aula que se transformaria futuramente em livro best-seller e em vídeo viral na internet.

Intitulada “A última palestra”, a aula tratou sobre alcançar os verdadeiros sonhos de sua infância. Uma das falas de Pausch foi “os obstáculos não existem para nos manter fora do que desejamos. Os obstáculos existem para nos dar uma chance de mostrar o quanto queremos algo. Eles existem para impedir as pessoas que não querem isso o suficiente”.

3. Encontrar a verdadeira vocação: o fracasso também tem o poder de abrir os olhos em situações de infelicidade, principalmente profissional, e permitir que você saia dessa circunstância. Se você errar, mas ainda assim se esforçar e dedicar nessa tarefa para aperfeiçoá-la. Então, continue nesse caminho. Agora, se você se encontrar sem satisfação e completamente desanimado mesmo nos momentos de alegria, é hora de buscar novas experiências.


Fonte: Universia


Hasta la vista,Baby!!!!


terça-feira, 13 de novembro de 2012

Como lidar com a arrogância dos colegas de trabalho





Você tem um chefe ou colega de trabalho arrogante e prepotente? Conheça os mecanismos inconscientes da arrogância e aprenda a lidar com eles.







A arrogância vem do orgulho exacerbado, que é observada por meio da altivez no trato com as pessoas. Normalmente o olhar e o tom de voz denunciam a arrogância. Já o prepotente é aquele que se utiliza do poder para se sobressair ou para fazer valer a sua vontade. Mas tanto a arrogância quanto a prepotência podem ter a mesma origem: baixa estima. A autoestima é formada pela autoconsciência (conhecimento de si mesmo), autoconfiança, autorrespeito e amor próprio.

Todos nós temos uma imagem real (o que realmente somos) e uma imagem idealizada (o que gostaríamos de ser). A pessoa orgulhosa demais acaba se apegando na imagem que ela "gostaria de ser" e não na que "realmente é". Talvez porque o que ela realmente é seja algo ruim para ela. Algumas experiências passadas podem ter deixado marcas negativas em sua autoestima, de modo que ela duvida de si mesma, de seu potencial, de sua inteligência e de sua beleza. 

A baixa estima causa sentimentos de menos valia, rejeição, tristeza e angústia, e como é muito ruim lidar com tudo isso, por uma defesa inconsciente, a pessoa se apega à imagem que ela gostaria de ser - alguém melhor, mais sábio e mais inteligente. A arrogância afasta as pessoas, mas para quem tem baixa estima, esse distanciamento é considerado positivo porque traz a ilusão de que, à distân cia, as pessoas não verão o que ela tanto esconde: ela mesma.

O medo explica a forma rude que, muitas vezes, o arrogante trata as pessoas. O arrogante só está tentando se defender das próprias fantasias inconscientes e, em muitos casos, a melhor defesa é o ataque. Ao atacar ele só quer se certificar de que as pessoas realmente se manterão à distância, evitando assim o "desmascaramento".

Não é à toa que a arrogância, vem acompanhada da prepotência, porque o inseguro precisa muito se proteger. Aliás, ele passa a maior parte do tempo pensando em como proteger a imagem criada, a manter as pessoas à distância de forma a não ser desmascarado, e confirmar seu poder impondo que as pessoas façam as suas vontades. O poder, nesses casos, é um grande aliado. E, num momento de defesa, "por que não usar o poder?" – pergunta-se o arrogante temeroso.

A dificuldade de lidar com o arrogante ocorre porque ele atinge o nosso próprio orgulho. Sim, só se sente ofendido quem também é orgulhoso, e o orgulhoso é mais propenso ao sentimento de orgulho ferido, é mais melindrado, fica mais chateado, e com mais raiva, do que aquele que possui autoestima equilibrada.

Por isso, seguem algumas dicas para lidar com pessoas arrogantes no trabalho:

1. Mostre que você está lá para ajudá-lo e não para competir;

2. Conquiste a confiança e dê feedbacks sempre que possível: lembre-se que feedback deve ser dado da seguinte forma:

Coloque os pontos positivos

Informe, baseado em fatos observáveis, o comportamento que a pessoa teve e as consequências do mesmo, por exemplo, "o fato de ter chamado a nossa equipe de incompetente durante a reunião, gerou insatisfação geral e isso teve um impacto negativo no nosso rendimento".

3. Observe a si mesmo e suas reações. Se você se sente ofendido com frequência, perceba se você também não está sendo vítima de seu próprio orgulho. A pessoa com autoestima não se ofende com facilidade porque reconhece seu próprio valor e não toma agressões como sendo pessoais.

Após saber lidar com o arrogante, vale algumas dicas para não cair na armadilha da arrogância:

1. Desenvolva a autoconsciência: quanto mais a pessoa se conhece melhor é o ajuste entre a "imagem que gostaria de ser" e "o que você realmente é".

2. Desenvolva a autoconfiança: a confiança em si mesmo é desenvolvida pela coerência entre o que se pensa e fala sobre si mesmo e o que realmente se faz.
Por exemplo, se ser uma pessoa determinada é algo positivo, você deve conseguir enxergar no dia a dia comportamentos que mostrem que você realmente é uma pessoa determinada.

3. Desenvolva o autorrespeito: conhecer as limitações é importante para saber até onde você aguenta determinada situação e se resguardar de um desgaste maior. Também é importante valorizar e respeitar aspectos positivos de si mesmo.

4. Ame a si mesmo: quem não tem amor por si mesmo, dificilmente terá amor para com o outro. Quem cobra muito de si, irá cobrar muito do outro. Aprenda a perdoar a si mesmo, pois assim será mais fácil tolerar e perdoar as dificuldades alheias.


Fonte: Meiry Kamia 
- Palestrante, psicóloga, 
mestre em Administração de Empresas, 
consultora organizacional.


Hasta la vista,Baby!!! 

sábado, 10 de novembro de 2012

Posicionamento do RH diante do assédio no trabalho


Vivemos em uma era onde a velocidade tornou-se a mola propulsora das organizações. O volume de informações chega às pessoas em questão de segundos e basta um "clique" para saber o que está ocorrendo do outro lado do mundo. A sociedade tornou-se mais consciente dos seus deveres e direitos? Se a resposta a essa indagação fosse afirmativa, estaríamos vivenciando um Nirvana. Mas, o que isso tem a ver com a realidade corporativa? Se considerarmos que as empresas são microuniversos formados por indivíduos, devemos lembrar que é imprescindível que exista o respeito à dignidade ao ser humano. Infelizmente, a realidade mostra que apesar de tanta evolução, a humanidade mostra sinais de involução a partir do momento em que "esquece" que determinadas atitudes podem causar tanto danos físicos quanto emocionais a terceiros. Refiro-me aqui ao delicado assunto sobre assédio seja moral ou mesmo sexual que, infelizmente, ainda ocorrem em algumas empresas. E o que o profissional de Recursos Humanos pode fazer, diante desse problema que fere a integridade das pessoas e das organizações. Seguem abaixo, algumas sugestões.

1 - Se você que mesmo trabalhar em um ambiente saudável, onde o assédio fique longe da sua organização, o primeiro passo é convidar a alta direção para "abraçar" essa iniciativa. Apresente informações sobre o que pode ser configurado como assédio no ambiente de trabalho e as implicações que isso trará à organização, como um todo, caso algum caso venha a ser confirmado internamente. Com o apoio da alta direção, seu trabalho terá o alicerce necessário e será visto com "bons olhos" pelos demais departamentos da companhia.

2 - Explique para o público interno as ações que podem ser configuradas como assédio seja esse moral ou sexual, e as consequências que isso pode gerar ao assediado e ao assediador. Isso levará muitas pessoas a reverem comportamentos que adotam no dia a dia, seja na empresa ou longe dos portões da organização.

3 - Estabeleça uma comunicação objetiva e contínua com o público interno. Deixe claro o posicionamento da empresa diante de situações de assédio seja moral ou mesmo sexual. É importante investir, por exemplo, na comunicação face a face, pois as pessoas podem tirar dúvidas sobre o assunto diretamente com a área de RH, ou então, junto aos seus líderes.

4 - Se a sua empresa possui canais de comunicação interna, o que você está esperando? Utilize-os de forma coerente e utilize uma linguagem de acordo com o público que deseja alcançar. Lembre-se de valorizar os murais, a intranet, os periódicos impressos, ou seja, aproveite o espaço que possui para evitar que o assédio entre na sua empresa.

5 - Muitas organizações possuem um importante instrumento - o Código de Ética que enfatiza a visão, a missão e os valores corporativos. Nesse conteúdo, há quem abra espaço para o posicionamento da empresa em relação a atitudes que possam ser configuradas como assédio no dia a dia de trabalho. Caso a sua empresa tenha esse instrumento, com essas informações, disponibilize exemplares em locais onde o fluxo de pessoas seja significativo como, por exemplo, refeitórios, corredores estratégicos da empresa. O importante é que a informação esteja ao alcance de todos, para que depois não argumente que "não sabiam disso ou daquilo".

6 - Caso receba alguma denúncia, averigue a veracidade dos fatos rapidamente, antes que a situação torne-se mais grave e finque suas raízes no ambiente de trabalho. Lembre-se de que receber uma denúncia e fazer "vista grossa" poderá ser considerado sinal de conivência. E talvez, futuramente, isso seja até mesmo cobrado judicialmente à empresa e quem não tomou as devidas medidas para solucionar o problema.

7 - Promova estudo de casos sobre assédio no ambiente de trabalho junto aos líderes. Posteriormente, eles poderão trabalhar o assunto com os membros das suas equipes, tornam-se agende disseminadores desse trabalho.

8 - Se possível crie um comitê ético, com representantes dos departamentos da empresa. Os membros desse comitê podem promover reuniões periódicas para avaliarem como está a "saúde moral" da empresa e analisarem alternativas para conscientizar os profissionais sobre a importância de assegurar a integridade das pessoais no ambiente de trabalho.

9 - Assegure uma abertura direta entre a área de RH e os demais profissionais. Possibilite que o profissional realize, por exemplo, uma denúncia e tenha a garantia de que o caso não se tornará público. Isso fará com que as pessoas sintam-se seguras e não corram o risco de sofrer algum tipo de represália.

10 - O feedback é uma ferramenta valiosa em todo processo organizacional. Em casos que envolvam assédio, dar retorno a quem tem coragem de fazer uma denúncia seja para se proteger ou garantir a integridade de algum colega é uma ação de respeito ao próximo.



Hasta la vista, Baby!!!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Conquistar a liderança é perder a qualidade de vida?





Segundo especialistas, tudo dependerá de como o novo gestor saberá lidar com a situação e comandar a sua equipe.








Conciliar vida profissional e pessoal é um dos grandes desafios em qualquer função. E quando a tão sonhada promoção chega, junto com ela estão novas atribuições e muitas vezes mais horas trabalhadas. Nesse momento, mais uma vez o equilíbrio fará toda a diferença.

É preciso saber gerenciar o próprio tempo. De acordo com a diretora da DMRH, Adriana Chaves, tudo vai depender de como conseguirá delegar atividades para sua equipe, sem sofrer da “síndrome do gerente novo”, e querer continuar fazendo tudo que fazia antes acumulando com a nova função.

Para ela, o profissional precisa reconhecer que tem uma equipe que irá ajudar na administração e assim ele poderá equilibrar as tarefas. “Esse profissional foi avaliado e escolhido por ter potencial para assumir essa liderança, ele precisa saber que o seu papel mudou”.

Na visão do gerente de Transição de Carreira da Thomas Case & Associados, Renato Waberski, no início da nova função, o profissional poderá precisar dispensar mais tempo para o trabalho, ser mais flexível, com novas perspectivas de aprendizado. “É preciso saber gerenciar para não ter a vida pessoal e profissional prejudicada”.


Equilíbrio

No começo da nova atividade, talvez o profissional precise deixar alguma coisa de lado, “nesse momento ele estará sendo visto, os holofotes estarão em cima dele”, diz Waberski. Nessa fase ele deve identificar se o qeu está fazendo está dentro das expectativas de sua chefia direta.

O gerente da Thomas Case & Associados, diz também que o líder deve conversar com seus subordinados para explicar que essa fase inicial é de adaptação, demonstrando que tem interesse em trabalhar em conjunto e esclarecendo que a equipe poderá ajudar nesse período.


Vida saudável

Segundo Waberski, é possível ter uma rotina saudável dentro e fora da empresa. “Por isso é importante conversar com a família e com a empresa para encontrar a um denominador comum”.

A diretora da DMRH lembra que quando esse líder percebe que seu papel mudou conseguirá dividir as atividades com sua equipe ele conseguirá tempo livre para orientar, gerenciar e equilibrar seu tempo, sem prejudicar sua qualidade de vida.

Fonte:Edilaine Felix // Infomoney



Hasta la vista, Baby!!!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Seu chefe não vai com a sua cara? Veja como contornar essa situação


Depois de levar algumas patadas, você começa a desconfiar de que seu nome não consta na lista das pessoas mais queridas por seu chefe. Ele (ou ela) parece sempre irritado quando você dá ideias em reuniões, te responde e-mails de forma ríspida e, sempre que pode, critica seu trabalho gratuitamente ou se apega a minúcias irrelevantes.




"Se você acha que alguém o odeia e está em um ambiente desagradável, é bom avaliar se realmente vale a pena ficar neste trabalho", afirma a professora Tânia Casado, coordenadora do Programa de Vida e Carreira (Procar) da FIA (Fundação Instituto de Administração). Afinal, sentir-se acuado e hostilizado pode afetar diretamente a sua produtividade e até a saúde. 

"É impossível trabalhar neste clima", diz Andreza Santana, diretora de Marketing do Monster Brasil, subsidiária brasileira do Monster Worldwide, empresa de recrutamento e gerenciamento de carreiras online. "A gente sabe que a maior responsabilidade de rotatividade de pessoal é do chefe. Ele dita até o clima geral e tem uma influência colossal na vida de uma pessoa". Em outras palavras, não importa muito o tamanho ou o nome da empresa em que você atua. Dependendo da sua relação com o gestor, ela parecerá a melhor ou a pior corporação para se trabalhar. 

Tânia Casado afirma que nem sempre é fácil fazer amigos no trabalho. "Você escolhe seus amigos, mas não escolhe família nem colegas de trabalho. O importante, então, é haver respeito de todos os lados e não esperar que o trabalho supra as suas amizades", conta. 


Fato ou mania de perseguição?

Antes de se sentir a pessoa mais odiada do mundo, é importante analisar a situação friamente: será que o chefe é desse jeito com todo mundo ou só com você? Segundo Andreza Santana, sentir-se odiado pode ser reflexo de problema de comunicação entre o subordinado e seu superior. E é possível, também, que o funcionário tenha mania de perseguição.

Para saber se o problema é você ou o chefe, não há outro jeito, a não ser usar o bom senso, fazer uma autoavaliação e, claro, partir para o diálogo. Mas antes de sair perguntando para o chefe se ele não vai com a sua cara, é bom ter argumentos, ou a conversa pode soar um tanto infantil. "Vale fazer uma tentativa de alinhamento, sempre com fatos muito concretos, como ‘percebi naquele dia que você não concordou comigo e me expôs em frente aos meus colegas. Então, gostaria que você me ajudasse, para saber como posso melhorar’", sugere Andreza.

Jaqueline Silveira, psicóloga, coordenadora de carreira e professora de Gestão de Pessoas do IBMEC-MG, diz que quando o gestor se apega ao "detalhe do detalhe do detalhe", demonstra que a crítica deixou de ser profissional. "Relatório malfeito ou atrasos, por exemplo, são questões práticas e concretas. Entretanto, as picuinhas, coisas pequenas que não têm nada a ver com a sua atividade ou implicâncias repetitivas são sinais de que o chefe realmente não tem simpatia pelo funcionário", diz a psicóloga.

Alguns exemplos: quando ele reclama que você não respondeu um e-mail cinco minutos depois de ele ter enviado mensagem, controla se você está almoçando ou não, critica sua vida particular, liga fora do horário de trabalho com cobranças exageradas, aponta falhas e não dá soluções concretas para os problemas e fala sempre em tom de crítica. "É preciso ter sensibilidade para perceber esses sinais", diz Jaqueline.


Papo sério

Uma coisa é certa: quanto mais tempo durar essa situação com o seu chefe, pior. Além do estresse, não é raro chegar a um estágio ainda mais grave: o de assédio moral. "O número de pessoas que procura advogados tem sido grande, mas o fato é que assédio moral é difícil de ser provado. Você não pode gravar as conversas, por exemplo. Também é preciso ter testemunhas, que quase nunca querem dar seu depoimento em um processo por medo de perder o emprego", diz Jaqueline.

Muitas vezes o assédio moral é praticado às escondidas. Na frente dos outros, o tratamento é normal, e nem sempre o chefe deixa a hostilidade registrada em e-mails. Mas ele sempre encontra outras formas de demonstrar o desafeto. O importante, portanto, é não deixar esse clima perdurar por muito tempo. Tome uma atitude. 


Resolva a situação

Você já sabe que levar essa história para frente não é saudável e as consequências podem ser desastrosas para a sua carreira. Então, qual é o remédio? As especialistas consultadas por UOL Comportamento dão dicas de como encarar situação: 

- Diálogo é o primeiro passo, mas sempre de maneira profissional, sem arrogância e, principalmente, sem se vitimizar. Pergunte ao seu chefe em que pontos você pode melhorar.

- "Puxar o saco" reverte a situação? Nem cogite essa hipótese. Algumas pessoas se irritam com esta atitude e a situação só piora, além de não ser boa para você. Elogie algum trabalho em que ele tenha sido bem sucedido quando você tiver vontade, mas de forma discreta e profissional.

- Dê-se um prazo para resolver a questão. Se nesse período a questão não se solucionar, procure outro emprego ou fale com instâncias superiores. Durante esse prazo, sonde o mercado e outras áreas da empresa (com muita discrição). Você pode encontrar uma vaga melhor.

- Se o clima estiver insustentável e você quer ficar na empresa, vale a pena conversar com o RH sobre a situação ou o superior do seu chefe. Mas, antes, certifique-se de que a organização em que você trabalha é aberta a este tipo de diálogo. Do contrário, a atitude pode te prejudicar. 

- Evite desabafar com colegas e envolver-se em fofocas corporativas. Não vai resolver seu problema e pode ser um argumento a mais para as perseguições do seu gestor. A máxima de que a corda arrebenta para o lado mais fraco é verdadeira.


Fonte Veridiana Mercatelli do UOL

Hasta la vista, Baby!!!