sexta-feira, 26 de abril de 2013

Saiba como se preparar para uma entrevista de emprego

Ele fez as contas e acredita já ter entrevistado, em dez anos da sua carreira de executivo, cerca de 5.000 candidatos a vagas de emprego. O administrador de empresas Roberto Caldeira, autor do livro "O Segredo do Entrevistador" (editora Brasport, R$ 31,45), conta, em entrevista ao UOL Empregos, que há certos comportamentos que sempre conquistam quem está selecionando e outros que o afastam. 






"Percebi que os profissionais cometiam sempre os mesmos erros", conta o executivo, formado pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e com pós-graduação pela Harvard Extension School. Caldeira tem experiência de recrutamento para diversos cargos, desde recepcionista a gerente do departamento financeiro e gerente e diretores em outros países. 


Confira os principais trechos da entrevista: 


Há algum perfil de profissional sempre esperado por qualquer entrevistador?

Sim, as características pessoais mais procuradas pelos entrevistadores são: objetivos profissionais e de vida definidos; automotivação; iniciativa; responsabilidade; dedicação; ambição; capacidade de aprender; capacidade de trabalho em equipe; ser voltado para resultados. 

Além disso, é preciso ter atitude positiva, que significa a maneira como nos comportamos em relação à vida. Se somos otimistas, colaborativos, sociáveis e participantes. Ou se somos pessimistas, egoístas e revoltados. Para que os objetivos da empresa sejam atingidos, é essencial que a atitude do grupo seja positiva, otimista e colaborativa. 


Use termos como: Sim posso! Sim gostaria! Sim me interessa! Não, não tem problema! 

O candidato precisa ter também expectativas adequadas. 


E o que seria a expectativa adequada?

Muitos erroneamente avaliam o sucesso profissional e pessoal através dos aumentos salariais recebidos ao longo dos anos. Com o tempo, descobrimos outros fatores tão ou mais importantes para nós, como a satisfação pessoal e a satisfação profissional. São sentimentos que nenhum salário polpudo traz por si só. 

Quando somos entrevistados, devemos deixar transparecer nossa busca de realização pessoal e profissional. De nosso desejo de fazer parte de uma equipe de sucesso e de poder contribuir para a construção de algo. 

Outro ponto esperado pelo entrevistador é maturidade. 

E isso não está ligado à idade, certo?

Não, isso não está ligado à idade. Ser maduro significa ser ponderado e prudente. Na entrevista, significa ouvir e pensar antes de falar. Não se precipitar nas respostas. 

Que erros nenhum entrevistador suporta?

Atrasos ou faltas à entrevista; falar mal de ex-chefe ou de empresa anterior; comunicação muito coloquial ou com excesso de gírias; candidatos que colocam restrições quanto ao horário de trabalho e que justificam sua pretensão salarial baseados em sua necessidades financeiras pessoais. 

Como justificar o quanto se quer ganhar, então?

Salários são baseados principalmente na contribuição que o candidato pode dar a empresa através de seu trabalho e na oferta no mercado de profissionais com aquele perfil. Portanto, a pretensão deve se basear na média de salário pago para aquele cargo pelo mercado, podendo subir caso o candidato tenha experiência específica no segmento de atuação da empresa, ou seja, caso venha da concorrência. 

Se colocar restrições ao horário de trabalho é um comportamento inadequado, como deve atuar o candidato que estuda ou tem filhos?

Algumas empresas oferecem vagas com horário flexível, mas isso é a exceção. Quem quiser realmente seguir uma carreira tem que optar por uma dedicação de tempo mínima para a empresa. 

Por outro lado, há atitudes que ajudam a conquistar qualquer entrevistador?

Sim: saber ouvir e evitar respostas fechadas do tipo sim ou não. Deve-se elaborar um pouco sobre a pergunta, mas também com cuidado para não ficar muito longo. É preciso ainda mostrar interesse pela empresa e pela vaga oferecida e mostrar disponibilidade e flexibilidade para participar das próximas etapas da seleção. 


O entrevistador se prepara para uma entrevista? O que o entrevistado pode fazer sabendo disso?

Sim. O entrevistador faz um resumo das responsabilidades envolvidas no cargo em questão bem como o perfil do candidato procurado. De posse dessa informação, o candidato deve procurar conhecer o máximo possível sobre a empresa em que pretende trabalhar, através de pesquisa na Internet. Também é importante conhecer detalhes dos requisitos para o cargo, algo que deve ter sido divulgado pela empresa ou que, em última instância, pode ser perguntado diretamente ao RH [recursos humanos] da empresa. 


O entrevistado pode detectar o tipo de entrevistador que está à frente dele? E se adaptar a isso?

Sim, isso é possível, mas não recomendável, por não ser fácil para as pessoas, em geral, detectar nuances de personalidade e se adequar a elas. O que sugiro é que o candidato esteja firme e preparado para a entrevista. 

Fonte: UOL Empregos


Hasta la vista, Baby!!!

segunda-feira, 22 de abril de 2013

6 itens que recrutadores procuram nas redes sociais sobre os candidatos



A maneira como você se apresenta em seus perfis é como o mundo vê você. Conheça seis pontos nos quais os recrutadores prestam atenção nas suas redes sociais








Que as suas redes sociais podem garantir empregos e contatos profissionais você já deve estar cansado de saber. Contudo, nem todos os candidatos a emprego estão familiarizados com o fato de que cada vez mais recrutadores realizam buscas nesse tipo de perfil. Se você está preocupado com os seus perfis em redes sociais e quer melhorar seu conteúdo para garantir uma contratação, conheça 6 pontos nos quais os recrutadores prestam atenção.

1. Personalidade. Ler perfis em redes sociais dá aos recrutadores uma ideia da personalidade do candidato. Esse tipo de recurso é utilizado para saber se a maneira como você se comporta cabe na cultura da organização.

2. Imagem profissional. A maneira como você se apresenta em seus perfis é como o mundo vê você. Nesse caso, os recrutadores procuram por indícios de profissionalismo, sinais de que você sabe se portar em ambiente corporativo. Portanto, esteja atento ao que você publica e comenta nas redes sociais.


3. Qualidades profissionais. Talvez você nunca tenha pensado nas suas redes sociais dessa maneira, mas elas podem ser muito úteis para mostrar aos recrutadores as suas habilidades e qualificações profissionais. Esse tipo de informação pode ser adicionado sutilmente e mostra que você está interessado em se manter atualizado.

4. Identificação com a vaga. Um candidato que tem em seu perfil uma ampla gama de interesses pode ser melhor para determinado cargo do que outros que são reservados quanto àquilo que os interessa. Parece estranho, mas um recrutador sabe onde procurar e vai verificar todos os detalhes para garantir que você seja a opção certa. Invista em preencher seus interesses nas redes sociais. Esteja atento, contudo, a conteúdos que possam ser considerados ofensivos.

5. Habilidades de comunicação. Não importa qual seja a sua área de formação, é sempre necessário saber se comunicar. Suas redes sociais podem deixar claro para um recrutador se você tem ou não essa habilidade. Se a sua presença nas redes sociais é forte, você tem mais chances de ser visto como um bom comunicador.

6. Referências. Especialmente em redes sociais profissionais, como é o caso do LinkedIn, os recrutadores esperam ver o que outros profissionais têm a dizer de você. Invista em conseguir recomendações de antigos empregadores e nunca deixe de estabelecer novas conexões.


Fonte: Universia


Hasta la vista, Baby!!!!

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Veja dicas para recrutar os melhores profissionais para a empresa



Ótimos funcionários são importantes para o sucesso de qualquer empresa. E
encontrar os melhores funcionários no mercado não é uma tarefa simples, você precisa de muito foco, determinação e, principalmente, estratégia. Se você está procurando uma excelente pessoa para trabalhar na sua empresa, confira a seguir algumas dicas que podem ajudá-lo nesse processo:





1. Consulte os seus funcionários.

Geralmente, profissionais com talento conhecem pessoas de sucesso. A dica é aproveitar o networking dos seus funcionários para buscar quem você precisa. Além de ser uma boa forma de selecionar pessoas, isso também demonstra que você confia na indicação dos funcionários atuais e permite a contratação de pessoas que você já sabe o histórico.



2. Contrate grandes profissionais, não especialistas.

Muitas vezes, as empresas colocam ênfase em encontrar funcionários com experiência relevante. Os especialistas podem não querer compartilhar suas experiências, e isso pode ser uma grande barreira no processo de trabalho. Você não precisa de especialistas para atingir o sucesso! Você precisa de profissionais qualificados e que estejam dispostos a trabalhar e desenvolver novos projetos.


3. Mantenha seus padrões elevados.

Use o seu crescimento da sua empresa para atrair bons talentos, mas não deixe que a necessidade de encontrar um profissional com rapidez influencie na sua decisão. Por isso, a ideia é procurar com calma para não se arrepender. Lembre-se: um péssimo profissional no ambiente de trabalho vai atrapalhar sua equipe.


4. Analise o histórico.

Antes de contratar um profissional, procure referências sobre ele. Pelo histórico de sua carreira e trabalhos, você poderá identificar se essa pessoa serve para a sua empresa. A ideia é ser bem criterioso para não cometer equívocos.

Fonte: Universia

Hasta la vista, Baby!!!!

domingo, 14 de abril de 2013

Confira 5 razões para você ser seu próprio chefe







Na verdade, com um planejamento adequado, você pode se tornar seu próprio chefe a qualquer momento e sem nenhum problema





Depois de trabalhar com diversos tipos de chefe, muitos profissionais decidem abrir seu próprio negócio, mas nem sempre estão preparados para não ter mais patrão. Na verdade, com um planejamento adequado, você pode se tornar seu próprio chefe a qualquer momento e sem nenhum problema. 


Veja as vantagens de ser o seu próprio chefe:


1. Você pode definir o seu horário: 

Agora que você é o chefe, não precisa seguir os horários rigorosamente. E definir suas próprias horas tem várias vantagens. Assim, você será capaz de construir uma agenda mais eficiente e que esteja de acordo com as suas horas mais produtivas.


2. Você tem o controle:
Você será responsável por todas várias decisões, e ninguém dirá o que deve ser feito. Muitas responsabilidades estão envolvidas nesse processo, por isso é importante contratar profissionais competentes que possam auxiliar em suas decisões.


3. Você é responsável pelo seu sucesso: 

Se você é independente, todo o sucesso do seu negócio depende da sua visão empreendedora. Quando você trabalha em uma grande corporação, o sucesso depende de várias equipes. Por isso, você precisa acreditar na sua proposta de empresa e trabalhar muito para que conseguir o sucesso.


4. Você será desafiado constantemente: 

Quando você embarcar nesta nova jornada vai viver um risco e um grande desafio ao mesmo tempo. Assim, você não terá motivos para se sentir desmotivado. Com os desafios diários você irá ganhar cada vez mais experiência para prosperar em seus negócios.


5. Você não pode ser demitido:
Se você é o chefe, não pode ser demitido. Você pode ter dúvidas sobre os rumos de sua empresa ou foco de negócio, mas nunca perderá as responsabilidades pelos erros e acertos. Por isso, mesmo não correndo os riscos da demissão, você continua com muita pressão e expectativas.


Fonte: Universia


Hasta la vista, Baby!!!! 

quarta-feira, 3 de abril de 2013

4 passos para encarar os desafios de um novo trabalho



Hoje é o aniversário do meu primeiro dia de trabalho no mundo corporativo real. Faz tanto tempo, que praticamente perdi a conta dos anos... Mas nunca vou me esquecer de como me senti naquela ocasião. Queria poder falar que me senti nervoso e inseguro, mas estaria apenas floreando aquele momento.





A verdade é que, lá no fundo, estava mesmo era assustado. Diria até um pouco apavorado. E se fracassasse? E se aqueles anos todos de colégio e universidade acabassem não dando em nada além de um baita fracasso? Afinal, havia sido contratado como coordenador de vendas numa grande multinacional, a centenas de quilômetros de minha cidade natal. E, cá entre nós, o diploma de Administração de Empresas obtido numa das melhores universidades do País não havia me ensinado absolutamente nada sobre aquilo para o qual havia sido contratado.

É isso mesmo, estava justificadamente assustado. Mas quer saber de uma coisa? Cada vez que mudei desde então – seja galgando posições, alternando funções, mudando de cidade ou mesmo de companhia –, era a mesma ladainha: altas expectativas e medo.

Enquanto não havia nada de errado em ter um pouco de medo, a questão-chave era o fato de não ser tão óbvio como lidar com tal situação. Mesmo porque é possível estabelecer expectativas demasiadamente altas e cair do cavalo. Por outro lado, se você é honesto quanto ao que não sabe, pode acabar com todo mundo se perguntando: "Por que foi mesmo que o contratamos?" É uma questão de bom senso, certamente, mas poderia ser enfrentada com mais conhecimento e habilidade.

Ah, se naquela época eu apenas tivesse seguido um "guia para sobreviver num novo trabalho":


Passo 1: Aprenda a arte de ser uma esponja

Existe uma arte de ser genuíno sobre o que não se sabe sem parecer um incompetente que, em primeiro lugar, nunca deveria ter sido contratado. Como se faz isso? Agindo como os mais sabidos CEOs e outros executivos quando aparecem para trabalhar no primeiro dia, isto é, anunciando com firmeza que "ser uma esponja" é a prioridade número 1.

Ter uma clara compreensão do funcionamento das coisas e o que os vários stakeholders esperam de você devem ser, sem dúvida, a prioridade de qualquer um que comece num novo emprego. E isso é uma desculpa perfeita para não ter a mínima ideia do que está rolando, ou mesmo como vai fazer para desempenhar o trabalho. Acredite ou não, isso funciona. E funciona porque faz sentido.

Apenas para que fique claro, não force a barra agindo dessa forma. Não estamos aqui falando de fazer uma grande encenação e sair fazendo perguntas sobre cada detalhe. Naturalmente, espera-se que você tenha certo nível de competência e compreensão sobre a sua função. Portanto, em vez de ficar indiscriminadamente concordando com a cabeça quando não tem a mínima ideia do que estão falando, seja uma esponja. Apenas se assegure de escutar e aprender, pois somente a partir daí é que você efetivamente vai agir como uma esponja.


Passo 2: Planeje como impactar

Enquanto for uma esponja, a coisa mais importante que precisa determinar – além das questões básicas sobre o seu trabalho, o que esperam de você e como desempenhar a sua função – é como causar um impacto real.

Você tem algum tempo para isso, portanto, não atropele as coisas. Mas, antes que seja tarde, é bom relembrar às pessoas que você não é apenas uma esponja, e que as razões originais pelas quais foi contratado continuam válidas. Afinal, você é capaz de produzir resultados. Assim, a melhor forma de fazer isso é estabelecer uma meta e planejar alcançar algo razoavelmente visível e impactante.

Por exemplo, na minha primeira iniciativa em vendas, estabeleci uma meta de fora de estoque 0% nos pontos de venda. Bem, verdade seja dita, acabei fracassando. Alcançamos 2,5%, mas, veja só, a chefia gostou da maneira com que agressivamente defini a meta para o time. E isso acabou ajudando a manter meu chefe imunizado em relação ao que se denomina remorso de comprador.

Planejar como impactar também é ótimo por outra razão. Como você sabe, o medo adora um vácuo, do tipo quando está se sentindo sem foco, confuso e geralmente sem saber o que fazer. Isso, portanto, vai lhe oferecer algo em que se agarrar e, ao mesmo tempo, "fazer acontecer". Só contabilizo benefícios.


Passo 3: Desça do seu pedestal

Essas altas expectativas sobre as quais falei anteriormente geralmente não vêm do seu chefe ou de outras pessoas da companhia. Elas costumam vir de você mesmo. Maníacos por resultados, profissionais ou apenas pessoas simplesmente competentes têm o péssimo hábito de se colocar em maus lençóis ao se içar em pedestais.

O problema com isso é que você coloca uma pressão desnecessária sobre si mesmo, o que lhe dá maiores chances de se dar mal, cometer erros de julgamento e coisas do gênero. Além disso, a maioria dos trabalhos já é desafiadora o suficiente sem essa carga adicional de pressão irracional que vem de dentro de sua cabeça.

E tem mais. Quando você estabelece expectativas irracionais para si mesmo, isso não fica apenas na sua mente. Por ser uma forma de grandiosidade, acaba transparecendo nos seus compromissos com os demais. Compromissos que, francamente, não fazem sentido estabelecer. É o seu ego passando cheques que sua capacidade não tem como cobrir.

Portanto, saia do pedestal. A realidade já é suficientemente desafiadora.


Passo 4: Encare o seu medo, não a sua ansiedade

A maior parte das pessoas acha que medo e ansiedade são a mesma coisa, mas não são, não. Eles são completamente diferentes, e você necessita compreender a diferença. Medo é uma resposta emocional em relação a uma ameaça real ou percebida. Ansiedade é uma apreensão sobre algo que você está antecipando ou mesmo sobre algo desconhecido.

O que isso significa? Deixe-me explicar no seguinte contexto. Se você está com medo ou preocupado porque não conta com as habilidades ou a capacidade para fazer o trabalho, isso é real e é algo com o qual você precisa lidar. Encare o fato, confronte-o, determine se é real ou não, e aí bole um plano para resolver a questão.

Mas, se você está ficando estressado antes do tempo, antecipando todo tipo de "e se..." que ainda não aconteceu e que pode nunca acontecer, você está apenas construindo uma realidade paralela em sua cabeça e fazendo as coisas ficarem piores para si mesmo. Não faça isso. Não se estresse com o desconhecido.

Em vez disso, reconheça e se dê conta daquilo do que realmente você tem medo. Dessa forma, você pode confrontá-lo e determinar se é justificado ou não. Além disso, se você encarar seu medo, não vai ficar divulgando-o para todo mundo. Algumas pessoas fazem isso, achando que vai aliviar a tensão e talvez até conquistar a simpatia dos demais. Não vai. A única coisa que isso vai fazer é com que você pareça uma pessoa insegura e sem autoconfiança. E isso provavelmente não era o que a empresa pensou que estava contratando quando selecionou você.

Em suma: se você é uma dessas pessoas que procuram soluções rápidas para tudo, esqueça. Esse é um caminho certeiro em direção ao desastre. Como tudo na vida, a resposta não está num livro ou numa pílula. Certamente meus longos anos de experiência no universo corporativo podem apoiá-lo, mas você também vai ter de dar duro por conta própria. É assim que o processo de coaching funciona. E com ótimos resultados.


Fonte: Pablo Aversa  
especialista em carreiras
 e sócio-fundador da Aliiance Coaching


Hasta la vista,Baby!!!