Quantas vezes você já chegou em casa exausto, irritado, desejando nunca mais voltar à empresa por causa de algum colega de trabalho?
Muitos já passaram por situações estressantes ou tiveram de suportar comportamentos desagradáveis no ambiente corporativo. E o panorama não é dos mais otimistas, pois você pode trocar de emprego, mas vai continuar encontrando os mesmos problemas em qualquer lugar. Então, o jeito é aprender a reagir a tudo isso da forma mais inteligente, saudável e produtiva.
E como evitar que mau comportamento e hábitos nocivos das pessoas prejudiquem a carreira e a saúde dos colegas de trabalho? Vamos começar com uma constatação simples: se você é gerente, não pode evitar comportamentos ruins e fofocas de seus funcionários. Afinal, você está ali justamente para administrar as atitudes deles.
“Não existem equipes perfeitas. Cada funcionário vai testar seu chefe e é por isso que cada líder deve aprender a cuidar de si mesmo emocionalmente e fisicamente, para que não seja influenciado pelo comportamento dos outros”, esclarece Katherine Crowley, uma das autoras do livro Trabalhar com Você Está me Matando, que ensina como lidar com o fator de maior impacto sobre a satisfação e sucesso das pessoas no trabalho: as emoções delas e dos outros.
Conviver com tantos perfis e comportamentos “especiais” em um grupo é uma das atribuições do líder. Afinal, as melhores equipes são feitas de pessoas, cada uma trazendo qualidades distintas ao projeto. E o líder deve cuidar para não interpretar mal essas diferenças. “Antes de reagir ou rotular alguém, ele deve aprender a apreciar o que cada pessoa faz de melhor e valorizar suas contribuições. Não é preciso gostar dela ou de tudo nela”, complementa Katherine.
Cada integrante de um grupo tem uma personalidade diferente, com suas forças e fraquezas particulares. Logo, não podem ser tratados do mesmo modo. Como líder, você precisa aprender a lidar com os diferentes perfis de cada um, deixando o ambiente mais produtivo e saudável para todos.
No entanto, você já deve ter se perguntado: o que fazer com os colaboradores difíceis – demitir ou desenvolvê-los? Katherine sugere que, antes de demiti-los, o líder faça um “treinamento-teste”: “Coloque objetivos específicos para que os funcionários saibam o que precisam fazer para melhorar. Propósitos vagos criam resultados vagos, e tenha certeza de que eles são mensuráveis. Então, você pode medir seu desempenho (e não a personalidade) e aí ser capaz de julgar se esse colaborador vale mais investimento de seu tempo e dinheiro”.
É, não tem jeito. Você precisa mesmo aprender a lidar de maneira positiva com funcionários problemáticos, pois assim fica muito mais fácil se libertar das armadilhas emocionais e trabalhar com todos na equipe. Até porque os colaboradores tendem a recorrer a seus superiores pelas mesmas razões que as crianças procuram seus pais: atenção, orientação, correção e reconhecimento.
E você não vai decepcioná-los, certo?
Fonte: RHPortal
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