quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Conheça as sete etapas para dar um feedback ideal

Dar feedback é uma das várias atividades que devem ser desenvolvidas pelo líder. Ao apontar quais pontos o profissional está acertando e quais devem ser melhorados, o gestor, além de acompanhar o andamento das tarefas, ajuda o profissional a crescer em sua carreira. Na teoria tudo parece fácil, mas na prática a situação é outra. Tem chefe que tem pavor só de pensar que terá de conversar com a sua equipe.

O especialista em gestão comportamental aplicada ao mundo dos negócios, Luiz Fernando Garcia, explica que muitas vezes, a conversa que tem a intenção de melhorar os fatos tem o efeito contrário, ou seja “bota mais lenha na fogueira”.

Para que isso não aconteça, ele aconselha que o feedback siga dois princípios: ser descritivo, em vez de avaliativo; e ser específico, em vez de generalista. “Ser descritivo nada mais é que ir direto aos fatos, sem julgamentos à atitude dos outros envolvidos. Dizer aquele equipamento que custou 20 mil reais é melhor que dizer aquele equipamento que custou uma fortuna. Quanto a ser a específico, o ideal é que situações em que a outra pessoa tenha agido de maneira inadequada apenas sejam descritas, sem a utilização de termos gerais”.

Sete passos

Além dessas destas orientações, Garcia indica que para que o “feedback seja bem dado” é necessário a montagem de um pequeno roteiro. Com os seguintes passos:


Preparação: reflita cuidadosamente sobre o que irá falar ao outro, considerando os aspectos positivos e negativos. Prepara-se com antecedência faz com que os fatos mais importantes sejam privilegiados durante o feedback e, com a lembrança dos pontos positivos do outro envolvido, a resistência pode ser quebrada.

Escolha o ambiente adequado: a conversa deve ocorrer em um ambiente neutro, de preferência na sala de quem vai receber o feedback, sem que haja interrupções de outras pessoas. O local deve contribuir para que o assunto transcorra com a menor tensão. É fundamental que telefonemas ou secretárias, por exemplo, não interrompa.

Definição das regras: o combinado deve ser que enquanto um fala o outro anota as observações e comente depois que o primeiro já tiver terminado. Em seguida, os papeis invertem. Isso é importante porque evita tensão, já que a impulsividade é controlada e há tempo para se assimilar o que foi dito. Quem propôs o feedback deve deixar o outro à vontade para começar, caso prefira.

Comece com os pontos positivos: destaque as qualidade de quem ouve, antes de cobrar algo. Isso faz que a resistência de quem escuta seja quebrada.

Cuidado com o tom: use exemplos específicos de comportamentos inadequados, e não adjetivos genéricos como "egoísta" e "preguiçoso". Também é melhor dizer “eu me sinto desconfortável com essa situação” que “você é isso ou aquilo”. Dessa forma, você desarmará as defesas do outro, sem causar irritação.

Saiba ouvir: não interfira enquanto o outro se posiciona. É um momento apenas de ouvir, anotar observações e esperar a vez de falar. Aguardar o momento certo para se pronunciar indica maturidade e interesse verdadeiro de melhorar.

Finalização: depois de tudo dito, é fundamental que haja um reforço dos pontos principais do feedback, tanto dos negativos quanto dos positivos. Isso ajuda o outro a organizar os pensamentos e selecionar o mais importante de uma conversa, que deve dura cerca de 40 minutos.


Fonte:Por Karla Santana Mamona - Infomoney


Hasta la vista,Baby!!!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Precisando de uma renda extra? Atuar como um cliente oculto pode ser alternativa

Interessados em ganhar uma renda extra, mas sem prejudicar a carreira, podem ter na atuação como cliente oculto uma alternativa.

De acordo com o sócio-diretor da OnYou – empresa que presta serviços de cliente oculto -, José Worcman, os ganhos variam de R$ 50 a R$ 500 a visita, sendo que o consumidor misterioso ainda consegue trazer para a sua vida profissional algumas das características desenvolvidas com a atividade.

“Quem atua como cliente oculto tem contato com empresas que são preocupadas com o consumidor. Ao observar essas práticas, a pessoa leva este conhecimento para a vida profissional dela”, analisa Worcman.

A Vidi Shopper é outro exemplo de empresa que oferece o serviço, entretanto, segundo explica um dos sócios da companhia, Marcos Versteeg, a forma de remuneração da empresa se dá por meio de pontos, que podem ser trocados por produtos em um site de compras, parceiro da Vidi.

O que é cliente oculto?

Com a economia aquecida e o maior grau de exigência do consumidor, a necessidade de as empresas melhorarem seus produtos e serviços é cada vez mais vital para a sobrevivência dos negócios. Dessa forma, cresce o número de companhias que oferecem os serviços de um cliente misterioso.

A atividade deste profissional acontece da seguinte maneira: uma empresa contrata os serviços de uma outra companhia, a fim de receber relatórios minuciosos que permitem averiguar de forma profunda e detalhada os produtos e os serviços ofertados. Esta avaliação é feita por um consumidor misterioso.

“Nós selecionamos os clientes ocultos e os treinamos para que possam reportar a sua experiência nos mínimos detalhes, por meio de relatórios minuciosos. Estas informações são revisadas, compiladas, interligadas a indicadores, por meio de nossa metodologia, e entregues aos nossos clientes. Não basta apenas a empresa investir em treinamento e comprometimento de pessoal, se não avaliar a aplicação prática desses investimentos”, afirma Worcman.

Quem pode ser cliente oculto?

Para se tornar um cliente oculto, em ambas empresas, a exigência é que a pessoa tenha idade mínima de 18 anos, seja observadora e tenha interesse em contribuir para a melhoria do atendimento ao consumidor.

Nos dois casos, os interessados devem se inscrever no site da empresa e, se selecionados, passar por um treinamento.

As visitas são agendadas conforme a disponibilidade e o perfil de cada cliente oculto.

Fonte: Infomoney

Hasta la vista, Baby!!!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Saiba o que é a Síndrome de Alice e como ela pode afetar sua carreira


Alice saiu saltitante pelo País das Maravilhas e logo que encontrou o gato disse a ele que estava perdida. Ele, em seguida, perguntou: "para onde você vai?". Sem obter uma resposta da menina, o animal explicou uma simples, mas verdadeira, teoria: "se você não sabe para onde vai, qualquer caminho serve". Ou seja, o grande problema de Alice era não ter em mãos duas informações importantes: o lugar onde estava e aonde gostaria de chegar.


Para o especialista Claudio Diogo, o problema vivido por Alice é mais comum do que se possa imaginar entre profissionais Brasil afora. Porém, segundo ele, é possível acabar com esse mal, se tornar uma pessoa mais produtiva e, principalmente, aumentar as chances de se destacar em qualquer área.

Para isso, o consultor recomenda um plano de ação composto por duas etapas:


ETAPA I

1) Avalie sua atual situação, o "onde você está" - "Liste as cinco tarefas que mais te motivam e cinco que menos te motivam. Depois, coloque no papel os resultados que já alcançou com seu atual modelo de trabalho e, por fim, confira item por item da lista, avalie se está satisfeito com a situação e pense no que precisa fazer para seguir em frente", recomenda.

2) Defina aonde quer chegar - "Nesta etapa, ser detalhadamente preciso é fundamental. Procure atividades que te desafiem, que causem desconforto. Aqui, pode constar uma simples meta pré-determinada por seus líderes, ou as suas aspirações individuais. Mas principalmente crie uma causa para defender", aconselha.

ETAPA II

Segundo Claudio Diogo, com isso os profissionais solucionam os dois problemas vivenciados também por Alice e já podem dar sequência ao projeto de fim da Síndromeutilizando duas eficientes ferramentas. "Eu as chamo de 'OQCQ' e 'visões externa e interna'. A primeira diz respeito às perguntas fundamentais para qualquer decisão que precisamos tomar: o quê, quando, como, quem.

A segunda analisa o cenário interno (registrando forças e fraquezas) e externo (avaliando oportunidades e ameaças). Com isso, reúne-se em mãos todas as informações necessárias para se concluir onde se está e para onde se quer ir, eliminando de vez a Síndrome de Alice e aumentando consideravelmente as chances de sucesso", conclui o especialista. 

Fonte: Redação www.administradores.com
Hasta la vista, Baby!!!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Foi demitido? Saiba como encarar situação e se recolocar no mercado

Demissão, geralmente, é uma situação delicada que muitos profissionais acabam desacreditando em seu potencial e não sabem como recomeçar. Muitas vezes, a demissão não é ocasionada por causa do desempenho do profissional, mas por cortes nos gastos, por problemas financeiros, ou fatores que não necessariamente tem a ver com a incapacidade do colaborador. Mas para que a dúvida não fique no ar é fundamental conversar com o gestor na hora da demissão.

O diretor da Page Personnel, Roberto Picino, explica que é direito do profissional saber o porquê que os superiores chegaram a esta decisão. “Assim, saberá se a causa da demissão veio da empresa ou do seu desempenho e saberá exatamente em que melhorar, para não passar pela mesma situação no emprego seguinte. Também não crie tumulto ou inimizades na hora da rescisão. É sempre importante manter sua rede de contatos profissionais saudável”, explica.

Novas oportunidades

Para seguir em frente e se recolocar no mercado de trabalho, consultores selecionaram dicas que poderão ajudar a conquista uma nova oportunidade:

Controle os gastos: o momento é de economizar. Aproveitar o tempo livre e a perspectiva de um novo cargo para investir em cursos é natural, porém, evite desperdiçar sua reserva financeira em atividades que não são prioridade no momento. Se aperfeiçoar é importante, mas se desejar fazê-lo, procure capacitações que realmente farão diferença para o cargo que pretende conquistar. Uma alternativa é procurar cursos gratuitos ou com a mensalidade reduzida, oferecidos por universidades ou pelo sindicato de sua área.

Aproveite para refletir: tentar responder perguntas como “por que perdi o emprego?”, “o que poderia ter feito para garanti-lo?”, “quais são os pontos negativos que podem ser melhorados”, entre outras questões que poderão guiar para um aprimoramento profissional. Visão de futuro também é essencial para ir diretamente atrás do que deseja, em vez de ficar procurando oportunidades sem ter certeza do que quer encontrar.

Prepare-se para as oportunidades: esta é a hora de rever o currículo, atualizar informações pertinentes à área e procurar a estudar dicas de como obter sucesso em uma seleção ou uma entrevista de emprego. Quando a chance surgir, estará pronto para consegui-la.

Invista no networking: não é vergonhoso ou errado pedir indicações. Uma oportunidade não cairá do céu e, muitas vezes, as melhores são justamente por indicação. Afinal, mesmo que você não seja indicado por alguém, as pessoas saberão de sua condição e, se elas virem uma oportunidade, pensarão em você.

“Tenha em mente que a demissão pode ser a chance para um recomeço. Reflita sobre o caminho profissional que vinha seguindo e decida se está satisfeito com ele. Explore possibilidades e tente um novo cargo quando tiver certeza do que deseja para o seu futuro”, recomenda o diretor da Page Personnel, Danilo Castro.

Fonte: Infomoney

Hasta la vista, Baby!!!!

sábado, 18 de agosto de 2012

Vale a pena querer ser sempre "o melhor"?

Quem trabalha todos os dias para ser "o melhor" não tem tempo para se solidarizar com o próximo, cercando-se de justificativas para focar em suas próprias demandas


Por conta de diferentes elementos da sociedade, acabamos sendo orientados para uma conduta que valoriza apenas "o melhor". Porém, o que se esconde atrás desse modo de pensar é que, para garantir que exista um único lugar de destaque, devemos também ter "o pior". E o que fica no meio do caminho desses dois pontos é a competição, tão acirrada em nossos dias, que deixa de lado a visão de mundo que privilegia o coletivo e a união das diferenças. Essa discussão, inclusive, faz parte das exigências de quem está em busca da tão falada sustentabilidade.

O poder do grupo fica muito claro quando assistimos ao filme Duelo de Titãs, estrelado por Denzel Washington. Mesmo tendo sido lançado em 2000, a história se mantém atual e serve como inspiração para repensarmos nossas práticas. Ao quebrar os paradigmas que circulavam em torno do racismo, o técnico de futebol americano Herman Boone consegue criar um ambiente em que os sentidos maiores são o desenvolvimento e o sucesso do grupo, e não a busca pelo estrelismo.

No ambiente de trabalho, podemos ver isso quando um profissional está com um problema para resolver e conta com a ajuda sincera de seus companheiros, sem que exista uma ordem direta dos superiores. Em casa, o comportamento contribui diretamente para diminuir as frustrações que surgem quando todos tentam copiar um modelo ao qual se atribuiu o nome de "bem-sucedido". Porém, o coletivo só pode ser bem organizado quando os indivíduos que o compõem estão de bem consigo mesmos. Vamos entender isso melhor.

Quem trabalha todos os dias para ser "o melhor" não tem tempo para se solidarizar com o próximo, cercando-se de justificativas para focar em suas próprias demandas. Para esse tipo de profissional, os colegas estão classificados mentalmente em um ranking, em que comumente os pontos fracos de cada um estão em maior evidência. Na posição contrária, quem trabalha em prol do grupo não se preocupa em alcançar uma posição de destaque solitária, mas, sim, desenvolver-se em sintonia com os demais para que, juntos, possam chegar ao objetivo maior.

Na maioria das vezes, essa pessoa tem grande capacidade de interação, seja com seus pares ou clientes, e possui uma energia capaz de cativar os que estão ao seu redor. Afinal, ele sempre tem uma resposta simpática e positiva para os que o procuram, estando pronto para refletir sobre desafios que não fazem parte de seu universo. No entanto, ainda que não fique explícito, em todos os momentos de engajamento esse profissional consegue crescer com a equipe, melhorando constantemente.

O sucesso reside exatamente aí: em nossa busca constante por melhorar todos os dias, mas em relação a nós mesmos e não aos outros. As comparações trazem sentimentos que nos desequilibram, como inferioridade e medo. Na outra ponta, ao se abrir para o grupo, é possível alcançar a felicidade e a sensação de bem-estar por aquilo que é compartilhado, mesmo que, naquele momento, nosso interior esteja balançado.

Não invista seu tempo em uma corrida sem fim para ser "o melhor". Antes disso, procure se conhecer bem e fazer parte de algo que vai além de você. Deixe que as diferenças façam parte do seu dia a dia e veja o que pode aprender com elas, deixando passar tudo o que impediria o seu desenvolvimento. Comunique-se! E isso quer dizer mais que, simplesmente, se expressar por meio de palavras e aparelhos tecnológicos como o celular. Então, rompa as barreiras do cotidiano para entrar em contato com as possibilidades criadas pela interação do seu "eu" com outras subjetividades.

Fonte: Eduardo Shinyashiki é palestrante, consultor organizacional, escritor e especialista em desenvolvimento das Competências de Liderança e Preparação de Equipes. Presidente da Sociedade Cre Ser Treinamentos. Colabora periodicamente com artigos para revistas e jornais. Autor dos livros: Viva como Você Quer Viver e A Vida é Um Milagre, Editora Gente, disponíveis em AudioLivro pela Editora Nossa Cultura. Para mais informações, acessewww.edushin.com.br.

Hasta la vista, Baby!!!!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Mentir é a pior solução para demitir funcionário

Um dos maiores desafios da vida profissional - ao menos para os chefes - é saber como demitir alguém. O que dizer nessa situação? Será que vale a pena mentir e dar a desculpa de que a empresa está passando por um corte de despesas, mas que a culpa não é do funcionário? Para os especialistas, a melhor alternativa é dizer a verdade. “Dita de forma ética e bem pensada, a verdade não magoa", afirma Branca Barão, especialista em carreira e comportamento humano. "Isso ainda irá ajudá-lo a crescer e se tornar um profissional melhor em outra oportunidade de trabalho”.


Mentir é a pior solução para demitir um funcionário, pois ele sairá sem saber quais são seus pontos fracos. “O profissional não reconhecerá que precisa melhorar e poderá ser demitido novamente no futuro”, afirma Daniella Correa, consultora de RH da Catho Online. "E se o verdadeiro motivo da demissão for descoberto, o gestor pode perder a credibilidade com a equipe". Além disso, a empresa pode passar a imagem de antiética aos demais funcionários, pois não tem a consideração e a coerência de dizer os motivos verdadeiros das demissões. E assim, o que era um caso isolado vira uma rotina de desculpas. 

Também não se deve apelar para o outro extremo e dar lições de moral ou apontar todos os defeitos e erros cometidos. A situação já é demasiadamente delicada para proporcionar humilhações. “O funcionário deve sair sabendo o real motivo e levando um pacote de coisas que precisa melhorar ou adquirir”, afirma a psicóloga Miriam Barros, especialista em coaching. Deixar o funcionário ainda mais magoado faz do gestor um psicopata corporativo. (Para saber se seu colega ou chefe pode ser um psicopata, faça o teste.)


DEZ PASSOS PARA DEMITIR UM FUNCIONÁRIO 

Antes da demissão:

1. Informe-se muito bem sobre o período em que a pessoa trabalhou na empresa e os resultados que apresentou -ou deixou de apresentar. 


2. Se você tiver a missão de demitir um funcionário de outro gestor, descubra a relação que ele tinha com seu superior, quem era seu líder e quais os problemas que tiveram.


3. Se estiver demitindo um chefe de departamento, conheça mais sobre a relação dele com a equipe, seus pontos fortes e fracos, suas amizades.


4. Coloque-se no lugar do profissional. “Conheça o ser humano que será demitido. Saiba como é seu comportamento, seu estilo, suas expectativas com relação à empresa”, diz a especialista em carreira Branca Barão.


5. Agende uma reunião, de preferência, em uma sala reservada. "A conversa deve acontecer pessoalmente, nunca por e-mail ou telefone”, afirma Daniella Correa, consultora de RH da Catho Online.



No momento da demissão: 

6. Olhe nos olhos do funcionário, sorria, ofereça-lhe uma água ou um café. “Embora o ambiente não propicie uma situação confortável, use da boa vontade e faça o possível para que ele seja menos desagradável”, diz Branca Barão. "Procure gerar empatia". 


7. Seja direto. Longas preparações geram ansiedade e intensificam sensações ruins –que já são naturais nessa situação. “Encontre um equilíbrio entre não se mostrar totalmente frio e distante e nem envolvido demais”, afirma a psicóloga Miriam Barros.


8. Fale representando a empresa e não deixe a conversa ir para o pessoal. Diga em quais pontos o funcionário não atendeu às expectativas da organização. Mostre resultados não alcançados e as chances dadas. “Nesse momento, o profissional se sente injustiçado e esquece as tentativas que ocorreram para preservá-lo ali. Lembre-o que responsabilidade é de ambos, empresa e colaborador”, afirma Branca Barão.


9. Mostre-se aberto a questões e dúvidas e responda com o máximo de honestidade possível. Ressalte pontos fortes e reais e oriente-o sobre cursos complementares.


10. Ofereça ajuda no processo de recolocação e indique um caminho para enviar currículos.




Fonte: Katia Deutner - www.uol.com.br


Hasta la vista, Baby!!!

domingo, 12 de agosto de 2012

Aprenda a fazer networking




A importância de se fazer e se ter um bom networking (rede de contatos) é algo enfatizado no mercado de trabalho. Contudo, ter centenas de amigos no facebook ou possuir uma lista quilométrica de e-mails não significa que você tem uma rede de relacionamentos de qualidade. Para descobrir como ampliar ou melhorar o seu networking, o Ecaderno entrevistou o empresário Marcello Pepe, que realiza palestras sobre o assunto e é presidente do Instituto Relaciono.


Não existe momento certo

De acordo com Marcello Pepe, não existe momento certo para começar a fazer o networking. “A hora certa é quando você decide fortalecer sua rede de relacionamentos,” ressalta. O empresário lembra também que a rede começa a ser criada desde o período escolar e é importante cultivar as amizades ao longo da vida.

Visite os amigos

Para os que desejam cultivar sua rede de contatos, procurar os amigos somente quando precisa de alguma ajuda não é o caminho, informa Marcello. “Visite amigos desinteressadamente, convide-os para tomar um café. Converse de forma descompromissada,” aconselha.

Recomende

“Se a gente pode hoje ser a pessoa que ajuda, vamos ter uma imagem muito valorizada perante aos amigos.” Marcello explica que o profissional a partir do momento que conhece e gosta do trabalho desenvolvido por um amigo, deve recomenda-lo para outras pessoas. “Eu vejo uma vaga de emprego e eu não sou adequada a ela, mas conheço quem seja, então eu devo indica-la.”

Cartão de visitas

O profissional deve possuir um cartão de visitas e esse deve possuir um espaço para anotação, “para que você ao entrega-lo possa também colocar mais uma informação, seja um e-mail pessoal ou outro telefone de contato”.

Marcello alerta que o profissional não deve chegar a um evento e distribuir seu cartão de visitas sem ao menos conversar com as pessoas. “Ir de mesa em mesa entregando seu cartão como se estivesse panfletando não surtirá efeito algum. O networking se faz por meio de uma boa comunicação, de uma boa conversa.” E ele ainda acrescenta: “Ao receber o cartão de visitas de uma pessoa, fique com ele um tempo nas mãos e converse com a pessoa. Não entregue o cartão no início da conversa, se apresente e mostre quem você é com um bom diálogo.”

Desenvolva uma boa comunicação

Segundo Marcello, muitas pessoas acreditam que o networking é feito em suma pela internet. Porém, ele destaca: “você precisa desenvolver sua habilidade em todas as ferramentas de comunicação. O profissional perde muito, por exemplo, se só se comunicar por texto, pois é necessária também a conversa verbal”.

O empresário diz que na comunicação a forma verbal representa 7% e os gestos e expressões 93%. “Então, se você se limita conversar com as pessoas somente por mensagens ou por e-mail, você está perdendo praticamente todo o seu poder comunicacional.” Ele lembra também que a “hora do cafezinho” na empresa ou marcado com os amigos, é um ótimo momento para fazer networking.


Fonte: www.ecaderno.com.br

Hasta la vista, Baby!!!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Olimpíadas 2012: Londres e seu atendimento de excelência

Após alguns dias caminhando pelas ruas da capital inglesa, chama a atenção o grau de excelência que eles imprimiram aos serviços oferecidos aos cidadãos locais durante os Jogos e também aos milhares de turistas que povoam as ruas londrinas


Organizar uma Copa do Mundo ou uma Olimpíada é a oportunidade de uma nação ampliar negócios, turismo, visibilidade e, para um país como o Brasil, ganhar experiência na organização, produção e gestão de um megaevento.

Os governos nacional e locais ainda discutem regras essenciais, o que reflete um certo atraso no processo. A possibilidade de feriados facultativos, por exemplo, pode não ser uma boa escolha.

Na Inglaterra, a situação é inversa. Após alguns dias caminhando pelas ruas da capital inglesa, chama a atenção o grau de excelência que eles imprimiram aos serviços oferecidos aos cidadãos locais durante os Jogos e também aos milhares de turistas que povoam as ruas londrinas.

Os ingleses decidiram que não somente os supermercados funcionam em horário estendido. Serviços essenciais como transporte público, hospitais, e ainda escritórios e lojas, fecham suas portas mais tarde.

Um fato em especial desperta atenção: os bancos, em todos seus serviços, que normalmente encerram o trabalho no fim da tarde, continuam abertos. Quer trocar dinheiro, fazer uma retirada ou transferência? Os bancos funcionam até às 20 horas. Na Inglaterra, pode.

O comércio de luxo nas famosas ruas Regente ou Oxford está aberto. O centro de imprensa do governo inglês funciona 24 horas.

O Brasil pode gerar resultado maior e melhor com sua série de megaeventos, uma vez que o fluxo de torcedores, locais ou estrangeiros, será imenso. Portanto, parar é errado, feriado é errado.

Este é um dos legados que o Brasil ainda pode aprender com Londres. Ainda que a infraestrutura não chegue a ser a da capital inglesa, é possível encontrar soluções de serviços que ajudem a ampliar as oportunidades de negócios e investimentos.

Já é chegada a hora do Brasil ter um núcleo de Inteligência de Gestão Esportiva para participar dos esforços nacionais, que garanta ao país resultados mais efetivos e um legado de maior envergadura.

Fonte:Ricardo Setyon - 
Professor do MBA Gestão e 
Marketing Esportivo da 
Trevisan Escola de Negócios

Hasta la vista, Baby!!!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

As diferenças de uma gestão focada em processos ou em pessoas

Imaginem uma empresa em que os seus colaboradores conversem, pensem, troquem experiências e onde os relacionamentos estejam baseados na cooperação. Agora pensem numa situação onde há pouca ou nenhuma troca de informação, onde cada um está preocupado somente com o seu trabalho, onde o ambiente é competitivo e há pouco espaço para novas idéias. Em que situação você acredita que esta empresa teria um melhor resultado no longo prazo?

Na visão tradicional da administração, o papel do gerente sempre esteve muito voltado a criar instrumentos de controle e a desenvolver habilidades que busquem resolver problemas urgentes. Novas idéias e formas de desenvolver as atividades nem sempre são bem vistas, muitas vezes podendo gerar receio. O desconhecido pode parecer perda de “controle” e, portanto, perda de poder.

Quando tratamos de liderança trazemos novos elementos para esta realidade. Paixão, visão, criatividade e emoção são alguns dos temperos importantes que propiciam a criação de novas relações de trabalho e geram resultados surpreendentes. As pessoas trabalham felizes, fazem sugestões de melhorias e constroem relações de confiança. O poder e o controle deixam de ter importância. Todos trabalham com um mesmo objetivo, com transparência, envolvimento e verdade.

É evidente que em culturas onde as pessoas existem apenas para executar funções, não há espaço para o desenvolvimento de líderes. As pessoas estão tão preocupadas com o dia-a-dia que acabam não utilizando parte do seu tempo para a refletir, tornando-se “tarefeiras”, fazem tudo sempre do mesmo jeito e esperam que o resultado possa ser diferente!

Mas afinal, qual é a diferença entre gerenciar e liderar? Gerentes e líderes diferem em suas motivações, na sua história pessoal e na maneira de pensar e agir.

Um líder precisa refletir! E precisa fazer seus liderados refletirem! Pensar faz toda a diferença.

Um gerente é um solucionador de problemas, vive apagando incêndios, sem muita imaginação nem capacidade para se comunicar, o que muitas vezes perpetua os conflitos existentes no grupo.

Um líder tem um olhar mais amplo, utiliza as situações de conflito para facilitar o desenvolvimento do grupo e o estimular o surgimento de novas idéias. Tem grande influência na alteração dos humores, nas expectativas, desejos, objetivos e modo de pensar das pessoas. Está atento às pessoas e trabalha com paixão!

E não há nada melhor do que conviver com pessoas apaixonadas pelo seu trabalho. Esta emoção é contagiante e leva a excelentes resultados.

Um gerente consegue resultados, às vezes muito bons. Mas por quanto tempo? E a que custos? O líder verdadeiro é focado em resultados, delega poder e não responsabilidades. Acredita que seus liderados querem fazer o melhor, e os estimula através de desafios. Busca incessantemente fazer os seus liderados darem o máximo de si, a maior parte do tempo e de forma autossustentada!


Adaptado de artigo de Abraham Zaleznik (1977)

Fonte: Blog MaisRH

Hasta la vista, Baby!!!!