Após alguns dias caminhando pelas ruas da capital inglesa, chama a atenção o grau de excelência que eles imprimiram aos serviços oferecidos aos cidadãos locais durante os Jogos e também aos milhares de turistas que povoam as ruas londrinas
Organizar uma Copa do Mundo ou uma Olimpíada é a oportunidade de uma nação ampliar negócios, turismo, visibilidade e, para um país como o Brasil, ganhar experiência na organização, produção e gestão de um megaevento.
Os governos nacional e locais ainda discutem regras essenciais, o que reflete um certo atraso no processo. A possibilidade de feriados facultativos, por exemplo, pode não ser uma boa escolha.
Na Inglaterra, a situação é inversa. Após alguns dias caminhando pelas ruas da capital inglesa, chama a atenção o grau de excelência que eles imprimiram aos serviços oferecidos aos cidadãos locais durante os Jogos e também aos milhares de turistas que povoam as ruas londrinas.
Os ingleses decidiram que não somente os supermercados funcionam em horário estendido. Serviços essenciais como transporte público, hospitais, e ainda escritórios e lojas, fecham suas portas mais tarde.
Um fato em especial desperta atenção: os bancos, em todos seus serviços, que normalmente encerram o trabalho no fim da tarde, continuam abertos. Quer trocar dinheiro, fazer uma retirada ou transferência? Os bancos funcionam até às 20 horas. Na Inglaterra, pode.
O comércio de luxo nas famosas ruas Regente ou Oxford está aberto. O centro de imprensa do governo inglês funciona 24 horas.
O Brasil pode gerar resultado maior e melhor com sua série de megaeventos, uma vez que o fluxo de torcedores, locais ou estrangeiros, será imenso. Portanto, parar é errado, feriado é errado.
Este é um dos legados que o Brasil ainda pode aprender com Londres. Ainda que a infraestrutura não chegue a ser a da capital inglesa, é possível encontrar soluções de serviços que ajudem a ampliar as oportunidades de negócios e investimentos.
Já é chegada a hora do Brasil ter um núcleo de Inteligência de Gestão Esportiva para participar dos esforços nacionais, que garanta ao país resultados mais efetivos e um legado de maior envergadura.
Fonte:Ricardo Setyon -
Professor do MBA Gestão e
Marketing Esportivo da
Trevisan Escola de Negócios
Hasta la vista, Baby!!!
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