De acordo com o escritor e especialista Nick Morgan, o medo de encarar a platéia pode ser eliminado com o desenvolvimento de técnicas de comunicação, como a tática de entender as mensagens verbais e corporais dos interlocutores.
Mesmo dominando muitas técnicas de negociação, conceitos de estratégia e até diferentes idiomas, a maioria dos executivos de TI sente-se desconfortável – para não dizer apavorado – ao deparar-se com uma situação na qual tenha de falar em público, seja em um evento para centenas de pessoas ou, até mesmo, uma pequena apresentação para o board da companhia. De acordo com Nick Morgan, autor do livro Give Your Speech, Change The World: How to Move Your Audience to Action (sem tradução para o português), existem formas de acabar com esse medo. “A habilidade de comunicação pode ser desenvolvida e hoje já contamos com técnicas e metodologias para isso”, explica Morgan. Para ele, uma das técnicas mais importante e para a qual os CIOs devem estar atentos diz respeito a focar, sempre, o planejamento do ‘discurso’ e o modo de apresentá-lo à audiência que se tem como interlocutora. “É preciso ouvir seu público desde o momento em que entra no ambiente até a hora de se despedir”, diz o especialista ao explicar que os executivos devem prestar atenção nas mensagens verbais e corporais dos interlocautores. O escritor exemplifica dizendo que quando o comunicador entra na sala em que fará uma apresentação e pergunta como as pessoas estão se sentindo, não deve continuar enquanto não ouvir a resposta de algumas delas. “Esse feedback pode ser verbal ou não; o interlocutor pode expressar um sorriso ou simplesmente concordar, acenando a cabeça”, diz Morgan. Todos sabemos que as audiências realmente respondem a apresentadores carismáticos. O que não questionamos, no entanto, é que tal pessoa possui carisma simplesmente por conseguir ser expressivo e estar aberto ao público, sempre. Essa postura pode e deve ser aprendida por executivos. “Quando se encara seus interlocutores, eles perdem aquele caráter misterioso e é possível vê-los como pessoas normais. Essa visão traz mais tranquilidade ao comunicador que, quanto mais conectado estiver às emoções do público, mais confiante estará em falar diante dele”, conclui o especialista.
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