quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A Águia e o Pardal


O sol anunciava o final de mais um dia e lá, entre as árvores, estava Andala, um pardal que não se cansava de observar Yan, a grande águia. Seu vôo preciso, perfeito, enchia seus olhos de admiração. Sentia vontade em voar como a águia, mas não sabia como o fazer. Sentia vontade em ser forte como a águia, mas não conseguia assim ser. Todavia, não cansava de segui-la por entre as árvores só para vislumbrar tamanha beleza... Um dia estava a voar por entre a mata a observar o vôo de Yan, e de repente a águia sumiu da sua visão. Voou mais rápido para reencontrá-la, mas a águia havia desaparecido. Foi quando levou um enorme susto: deparou de uma forma muito repentina com a grande águia a sua frente. Tentou conter o seu vôo, mas foi impossível, acabou batendo de frente com o belo pássaro. Caiu desnorteado no chão e quando voltou a si, pode ver aquele pássaro imenso bem ao seu lado observando-o. Sentiu um calafrio no peito, suas asas ficaram arrepiadas e pôs-se em posição de luta. A águia em sua quietude apenas o olhava calma e mansamente, e com uma expressão séria, perguntou-lhe:

- Por que estás a me vigiar, Andala?

- Quero ser uma águia como tu, Yan. Mas, meu vôo é baixo, pois minhas asas são curtas e vislumbro pouco por não conseguir ultrapassar meus limites.

- E como te sentes amigo sem poder desfrutar, usufruir de tudo aquilo que está além do que podes alcançar com tuas pequenas asas?

- Sinto tristeza. Uma profunda tristeza. A vontade é muito grande de realizar este sonho...

O pardal suspirou olhando para o chão... E disse:

- Todos os dias acordo muito cedo para vê-la voar e caçar. És tão única, tão bela. Passo o dia a observar-te.

- E não voas? Ficas o tempo inteiro a me observar? Indagou Yan.

- Sim. A grande verdade é que gostaria de voar como tu voas... Mas as tuas alturas são demasiadas para mim e creio não ter forças para suportar os mesmos ventos que, com graça e experiência, tu cortas harmoniosamente...

- Andala, bem sabes que a natureza de cada um de nós é diferente, e isto não quer dizer que nunca poderás voar como uma águia. Sê firme em teu propósito e deixa que a águia que vive em ti possa dar rumos diferentes aos teus instintos. Se abrires apenas uma fresta para que esta águia que está em ti possa te guiar, esta dar-te-á a possibilidade de vires a voar tão alto como eu. Acredita!

E assim, a águia preparou-se para levantar vôo, mas voltou-se novamente ao pequeno pássaro que a ouvia atentamente:

- Andala, apenas mais uma coisa: Não poderás voar como uma águia, se não treinares incansavelmente por todos os dias. O treino é o que dá conhecimento, fortalecimento e compreensão para que possas dar realidade aos teus sonhos. Se não pões em prática a tua vontade, teu sonho sempre será apenas um sonho. Esta realidade é apenas para aqueles que não temem quebrar limites, crenças, conhecendo o que deve ser realmente conhecido. É para aqueles que acreditam serem livres, e quando trazes a liberdade em teu coração poderás adquirir as formas que desejares, pois já não estarás apegado a nenhuma delas, serás livre! Um pardal poderá, sempre, transformar-se numa águia, se esta for sua vontade. Confia em ti e voa, entrega tuas asas aos ventos e aprende o equilíbrio com eles. Tudo é possível para aqueles que compreenderam que são seres livres, basta apenas acreditar, basta apenas confiar na tua capacidade em aprender e ser feliz com tua escolha! 

Fonte:www.portaldomarketing.com.br

domingo, 28 de agosto de 2011

5 dicas para Apresentação Pessoal


Apresentação pessoal no trabalho tem sido um tema recorrente nos últimos anos. As mudanças no ambiente corporativo vem trazendo dúvidas sobre como se vestir e comportar de forma adequada.
Hoje temos empresas com perfis totalmente díspares e isto torna a padronização do vestuário profissional um grande dilema. Porém, há algumas regras e dicas básicas para não cometer gafes.

5 DICAS PARA APRESENTAÇÃO PESSOAL

1- INFORMAÇÃO - o principal é saber como é o ambiente e o que se espera em termos de vestimenta e aparência. Há lugares onde o piercing é totalmente proibido e em outros um diferencial para contratação.

2 - ESTILO - qual é o seu estilo? Formal, informal, casual, esportivo, etc. É necessário compatibilizar seu estilo com o da empresa em que trabalha ou pretende trabalhar. Para algumas pessoas manter seu estilo é o mais importante, mesmo que seja diferente do local onde atua. Certamente irá enfrentar dificuldades de adaptação. Por isso, analise o que é mais importante: manter seu estilo pessoal ou flexibilizar para manter o emprego.

3 - BIOTIPO - você deve conhecer pessoas que vestem roupas totalmente inadequadas com seu biotipo. Gordinhos com roupas justas e curtas; magrinhos com roupas largas e sobrando; idosos com roupas de jovens e assim por diante. Não é preciso fazer um esforço muito grande para saber o que cabe a cada tipo físico. Na dúvida pergunte a algumas pessoas de confiança e elas certamente irão dizer se você está bem ou não.

4 - EXAGEROS - excesso ou falta de pano, maquiagem e acessórios podem comprometer a imagem do profissional. O ambiente corporativo, em geral, requer maior discrição. O mais importante é sua competência técnica e não seu visual. Portanto, cuide da vestimenta da mesma maneira que você investe no seu desenvolvimento técnico.

5 - APRIMORE-SE - ler, estudar e buscar informações sobre apresentação pessoal pode ser um grande diferencial competitivo.


Fonte: Rogerio Martins é Psicólogo, Consultor de Empresas e Palestrante. Especialista em Liderança e Motivação. Sócio-Diretor da Persona Consultoria e Eventos. Autor do livro Reflexões do Mundo Corporativo. Membro do Rotary Club de SP Santana (Distrito 4.430).

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Administração - A Experiência de dizer NÃO


Muitas vezes nos vemos impossibilitados de ajudar a alguém pelo fato de que em determinada situação, precisamos da alçada de uma terceira pessoa para podermos agir em nome da empresa. O empowerment como exemplo, é uma das últimas “filosofias” administrativas, que afirma ser necessário “delegar poderes”.

Delegar, significa dar autonomia, transferir responsabilidades parcialmente e normalmente estão relacionadas a tomada de decisão empresarial.

Mas porque e para que delegar?

Delegar tarefas e “dividir” a autoridade, facilita a administração e também motiva os funcionários a participarem com maior interação nos processos da organização. Vale lembrar, que apenas delegar não é o suficiente! Isto implica critério, responsabilidade e comprometimento com a organização.

A organização pode ser considerada como uma somatória de intenções, tecnologias, energias humanas física e psicológica em busca de objetivos financeiros e organizacionais. (AURELIANO, 2009).

A empresa administrada por objetivos tem em mente a importância do envolvimento de todos os funcionários em busca de seus objetivos e suas metas. Administrar requer, bom senso, transparência e competência.

A empresa competente será aquela que atende as expectativas dos seus funcionários, clientes, acionistas e a sociedade em geral. A tarefa a ser executada não é simples, muito menos fácil. É necessário tempo, investimento e reformulação de estruturas “antigas”, que tornam a empresa inexorável ao seu tempo.

Neste contexto competitivo e arriscado, uma tomada de decisão madura e bem alicerçada é crucial para a empresa que deseja vencer. Mas, nesse emaranhado de informações e decisões, também é necessário dizer não. O medo de dizer não, pode por a empresa em situação difícil e perda de competitividade.

Dizer Não é instigar a reflexão, exige rever as ações e principalmente respeitar os limites da segurança. Delegar poderes, também é dizer não. Não à auto-suficiência, a prepotência e sobre tudo, ao orgulho de acharmos que podemos fazer tudo sozinho!

A você sucesso!


Fonte: Leonardo Aureliano da Silva 
é Bacharel em Administração de Empresas;
Especialista em Administração de Marketing;
Pesquisador em marketing e estratégias de marketing;
Mestrando em Administração - UNINOVE;
Professor Universitário – Universidade Nove de Julho - UNINOVE; 
Leciono disciplinas relacionadas à Administração e Marketing;
Atuei em Empresas do Setor Bancário e Securitário.
mkt_academico@yahoo.com.br

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

As 25 melhores empresas para se trabalhar no Brasil em 2011


A consultoria Great Place to Work revelou, na última segunda-feira (15), os resultados da 15ª edição das 100 melhores empresas para trabalhar no Brasil. A pesquisa tem como objetivo reconhecer as empresas onde os integrantes confiam nas pessoas com que trabalham, têm orgulho do que fazem e gostam do seus colegas de trabalho.
Na categoria grandes e multinacionais, a primeira colocação é ocupada, pela segunda vez consecutiva, pelo Google. Em seguida, aparecem a Caterpillar Brasil e a Kimberly-Clark.
Segundo a gerente de Marketing da Great Place to Work Brasil, Viviane Rocha, estas empresas se destacaram tanto na análise que é realizada pelos funcionários, que corresponde a 67% dos 100 pontos totais, intitulada como Index (Índice de Confiança), como no Culture Audit, que analisa as práticas culturais descritas em um questionário que é respondido pelo empregador.
Práticas
No Google, uma das práticas positivas está relacionada à contratação. “A empresa se preocupa em contratar pessoas que se identificam com a cultura. Isso é bom tanto para a empresa como para os profissionais”.
Já na Caterpillar Brasil os funcionários apontaram a prática de inspirar, em que a missão da empresa motiva e inspira seus colaboradores, enquanto na Kimberly-Clark o destaque foi a prática dos líderes que desenvolvem seus funcionários, tanto na vida pessoal como na profissional.
Ranking
Confira abaixo as 25 empresas que foram consideradas as melhores empresas para trabalhar no Brasil: 
25 Melhores Empresas para Trabalhar
Google
Caterpillar Brasil
Kimberly-Clark
Laboratório Sabin de Análises Clínicas
Gazin
Magazine Luiza
SAS
Ticket
JW Marriott Rio de Janeiro
10ªAccor
11ªVolvo
12ªMicrosoft
13ªLosango
14ªBoehringer Ingelheim
15ªDuke Energy Brasil
16ªChemtech
17ªCoca-Cola Recofarma
18ªEmbraer
19ªElektro
20ªNovozymes
21ªPromon
22ªVivo
23ªThyssenKrupp Bilstein Brasil
24ªGVT
25ªCisco
Fonte: Great Place to Work

Médias e pequenas
Neste ano, o estudo também revelou as melhores empresas para trabalhar na categoria médias e pequenas. Viviane explicou que a nova categoria atendeu a solicitação das empresas de menor porte, que se interessavam em participar do prêmio. “Qualquer empresa, de qualquer tamanho, pode ser o melhor lugar para trabalhar”.
Nesta categoria, a primeira colocação é ocupada pela Radix, seguida pela Zanzini Móveis, Pormade Portas, Sama e Consórcio Luiza.
Fonte: Infomoney 
Hasta la vista, Baby!!!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Para mudar é preciso coragem e humildade

Recebo muitas mensagens de pessoas que reconhecem seus problemas, sabem de seus defeitos e têm consciência das coisas que precisam mudar em seu comportamento e em sua vida. O que lhes falta é coragem para mudar. Muitas vezes falta coragem para reconhecer que estão erradas em vez de culpar o mundo e as outras pessoas pela situação. É preciso ter coragem para mudar o que precisa ser mudado dentro de nós, antes de querermos mudar o mundo.


Coragem, não significa ausência de medo. Ausência de medo é temeridade. Coragem é reconhecer as dificuldades e encontrar forças para enfrentá-las e vence-las.

É claro que devemos pensar antes de mudar. Devemos fazer uma lista de prós e contras. Temos que analisar a situação com calma. Devemos usar a razão e não deixar que nossa emoção assuma o poder, pois decisões emocionais baseadas unicamente em nossos sentimentos, sem o pleno uso da razão, não serão acertadas e nos trarão arrependimentos Porém para ter esse equilíbrio é preciso coragem para enfrentar nossos medos. Coragem para enfrentar a crítica. Coragem para pedir ajuda quando ela for necessária e para reconhecer quando erramos. 
Daí a importância fundamental da humildade: 
sem ela, mudar será sempre um risco.

Humildade é ter os pés no chão e saber que precisamos de muita ajuda para vencer os obstáculos da vida. Para mudar com sabedoria é preciso humildade para reconhecer que somos falíveis e cometemos erros – até de julgamento. Humildade para pedir perdão e para perdoar. Humildade para recomeçar. 

Humildade para que tenhamos fé e esperança e para que nunca nos esqueçamos de ajudar outras pessoas. Sem coragem e humildade jamais mudaremos o que temos que mudar em nós e em nossa vida. Tenha coragem e humildade e mude em você o que precisa ser mudado. 

Pense nisso. Sucesso!

Fonte: Anthropos - Antropologia Empresarial 
www.anthropos.com.br

Hasta la vista, Baby!!!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Você é criativo todos os dias?


De acordo com o dicionário, criatividade é a capacidade de inventar, criar, conceber na imaginação. 
Qualidade de quem é ou do que é inovador, criativo, original.
Originalidade é característica do que é inusitado, inédito, incomum.
Uma rápida busca na internet evidência uma série de cursos de criação, a maioria associado à atividade de propaganda e publicidade. Não é raro encontrar referências a cursos para desenvolver “lideranças criativas” como uma solução para conduzir equipes capazes de criar e inovar em um ambiente competitivo que vivemos.
Criatividade é considerada uma competência essencial por muitas empresas, meio fundamental para atingir resultados superiores.
Se você não se julga criativo ou tem dificuldades para ser, muitas ferramentas e processos disponíveis no mercado de treinamentos em gestão prometem criar um novo toque do Midas em criação. 
Jamais esqueço as palavra do inglês John Maynard Keynes, considerado o maior economista do século XX (a crise de 2008 foi contornada usando alguns dos seus princípios sobre as relações do Estado com a Economia). Ele dizia que “os homens práticos, que se julgam tão independentes em seu pensar, são todos na verdade escravos das idéias de algum economista morto”. 
É “duro” ser criativo todos os dias.
Quando tenho a oportunidade de visitar uma agência de propaganda, fico preocupado com aqueles funcionários que atuam depois de uma porta com a placa: “Departamento de Criação”.
A criatividade está de alguma forma dita ao longo do caminho humano. Veja algumas citações que recolhi que poderiam estar muito bem no escopo de algum curso ou workshop de gestão:
                        - não creias demasiadamente no valor das suas idéias;
- cultive a concentração, tempere a vontade, torne-se uma força ao pensar;
- tente seduzir pelo conteúdo do seu silêncio;
- aprenda a ser expedito nas pequenas coisas;- seja tão sóbrio quanto possível;

- organize a sua vida como um trabalho literário (disciplina e concentração).
Caso tenha ouvido algumas dessas referências em evento de gestão recente, não é mera coincidência, é um fato: as regras para o comportamento exigido dos executivos nada têm de original. Se eliminarmos a fonte, essas competências poderiam ter ressurgido tranquilamente numa sala de treinamento empresarial ou constar da lista de qualidades exigidas de um bom gestor.
Ocorre que essas são as recomendações que o maior poeta da língua portuguesas, Fernando Pessoa, fez por volta de 1920 na revista de Comércio e Contabilidade, como “regras da vida” para o gestor da época.
A propósito, o maior poeta da nossa língua foi um fracasso no campo dos negócios, tendo vivido seus últimos dias em quase penúria.
É certo que ser criativo é necessário, assim com “navegar é preciso, viver não é preciso”, versos que atribuídos a Pessoa, na realidade não são dele. Em “Navegar é preciso”, o poeta explica:

“Quero para mim o espírito [d]esta frase,
 transformada a forma para a casar como eu sou:
 Viver não é necessário; o que é necessário é criar. 
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
 Só quero torná-la grande,
 ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo.”



Todos têm potencial de criação e de inovação, tudo depende do meio em que nos encontramos. Até o momento, as empresas incluem no seu processo seletivo a avaliação do potencial para criação, mas poucas realmente desenvolvem estruturas e ambientes propícios para que a criação seja uma realidade.
Não dá para ser criativo todos os dias (e nem precisa).
Ser criativo e inovador é necessário, mas solucionar a questões do dia a dia, tocar os negócios e tarefas fundamentais para a empresa são tão importantes quanto.

Fonte: Blog: Carreira2.0
 http://epocanegocios.globo.com/



Hasta la vista, Baby!!!

sábado, 13 de agosto de 2011

Você pode criticar o seu chefe?


O agora ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim, deixou seu cargo na semana passada, após dar sucessivas declarações polêmicas, em que criticou colegas e o governo do qual fazia parte, classificando-os com adjetivos como "atrapalhado" e "fraquinho", em entrevista à revista Piauí. Antes disso, ele já havia tornado pública a informação de que, nas últimas eleições presidenciais, votou em José Serra (PSDB), então adversário da hoje presidente, Dilma Rousseff.
Em um ambiente republicano e democrático, a liberdade para discordar e criticar até mesmo os aliados e colegas de trabalho, pelo menos em tese, deve fazer parte do jogo. Além disso, por ocupar um cargo público, o ministro – embora submetido à autoridade da presidência – deve satisfações, acima de tudo, ao povo. Portanto, tem mesmo é que colocar a boca no alto-falante e dizer o que acha errado.
Na prática, entretanto, nem sempre as coisas são assim. Primeiro, para tudo tem limite. Segundo, diplomacia e bom senso não fazem mal a ninguém. Depois, sinceramente, você falaria abertamente do seu chefe e da sua equipe como fez Nelson Jobim? Por quê?
"Quando se trata de assuntos profissionais, o ideal é saber dialogar para resolvê-los internamente. Tornar públicas as insatisfações antes de uma boa conversa não apresenta soluções e, possivelmente, só vai agravar os problemas", afirma Meiry Kamia, psicóloga, mestre em Administração e consultora organizacional.
Para que o diálogo interno seja possível, entretanto, é importante que haja um clima de liberdade para se conversar e respeito às regras e valores da empresa por todos que fazem parte dela, inclusive os chefes, explica Kamia. "É importante os líderes terem coerência. Se eu falo, eu faço. Quando o discurso da organização não condiz com a prática, dificulta", afirma.
Política interna
Na hora de estabelecer a política da empresa, é importante que elas não sejam muito rígidas, mas também não muito frouxas. Como destaca a consultora, no primeiro caso o risco é que elas acabem se tornando impraticáveis. Já no segundo, a coisa pode acabar correndo tão solta que a equipe vai acabar até esquecendo que ali existem normas. "Quando você passa a fazer parte de uma organização, seja ela pública ou privada, é necessário saber que ali existem regras", destaca Kamia.
Nesse sentido, cabe à liderança deixar cada profissional, assim que ele entrar na empresa, a par de como tudo funciona. "Os valores organizacionais têm que estar explícitos de forma muito clara na política interna", afirma a consultora.
Enfim, nada é melhor do que uma boa conversa, não é mesmo? 

Fonte: Redação www.administradores.com.br



Hasta la vista, Baby!!!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Confiança: fator decisivo para profissionais e organizações

Confiança: fator decisivo para profissionais e organizações 
Pensador de ciências políticas e econômicas afirma que confiança é um componente do capital social que chega a ser mais importante que o capital financeiro da empresa



Quando comecei a tratar de forma mais específica o tema confiança, muita gente ficou surpresa acreditando que esse era um tema sério, complexo e polêmico demais para ser discutido por uma profissional reconhecida como irreverente e expert em automotivação, felicidade e sucesso. A grande dificuldade para algumas pessoas é entender que o alicerce para os temas que eu desenvolvo é justamente a confiança. Afinal, quais são os atributos que nos remete a uma pessoa automotivada, feliz e bem-sucedida? 

Autoconhecimento, o reconhecimento de seus próprios talentos e a utilização deles para realizar seus sonhos e cumprir o seu propósito de vida, são apenas alguns deles, certo? Isso seria possível se ela não confiasse em si mesma. Vivemos em um mundo competitivo, repleto de tensões, no qual tudo muda rapidamente e ninguém sabe o que nos reserva o futuro. Nesse contexto, a maioria das pessoas considera impossível confiar uma nas outras, no amanhã, no mercado, nos projetos ou no governo. Tudo isso nos faz viver em permanente estado de alerta e adotar atitudes defensivas para não ser prejudicado nem passado para trás pela concorrência. A falta de confiança se estende a colega de trabalho, governos, instituições, projetos, empresas e mudanças. Enfim, qualquer coisa que possa representar algum tipo de ameaça à nossa estabilidade ou segurança. Assim, fazemos da desconfiança a muralha que nos separa dos perigos do mundo exterior. 

Surge, então, um panorama contraditório. Enquanto a desconfiança nos aconselha a ficar nos limites do conhecido, a evitar riscos e a nos fechar para os outros, o mundo de hoje – especialmente no que diz respeito à carreira profissional – requer abertura para o desconhecido, coragem para arriscar e integração com as pessoas. O perfil de profissional que as empresas desejam contratar inclui iniciativa, flexibilidade, bom relacionamento e capacidade empreendedora. Essas características são de pessoas confiantes ou desconfiadas? Por outro lado, as empresas em geral também não confiam nem inspiram confiança.

A confiança é fator decisivo no desempenho de profissionais e organizações no mundo globalizado. Falta de confiança compromete o sucesso de qualquer pessoa ou empresa. No âmbito pessoal, retrai e isola as pessoas, impedindo que experimentem e arrisquem, restringe sua expansão. Segundo o pensador de ciências políticas e econômicas, o americano Francis Fukuyama, “confiança é um componente do capital social que chega a ser mais importante que o capital financeiro da empresa”. No mundo corporativo vem se tornando uma necessidade emergente a implantação da Gestão por Confiança (GpC). 

Criado pelo professor José María Gasalla esse modelo de gestão visa à criação de relações de confiança entre as pessoas nas empresas, com benefícios para a produtividade, a inovação, a competitividade e a sustentabilidade da organização. Ele é sustentado pelas atitudes, competência, transparência, compromisso, cumprimento, consistência, coerência e cumplicidade, que surgem em resposta aos desafios do mundo moderno. Ante esse cenário, confiar é o oposto daquilo que o senso comum nos aconselha a fazer – é nadar contra a corrente. E, por incrível pareça, é justamente nadando contra a corrente que podemos chegar mais rápido e com menos esforço aos nossos objetivos. Em um mundo onde reina a desconfiança, quem confia se diferencia! 

Fonte: Leila Navarro é palestrante motivacional 
com reconhecimento no Brasil e no Exterior. 
Autora de 13 livros, entre eles, 
“Talento para ser Feliz”, 
“Talento à prova de crise” e 
“A vida não precisa ser tão complicada”. 
www.leilanavarro.com.br

Hasta la vista, Baby!!!!

domingo, 7 de agosto de 2011

Gestão de Conflitos

Você terá, mais cedo ou mais tarde, que lidar com algum tipo de conflito se tiver um relacionamento profissional ou não, com outra pessoa, em qualquer situação.

Conflito não é um mal em si. Está normalmente relacionado com os interesses ou idéias que são importantes para cada uma das partes envolvidas Na realidade, surge simplesmente de diferentes pontos de vista entre duas ou mais pessoas.Desde que duas ou mais pessoas não vêem o mundo da mesma forma, é normal o surgimento de uma controvérsia ou desacordo. Qualquer um que concordar com você o tempo todo, provavelmente estará falando aquilo que você está querendo ouvir e não o que ela realmente acredita. A razão básica do conflito receber o rótulo de algo ruim é devido aos aspectos emocionais que surgem com ele.De uma forma geral, existem três principais áreas organizacionais onde pode ocorrer algum tipo de conflito. Embora existam similaridades entre essas áreas, cada uma pode apresentar diferenças dependendo do cenário onde o conflito se estabelece.


Conflito em relações interpessoais.

Como as que ocorrem no ambiente interno das organizações entre seus colaboradores, gerando conflitos muitas vezes ignorados pelos gestores. Como exemplo, alguém que normalmente é alegre e otimista e repentinamente começa a se comportar de maneira estranha e diferente, evitando contato com seus superiores, colegas e subordinados.

Conflito em reuniões ou encontros.

Podem ser altamente disfuncionais para a obtenção de resultados esperados, mas também podem ser de grande valia.É bom lembrar que conflitos são simplesmente diferenças de pontos de vista sobre o mesmo objeto. Se uma pessoa apresenta um ponto de vista diferente do grupo, pode não significar uma discordância e sim uma questão relevante para ser refletida pelos demais e que poderá ser absorvida por todos. Contudo, se a pessoa passar do ponto de discordância para um ponto de irredutibilidade constante, deve-se adotar procedimentos adequados de gestão de conflitos para solucionar o impasse. 

Conflito em negociações.

Quando se esta negociando com seus clientes, fornecedores, parceiros em alianças estratégicas, ou mesmo com seus colaboradores internos,é de suma importância manter em mente a idéia de que ambas as partes estão procurando por uma solução ganha-ganha. Ninguém gosta de sentir como se estivesse dando algo sem uma contrapartida da outra parte, em igual proporção de valor. De fato, a maioria dos conflitos surge porque uma das partes sente que a outra esta levando alguma vantagem desproporcional. Um bom sistema de gestão de conflitos envolve um conjunto de práticas, que podem ser divididas em dois grandes grupos: praticas preventivas e corretivas.

Por sistema de gestão de conflitos entende-se: um conjunto de ações integradas de diagnóstico das fontes de conflito, bem como a aplicação de melhores práticas e metodologias colaborativas de prevenção e correção dos conflitos, visando gerar uma eficaz governança organizacional.

Ações preventivas objetivam criar condições ambientais favoráveis a minimização dos conflitos interpessoais, através da implementação de melhores práticas que resultam em acordos prévios fortemente negociados, em decisões estratégicas, táticas e operacionais, que envolvam os colaboradores e/ou as partes interessadas (stakeholders).
Ações corretivas são aquelas aplicadas quando o conflito já esta estabelecido e resultam em um acordo negociado através da mediação ou conciliação. Na impossibilidade de obter -se um acordo, o conflito só poderá ser resolvido através de Arbitragem ou Justiça Estatal.
O tratamento inadequado de um conflito, no ambiente intra e interorganizacional, poderá gerar violência, insubordinação e outras graves disfunções organizacionais. A chave para gerir conflitos é desenvolver as competências básicas necessárias para implementação de um bom sistema de gestão de conflitos.


Fonte: Irani Cavagnoli

Hasta la Vista, Baby!!!

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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

10 dicas para tornar sua empresa líder de mercado.

O lugar mais alto no pódio e a liderança, normalmente, são destinados a apenas um. Poucas vezes encontraremos dois ocupando esse espaço. Qualquer que seja o evento, quanto mais ampla a possibilidade de participação de concorrentes, mais dura a competição.
O mundo dos negócios nos permite notar com clareza como o ser humano é surpreendente, criando e tornando obsoletos produtos e conceitos. Nesse aspecto, maior poder terão gestores com visão de futuro, pois poderão não apenas prevê-lo, mas criá-lo.
No ambiente empresarial, onde não há métodos e verdades absolutas, o capital intelectual tem estabelecido as vantagens competitivas.
O domínio dos recursos naturais há muito tempo é superado pela competência em fornecimento de tecnologia. O barateamento, simplificação de produtos e equipamentos, a facilidade de importação em um mundo globalizado, possibilita a criação de empresas e a sua transferência para locais que permitam a fabricação com custos competitivos.
Nações e empresas que se destacam são aquelas com determinação para investimento e desenvolvimento do capital intelectual de seus recursos humanos. Estes são ambientes que atraem, retém e geram talentos para exercício da sua vocação.
Um produto inovador pode alterar não só futuro de uma empresa, mas de todo mercado. Alcançar o sucesso já um processo é difícil, como mantê-lo?
Grandes empresas têm sucesso e longevidade porque criam novos produtos continuamente. A essência de qualquer negócio bem sucedido é ter produtos campeões de venda, todo o resto é discurso sem propósito. Produtos e serviços inovadores, que fornecem valores aos clientes, percorrem uma estrada congestionada até ocupar um espaço na mente de seus consumidores.
A relevância do produto e marca não ocorre de forma simples, rápida e graciosa. Há um longo e complexo trabalho a ser desenvolvido com o uso racional e inteligente da mídia para se obter visibilidade significativa.
Não faltam exemplos de marcas e produtos prestigiados que caíram no esquecimento, perderam relevância e foram substituídos por outros, porque os gestores das empresas que os detinham negligenciaram a relação com os clientes.
Fala-se muito em relação com os clientes (CRM – Customer Relationship Management), mas pratica-se pouco. O contato costuma ter como foco o revendedor, quando o efetivo decisor das compras é o consumidor. Há uma verdade que poucos se dão conta: o comerciante está sempre um passo atrás do consumidor.
Distinguir uma onda de uma tendência é um processo complexo. Antes de abandonar um movimento os consumidores se esbaldam, com isso dificultam a leitura dos comportamentos. Os comerciantes querem segurança antes de aderir, por essa razão muitos entram quando os consumidores já estão saindo atrás de novas propostas.
Em um ambiente competitivo são necessários técnicas de produção e acesso a materiais e recursos para produzir a baixo custo. Por isso, o baixo custo, a excelência em qualidade e os preços competitivos favorecem a organização no estabelecimento de importantes vantagens mercadológicas.
Ainda, gestão competente de recursos que permite à empresa manter a saúde financeira para que seus gestores possam se dedicar aos aspectos estratégicos dos negócios.
E, acompanhamento dos planos de trabalho e metas. Sem controle de desempenho não é possível efetuar correções nos desvios observados. Dessa forma, como pode ser visto, a condução de uma empresa à liderança de mercado requer atenção a 10 passos:
  • 1 – Visão de futuro;
  • 2 – Investimento em capital intelectual;
  • 3 – Técnicas de produção de baixo custo;
  • 4 – Oferta de valores aos consumidores a preços competitivos;
  • 5 – Investimento em mídia;
  • 6 – Posicionamento de produto;
  • 7 – Posicionamento de marca;
  • 8 – Gestão de relacionamento com o cliente – CRM;
  • 9 – Gestão competente de recursos;
  • 10 – Controle de desempenho;
A falta de atenção a esses aspectos no médio prazo torna as empresas sobreviventes em decadentes.
Dez passos que ratificam que a luta pelo futuro começa não como uma batalha pela participação de mercado, mas como uma batalha pela liderança intelectual.
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FONTE: *Ivan Postigo - Diretor de Gestão Empresarial - Twitter: @ivanpostigo

Hasta la vista, Baby!!!