Em algum momento da carreira, a maioria dos profissionais se deparam com empregos que não são necessariamente do seu interesse. Provavelmente será ruim para ele, é claro, mas um novo estudo publicado na Time Moneyland revela que isso também influencia negativamente os negócios.
Quando uma pessoa gosta do seu trabalho ela desempenha melhor suas funções. Segundo a pesquisa, eles são proativos, ajudam seus colegas de trabalho, são menos propensos a deixar seus emprego e até mesmo ter comportamentos que diminuem o crescimento da empresa.
Se isso parece óbvio, por que então tantos erros como este são cometidos no mercado de trabalho? O fato é que na hora da contratação, muitos recrutadores e mesmos os profissionais, não se atentam a esse detalhe fundamental: saber se o trabalhador realmente se interessa pela vaga e se seu perfil é o ideal para ela.
"As pessoas não estão sempre em um emprego que se interessam", disse a professora de psicologia da Bowling Green State University que ajudou a conduzir o estudo, Chris Nye. “Procurar um novo trabalho não está implicito que o profissional irá gostar do cargo, pode não ser questão de escolha”, completa.
Para os psicólogos, cada pessoa tem um conjunto profundo de valores e traços de personalidade que as tornam pré-dispostas para se destacar em alguns cargos. Sem avaliar dados específicos, como analisar os interesses dos candidatos aos interesses e necessidades da empresa, o processo seletivo muitas vezes pode ser extremamente ineficiente.
Para isso, existem várias análises para medir os interesses profissionais de uma pessoa. Uma metodologia eficaz é a “Holland Codes”, ou códigos de Holanda, em homenagem a um psicólogo que estudou essa ciência por meio das escolhas vocacionais. Após concluir o método, o psicólogo classificou seis perfis de profissionais:
Profissionais realistas ou executores
Esses trabalhadores são táteis, têm boa coordenação motora, noções de física ou mecânica. Essas pessoas são mais propensas a serem cozinheiros, oficiais de polícia e preparadores físicos.
Profissionais investigativos ou pensadores
São pessoas curiosas e que gostam de se aprofundar em assuntos, ultrapassando o senso comum. Se destacam em áreas acadêmicas, científicas ou médica. São profissionais como advogados, médicos e professores.
Profissionais criativos
Aquelas pessoas criativas, que gostam de artes, são inovadores e criadores. Este trabalhador tem boas ideias e conceitos além de seu tempo. Eles são músicos, especialistas em relações públicas, profissionais de comunicação, assistentes sociais e outros profissionais que sabem trabalhar em equipe.
Profissionais empreendedores
Essas pessoas são verdadeiros líderes; sabem conversar e são ótimos oradores. Eles são empresários, políticos e detetives.
Profissionais convencionais
Estes são organizados, gostam de rotinas, são confiáveis e detalhistas. Eles incluem secretários, despachantes e contadores de emergência.
Nye afirma que para os empregadores obter o máximo de perfis de interesse requer um planejamento adiantado. "A empresa deve descobrir que tipo de interesses coincidem com o trabalho específico, e depois ir encontrar candidatos que se encaixam com o perfil".
Fonte: Infomoney
Hasta la vista, Baby!!!!
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