Manter os funcionários sob marcação cerrada ou sob regras rígidas de trabalho, com a intenção de aumentar os lucros da empresa, há muito tempo virou algo do passado. Hoje, os profissionais precisam ser cada vez mais livres para criar e produzir com qualidade.
Portanto, se você ainda não conferiu autonomia aos trabalhadores de sua empresa, é chegado o momento de rever seus conceitos.
“No Brasil existem empresas rígidas e organizações mais flexíveis. Contudo, em ambos os casos, é comum que as corporações já se preocupem mais com seus profissionais, pensando em maneiras de fazê-los produzir mais”, diz o diretor de marketing da Michael Page no Brasil e para a América Latina, Sérgio Sabino.
Segundo ele, conferir autonomia aos profissionais para conseguir um melhor desempenho é certamente uma forma de trabalho que irá crescer.
“Na área de serviços, esse tipo de atuação é mais comum, já que muitas empresas têm uma visão meritocrática. Os líderes rígidos demais impedem que outros profissionais possam crescer”, diz.
Fiscalização problema
E se você ainda possui dúvidas deste fato, basta consultar uma recente pesquisa dos professores Douglas Kruse e Joseph Blasi, da Universidade de Rutgers, e do acadêmico Richard Freeman, do NBER (National Bureau of Economic Research), dos Estados Unidos.
De acordo com o documento, menos é mais em situações como estas, em que as empresas costumam pagar salários acima da média do mercado.
“Uma das descobertas mais interessantes dessa pesquisa é que os funcionários passam a ter as piores atitudes possíveis, especialmente quando esse tipo de incentivo está combinado a um ambiente de alta fiscalização”, explica o professor Kruse, também autor do levantamento.
Em contrapartida, o mesmo não costuma se repetir com uma fiscalização mais ‘branda’. Nestes casos, segundo a pesquisa, os colaboradores até vestem a camisa da empresa e acabam desenvolvendo o interesse de permanecer na corporação. Por isso, manter baixos os níveis de supervisão dos chefes, que apostam na confiança dos colaboradores, acaba sendo tão fundamental.
“O gestor tem um papel fundamental nisso. Ele precisa trabalhar a própria insegurança para não criar problemas com membros da equipe. Se ele cobra a mesma tarefa em intervalos curtos de tempo, significa que ele não confia no profissional. Com isso, o funcionário também deixa de confiar na gestão”, explica Sabino.
Para ele, um bom gestor precisa saber ler sua equipe e identificar o que motiva cada um dos seus colaboradores. “Tem gente que se motiva com autonomia, outros com um salários maior, outros com um dia intenso de trabalho. Cabe ao gestor identificar o que o profissional da equipe dele deseja”, avalia.
Desempenho no trabalho
Uma boa dica para quem deseja estimular a produtividade dos colaboradores da própria empresa é levar os contratados a pensarem como os proprietários da corporação. Como? Não os tratando como simples empregados.
“É preciso que os funcionários se sintam mais dispostos a pensar e agir como donos da empresa, e não apenas como empregados. Isso inclui divisão de lucros, o envolvimento em decisões, o treinamento e a maior confiança e segurança no ambiente profissional”, diz o professor.
O estudo
O levantamento realizado por acadêmicos do NBER (National Bureau of Economic Research), dos Estados Unidos, combinou duas pesquisas com dados de mais de 40 mil trabalhadores americanos e 780 empresas que se candidataram ao concurso “Great Place to Work”, entre 2005 e 2007.
Fonte: www.administradores.com
Hasta la vista,Baby!!!!
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