sábado, 27 de fevereiro de 2010

Gestão de Conflitos

Várias pesquisas apresentam o conflito como o desacordo que conduz a uma luta de poder. O conflito se instala quando há divergência de idéias, quando o papel por desempenhar choca-se com os princípios de outras pessoas.

É impossível eliminar os conflitos: eles fazem parte da condição humana. O homem conflita consigo mesmo, procurando superar-se. Para compreender melhor o conflito, é necessário lembrar que as diferenças individuais existem, o que implica valores, percepções e considerações morais diferentes, e que nem todos têm acesso às mesmas informações, nem possuem a mesma experiência de vida. A posição das pessoas no grupo pressiona-as a assumirem um certo papel, que nem sempre está de acordo com seus valores.

Em nosso contexto, os conflitos são inerentes à vida em grupo. A escassez de recursos para satisfazer todas as necessidades e desejos individuais, principalmente de poder e afetividade, gera conflitos intermináveis entre os membros do grupo.

A trajetória do grupo pode ser entendida como uma contínua sucessão de conflitos, pois nenhum grupo está livre deles. Nota-se, contudo, uma tendência a atribuir conotação negativa ao conflito, relacionando-o a combate, briga, violência, guerra, destruição. O conflito, em si, não é danoso nem patológico. É uma constante da dinâmica interpessoal, reveladora do nível energético do sistema. Suas conseqüências poderão ser positivas ou negativas, construtivas ou destrutivas, em decorrência do grau de aprofundamento e intensidade, de duração, do contexto, da oportunidade e do modo como ele é enfrentado e administrado.

O conflito possui numerosas funções positivas. Rompe o equilíbrio da rotina, mobiliza energia latente do sistema, desafia acomodação de idéias e posições, desvenda problemas escondidos, aguça a percepção e o raciocínio, excita a imaginação, estimula a criatividade. Há muitas maneiras de lidar com os inevitáveis conflitos, desde a simples negação até a resolução adequada. O primeiro passo consiste em admitir que existe um conflito e que é preciso enfrentá-lo. O reconhecimento da existência do conflito predispõe as pessoas a agirem, e buscarem soluções.

È fundamental identificar a origem do conflito, os envolvidos e a partir deste diagnóstico buscar a solução.

FORMAS DE LIDAR COM O CONFLITO:

Evitar – Procura-se um distanciamento do problema e uma posição neutra com relação a ele, fugindo-se ou até adiando-se a solução.

Amaciar – Adesão à paz, evitando outras possíveis soluções. É o que na linguagem popular se trata como “colocar panos quentes”. Não se resolve o conflito.

Impor – Controle do conflito pela força, situação caracterizada pela imposição, por autoridade-obediência, antagonismo e competição em que o mais importante é prevalecer a sua solução.

Negociar – Busca de uma solução intermediária em que cada pessoa cede um pouco, chegando a um acordo.

Integrar – Abordagem de resolução de problemas em que os sentimentos e idéias são expressos abertamente, trabalhando nas discordâncias para chegar a uma conclusão válida para todos. É caracterizado pela confrontação em que os oponentes chegam a um consenso, tornando-se colaboradores.

As formas de se lidar com o conflito também vão depender da fase em que ele se encontra, isto é, seu grau de extensão, intensidade e importância e suas conseqüências no grupo.

A responsabilidade maior de resolução de conflitos cabe ao líder do grupo, mas não exclusivamente. Cada membro do grupo é também responsável pelo rumo que as divergências podem tomar, contribuindo para a identificação ou evolução do conflito.

O conflito pode ser considerado como funcional, contribuindo para a melhoria de objetivos e resultados e para o crescimento pessoal. Os conflitos podem emergir nossos mecanismos de defesa.

FRUSTAÇÃO E MECANISMOS DE DEFESA

Todos nós temos um variado número de necessidades que procuramos satisfazer. Precisamos de alimento, de abrigo, de repouso, de amor, de segurança, de status, de realização, etc. As necessidades têm um caráter dinâmico, isto é, elas nos impelem a buscar o objetivo que venha a satisfazê-las. Quem tem fome, procura alimento; quem se sente rejeitado, procura amor, quem é dominado procura independência, etc.

Nem sempre conseguimos alcançar o objeto que desejamos. Freqüentemente surgem barreiras, dificuldades, empecilhos de toda ordem que impossibilitam alcançar o objetivo. Dizemos, então que nos frustramos.

Nem sempre a impossibilidade de alcançar um objetivo é frustrante.

Para que haja frustração, é preciso que ocorram estas três características:

1. Há um empecilho,

2. Ele é considerado intransponível, e

3. Geram-se tensão e ansiedade.

As pessoas variam quanto à sua resistência à frustração. Umas se frustram mais facilmente porque têm poucos recursos para superar as dificuldades, porque não conseguem encontrar objetivos substitutos, porque não sabem renunciar, etc.

Quando o indivíduo está frustrado, em estado de tensão, procura escapar dela por uma série de mecanismos de defesa.} Os mecanismos mais comuns são a fuga (física ou mental) e a agressão (física ou mental): ou a pessoa se esquiva de lutar para vencer a dificuldade ou descarrega sua frustração sobre os que a cercam.

Outro mecanismo comum é a conversão: a pessoa não expressa a ansiedade abertamente e a tensão se descarrega no plano orgânico. Ela converte a tensão psicológica em sintomas fisiológicos, tais como: dores de cabeça, úlceras, náuseas, taquicardias, prisão de ventre, desarranjos, alergias, asma, etc.

Entre os mecanismos de defesa mais comuns na situação frustrante está a racionalização: o indivíduo racionaliza de forma equivocada, procurando desvalorizar o objetivo que pretendia alcançar ou encontrando “vantagens” na situação frustrante.

Exemplo clássico é o da raposa que dá a desculpa de que não queria mesmo as uvas porque estavam verdes. È também o caso do estudante que fica para segunda época e racionaliza: “Até foi bom, porque vai me obrigar a estudar o que eu não sabia”.

No mecanismo de regressão, a pessoa frustrada assume atitudes infantis, anteriores ao nível de idade em que se encontra: diante da dificuldade, chora, bate o pé ou emburra. Em casos mais graves, regride mais: não come, não fala, não assume responsabilidade nenhuma.

Na projeção, a pessoa não reconhece suas próprias deficiências, sentimentos e idéias, mas as atribui aos outros: os outros têm culpa do que aconteceu, ou outros a perseguem, ou outros são agressivos com ela, os outros a rejeitam.

Conclusão

 Todas as pessoas usam esses mecanismos de vez em quando. Mas, quando essas defesas são usadas constantemente, é sinal de que a pessoa está sofrendo um processo de desajuste, de que vive sob tensão, de que não está conseguindo vencer as dificuldades que enfrentam. Está na hora então de parar, analisar e buscar uma solução mais sadia.

No processo de relacionamento interpessoal, o indivíduo que busca um resultado positivo nas relações, sabe utilizar corretamente seus mecanismos de defesa e também tolera os mecanismos de defesa daqueles com quem convive.

Fonte: Carla Galo

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Saiba por que seus medos são imaginários

Bicho-papão existe?

Lógico que não, mas tem muita gente que morria de medo dele quando era criança. Infelizmente, muitas pessoas não avançam na vida por causa da ansiedade e dos medos imaginários. Resumindo: deixam de viver com medo do bicho-papão que pega gente grande.

Imagine o que aconteceria se você mergulhasse em um rio com o objetivo de alcançar a outra margem e, na metade do percurso, desse de cara com os olhos esbugalhados de um jacaré vindo na direção oposta. O que faria?

Suas braçadas, antes provavelmente fortes e confiantes, seriam interrompidas de repente, assim como sua respiração. No meio do rio, seus olhos encontrariam os do jacaré e ficariam assim, por segundos intermináveis, à espera de um instante de distração do inimigo.

Nada o convenceria a seguir em frente enquanto aquele monstro de dentes pontiagudos permanecesse ali. Assim é o medo. Ele nos convida a parar e até mesmo voltar atrás. Mas de onde vem esse medo?

São as vozes na sua cabeça, dizendo para você que as coisas não vão dar certo.

Muitos familiares e professores vivem repetindo para a criança que as coisas são difíceis e, indiretamente, que ela não vai conseguir realizar seus desejos. Quando essa criança cresce e se torna um adulto, essas mensagens vão para seu inconsciente e continuam a pressioná-la. A pessoa não tem consciência dessas vozes, mas elas ficam criando fantasmas no caminho de seus projetos.

Esse jacaré que você pode estar vendo nada mais é que um pedaço de tronco ligeiramente apodrecido pelo contato prolongado com a água. O medo imaginário é apenas um tronco parecido com um jacaré. Por isso mesmo, você não deve dar-lhe o poder de fazê-lo desistir de seus sonhos.

Quando os jacarés aparecerem em seu caminho, resista à tentação de desistir da sua travessia. Olhe bem para eles e verá que são troncos velhos e inofensivos, incapazes de fazer estrago em sua vida.

Então, você me pergunta: “E a ansiedade, Roberto?”.

A ansiedade é uma agitação provocada pelo medo, que faz a pessoa agir impulsivamente, sem organização e disciplina. Uma pessoa ansiosa costuma lidar com as coisas de maneira precipitada, movimentando-se freneticamente quando deveria manter a calma.

Os filmes de faroeste de antigamente com frequência tinham um episódio no qual um dos personagens, mocinho ou bandido, entrava em um trecho de areia movediça. O bandido se debatia desesperadamente e acabava morrendo. O mocinho, quando era jogado na areia movediça, parava uns minutos para pensar, encontrava uma solução objetiva e escapava.

Ao cair na areia movediça, o pior erro da vítima é o desespero. Quanto mais ela se debater, mais seu corpo afundará. O segredo é controlar a ansiedade e se movimentar o mínimo possível, até que encontre a saída.

Se um trecho de areia movediça aparecer durante sua travessia do mangue, lembre-se de manter a calma e contar até dez. Tenha claro o seu objetivo e mantenha a sua estratégia, que os resultados virão no momento certo. Nos momentos de pressão, precisamos manter a calma e a determinação.

O medo e a ansiedade são os grandes inimigos da transformação. Causam estagnação ou desvios perigosos e, de uma forma ou de outra, impedem o fluxo natural da vida, afastando você da sua capacidade de crescimento pessoal.

Fonte: Roberto Shinyashiki
é psiquiatra, escritor e conferencista
http://www2.uol.com.br/vyaestelar

domingo, 21 de fevereiro de 2010

O atendimento que você não vê


Sei que você sabe que atender bem é importante. Também sei que já deve estar cansado de ler artigos, livros e twitadas com dicas. Ah, sim, também temos os vídeos que colaboram para refrescar a mente. Enfim... Atendimento, blá, blá, blá...
 
Agora vamos ao que você não sabe? Tem coragem? Ó-t-i-m-o!
 
O que você não sabe é, que quando você não está por perto:
 
· Seus colaboradores retiram e recolocam o telefone no gancho 200 vezes, sem atender absolutamente ninguém – Derrubando inúmeras ligações.
 
· Que atendem dizendo – “Funerária vai com Deus, Alma falando” – Essa é até engraçadinha, não é verdade? Mas nada espirituoso para os negócios e a imagem de sua empresa.
 
· Que xingam os clientes – Xingam mesmo, viu?
 
· Que falam que não estão ouvindo - Mesmo quando a ligação está perfeita.
 
· Que atendem mastigando e falando com outras pessoas ao mesmo tempo.

Ufa! Isto é apenas uma amostra das situações que presencio diariamente na empresas que trabalho prestando serviços de treinamento e consultoria. Resultado de ações de “Cliente Oculto” (método de observação de processo de atendimento).
 
Atender bem ao cliente é mais do que implantar pequenas ações ou um treinamento a cada década. É preciso conscientização. Que esteja intrinsecamente ligada a cultura organizacional da empresa.
 
Portanto, observe seus colaboradores e cuide do seu atendimento.

Dependendo do momento que vive sua equipe, um simples "não" pode ser devastador causando uma grande explosão de emoções.

Insisto, observe, conheça seus colaboradores. Isto ajuda a criar um clima muito positivo dentro da equipe, além de evitar reclamações.
 
Afinal, produtos e serviços podem até se vender sozinhos, mas é por meio do atendimento que sua empresa se mantém no mercado.
 
Fonte: Débora Martins é consultora e palestrante
da Atender Bem Consultoria e Treinamento, especialista no
gerenciamento das relações entre empresas e clientes.
É jornalista, autora de diversos artigos sobre motivação,
liderança, e qualidade no atendimento.
 
Sites: http://www.atenderbem.com.br e
http://www.deboramartins.com.br

www.marcelovirtual.blogspot.com

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Assim dizia Henry Ford...

Henry Ford dizia: “Pensar é uma atividade realmente trabalhosa; por isso poucas pessoas a executam”.

Contam que certa vez um funcionário apresentou a Ford um projeto e ele remunerou o trabalhador com o equivalente a três dias de salário. Quando o colaborador saiu da sala, Ford jogou o projeto no lixo.

A secretária, então, perguntou-lhe o motivo de haver pago o funcionário por um projeto que não servia. Ele respondeu: “Não o recompensei pelo projeto, mas por ter pensado e mostrado interesse em nossos resultados”.

Ele estava certo. Ao contrário do funcionário de Ford, muita gente detesta pensar. Como observou o consultor organizacional norte-americano Bob Pike, “3% das pessoas pensam, 7% pensam que pensam e 90% pensam que não têm de pensar”.

Muitas pessoas não aprendem e não crescem porque não querem pensar. Quanto mais nosso cérebro é exigido, mais poderoso fica. Quanto menos exigido, mais preguiçoso. Por isso os desafios são tão importantes. Apresente sempre um desafio ao seu cérebro e ele vai agradecer, pois receberá mais sangue, ficará mais sadio e bem-disposto.

Crie uma dinâmica de utilização de cérebro em sua empresa, em seu emprego, no seu dia-a-dia. Quanto mais você exercita o cérebro, mais poderoso ele fica.

Comece agora: pense sobre isso!
Um abraço,
Roberto Shinyashiki

Fonte:Roberto Shinyashiki


Frases de Henry Ford
 
- "O passado serve para mostrar as nossas falhas e nos dar indicações para o progresso do futuro ".

- "Existem mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam".

- "Não aponte defeitos, aponte soluções".

- "Estar decidido, acima de qualquer coisa, é o segredo do sucesso".

- "O fracasso é a oportunidade de recomeçar, com mais inteligência e redobrada vontade".

- "Um idealista é uma pessoa que ajuda os outros a prosperar".

- "A única história que vale alguma coisa é a história que fazemos no presente".

- "O melhor uso do capital não é fazer dinheiro, mas sim fazer dinheiro para melhorar a vida".

- "Ninguém pode construir uma reputação baseado no que ainda vai fazer."

- "O capital que não melhora, constantemente, as condições e remuneração do trabalho, foge à sua mais alta missão."

- "Pensar é o trabalho mais pesado que existe, e, talvez, seja essa a razão para tão poucas pessoas se dediquem a tal tarefa".

- "Obstáculos são aqueles perigos que você vê quando tira os olhos de seu objetivo."

- "Não é o empregador que paga os salários, mas sim o cliente."

- "Nossas derrotas são, às vezes mais frutíferas que nossos êxitos."


Ótimo Carnaval

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

10 sinais de que a relação com o chefe não vai bem

Como é o seu relacionamento com o chefe e colegas de trabalho? O clima é tenso em seu setor, as pessoas não se falam direito ou o convívio é agradável e harmonioso?

O ambiente de trabalho é o lugar onde os profissionais passam grande parte do seu dia, por isso, a convivência com pessoas de diferentes personalidades pode resultar num ambiente prazeroso e de aprendizado ou, num lugar extremamente desagradável. Infelizmente, o segundo caso é uma situação que assola muitos setores nas empresas.

Diversos motivos podem levar a um mau relacionamento entre profissionais no ambiente de trabalho. Fofoca, pressão dos superiores, mal resultados, duelo de egos e até, há situações que nem ao menos se sabe o motivo inicial desses indesejáveis conflitos. Mas, tudo se torna pior quando o relacionamento ruim é logo com o chefe.

Essa situação no trabalho, principalmente entre “comandantes” e “comandados”, afeta de forma significativa a produtividade e desempenho de toda a equipe. Mas, como identificar que o relacionamento no trabalho não anda bem? E qual seria a melhor forma de procurar soluções para resolver esses problemas?

De acordo com a consultora de desenvolvimento organizacional da empresa Across, Cecília Lapertosa, para evitar conflitos e intrigas no ambiente de trabalho, todo profissional deve adotar uma postura respeitosa e focar nos assuntos e atividades da organização. “Os relacionamentos profissionais devem ter leveza, porém sem perder a seriedade que o trabalho e os resultados dele exigem. A troca de feedback verdadeiros e construtivos é a forma mais eficaz de se relacionar no trabalho, mas exige maturidade. Na maioria das vezes, aprendemos mais com quem é diferente de nós do que com aqueles que se parecem mais conosco”, afirma Cecília.

Em momentos de intrigas ou mal estar, Daniel Spinelli, consultor de desenvolvimento Humano da PS Treinamento Empresarial, afirma que não importa quem dará o primeiro passo para melhorar o relacionamento, tanto chefes, quanto funcionários devem cuidar da qualidade da relação. “É responsabilidade de cada um trabalhar na qualidade das relações interpessoais em todas as áreas da sua própria vida, inclusive as do trabalho. Não se deve delegar ao outro o poder de resolver os problemas que são seu”, aconselha o especialista.

Para Carlos Rosa, diretor da consultoria Trilha do Sucesso, empresa especializada em treinamento comportamental empresarial, quando já estiver instalado um conflito, a melhor opção é procurar o diálogo e a conversa com os companheiros de trabalho. “Sem dúvida, o dialogo é o principal caminho, mas bons gestores percebem o conflito ainda não revelado, em fase latente e buscam, através do diálogo, o entendimento. O maior erro é achar que o conflito desaparece se for evitado ou ignorado. Isto não ocorre, todo o conflito deve ser solucionado”, conclui o consultor.

Os especialistas Carlos Rosa, Daniel Spinelli e Cecília Lapertosa apontaram alguns sinais que revelam que a relação entre chefe e funcionário não andam bem. Confira dez situações que indicam essa situação e veja as dicas de como resolver esses problemas.

1) Falta de feed back entre chefe e funcionário – Muitas vezes, falta contato entre esses dois profissionais. Abra a porta para o feed back, tanto para dar, quanto para receber. Pergunte como o outro está vendo seu trabalho e que possibilidades de melhoria pode haver. Uma vez aberto esse canal, que deve ser cultivado de preferência a cada uma ou duas semanas, você poderá monitorar a qualidade da relação.

2) Falta de motivação do profissional – Há momentos que o afastamento entre chefe e funcionário favorece ao baixo rendimento. Busque melhorar a produtividade. E isso pode ser conseguido se você procurar constantemente saber se há uma melhor maneira de atuar para que seu trabalho contribua mais para o resultado final das atividades.

3) Falsidade – Sempre há aqueles que falam bem pela frente, e mal pelas costas da pessoa. Busque transparência. Uma relação madura é aquela em que as pessoas podem expressar seus sentimentos de forma aberta. Mantenha o hábito de expressar para o outro o que está sentindo, de uma forma respeitosa e em busca de amadurecer o relacionamento profissional. Use de franqueza e se prepare para ouvir a opinião da outra parte para então ajustar a sua visão do todo.

4) Boicote nas atividades de funcionários – Isso ocorre pela insegurança de alguns chefes que absorvem os créditos ou boicotam o trabalho de funcionários com medo de perderem seu cargo para eles. A solução é o superior do chefe perceber este boicote - às vezes é difícil - e se constatado, avaliar se compensa ter um líder com este pensamento tão mesquinho.

5) Boicote nas atividades dos chefes - O lado inverso também é uma insegurança do funcionário, por alguma razão, até de auto-estima o funcionário começa a procurar frequentemente o superior do chefe ou gerar boatos prejudicando o clima organizacional. Nesse caso, o chefe deve buscar ouvir mais o funcionário e dar a segurança necessária para o seu desempenho.

6) Ambiente “hostil” no trabalho – Caso o clima seja tenso em seu setor com grupos divididos e pessoas que não se falam direito, tenha iniciativa e procure deixar o ambiente leve. Cultive uma relação pessoal (na medida do bom senso e da autenticidade) com seus colegas de trabalho. Evite ficar 100% da relação com foco só em trabalho. Grandes oportunidades de amizades podem estar ao seu lado na empresa. De qualquer forma se isso não funcionar não se preocupe. Duas pessoas não precisam se amar para produzirem bem juntas.

7) Mau Humor -Você é um funcionário ou chefe que está sempre mal humorado no trabalho? Exercite o bom humor. É muito mais fácil e prazeroso se relacionar com pessoas bem humoradas. Aprenda a cultivar o sorriso e a simpatia.

8)Demonstração de desinteresse no que o colega de trabalho diz - Alguns profissionais tem o hábito de não dar atenção ao que outro fala, seja propositalmente ou por falta de atenção. Caso você seja assim, coloque-se no lugar da outra pessoa. Queremos muito falar e somos impacientes ao ouvir. Ouça com atenção sem julgamento e preconceitos que as arestas serão aparadas e o conflito eliminado.

9) Quando a divergência de opinião transforma-se em discórdia pessoal - Conflitos de opiniões são comuns no ambiente profissional, na qual, diversas decisões são tomadas diariamente. Entretanto, quando atuamos como se a divergência de opinião fosse uma discórdia pessoal, impedimos nossa capacidade de julgamento pragmático, pois somos emocionais e, geralmente perdemos a razão e a possibilidade de visualizar outro ponto de vista ou perceber a questão sob uma perspectiva mais ampla.

10) Fofocas na hora dos intervalos - É comum que nos intervalos na hora do expediente ou na parada para o almoço, funcionários tenham papos informais entre si. Mas, cuidado. Nesse momento evite comentários sobre as atitudes de outras pessoas (principalmente dos chefes), o que seria facilmente caracterizado como fofoca e pode trazer conflitos de relacionamento futuros.

As dicas acima, se incorporadas no comportamento de um profissional, podem aumentar consideravelmente suas chances de ter boas relações de trabalho e de sucesso profissional. Busque aplicar os conselhos dos especialistas em sua rotina com autenticidade e bom senso. É importante aprender a lidar com as diferenças, melhorar no que for necessário e buscar evitar guardar o conflito na gaveta pois, mais cedo ou mais tarde, este vai gerar algum efeito e prejudicar a sua relação com seu chefe ou colega de trabalho.

Fonte: Fábio Bandeira de Mello - www.administradores.com.br

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Os 10 livros de Marketing mais vendidos em 2009

Confira abaixo, uma lista realizada pelo pessoal do Mundo do Marketing com os 10 livros de marketing mais vendidos neste ano.

1. Administração de Marketing

Quando a primeira edição deste livro foi publicada, em 1967, lançou conceitos inovadores que mudaram o modo como as pessoas viam o marketing. Mais de 40 anos depois, na 12ª edição, ele continua a surtir o mesmo efeito – tópicos como Marketing holístico, brand equity e Marketing experimental prometem fazer com que as pessoas invistam em uma perspectiva mais ampla e integrada do Marketing.

É exatamente essa capacidade de antecipar tendências que faz de Administração de marketing o livro de referência da área em todo o mundo. De fato, ao conseguir se manter sempre atualizado, acompanhando as mudanças no mercado e adaptando-se a elas, esta obra exerce uma das premissas básicas do marketing: a inovação constante.

2. Marketing Para o Século 21 – Como Criar, Conquistar e Dominar mercados

Marketing para o Século XXI traz todo o conhecimento de Kotler para os administradores do novo milênio. Por intermédio dos profundos ensinamentos de Kotler, você vai atualizar rapidamente seus conhecimentos sobre os novos desafios e oportunidades apresentados pela globalização e pelo aumento da competição. Neste livro de prosa agradável, você vai descobrir as últimas novidades sobre todos os novos campos do marketing, desde a conquista da fidelidade dos clientes até a construção do patrimônio de marca, passando pela influência da internet e do computador pessoal nos hábitos de compra.

Dirigindo o planejamento de marketing para o atendimento de necessidades, e não para a venda de produtos, Kotler estabelece uma base mais científica para a tomada de decisões na área. Além disso, Marketing para o Século XXI traz as 14 questões mais frequentes dos administradores ao longo de todos os seus anos como palestrante.

3. A Lógica do Consumo – Verdades e Mentiras Sobre Por Que Compramos

Estudos revelam que é preciso menos de dois segundos e meio para que um consumidor tome a decisão de comprar. As empresas sabem que têm menos de dois segundos para atrair seus olhos, capturá-lo e torná-lo um cliente. Em A lógica do consumo, o guru do marketing Martin Lindstrom leva o leitor aos bastidores das pesquisas que explicam por que determinado produto vende e mostra como o nosso cérebro responde aos muitos estímulos da propaganda. Num texto leve, Lindstrom apresenta casos reais de estudos de neuromarketing para desfazer mitos como, por exemplo, o impacto do sexo na mente do consumidor.

4. Personal Branding – Construindo Sua Marca Pessoal

Na obra Personal Branding – Construindo sua marca pessoal, o especialista em estratégia de marcas Arthur Bender oferece ao leitor propostas objetivas para administração e potencialização de imagem da marca pessoal, ampliar seu valor no mercado e construir aquilo que é mais visado no mundo das marcas: a credibilidade. Com comparações práticas às regras do marketing, Bender propõe uma importante discussão e mostra que é possível a qualquer pessoa criar e fortalecer a sua marca pessoal, e tornar-se único em um mercado tão competitivo. Basta saber onde quer chegar.

O livro traz ainda ferramentas, técnicas e sugestões para que o leitor repense a si próprio bem como reveja sua carreira a fim de se aproximar, cada vez mais, de seus sonhos profissionais. Acima de tudo, Personal Branding – Construindo sua marca pessoal, propõe um momento de reflexão sobre esses sonhos e o que deve ser feito para transformá-los em realidade de maneira consciente, estratégica e sólida.

5. Princípios de Marketing

Alinhado com o que há de mais inovador, este livro trata o Marketing como uma filosofia que orienta a organização e direciona seus esforços tanto para a criação de valor para o cliente como para a captação de valor do cliente para a empresa.

Baseado em um quadro conceitual de valor e relacionamento com o cliente, que traduz a essência do marketing atual, ele discute temas como construção e gerenciamento de marcas fortes e criadoras de valor, administração do retorno das ações para capturar valor em troca, domínio de novas tecnologias de marketing e marketing socialmente responsável. Como complemento aos assuntos abordados, a seção “Panorama brasileiro” apresenta casos novos e atuais, aproximando a teoria apresentada à nossa realidade.

6. Fazer Acontecer.Com.Br

No livro, Julio Ribeiro, um dos maiores nomes da propaganda brasileira, conta porque algumas campanhas são mais bem sucedidas do que outras e como as empresas podem começar agora mesmo a tirar mais de cada centavo investido em propaganda.

No caminho para fazer acontecer estão o conhecimento das motivações humanas , a compreensão das novas possibilidades tecnológicas e dois fatores tão prosaicos quanto fundamentais: encarar a realidade dos mercados e ter coragem para alterá-la a seu favor.

Prepare-se para uma leitura franca, que desmistifica e questiona ao mesmo tempo. Um livro que será estimulante para os que se julgam transformadores e uma enorme pedra no sapato dos que sonham fazer carreira simplesmente, jamais errando ou acertando.

7. A Estratégia do Oceano Azul – Como Criar Novos Mercados e Tornar a Concorrência Irrelevante

O livro apresenta uma nova maneira de pensar sobre estratégia, resultando em uma criação de novos espaços (o oceano azul) e uma separação da concorrência (o oceano vermelho). Os autores estudaram 150 ganhadores e perdedores em 30 indústrias diferentes e viram que explicações tradicionais não explicavam o método dos ganhadores. O que eles acharam é que empresas que criam novos nichos, fazendo da concorrência um fator irrelevante, encontram um outro caminho para o crescimento. O livro ensina como colocar em prática essa estratégia.

8. A Bíblia do Marketing Digital

A Bíblia do Marketing Digital é um guia prático para que o leitor possa entender como utilizar a Internet para os negócios e implementar ações de marketing, comunicação e publicidade on-line. Aborda as principais estratégias, ações, ferramentas e mídias presentes na web, além de incluir roteiros práticos para uso no dia-a-dia. O livro foi escrito para ser aproveitado por todos que desejam utilizar a Internet para o crescimento de seus negócios, seja você um pequeno ou médio empresário, um executivo de uma grande empresa, um publicitário, um profissional de comunicação e marketing ou mesmo um estudante ou professor de cursos de comunicação, marketing e publicidade. Se você quer entrar de vez na revolução dos negócios através da Internet, este livro foi feito para você.

9. Superdicas Para Conquistar Clientes e Para um Atendimento 5 estrelas

Como conquistar, fidelizar e encantar seus clientes? Qual a melhor maneira de tratá-los e relacionar-se com eles? Você quer desenvolver as competências e atitudes para atendê-los de forma personalizada, sincera e inesquecível? Esse deve ser o objetivo de todos que trabalham com o público e pretendem diferenciar o atendimento, ganhando tanto na qualidade dos serviços prestados quanto no aumento das chances de subir na vida profissional.

Baseadas em situações reais, estas sessenta dicas elaboradas por César Souza, o criador do conceito da Clientividade, oferecem o passo a passo necessário para você colocar o cliente no único lugar que interessa: o centro de suas atenções profissionais. Seja qual for a sua área de atuação, aprenda a desenvolver um Atendimento 5 Estrelas no ciclo completo da relação com o cliente: antes, durante, depois e sempre.

10. Visão Periférica – Como Perceber Os Indícios de sucesso ou de fracaso da sua empresa

Grandes oportunidades ou ameaças podem surgir onde menos se espera, fora dos limites de uma empresa. Estar atento a esses sinais – ou seja, ter uma boa visão periférica – é o que propõe o livro de Day e Schoemaker. Os autores mostram que ser vigilante e estar constantemente atualizado sobre o que ocorre ao redor do seu negócio é crucial para manter-se à frente dos concorrentes ou até mesmo sobreviver no mercado.

Fonte: site empreende.net
 
 

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A difícil arte de ser você mesmo

A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre”. Oscar Wilde

Você já se perguntou por que é tão difícil ser você mesmo?

Na realidade buscamos seres humanos iguais ou semelhantes a nós, pessoas com as mesmas opiniões, sentimentos, valores e crenças, por isso a diferença nos outros nos incomoda tanto, eles traem nossos princípios, logo julgamos que devem estar errados e lhes falta experiência ou conhecimento para evoluir até o nosso estado de grandeza.

Poucas pessoas possuem a coragem de realmente ser elas mesmas, a pressão contrária é muito grande e assim a maioria tenta se adequar ao comportamento social vigente e assim aos poucos se transforma naquilo que não é, afundando-se em falsas palavras, atitudes e sentimentos, causando aos outros uma sensação de sempre estarmos senhores da situação. Pura ilusão.

A cada dia distanciamo-nos um pouco mais de nós mesmos, e como numa neblina, um vazio frio e úmido passa a nos envolver. Nossos dias começam a se tornar tristes, nossas amizades vazias, pois nos enterramos em conceitos que não são nossos para parecer agradáveis aos outros, esquecendo de nossa verdadeira essência.

Numa de minhas viagens encontrei com um morador de rua que sempre estava no mesmo lugar, não pedia nada, apenas olhava para o horizonte, um dia parei, lhe dei um sanduíche e sentei para conversar. Ele me contou sua historia, família, trabalho, amigos, ouvi com atenção e finalmente lhe perguntei o que havia lhe acontecido para ele decidir viver assim, nunca esqueci a sua resposta:

“Eu me perdi de mim mesmo”.

Quantas pessoas estão hoje perdidas de si mesmas, vivendo valores, crenças, sentimentos e metas coletivas que não são suas, tentando alcançar um modelo de ser humano que a maioria das pessoas prega, mas não pratica.

Quantas pessoas magoam-se a si mesmos pelo temor gerado diariamente pela sociedade de que alguém possa rir de você, o medo de perder algo ou alguém, que percam o respeito por você, medo da rejeição ou mesmo para não magoar os outros.

Você já parou para pensar o quanto estes medos e ferramentas de manipulação limitam os seus talentos.

Segundo Ralph Waldo Emerson você deve insistir em si mesmo; nunca imite. Seu próprio talento você pode apresentar a cada momento com a força acumulada pelo cultivo de uma vida inteira; mas do talento adotado de outra pessoa você tem apenas uma extemporânea posse parcial. Faça o que foi designado para você, e nenhuma esperança ou ousadia poderão ser demais.

Lembre-se, ninguém é perfeito, você possui qualidades e defeitos como todos os demais seres humanos e por isso devemos aprender a conviver com eles e aceita-los. A beleza e a diferenciação humana estão justamente nestas imperfeições, “até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro" diria Clarice Lispector.

Também esqueça a diplomacia, ser diplomático significa ser outra pessoa. Quer melhor sinônimo para hipocrisia do que, diplomacia? Seja simplesmente você mesmo! Não minta para si mesmo. Você não merece!

Não precisa temer uma punição. Porque temos que ser assombrados pelo medo do julgamento alheio?

Ser você mesmo é uma tarefa difícil e exaustiva. É uma tarefa diária, pois a todos os momentos sofremos influências profundas para, de alguma forma, reconstruir nossa personalidade seja da família, da escola, da Igreja, da empresa, do clube, dos amigos e dos inimigos.

Mesmo com este processo de reconstrução constante não somos aceitos pelo que somos. Somos aceitos pelo que os outros querem que sejamos. E então, mudamos. Vivemos mudando. Mudamos nosso jeito de falar, de se vestir, de ver o mundo, nossos gostos musicais, nosso modo de se divertir e de repente você acorda numa manhã qualquer e não se reconhece mais. È neste momento que você descobre que se perdeu de si mesmo.

Tenho consciência de que mudar é a nossa única certeza na vida, é inevitável desde que isso seja feita para o seu próprio desenvolvimento pessoal, não para agradar os outros ou construir personagens politicamente corretos.

Como diria Pablo Picasso “qualquer outro terá todos os meus defeitos, mas nenhuma das minhas virtudes.”

Assuma o seu “EU” verdadeiro, pare de representar papeis socialmente corretos, crie o seu próprio espaço, solte as rédeas do seu verdadeiro talento. Acredite em si mesmo, aceite seus defeitos e qualidades e siga em frente.

Suce$$o

Fonte:Roberto Recinella
Email: projetosolemio@projetosolemio.com.br