domingo, 31 de março de 2013

CRM: Gerando benefícios ao cliente






“Manter o seu cliente atual custa de 5 a 10 vezes menos do que conquistar um novo”











O mesmo sistema utilizado para realizar campanhas mercadológicas, discutido em nosso artigo anterior, pode ser utilizado também para gerenciar de forma mais eficiente as relações com o cliente. No chamado C.R.M., "Gerenciamento de Relações com o Cliente", o objetivo não é apenas conhecer melhor o cliente mas, principalmente, buscar de forma incessante o atendimento de suas necessidades de forma que a satisfação desse cliente se transforme em fidelidade à marca.

 Muitas empresas que investiram pesadamente em sistemas de CRM não tiveram o retorno esperado porque ficaram apenas na primeira parte do processo: automatizaram processos, obtiveram as informações de forma sistematizada, mas não se utilizaram dessas informações para gerar mais valor efetivo para o cliente.

 Para um CRM eficaz, o conhecimento do cliente não é um fim em si mesmo mas um meio para deixá-lo mais satisfeito, de forma que ele não "voe" para o concorrente ao menor estímulo. E na era da Internet, o concorrente está, literalmente, a um clique de distância. 

Uma questão central no CRM, é fazer com que cada contato sirva como um aprendizado sobre o cliente de forma a conhecer cada vez mais suas características e necessidades. No site da Amazon.com se você registrar seu nome, cada vez que retornar ao site, vai ser recebido com uma saudação personalizada. Se você comprar um livro de informática, e se autorizar, vai ser sempre avisado sobre novos lançamentos e promoções na área, além de outras facilidades. No Brasil, várias empresas já utilizam sistemas que possibilitam o imediato reconhecimento do cliente. Quando você telefona para alguns departamentos, a atendente já sabe seu nome, a última vez que você ligou, porque ligou.. e diversas outras informações que irão fazê-lo sentir-se importante. Evidentemente, não adianta nada ser bem atendido, e não ter o seu problema resolvido no final. O objetivo do CRM, portanto, é atender eficientemente e solucionar com eficácia. 

O fato é que as empresas estão, cada vez mais, preocupadas com a questão do CRM e a Internet pode ajudar em muito nesse aspecto. Normalmente o principal meio de contato oferecido ao cliente é o telefone e as empresas investem pesado no chamado “Call Center” mas já existe uma saturação nesse canal. Imagine quantos atendentes você precisa para atender aos milhões de clientes da Telefonica? A Internet funciona como um novo canal, imensamente mais barato e que desafoga em até 20% o uso do telefone. No atendimento ao cliente, sabe-se que um percentual expressivo das questões são similares, de forma que é possível montar perguntas e respostas padronizadas, as chamadas F.A.Q. – Questões mais freqüentes - que atendam uma parcela expressiva das dúvidas. As outras questões podem ser respondidas através de e-mail, atendimento on-line através do próprio computador, ou telefone.


É surpreendente o fato de que grandes empresas, ainda não utilizem plenamente o canal Internet. Por que, por exemplo, fazer o cliente se deslocar até o escritório da empresa para obter uma segunda via de uma conta, se ele poderia imprimir essa segunda-via através da Internet e pagá-la em qualquer banco de sua preferência, ou até mesmo, via “home-banking”, sem sair de casa. E por falar em bancos, esse é um setor que soube aproveitar muito bem a Internet. Veja só, o "home-banking" utiliza o seu computador, o seu telefone, o seu software, sua mão de obra para realizar as operações a um custo infinitamente menor, do que se realizadas na agência - afinal é você quem vai digitar aquela infinidade de números e não um funcionário do banco com carteira assinada - e se descuidar, ainda lhe cobram alguma taxa adicional pela honra de trabalhar para eles.

 Evidentemente, isso só funciona, porque para o consumidor a comodidade de fazer isso em casa é compensatória, de maneira que de uma forma ou de outra, no final da história todos saem ganhando graças a tecnologia. Como conclusão, diria que existem inúmeras possibilidades na utilização da Internet no atendimento, algumas já exploradas, outras não, mas de forma geral, os principais benefícios são: a abertura de um novo canal de comunicação, agilizando o atendimento e desafogando o telefone; a diminuição de custo, principalmente de pessoal e o acesso permanente e ininterrupto 24 horas por dia, 365 dias por ano.



Fonte: Dailton Felipini é mestre e graduado em administração.
Professor de comércio eletrônico na Universidade Mackenzie. 
Pesquisador, especialista em e-commerce, 
consultor e editor do site www.e-commerce.org.br.


Hasta la vista, Baby!!!

quinta-feira, 28 de março de 2013

O peso da indicação na recolocação profissional




“Você é quem você conhece, não o que você faz.”

(Azalba)







Já engordei as estatísticas do desemprego há alguns anos. Eram tempos em que atuava como executivo, ocasião na qual conheci o trabalho das empresas de recolocação profissional.

Foi quando aprendi a preencher adequadamente um currículo, além de ser orientado sobre como me portar em entrevistas. Também passei horas analisando companhias diversas, escolhendo aquelas nas quais gostaria de trabalhar para, ato contínuo, enviar-lhes meu precioso portfólio, agora maquiado e vitaminado, na expectativa de ser convocado.

Ledo engano. Já naqueles tempos, início dos anos 1990, os processos de recrutamento estavam mudando. Currículos aleatoriamente enviados pelo correio ou preenchidos pela internet podem se configurar em pura perda de tempo. Tornam-se lixo, físico ou eletrônico, antes mesmo que alguém leia o nome do remetente.

Pesquisa realizada em abril de 2011 pela Catho Online, com participação de 46.607 profissionais, indicou que 59,4% dos cargos foram preenchidos com base no QI do candidato. Não estamos falando do famigerado “quociente de inteligência”, mas, sim, do “quem indicou”. Networking, relacionamento, estas são as palavras de ordem. Há até quem opte por mudar de emprego graças à confiança depositada em quem lhe fez a indicação. Esses fatos levam-nos a algumas reflexões.

Sempre recebo mensagens de leitores comentando sobre sua insatisfação com a empresa em que trabalham. As queixas vão da falta de reconhecimento e ausência de desafios à baixa remuneração e inexistência de plano de carreira, passando inexoravelmente por problemas de relacionamento interpessoal, seja junto à direção, seja com os próprios colegas.

Estes profissionais vislumbram como única solução pedir demissão e buscar novos horizontes, como se o ambiente fosse a origem de todos os males, acreditando que em outra corporação os mesmos dissabores não acontecerão. Pior, há aqueles que optam pelo desligamento sumário da companhia, passando por uma semana de regozijo até caírem em si e na realidade de que nos assuntos relacionados ao dinheiro, como diria Victor Hugo, é preciso ser prático.

Diante dos fatos, alguns cuidados devem ser tomados para que uma proposta pretensamente interessante não se apresente como uma armadilha:



1. Cheque a oportunidade de trabalho.
 
Verifique se a mesma é concreta e, mais ainda, permanente. Pode tratar-se de uma posição temporária e que não lhe garantirá estabilidade.



2. Pesquise a empresa. 

A internet é fonte inesgotável de informações. Acesse o site da empresa e, depois, os buscadores, para obter mais informações sobre o perfil da companhia e sua posição relativa no mercado. Dê especial atenção aos valores declarados pela organização a fim de observar se estão alinhados com seus valores pessoais.



3. Dissocie relações afetivas e profissionais.
 
Se a indicação dada foi positiva, ótimo. E fim da história! Não convém associar o nome da pessoa que recomendou você ou lhe sugeriu a vaga durante o processo seletivo ou mesmo após o término deste. Seja grato, mas seja independente.



4. Prefira o pouco certo ao muito duvidoso.
 
A menos que você disponha de uma boa herança ou alguém que lhe sustente, abdicar de uma remuneração lhe trará mais preocupação, angústia e ansiedade. Peça demissão somente após ter firmado sua recolocação.



5. Caia fora na hora certa. 

Isso não é um jogo de pôquer, mas é um jogo. Se a proposta de trabalho não corresponder às promessas feitas ou não atender aos seus anseios, prepare sua saída o quanto antes evitando prolongar sua insatisfação.


Recorde-se sempre da importância do networking. Na Era da Integração, num mundo sem fronteiras e regido pela conectividade, não são dados ou informações, máquinas e tecnologia, que fazem a diferença. São pessoas. E mais do que isso, relacionamentos. Prova disso é que a mesma pesquisa mencionada no início do artigo indica que mais de 70% dos desempregados utilizam sua rede de contatos networking como meio de procura de emprego. Analogamente, 75% das empresas utilizam como instrumento para divulgação de vaga a indicação de pessoas de dentro e de fora da corporação.

Por isso, cultive o hábito de conversar com estranhos, pessoas que lhe avizinham num saguão de aeroporto ou numa simples fila no cinema ou no banco. Frequente outros ambientes, seja um restaurante, um bar ou um museu, e converse com quem lhe rodeia. E lembre-se sempre de portar cartões de visita. Destas relações fortuitas, pode surgir um novo curso em sua vida.

Fonte: Tom Coelho: 
educador, conferencista e 
escritor com artigos publicados 
em 15 países. 
É autor de “Sete Vidas
 – Lições para construir 
seu equilíbrio pessoal e profissional” 
e coautor de outros quatro livros. 


Hasta la vista, Baby!!!

segunda-feira, 25 de março de 2013

10 maneiras do profissional mostrar seu valor à empresa

A competitividade tornou-se uma das palavras mais fortes do meio organizacional e não é para menos. Afinal, diante de tantos processos inovadores, os profissionais precisam estar atualizados para garantir a empregabilidade. Por isso, no dia a dia, cada colaborador procura o seu espaço na empresa em que atua e isso, por sua vez, significa mostrar o talento que possui e a contribuição que é possível dar ao negócio. Confira abaixo algumas maneiras que o funcionário pode revelar seu valor para a organização, respeitando logicamente ética diante dos seus pares.




1 - Pró-atividade - Antecipar-se ao problema e chegar ao gestor com a solução. Hoje, as empresas desejam que os profissionais não só atuem quando a dificuldade chega, mas sim tenham visão do futuro. É muito mais positivo para o profissional apresentar para a liderança uma proposta do que apenas uma situação problemática que já se instituiu na empresa.

2 - Espírito de equipe - É indispensável ter a consciência de que não se vai a lugar algum sozinho. O profissional que quer mostrar seu valor para a empresa também precisa saber trabalhar em equipe ou ele acabará isolado e, consequentemente, perderá espaço ao invés de ganhar.

3 - Aprendizado contínuo - Estar disposto a sempre aprender, todos os dias, com todos que o cercam e ir à busca de novas fontes de conhecimento. Acreditar que é o "dono da verdade" ou se recusar a compartilhar experiências com seus pares é um retrocesso na carreira de qualquer profissional. Aprender, aprender e aprender é uma ação contínua em um mercado globalizado.

4 - Negócio da empresa e a concorrência - Ter visão do negócio não é mais privilégio dos profissionais A ou B, mas sim de todo colaborador que deseja ter uma boa projeção no futuro. Conhecer o negócio e ter conhecimento sobre o mercado em que a empresa atua, bem como em relação à concorrência, permite que o funcionário tenha uma ação estratégica em suas atividades e se destaque daqueles que apenas cumprem as atividades que chegam às suas mesas.

5 - Superação de limites como meta pessoal - Se o profissional atingiu uma meta determinada, ótimo! O dever foi cumprido, mas não significa que ele deva cair na zona de conforto. Pelo contrário, pois cada desafio apresentado deve ser visto como um estímulo para sua constante melhoria. Superar limites faz parte da realidade corporativa, então arregaçar as mangas deve ser um hábito diário.

6 - Satisfação dos clientes internos e externos - Todo profissional deve atuar com foco no negócio da empresa e ter consciência de que sua contribuição faz o diferencial para a organização. Quando se tem essa visão, contribui-se tanto com a satisfação do cliente interno (os colegas de trabalho) quanto o cliente externo - que compra os serviços da empresa e traz capital de giro. Trabalhar bem também significa atender bem, superar as expectativas de quem está ao seu lado todos os dias, como daquele que irá chegar consumir o produto final da companhia.

7 - Comunicação - Quem não se comunica, prende-se em uma ostra e se isola do mundo. Não se concebe mais a imagem de um profissional que pense que a comunicação interpessoal seja um supérfluo para a vida da empresa. No processo de comunicação torna-se fundamental saber expressar suas ideias, bem como ouvir o que demais têm a dizer.

8 - Abertura à inovação - As inovações chegam às empresas numa velocidade cada vez maior e por esse motivo dizer "não" ao novo negar-se ao próprio desenvolvimento. Só conhecendo um novo ponto de vista, por exemplo, é possível abrir a mente para avaliar se sua atuação na empresa pode ser melhorada.

9 - Criatividade - Ao contratar um profissional, a empresa espera que ele demonstre seu talento no dia a dia e isso pode ocorrer através do potencial criativo que cada indivíduo possui. Registre-se aqui que ser criativo não significa ter ideias mirabolantes, mas ter a capacidade de pegar o que já existe na empresa, utilizá-la de forma inovadora e mais rentável. Pequenas ideias já renderam grandes resultados.

10 - Sem medo de errar - Quem tem êxito na vida já arriscou e é quase certo de que cometeu erros na sua trajetória. Pensar que é infalível é outro "pecado" grave que o profissional comete contra si, pois todo ser humano é passível de erros. E só erra quem tenta fazer algo. Lembre-se que no processo de aprendizagem, o erro sempre estará presente.




Hasta la vista,Baby!!!!

sexta-feira, 22 de março de 2013

Afinal, é possível ser feliz no trabalho?

Disse certa vez Vinicius de Moraes que "A felicidade é como gota. De orvalho numa pétala de flor. Brilha tranquila. Depois de leve, oscila. E cai com uma lágrima de amor". Observa-se que é um sentimento passageiro que, por vezes, depende do estado de espírito de cada um. É possível afirmar que se trata de um sentimento momentâneo, direta ou indiretamente influenciado pelo ambiente e pelas pessoas que cercam o indivíduo. Com base em tal afirmação, é pertinente a pergunta: afinal, é possível ser feliz no trabalho?





A fim de se conseguir respostas que melhor satisfaçam tão subjetiva questão, foi realizada, no mês de setembro de 2012, pelos acadêmicos das faculdades Spei uma pesquisa para coleta de dados, com 750 pessoas, tendo dentro deste universo 53% homens e 47 % mulheres. Estar empregado era requisito principal para responder o questionário. Os trabalhadores pesquisados responderam de acordo com sua satisfação e realidade.


Para melhor entender a Felicidade no Trabalho, foram aplicadas várias questões, dentre elas duas perguntas-chaves:

1 - Você é feliz no seu trabalho?

Sim - 86%
Não - 14%


2 - O que você considera essencial para obter a felicidade no trabalho?

Satisfação em realizar um bom trabalho e reconhecimento - 60%
Remuneração - 26%
Relacionamento com o chefe - 8%
Horários flexíveis - 4%
Relacionamento com os colegas - 2%



Constatou-se, através da primeira pergunta que 86% dos entrevistados são felizes em seus ambientes de trabalho. Para a surpresa de todos observou-se que a satisfação em realizar um bom trabalho foi apontada como um dos principais fatores de motivação. Os benefícios oferecidos pela empresa e o plano de carreira fazem com que os colaboradores desenvolvam um bom trabalho para que possam evoluir, trazendo sua satisfação em desempenhar suas tarefas da melhor forma possível.


Entretanto, 14% dos trabalhadores responderam não serem felizes no trabalho. Essa minoria informou que o essencial para a felicidade no trabalho é o reconhecimento que foi de 37%, satisfação em realizar um bom trabalho com 23% e apenas 24% colocou o salário como fator principal pela infelicidade.


Esses fatores podem ser os responsáveis por sentimentos de inutilidade, baixa produtividade e depressão. Supõe-se que há uma necessidade em ter um bom líder, pois o mesmo tende reconhecer o trabalho de seus subordinados, e os motivem para uma boa realização profissional.


Observou-se que 60% dos entrevistados consideram essencial para a felicidade no trabalho a satisfação e o reconhecimento, e apenas 26% colocaram como quesito principal para a realização profissional a remuneração (salário + benefícios). A análise desses resultados permite afirmar que o que muitos buscam são a satisfação e o reconhecimento. A remuneração é um fator importante, mas se tratando de reconhecimento a importância do salário é menor.


Dentro das empresas o clima organizacional e o reconhecimento estão interligados, pois a maneira com que o profissional trabalha determina o ambiente, que tende a ser saudável, consequentemente o reconhecimento surge.


Na organização, muitas vezes, é observado que os gestores têm grande participação em relação à felicidade no ambiente de trabalho, porque um bom relacionamento com seu líder e os demais colegas, proporciona um bom desempenho profissional.


Através da presente pesquisa, supõe-se que a felicidade não depende exclusivamente dos salários. E que, a tão sonhada felicidade no trabalho é complexa e depende de vários fatores. As necessidades de cada um não são iguais, daí a dificuldade das empresas em agradar a todos. Ser feliz no trabalho é um direito do trabalhador.


Felicidade no trabalho pode ser comparada ao funcionamento do corpo humano, onde tudo está interligado, e uma função depende da outra. A analogia é válida, já que em uma organização, o ambiente, o gestor e o clima dependem um do outro para funcionar.


Todavia, cabe ao trabalhador a decisão de dar ênfase ao estresse e à infelicidade ou se irá passar por cima disso e pensar melhor na sua saúde e no ambiente em que vive, contagiando com alegria o local onde passa o maior tempo da sua vida.





* Colaboraram para a realização desse artigo 
Evandro Claret Carvalho da Cruz, 
Adriana Costa, 
Geizielen Thais, 
Maikon Rocha e 
Milka Karolkievicz Silva.


Hasta la vista, Baby!!!

quinta-feira, 21 de março de 2013

VALE abre 411 vagas para estágio em várias áreas


A Vale abriu inscrições para o Programa de Estágio. São 411 vagas para estudantes do ensino técnico e superior dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Maranhão, Pará e Bahia. As inscrições podem ser feitas pelo site www.vale.com/brasil até 10 de abril.








O objetivo do programa é preparar estudantes do ensino técnico e superior de diversas áreas para responder aos desafios diários da profissão por meio de experiências práticas na empresa. O estagiário recebe acompanhamento periódico e participa de atividades que estimulam o desenvolvimento de futuros talentos.

Para os universitários serão oferecidas vagas para cursos de diferentes áreas, como Engenharia, Administração de Empresas, Economia, Ciências Contábeis e Ciências da Computação, entre outros. Também terão a oportunidade de se inscrever estudantes de nível técnico de mais de 20 cursos, entre eles Segurança do Trabalho, Eletromecânica, Mecânica, Eletrônica, Eletroeletrônica, Administração, Enfermagem e Química. A lista completa e a divisão de cursos por estado estão disponíveis no site.

Para participar do processo seletivo, os universitários devem ter a conclusão do curso prevista para o período entre julho de 2014 e julho de 2015. Para os candidatos de nível técnico, a exigência é que tenham formatura prevista até julho de 2014 ou que sejam formados na parte teórica, desde que não tenham cumprido a carga horária de estágio obrigatório e ainda estejam matriculados na instituição de ensino.

Os selecionados iniciarão o estágio a partir de julho e receberão bolsa-auxílio mensal de R$ 648,00 ou R$ 972,00 (os valores variam dependendo do curso, técnico ou superior, e da carga horária), assistência médica e seguro de vida. Nas unidades onde a empresa não oferece transporte e restaurante, os estagiários também receberão vale-transporte e vale-refeição. A carga horária do estágio varia entre quatro e seis horas, dependendo das atividades a serem desenvolvidas.

Uma das maiores mineradoras do mundo, a Vale ficou em terceiro lugar na pesquisa Empresa dos Sonhos dos Jovens 2012, realizado pela Cia. de Talentos e a Nextview People, e em terceiro no ranking das "empresas mais desejadas" do Brasil, elaborado pela consultoria Aon Hewitt em 2012. Além disso, a empresa obteve a segunda colocação entre os estudantes de Engenharia e Ciências Naturais (Geologia, Química, Biologia, etc.) na pesquisa Brazil's Ideal Employers 2012, do grupo Universum.



 Programa de Estágio da Vale - 411 vagas


Inscrições até 10 de abril



Boa sorte e hasta la vista,Baby!!!

terça-feira, 19 de março de 2013

O ser humano como centro das atenções







“No final das contas, nós apostamos nas pessoas, não nas estratégias”
Larry Bossidy, CEO aposentado da Honeywell







As características que definem o ambiente dos negócios sofreram mudanças profundas nesta primeira década do século XXI. No novo ambiente econômico, a principal fonte de produção vem migrando do capital físico para o capital intelectual, o que faz da gestão de pessoas um fator crítico para a criação de valor nas organizações. Passada a era da reengenharia, da reestruturação organizacional e dos investimentos em projetos de qualidade total, o mundo corporativo vive hoje em plena era do conhecimento e informação.

Para sobreviver neste ambiente o principal desafio dos executivos e gestores de negócio é a incessante busca por vantagens competitivas pelo aprendizado contínuo. Na opinião do brilhante observador social americano Alvin Toffler, “na onda da informação o poder deriva do conhecimento”.

Contudo, seria impossível agregar conhecimento, mais importante fonte de poder em nossa época, para a organização sem gerenciar o capital humano. O conhecimento das organizações depende fundamentalmente das pessoas, o que é bastante coerente com o discurso que tenho ouvido de muitos colegas afirmando que “as pessoas são o grande diferencial competitivo das organizações”. 

As empresas perceberam que para se tornar competitivas nesse mercado globalizado não basta ter os melhores recursos tecnológicos. A tecnologia de ponta e as boas práticas de gestão, apesar de serem realmente importantes, não são suficientes para a obtenção de diferenciais no mercado.

Quando uma companhia consegue enxergar e gerenciar os conhecimentos, as habilidades e as atitudes de seus funcionários, ela obtém também o insumo fundamental para manter o crescimento de seu negócio baseado em vantagens competitivas. Isso é o que chamamos de gestão estratégica de Recursos Humanos. Felizmente, esse conceito começa a ganhar cada vez mais importância em nosso país. Já existe um contingente expressivo de empresas que se estruturaram, ou já procuraram fazer isso, para atingir esse nível de gestão de pessoas.

Neste ambiente, o RH se tornou uma peça fundamental para que a organização consiga superar seus desafios. A gestão de Recursos Humanos na organização toma uma conotação estratégica neste contexto. O RH deixa de ser um mero centro de custos, uma área de postura reativa, para se tornar uma fonte de lucros à medida que disponibiliza instrumentos para identificar as competências necessárias para o sucesso do negócio.

Esses instrumentos devem ajudar a obter um maior grau de precisão nos processos seletivos, a desenvolver os colaboradores de forma mais eficaz e até mesmo a mudar a cultura da organização para a valorização do talento. Como já afirmou Jack Welch, palestrante da ExpoManagement 2009, “um líder de alto nível precisa de um sistema de integridade, na qual a avaliação das pessoas é feita com o mesmo nível de precisão com que é feito o balanço da empresa”. 


Fonte: Daniel de Carvalho Luz 
(Diretor de Recursos Humanos para 
América do Sul da Johnson Controls – Power Solutions 
e professor dos cursos de pós-graduação da FAAP)


Hasta la vista, Baby!!!!

sábado, 16 de março de 2013

O paradoxo do planejamento

Gostaria de iniciar a Palavra do Máster deste mês tomando emprestadas as palavras de Dwight D. Eisenhower: “Nenhuma batalha jamais foi vencida de acordo com o plano, mas, nenhuma batalha foi vencida sem um... Os planos são inúteis, mas, o planejamento é indispensável.

Não parece que planejar é paradoxal?

Entendi que o que Eisenhower quis dizer é que o valor do planejamento está na simulação mental, ou seja, o processo cognitivo necessário para criar o plano em si.

Assim como eu, você se deparou com muitos empresários que dizem ter muitos planos na cabeça. Nós os incentivamos a escrever e registrar seus planos porque isso ativa o seu RAS e os induzem à realização dos planos. Como todos sabemos, e isso foi bem destacado num dos ActionNEWS de nosso colega Coach Marcelo Teixeira, no livro "What They Don't Teach You at Harvard Business School", Mark MacCormak fez uma descoberta interessante na turma do MBA de 1979. Dentro do grupo, 3% tinha escrito suas metas, 13% tinham pensado em algumas metas e os restantes apenas ficaram felizes por estar fora da escola (tenho certeza de que você se lembra desse sentimento). 

Qual o resultado depois de uma década?

O grupo que não tinha suas metas escritas teve o DOBRO de sucesso em comparação aos 84% daqueles que não tinham objetivos ao deixar Harvard.

O grupo com objetivos escritos estava conseguindo resultados DEZ VEZES maiores do que em média os outros 97%.

Certamente, mesmo o grupo que tinha suas metas por escrito não executou e alcançou 100% dos resultados. Estou seguro disso. Mas como disse o General Eisenhower acima seria impossível ter sucesso sem nenhum planejamento.

Como isso me ajudou?

Levou-me a reflexões sobre minhas atividades do ano. O que planejei, o que executei, que estratégias usei, o que funcionou, o que deixou de funcionar, o que não executei; e aprendi que devo melhorar ainda mais o meu planejamento.

A maioria de nós, Coaches, trabalha sozinho. Um grande risco que corremos é cair numa zona de conforto e, principalmente, no desânimo. O que pode nos ajudar a vencer essa situação? O que tem me ajudado?

Coloquei diante dos meus olhos para que eu veja diariamente a fórmula da mudança:I+VxP+S>R. E tenho comigo como uma lição a frase usada pela Coach María Inês Morán no seu Skype: “Tu vida empieza donde termina tu zona de confort.

Assim sendo, é fundamental que façamos uma retrospectiva de 2012 e um plano SMART para 2013. E gostaria de compartilhar com todos os meus colegas Coaches um trecho de um texto de Roberto Shinyashiki, com algumas paráfrases em colchetes, que diz:

Não conheço ninguém que conseguiu [alcançar seus objetivos], sem [esforço]. Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo. Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos neste objetivo. [Bons resultados] consegue-se à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados. Não se compare a maioria, pois, infelizmente ela não é modelo de sucesso. Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas. Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina. A [conquista de suas metas] depende de dedicação. Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está, em verdade a ilusão é combustível dos perdedores… Quem quer fazer alguma coisa encontra um MEIO. Quem não quer fazer nada, encontra uma DESCULPA.”

Portanto, por mais paradoxal que possa parecer, planejar é indispensável.

Arriba de la Línea, siempre!


FONTE: ActionCOACH Daniel Moreira
Master Regional ActionCOACH Brasil - FMR6


Hasta la vista, Baby!!!

quarta-feira, 13 de março de 2013

Conheça suas motivações





Poucas pessoas sabem explicar por que fazem o que fazem. A base de seus porquês são os seus valores













Poucas pessoas sabem explicar claramente por que fazem o que fazem. Quando digo “por que”, não significa ganhar dinheiro, pois esse é o resultado do seu trabalho. Por que você levanta da sua cama toda manhã? Com o porquê vem a finalidade, a sua causa ou a sua crença. A base de seus porquês são os seus valores.

Saber do seu porquê não é a única maneira de ser bem sucedido, mas é o único jeito de tentar manter um sucesso duradouro. Para ter clareza de seu propósito, é necessário autoconhecimento, ter noção do impacto de seu trabalho nas pessoas e, principalmente, satisfazer-se por meio das realizações de suas obras. 

O ponto de partida é ter clareza de seus valores. Eles referem-se a objetivos desejáveis, guiam nossa vida e são ordenados por importância. Quando os valores pessoais são ativados, conscientemente ou não, despertam sentimentos positivos ou negativos e, principalmente, servem como balizadores para a tomada de decisão. 

Simon Sinek, um dos palestrantes mais assistidos nas conferências do TED, e autor do livro Por Quê? — Como Grandes Líderes Inspiram Ação (Editora Saraiva), acredita que, se começarmos pelas perguntas erradas, se não entendermos a causa mesmo diante das respostas certas, podemos interpretá- las de forma equivocada. No final do ano de 2013, você estará próximo de ser a mesma pessoa que é hoje, exceto por dois motivos: pelos livros que você vai ler e pelas pessoas que vai conhecer. Então, invista mais tempo em relacionamentos “ao vivo” do que em “virtuais”.

E delicie-se na livraria ou na biblioteca: a informação envelhece e o conhecimento renova. Torne o aprendizado divertido. Retemos mais coisas quando a informação é apresentada de modo criativo, interativo e interessante. Desperdiçamos muito do que nossos pares têm a oferecer por não conseguirmos ver e conhecer o seu valor. Inspire as pessoas a fazer as coisas que as inspiram. E aqui vale uma dica: tenha medo... 

E siga em frente! A intranquilidade, o desassossego, a agitação são muitas vezes os responsáveis pela paralisia, pela acomodação ou pela postura de vítima. Tenha consciência daquilo que gosta de fazer e fique atento às coisas que você faz muito bem. As pessoas que amam o que fazem normalmente são descritas como gente de sorte. Direcione sua energia a isso e você vai perceber que o tempo passará de modo diferente e prazeroso. Então, seja feliz em 2013! E aja como se fosse impossível fracassar!


Fonte: Paulo Campos
Consultor do Laboratório de Negócios SSJ 
e professor do INSPER, da ESPM e da sustentare.
 Escreve no Blog Mochileiro Corporativo e no site da Você S/A.


Hasta la vista, Baby!!!

terça-feira, 5 de março de 2013

Estratégia das 5 marcas com mais fãs no Facebook

Uma boa maneira de aprender uma técnica é observar o que fazem os mestres, os grandes vencedores, procurando extrair lições de suas melhores práticas. Nesse sentido, se queremos entender como colocar em prática uma eficiente política de marketing no Facebook, podemos consultar no site da Fan Page List a lista das empresas com maior número de curtidas do Facebook e verificar o que elas andam fazendo. Confira!


Estudo de Caso 1 – Facebook

Facebook: sua página oficial é orientada para a criação de uma aura mítica em torno da marca.


Com 82.089.294 curtidas até o momento em que escrevemos este artigo, a página oficial do Facebook dedica-se a criar e manter o “culto” à marca, incentivando os usuários a permanecer ativos na rede estimulando uma visão mítica da própria empresa e do serviço que ela oferece.

A página oficial do Facebook é atualizada apenas a cada 2 ou 3 dias. A linguagem é sempre a mais simples e acessível, especialmente quando o objetivo é esclarecer novos recursos do sistema. De uma certa forma, esta página funciona como uma espécie de “FAQ” sobre o Facebook, contendo informações básicas sobre todos os aspectos interessantes sobre o uso do serviço.
Lições do caso Facebook:

Sua página no Facebook pode servir para criar e reforçar uma aura mítica em torno de sua marca, refletindo os valores, a visão e a missão de sua empresa.
Caso a sua marca já tenha grande visibilidade, não é necessário um grande número de atualizações para manter satisfeitos os seus fãs.
O público das fan pages é necessariamente genérico. Mantenha as mensagens simples.
Use sua página no Facebook para esclarecer didaticamente os aspectos mais complexos ou desafiadores do seu produto ou serviço.


Estudo de Caso 2 – Coca-Cola

A página oficial da Coca-Cola no Facebook enfatiza o conteúdo criado por usuários e as ações filantrópicas da empresa.


Somando 55.848.948 fãs até este momento, a página oficial da Coca-Cola no Facebook foi criação de dois fãs da marca, que decidiram criar uma página alimentada prioritariamente por conteúdo gerado pelos usuários. O número de fãs subiu rapidamente a mais de 1 milhão. A empresa acabou assumindo a página e contratando seus dois idealizadores como “consultores”.

O foco da página é no conteúdo gerado pelos usuários e nas ações filantrópicas patrocinadas pela empresa, mantendo a identidade corporativa em dia com as aspirações dos fãs.
Lições do caso Coca-Cola:

Seus fãs são o seu melhor ativo nas redes sociais. Faça com que eles se sintam valorizados.
Desenvolver e contratar usuários como evangelistas da marca nas redes sociais é uma excelente maneira de capitalizar e recompensar a criatividade dos seus clientes.
Em vez de simplesmente vender, vender e vender, você pode conquistar ainda mais fãs contando a eles as coisas boas que sua empresa faz.


Estudo de Caso 3 – MTV

Página oficial da MTV no Facebook: destaque para celebridades e cultura Pop.


Com 39.633.635 de fãs, a página oficial da MTV no Facebook se caracteriza por ser bem mais do que um simples braço da marca na rede social, tendo se convertido em um canal de referência para os multifacetados interesses da cultura jovem em nível mundial. Nessa página, o público de adolescentes e adultos jovens encontram informações sobre celebridades, links para programas da emissora e outras fontes de informações externas, fotos curiosas, jogos, enfim, é um verdadeiro portal de entrada para os temas de cultura pop com maior interesse pelo público visado.
Lições do Caso MTV

A sua página no Facebook pode ser algo mais do que uma simples caixa de ressonância para conteúdo criado em outro lugar, para se tornar uma publicação com personalidade e conteúdo próprios.
Identifique precisamente o seu público, pesquise intensamente os seus interesses e, em seguida, crie conteúdo voltado exclusivamente para esses interesses.
Sua página no Facebook pode ser bem sucedida mesmo cobrindo uma gama muito variada de assuntos, desde que reflitam os interesses de seus públicos.




Estudo de Caso 4 – Disney

A estratégia da Disney no Facebook é de uma simplicidade tão grande que é possível explicá-la integralmente com uma única palavra: herança. Quando uma empresa tem décadas de produção cultural que habitaram o imaginário infantil de bilhões de pessoas em sucessivas gerações, essa própria bagagem de produção é que deve receber o destaque. Assim, esta página, que conta neste momento com 39.340.806 fãs, é repleta de citações, fotografias e curiosidades sobre sua gigantesca filmografia, com um eventuais destaques para produtos e promoções.


Herança: centro da estratégia da página oficial da Disney no Facebook.
Lições do Caso Disney


Quando a sua empresa tiver histórias para contar, conte-as.
Se a sua empresa ainda não faz parte da história dos seus clientes, use as mídias sociais para essa finalidade.
O apelo ao imaginário infantil tem forte efeito emocional, mesmo em adultos.
Nem sempre o caminho para vender mais é vender, vender e vender. Muitas vezes, é preciso emocionar antes de vender.


Estudo de Caso 5 – Red Bull

Página oficial da Red Bull no Facebook: imagens de tirar o fôlego.


Velocidade, esportes radicais, adrenalina, sensações à flor da pele: a página do energético Red Bull no Facebook reflete integralmente sua estratégia de marketing, oferecendo a seus 34.451.053 fãs um fluxo constante de imagens e vídeos de alto impacto, sempre com fortíssimo efeito viral.
Lições do Caso Red Bull

Integre o conteúdo de sua página oficial no Facebook à sua estratégia de marketing.
Invista em fotos e vídeos para gerar engajamento.
Quando a sua marca está envolvida em patrocínios de atividades esportivas ou culturais, a sua página oficial no Facebook pode ser o melhor lugar para expandir o alcance desse patrocínio ao dedicar-se a prover conteúdo para aficionados.
Conclusão

Como dissemos no artigo anterior, o sucesso no Facebook requer atividade constante na página. Essa atividade precisa ter coerência estratégica, integrando-se às demais atividades de comunicação da marca. Além disso, é preciso contar com profissionais qualificados para produzir comunicação visual e editorial de alta qualidade, garantindo assim o máximo benefício para sua marca.



Fonte: Géssica Hellmann & Cia. Ltda.


Hasta la vista, Baby!!!!


sábado, 2 de março de 2013

Empresas com funcionários felizes são mais lucrativas




Em 2005, Jerome Dodson resolveu criar um fundo que investe apenas em empresas que tenham ambientes de trabalho acolhedor e foi bem-sucedido na empreitada









Uma matéria publicada na Fast Company, escrita pelo jornalista Mark Crowley, chamou atenção para uma constatação que pode interessar às empresas brasileiras: organizações gentis com seus funcionários apresentam um crescimento melhor que as outras.


Enquanto muitas pessoas ainda não aceitam que seja uma boa ideia permitir que os funcionários, por exemplo, joguem videogame no horário de trabalho e acreditem que manter as pessoas sob constante pressão é o caminho para a produtividade, o investidor Jerome Dodson resolveu apostar em empresas que valorizam a felicidade dos seus funcionários.


Em 2005, Dodson, criador da Parnassus Mutual Funds, dos EUA, resolveu criar um fundo que investe apenas em empresas que tenham ambientes de trabalho acolhedores. “A ideia de criar esse fundo surgiu a partir de um jornalista chamado Milton Moskowitz”, lembra Dodson. Em 1998, Moskowitz supervisionou a produção da primeira lista das “Melhores empresas para se trabalhar” (publicada anualmente). O jornalista lhe contou sobre a experiência bem sucedida de um fundo de investimentos que resolveu apostar nas empresas que apareceram no ranking e foi bem sucedida. Após certa resistência, Dodson aceitou a ideia e sua companhia investiu 600 mil dólares nessas companhias.
Tratar bem as pessoas funciona


Segundo o texto, Dodson continou investindo em empresas que construíram uma reputação de tratar bem seus funcionários. Elas deviam acompanhar o crescimento da equipe desde o treinamento ao desenvolvimento pessoal. “Firmas que cuidam de seus funcionários como pessoas e não como mão-de-obra”, afirma Dodson.


Outro critério importante na seleção das empresas foi a maneira com que elas fazem a divisão dos lucros: seguro de saúde, aposentadoria e o apoio dado às mães. A Parnassus provou obter lucro apostando nessas empresas. “Oito anos de depois, o desempenho do fundo confirma tudo em que acredito: tratar as pessoas bem e respeitá-las melhora a performance delas no trabalho, nós comprovamos”, ressalta Dodson.


Durante os últimos cinco anos de recessão, o retorno da Parnassus foi de 10,81% contra 3.97%, do S&P Index, outro fundo de investimento tradicional nos EUA. Dodson acredita que essa diferença ocorre por que em momentos de dificuldades as pessoas que estão felizes com seu ambiente de trabalho se unem e se esforçam mais.


Quando publicado, em 1997, o primeiro ranking das melhores empresas para se trabalhar foi considerado um “concurso de beleza”. Mas Dodson e Moskowitz conseguiram provar que os líderes que valorizam, apóiam e desenvolvem seus funcionários são bem recompensados. 

Fonte: Infomoney


Hasta la vista, Baby!!!!