terça-feira, 27 de dezembro de 2011

QUALIDADE,QUALIDADE TOTAL.

QUALIDADE,QUALIDADE TOTAL

Conforme o dicionarista Aurélio, QUALIDADE é dote, dom, virtude.

Já no mundo científico da administração de empresas ,QUALIDADE é sinônimo de melhoria contínua,conformidade com os requisitos e adequação ao uso,observados critérios como custos,controles internos e prazos,dentre outros.

Definir QUALIDADE,portanto,é tarefa árdua,pois conjugam-se numa mesma noção elementos objetivos e subjetivos. No entanto se conceituar a QUALIDADE é difícil,vivenciá-la é extremamente simples:sempre que o ser humano sente que satisfez plenamente seus anseios,aí houve QUALIDADE!

Históricamente,a partir da segunda metade dos anos 80,até a primeira metade dos anos 90,passou-se a usar a expressão QUALIDADE TOTAL. Essa denominação originou-se no Japão,sendo adotada para deixar bem claro que,numa organização,todos devem se preocupar com tudo,ou seja,pressupõe-se envolvimento irrestrito e recusa de qualquer nivel de defeito.

Em pouco tempo o modismo da QUALIDADE TOTAL passou a ser a chave do sucesso das organizações.

Todavia esse modismo veio acompanhado de um modelo administrativo muito distante da cultura ocidental,latina,brasileira...

QUALIDADE TOTAL era a busca orquestrada da perfeição.O problema era que a orquestra era japonesa.

Hoje,com o aprendizado gerado pelos erros,os "Programas de QUALIDADE TOTAL" são denominados apenas como "Programas de QUALIDADE".

Os Programs de QUALIDADE permanecem associados a ações internas e ao aumento da produtividade e eficiência.Cada vez mais,porém,direcionam o seu foco para o lado humano das organizações.Nesse sentido,só devem ser deflagrados com o claro comprometimento dos gestores,complementado pelo engajamento do pessoal da casa(alinhamento com a cultura da casa).

Diz-se que a mudança é uma porta que se abre por fora,ao passo que a transformação é a mesma porta,quando aberta por dentro.

Dessa forma,Programas de QUALIDADE são acima de tudo,programas de transformações,e não de mudanças e portanto devem ser conduzidos sob uma gestão não-traumática.

Um processo de transformação leva em conta as características da cultura da organização e tem um horizonte de médio(5 anos) a longo prazo(10 anos) para ser implantado.No fundo,tais prazos são apenas referenciais,pois o processo de melhoria é contínuo e inesgotável.

Finalmente,Programas de QUALIDADE buscam desenvolver um ambiente no qual as pessoas possam crescer e se desenvolver,expandindo sua capacidade criativa.Esse objetivo concretiza-se na medida em que as necessidades pessoais,de ampliar e transformar em realidade seus potenciais,possam ser atingidas,significativamente,no seu espaço de trabalho,assegurando,dessa forma, a própria sobrevivência da instituição.

FONTE: L.P.DIOGO
TCE-RJ,COORDENADOR DE AUDITORIA DE QUALIDADE.

Hasta la vista, Baby

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

10 livros que todo administrador deve ler

Desde que o homem inventou a escrita, o registro gráfico da palavra – independente do idioma e do suporte – se constituiu como o principal instrumento de armazenamento e difusão do conhecimento. Em um papiro ou num iPad, ideias circulam, pensamentos se renovam, teorias fundamentam revoluções. Apareceu o rádio, a TV, a internet, nós mudamos a nossa forma de ler e o termo “texto” ganhou uma multiplicidade de significados. Mas ele, o livro, nunca deixou de existir. 

Hoje, ele pode ser de papel – novo ou empoeirado. Pode ser digital – no PC, no Kindle, no iPad ou mesmo no celular. Independente da maneira como o vemos, o livro continua cumprindo seu papel, de salvar o pensamento e registrar a história para que tudo chegue às outras pessoas lá na frente.

Levando em conta essa importância, resolvemos preparar uma lista com sugestões feitas por profissionais de diferentes segmentos do mundo dos negócios, da nossa equipe e de vocês leitores, através do Facebook e do Twitter. O objetivo, evidentemente, não é esgotar aqui toda a bibliografia interessante à área de Administração (talvez, nem um site inteiro fosse suficiente para isso, um post então...), mas apresentar obras que fizeram a diferença na vida e no trabalho de gente que tem a Administração e o mundo dos negócios enquanto parte fundamental de sua vida, seja o nosso colunista Stephen Kanitz, o escritor norte-americano Carmine Gallo, a nossa equipe ou vocês.

Vejam abaixo:


Imagem: divulgação/Editora Campus



Vantagem competitiva das nações, de Michael Porter

“O livro que destrona ‘Riqueza das Nações’, de Adam Smith”.

Indicação de Stephen Kanitz - mestre em Administração de Empresas pela Harvard University, e autor da coluna Ponto Final, na revista Administradores.

Blink: a decisão num piscar de olhos, de Malcolm Gladwell, autor de “O ponto da virada” e “Fora de série”

“O livro me foi recomendado pelo meu super monitor de Psicologia Aplicada à Administração, Lucas Funchal e, bem, é revolucionário porque afirma que decisões acertadas não são sempre fruto de longos processos decisórios e de coleta de informações. Uma decisão rápida também pode ser ótima! Ele aborda a existência de um "inconsciente cognitivo" (expressão minha para diferenciar do inconsciente de Freud) que ele chama de inconsciente adaptável. Bem, para saber mais, é preciso ler o livro. Decida-se logo!”

Indicação de Silvia Generali, professora da UFRGS e autora do livro Psicologia aplicada à Administração.

Think and grow rich (Pense e Enriqueça), de Napoleon Hill

“Apesar de ter sido escrito há mais de 70 anos, o conteúdo ainda é atual ao abordar a essência do processo de construção de riqueza e sua relação com o funcionamento do cérebro. O autor é extremamente convincente ao demonstrar que a atitude das pessoas é fator imperativo em sua prosperidade, mais do que o acesso à informação ou formação privilegiada. Os exemplos do livro tratam tanto de formação de riqueza pessoal quanto empresarial, explicando a relação entre as duas. Mesmo sendo um pesquisador no assunto, mudei algumas de minhas convicções após a leitura dessa obra de Napoleon Hill”.

Indicação de Gustavo Cerbasi, administrador, consultor financeiro, autor do best-seller “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos” e apontado em 2009 pela revista Época como um dos 100 brasileiros mais influentes.

Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dale Carnegie

“Se pensarmos que alguns fatores cruciais de sucessos dos negócios estão na habilidade de cultivar relacionamentos estratégicos e gerenciar pessoas, é fundamental ler essa obra e incrementar sua habilidade de networking e talento para lidar com os recursos humanos”.

Indicação de Edney Souza, pioneiro da blogosfera no Brasil, responsável pelo Interney.net, um dos blogs mais populares do Brasil.

Em Frente! - Como a Starbucks lutou por sua vida sem perder a alma, de Howard Schultz (CEO da Starbucks)

“Howard Schultz mudou a forma como eu vejo a comunicação nos negócios. Eu o entrevistei alguns anos atrás e, revendo a transcrição, percebi que ele não usou, em nenhum momento, a palavra “café”. Schultz ama café, mas sua grande paixão é criar um ambiente de trabalho que faça as pessoas se sentirem bem e uma cultura que recompensa os serviços de atendimento mais excepcionais. Há uma diferença entre o produto que você vende e o que esse produto representa. Schultz nos lembra que paixão é tudo”.

Indicação de Carmine Gallo - norte-americano, é especialista em técnicas de comunicação, escreve para a revista BusinessWeek e é autor dos livros “Faça como Steve Jobs” e “Inovação – a arte de Steve Jobs”.

O fim do marketing como nós conhecemos, de Sergio Zyman

“De uma forma ácida, clara e contundente, Zyman conta em detalhes o case da New Coke, outros vários erros (que ele nunca assume) e traz conceitos super interessantes de como lidar com marketing, vendas, branding, pessoas etc.”

Indicação de Marcos Hiller - coordenador do MBA Gestão de Marcas da Trevisan Escola de Negócios e colunista do Portal Administradores.

SUGESTÕES DA REDAÇÃO

Conversamos, analisamos, discordamos, concordamos e chegamos aos dois títulos abaixo, que deixamos aqui como nossas sugestões de leitura indispensáveis a todo administrador:

Estratégia competitiva, de Michael Porter

Lançado nos anos 1980, o livro colocou o nome de Michael Porter de forma definitiva na lista dos principais pensadores do management mundial e é a base dos os estudos que compõem suas obras seguintes, “Vantagem competitiva” e “A vantagem competitiva das nações”. 



Imagem: divulgação/Grupo A

Safári da Estratégia, de Henry Mintzberg

Um livro fantástico que reúne os principais estudos a respeito da estratégia já feitos no mundo, desde a Antiguidade até hoje. Uma obra que foge das tradicionais receitas de bolo sem deixar de ser didático, o livro é um instrumento fundamental para estudantes de Administração e qualquer interessado em compreender o que de fato é ser estratégico.

AS SUGESTÕES DOS LEITORES


A Arte da Guerra ganhou várias edições no Brasil (Imagens: reprodução)



Entre os nossos seguidores no Twitter e fãs no Facebook, os dois livros mais citados foram “A arte da guerra”, de Zun Tzu, e “O monge e o executivo”, de James C. Hunter. O primeiro, como o próprio título sugere, é sobre estratégia. Mais especificamente, um tratado militar do século IV a.C. que influenciou diversos líderes ao longo da história e até hoje se mantém muito atual. Já o último, utilizando como gancho um encontro entre líderes de diversos segmentos em um mosteiro no norte de Michigan, aborda o tema “liderança” sob a perspectiva do líder servidor.

Finalizada a lista, você deve estar se perguntando: sim, mas nenhum livro de Peter Drucker? Respondemos: sim, nenhum livro de Drucker. E o motivo é simples: esse dispensa indicações, é leitura obrigatória para todo administrador e estudante de Administração.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Liderança estratégica

“Você sabe que está no caminho certo quando é capaz de despertar, em vez do medo, o respeito e a admiração de sua equipe”. É o que o advogado Cristiano Vargas procura transmitir a seus colaboradores. Para o fundador e atual diretor da Vault, empresa especializada em blindagem arquitetônica e sistemas de controle de acesso, um ambiente de trabalho harmônico, com profissionais comprometidos e produtivos, comprova a adoção das melhores práticas de gestão.

Reconhecido pelos colaboradores como um líder motivacional, Cristiano dá a receita para desenvolver um bom planejamento de gestão que, como na Vault, reflita positivamente na produtividade da equipe:

Facilidade de expressão – Quando o líder sabe se comunicar e expressar suas ideias e opiniões, fica mais fácil para os seus subordinados absorverem as informações e colocarem em prática o que foi proposto.

Profissionalismo – É fundamental que o líder saiba, antes de tudo, ser profissional. Descarregar seus problemas pessoais nos subordinados ou deixar que interfiram em seu trabalho não é postura de líder, afinal, o que está em jogo não é a sua pessoa, mas a sua empresa.

Promover a cultura do bom relacionamento interpessoal – O verdadeiro líder é aquele que incentiva o respeito e o bom trato entre os profissionais, criando um ambiente de cooperação e amizade entre a equipe.


Criatividade – Saber lidar de maneira criativa com conflitos é característica de um bom líder. O ideal é transformar uma situação complexa ou divergente em algo positivo, proporcionando melhorias no relacionamento entre as equipes.

Feedback – Todo profissional gosta de saber como seu líder está avaliando seu trabalho. Não hesite em fornecer feedback para engajar e estimular as pessoas. Se ele for negativo, aposte na crítica construtiva e, ainda assim, evite fazê-lo na frente de outros funcionários.

Equilíbrio emocional – Bons resultados não são conquistados na base do autoritarismo ou do descontrole emocional, o que costuma inibir e desmotivar funcionários.

Investir na equipe – Cursos de capacitação, palestras, ginástica laboral, treinamentos periódicos... qualquer tipo de investimento que signifique crescimento profissional aos funcionários é estimulante – e sempre bem-vindo!

Objetivos comuns – Possibilitar que o profissional enxergue os objetivos da empresa e as conquistas realizadas é essencial para que ele entenda que todos estão crescendo juntos e que cada um é responsável por esse crescimento.
Flexibilidade – Ser flexível significa saber adotar determinada postura conforme o perfil do funcionário e o caso em questão. É fundamental que o líder saiba como agir em qualquer tipo de situação.
Descontração – Promover encontros fora da empresa, como happy hours ou eventos envolvendo familiares dos funcionários, é extremamente importante para aproximar os profissionais e permitir que interajam longe do ambiente de trabalho.

Um grande abraço e até a semana que vem.

Fonte:Júlio Clebsch
Editor da revista Liderança

Hasta la vista, Baby!!!!

domingo, 18 de dezembro de 2011

O que não escrever no currículo

Confira nove excessos cometidos pelos candidatos. E fuja deles!

Você enche o seu currículo de informações sem nenhum critério acreditando assim atrair o recrutador? Saiba que dessa forma você está fadado a não ser chamado para entrevistas. Na hora de elaborar o seu documento profissional também vale a máxima de que quantidade não é qualidade. A recomendação é escrever informações sobre formação, experiências e resultados que possam agregar no seu currículo.

É válido lembrar ainda que objetividade é a maneira mais eficaz de prender o recrutador. Portanto, se você é aficionado pela escrita, não caia na tentação do rebuscamento. Já dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade: "Escrever é cortar palavras."

Com a ajuda de especialistas, o Empregos.com.br listou os principais excessos cometidos pelos candidatos no momento de montar o currículo. Livre-se deles.


1. Informar número de documentos


Mencionar número do RG, CPF ou outros documentos oficiais é uma "perda de tempo", diz Renata Schmidt, diretora da Foco Talentos, empresa do Grupo Foco especializada no recrutamento e seleção de estagiários e trainees. "No primeiro momento o recrutador quer mesmo é bater o olho no resumo de suas qualificações."


2. Colocar foto


Só envie a foto se a empresa pedir. Segundo Daniela Ribeiro, gerente da divisão de engenharia da Robert Half, empresa de recrutamento especializado, colocar a imagem no currículo sem ser solicitado pode soar negativo. "Alguns profissionais não têm muita noção e colocam uma foto que poderia ser postada no Facebook", afirma ela. "A ausência da foto não muda em nada na avaliação do recrutador", ressalta.


3. Preferir o cargo à área


No objetivo profissional entre citar o cargo e a área de atuação fique com a segunda alternativa. "Ao informar o cargo o candidato pode ser eliminado já que as nomenclaturas variam muito de empresa para empresa", afirma Daniela Ribeiro. Exemplo: Vendas (varejo) e não Supervisor de Vendas.


4. Informar redes sociais


Ainda conforme Daniela, o profissional só deve informar o endereço de rede social se julgar a ferramenta adequada. "Recomendo o Linkedin, rede de relacionamento profissional em que é possível visualizar o resumo do currículo." Na opinião da consultora, o candidato não deve mencionar as mídias sociais em que expõe mais a vida pessoal.


5. Cursos fora da área ou defasados


O profissional sabe que o recrutador valoriza a formação constante e vai "incrementando" o currículo com cursos realizados durante toda a trajetória sem nenhum critério. Se você faz isso, reveja agora o seu documento. "Um curso de culinária ou de vinhos só será interessante se o profissional trabalha na área gastronômica ou de nutrição", aponta Renata Schmidt, da Foco Talentos.


6. Desequilíbrio entre formação e experiência


Não dê mais importância à formação acadêmica em detrimento da experiência e vice-versa. Segundo Daniela Ribeiro, da Robert Half, o currículo deve retratar com coerência a trajetória profissional. "Se você tem poucos anos de experiência não faz sentido ter um currículo com muitas páginas. Por outro lado, não corte informações importantes que possam te vender", destaca a especialista.


7. Citar características comportamentais


Iniciativa, espírito de equipe e liderança, facilidade na comunicação, entre tantas outras habilidades são bastante valorizadas pelas companhias, mas não é para estampar no currículo. "Informe resultados obtidos em sua carreira", sinaliza Renata.

Daniela destaca que os números são muito bem-vindos. "Se você não pode quantificar os resultados, cite alguma atividade em que fez a diferença." A especialista lembra que competências comportamentais são checadas na entrevista.


8. Apelar para o social


Houve uma fase em que o profissional socialmente responsável tinha pontos com o recrutador. A onda, contudo, passou. A verdade é que nem todas as empresas estão interessadas em causas maiores, nem quer saber se você participa delas. "Às vezes a organização até valoriza esse tipo de ação, mas não está procurando profissionais com esse perfil", diz Renata.

Para a diretora da Foco Talentos, a informação também pode ser mencionada durante a entrevista de emprego.


9. "Matar" a língua


Salvo alguns cargos ter pleno domínio da língua portuguesa não é exigência das empresas. Isso não quer dizer que você pode escrever o currículo como se estivesse teclando com um amigo no Messenger. Dependendo da falha você pode ser desclassificado. Conte com o corretor ortográfico e dicionário. Em caso de dúvidas, peça para alguém revisar seu currículo.

Fonte: CRA - Conselho Regional de Administração

Hasta la vista, Baby!!!!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

7 lições da Disney - parte 2/2

Lição número 5: 

Múltiplos postos de escuta.

Talvez a lição mais importante ou pelo menos está no top list delas.

Apesar de escrever, falar, mandar sinais de fumaça, parece que o dono do negócio não aprendeu ainda que a melhor forma de crescer é ouvir o seu cliente.

O marketing é importante, o planejamento também, a execução mais ainda, contudo sem o foco no cliente nada disto serve.

E como ter foco no cliente se você não sabe como o cliente pensa?

Para saber como o cliente pensa, melhor ouvi-lo.

Crie pesquisas de satisfação na recepção do seu escritório;

Quando atende-lo, pergunte como foi a recepção e os funcionários;

Faça o cliente oculto;

Depois destas pesquisas realizadas, obtenha os resultados e comece a investir nas mudanças. Os clientes indicarão o caminho.

Percebeu que os clientes não conhecem determinada área do escritório? Ótimo, intensifique o marketing jurídico.

Percebeu que os clientes estão insatisfeitos com a recepção? Ótimo, ajuste, treine, troque pessoas se necessário.

A pesquisa é apenas um meio. Agora, se o seu negócio não obedece a regra da Disney de vários canais de comunicação, como o cliente pode dizer o que pensa?



Lição número 6:
Recompensa, reconhecimento e comemoração.

Você já se perguntou porque um funcionário trabalha?

Melhor ainda, você já questionou ele do porque ele trabalha para você?

Muitas respostas são do tipo:

"gosto de trabalhar aqui, o ambiente é bom".

"me sinto como em família".

"o escritório é bom, moderno, importante trabalhar aqui".

Respostas que parecem boas, mas apenas demonstram que os funcionários não estão adaptados a realidade de mercado. Porque? Trabalhamos para sermos remunerados por isto.

Esta é a grande verdade.

De novo: Trabalhamos para ser remunerados por isto.

Se você pensa que existem outros motivos, está enganado. Os outros motivos são acessórios. O principal é sermos remunerados.

Sabe por que?

Porque o funcionário que trabalha apenas pelo amor a camiseta, na primeira discussão ideológica com o chefe ele vai embora.

Porque o funcionário que pensa que o ambiente é bom e isso é tudo, não vislumbra crescimento, nem plano de carreira, nem nda disto...

Porque o funcionário que vê nos colegas o seu futuro, não sabe o que é melhor para si.

Queremos funcionários coleguinhas que não podemos dizer como fazer isto ou aquilo?

Não. Queremos pessoas comprometidas com o projeto da empresa, que sabem que no futuro da empresa existe a real possibilidade de ser remunerado e crescer adequadamente.

Você investe em recompensas, reconhecimentos e comemora o sucesso com a sua equipe?

Este é um enorme diferencial competitivo....



Lição número 7: 
Todas as pessoas são importantes.

Você tem alguma dúvida em relação a sétima lição?

Existem muitos profissionais que ao alcançarem degraus altos dentro de empresas, ao obterem reconhecimentos por estudos e títulos pensam que são mais do que outras pessoas.

É a famosa fama.

Um porque é doutor, outro porque tem cargo de chefia, outro ainda porque pensa que pode.

Ledo engano.

Pelo menos, eu disse pelo menos, dois motivos são fundamentais para que todas as pessoas sejam importantes para você.

1. Humildade;

2. Mercado;

Ser humilde é uma benção. Uma pessoa humilde conquista muito, seja pela simplicidade, seja por estar ao lado de todos o tempo todo. Quem aceita pessoas grosseiras ou pedantes é porque não é humilde, é burro. Humildade não é submissão. Humildade significa não querer ser mais do que ninguém, é trilhar o seu caminho sem pisar nas outras pessoas.

Se você é humilde, você sabe que todas as pessoas são importantes.

Agora, se você não é, quem sabe o mercado lhe mostre o quanto isto é importante.

O mercado não perdoa: Se você ficar mal falado, propaganda não resolve, investimento em treinamento pouco adianta, você cria uma marca em volta de você, contra você.

Se você humilha a moça do cafezinho, se você destrata porteiros, se você age como a única pessoa importante fosse você, cuidado, o seu ego pode lhe engolir.

Pesquisas de mercado mostram que o povo gosta daquilo que é próximo dele. Ou seja, se adquire produtos ou serviços por características regionais.

Ao maltratar pessoas, você está agindo de maneira contrária ao mercado. O mercado quer produtos e serviços que se importem com cada um. Ser um número não é diferencial.

Se assim fosse, as empresas de telefonia não seriam campeãs de reclamações no PROCON. Elas tratam as pessoas como número e não com a singularidade que elas merecem.

Você quer ser mais um ou alguém? Comece fazendo isto na sua empresa, no seu dia a dia.

Pense nisto.

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Fonte: Artigo escrito por Gustavo Rocha
Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
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Hasta la vista, Baby!!!!


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

7 lições da Disney - parte 1/2

Lição número 1: 
Concorrente é qualquer empresa com a qual o cliente compara.

Ao lermos esta primeira lição, algo diferente soa do normal... Quando pensamos em concorrente, pensamos em empresas, pessoas que fazem o mesmo que nós fizemos, certo?

A lição número 1 discorda.

Quem tem que avaliar se é ou não é concorrente é o cliente e não a empresa. Sutil, direto, objetivo. Mas, profundamente verdadeiro.

Quem seria concorrente da Disney? Somente parques temáticos? Será?

Claro que não. Se os possíveis clientes da Disney optarem por esquiar ao invés de irem ao parque ou fazer uma turnê pela Europa ao invés de irem ao parque, o parque vai a falência.

Percebe a diferença?

Então vamos pensar juntos: Quem é o meu concorrente hoje?

Se você é um advogado, seu concorrente são somente outros advogados?

Parece uma resposta certeira e óbvia, mas não é.

Ninguém exceto advogado pode exercer a advocacia, mas o seu concorrente não necessariamente precisa ser um advogado.

Um cliente insatisfeito pode ser o seu maior concorrente.

A falta de investimento em marketing jurídico pode ser o seu maior concorrente.

A falta de visão estratégica de negócios pode ser o seu maior concorrente.

Concorrente significa algo ou alguém que faz o nosso trabalho igual ou melhor.

Agora pare e pense: Quem ou quais são os meus principais concorrentes?

E mais: O que estou fazendo para ser melhor do que eles?

Óbvio, ululante, diáfano que não precisamos nos moldar conforme os nossos concorrentes. Precisamos trilhar um caminho nosso, onde os concorrentes não sejam obstáculos. Contudo, monitorar o mercado é fundamental para o crescimento de qualquer empresa.

Assim, aprenda a primeira lição da Disney: Qualquer um pode ser concorrente. Até mesmo as suas próprias atitudes.


Lição número 2
Fantástica atenção aos detalhes.

Esta lição nos demonstra algo muitas vezes esquecido pelos profissionais liberais principalmente: Os detalhes.

Chegar na sala do advogado com pilhas de papéis espalhados, cheiro de mofo, carpete velho, entre outros não demonstra organização e muito menos trabalho. Demonstra desorganização e falta de profissionalismo.

Conhece a expressão: "Sou pobre mais sou limpinho"?

A ideia é mais ou menos esta. Não importa o tamanho do escritório, seu número de clientes e poder econômico do sócio. Importa a forma como ele é visto pelo cliente.

Se for um escritório simples, mas com preocupações básicas como uma balinha/bombom para o cliente, água e café sempre a postos, além da tradicional cordialidade e simpatia dos funcionários, o negócio tem tudo para crescer.

Um quadro pode ser um investimento interessante, junto com um ou dois litros de tinta e pintar uma parede de cor diferente...

Detalhes...

Até o Roberto Carlos sabia que era importante os detalhes.

Não perca negócios e a estratégia do futuro do seu negócio por não pensar naquilo que deveria ser óbvio, detalhes.





Lição número 3: 
Todos mostram entusiasmo.

Nesta lição temos uma verdadeira aula em poucas palavras de algo fundamental em qualquer empresa: Todos mostram entusiasmo, ou seja, dentro da empresa todos demonstram estar contentes e alegres com o que estão fazendo.

Se você tem um problema, procura um advogado e chegando até a recepção deste escritório, qual a situação ideal?

(a) A recepcionista lhe recebe com um sorriso, oferece água/café e pede para aguardar um pouco que já vai lhe passar para atendimento;

(b) A recepcionista recebe com um bom dia/boa tarde baixinho, anota seus dados e pede para você se sentar e esperar;

Por lógico que a letra a é o ideal. Agora vamos pensar na pergunta óbvia: Como saber se a sua recepção está agindo no formato a ou b?

Monitorando. Esta é a resposta.

O sócio do escritório somente sabe de como as coisas estão indo se perguntar ao cliente, se criar pesquisas de satisfação do cliente, enfim, se pesquisar quem realmente importa ao negócio: O cliente.

É muito comum termos uma recepção letra b. Só que os sócios sequer imaginam. Acham normal.

Sorriso, educação, gentileza não matam ninguém e fazem o negócio ser melhor.

Você quer que todos demonstrem entusiasmo? Monitore, treine a equipe dizendo o quanto é importante para o cliente a reação deles.

Afinal, quem não tem entusiasmo com a sua empresa, que procure outra.



Lição número 4:
 Tudo mostra entusiasmo.


Na lição da sexta passada, falamos de todos devem mostrar entusiasmo. Hoje, a lição é tudo mostra entusiasmo.

Aqui não estamos falando das pessoas, mas sim da apresentação, do local, da magia que envolve a empresa.

Uma frase resume bem: Não adianta ser, tem que aparentar ser.

Se o seu escritório é organizado, ótimo. Se as pessoas demonstram entusiasmo, melhor ainda. Agora, quando afirmamos que tudo mostra entusiasmo estamos buscando um ambiente de magia. Estamos buscando um ambiente em que as pessoas que lá entram sintam-se amadas e reconfortadas por estarem lá.

Porque não usar este conceito em um escritório jurídico?

Queremos que o cliente sinta-se como no nosso negócio?

Feliz? Em paz? Amado?

OU

Intimidado? Acomodado? Triste?

O estado de espírito da equipe e da disposição do escritório são importantes para o crescimento do mesmo. Um cliente procura um profissional com conhecimento, vontade e principalmente num local onde ele sinta-se bem.

Quando você entra no seu escritório, qual a referência que você tem? As pessoas sentem-se bem? É aconchegante?

Perguntas como esta podem mudar a magia do seu negócio. Pense nisto.

Dia 15 a 2ª e última parte deste artigo.


Fonte:Artigo escrito por Gustavo Rocha
Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
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gustavo@gestao.adv.br

Hasta la vista, Baby!!!!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Tipos de profissionais nas festas de final de ano

Para alguns profissionais, as palavras “Festa de Final” podem soar como músicas aos ouvidos, mas, para outros, elas podem causar arrepios. Isso porque, dentro de uma empresa, existem aqueles que não veem a hora de começar a comemoração e aqueles que esperam ansiosamente pelo momento de determinar.

O mestre em Administração de Empresas, professor da Universidade Mackenzie e professor tutor da FGV-RJ, Marcos Morita, explica que estes eventos são difíceis de agradar a todos. Segundo ele, as reclamações mais comuns são que as festas são longe demais, muito cedo, muito tarde, cafonas, chique demais, servem comida ruim ou pouca variedade, entre outras.

Perfil dos participantes

Pensando nos tipos que frequentam as festas de confraternização, o especialista apontou alguns perfis. Veja abaixo se você se identifica com algum:

Papa-léguas: avessos a este tipo de comemoração, resolvem dar uma passadinha com receio dos comentários de chefes e colegas de trabalho. Têm na ponta da língua desculpas como "tenho outra festa ou estava trabalhando até agora". Como o pássaro homônimo, costumam sair com a mesma velocidade que chegaram aos ambientes.

Viciados em trabalho: não esquecem seus afazeres, nem mesmo enquanto comem ou bebem. Costumam se aproveitar do clima informal para resolver problemas ou cobrar pendências, entre um copo de uísque ou bolinho de queijo. Por esta razão, costumam ser vistos sozinhos, passeando entre as mesas e rodas de conversa.

Bem-vindos: em toda a empresa há aquele sujeito boa-praça e comprometido, o qual costuma resolver os problemas de todas as áreas. Bem recebido em todos os grupos, costuma aguardar com ansiedade a festa de confraternização, sugerindo, ajudando e participando ativamente em sua organização.

Bajuladores: o mais famoso e antigo dos grupos é também o mais estratégico, identificando seus alvos com precisão milimétrica. Podem ser vistos ao lado ou ao redor das rodas de diretores, superintendentes ou vice–presidentes. Comparados aos paparazzi, adoram uma foto ou bajulação.

Soltinhos: gostam de aproveitar a festa, exagerando muitas vezes na dose, literalmente. Com mais álcool e menos juízo, costumam criar situações hilárias ou embaraçosas, as quais servem para compor o mural de fotos ou as lendas que povoam todas as empresas. A situação piora quando decidem enfrentar a lei seca.

Fonte: Infomoney

Hasta la vista, Baby!!!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

sábado, 3 de dezembro de 2011

Você sabe lidar com seu chefe?

No ambiente corporativo, os profissionais são constantemente avaliados. Portanto, é preciso observar seu comportamento com os demais membros da equipe e, sobretudo, com o chefe. Quando o assunto é liderança, há diversos detalhes na relação profissional/chefe com os quais vale a pena tomar cuidado.

De acordo com a coach executiva Daniela do Lago, antes de mais nada, o profissional não deve esquecer que todos os empregados de uma empresa, seja chefe, seja subordinado, estão “juntos para bater uma meta e gerar lucro para empresa”. Na prática, é a partir dessa premissa que se deve pensar a relação com o chefe.

Veja alguns pontos que os profissionais devem observar ao lidar com o chefe:

1. Amizade - existem dois casos de amizade com o chefe que podem ser analisados. Primeiro, quando o profissional foi contratado justamente por ser amigo do chefe, beneficiando-se de uma relação antiga. Nesse caso, Daniela lembra que, apesar da contratação, a hierarquia deve ser respeitada. “A hierarquia tem uma razão para existir”, pontua.

Portanto, apesar da amizade, a orientação é nunca esquecer que, no ambiente coorporativo, é a relação de trabalho que deve prevalecer.

Em outro caso, por conta de afinidades, por exemplo, os profissionais acabam se tornando mais próximos dos chefes depois que iniciam uma carreira dentro da organização.

Apesar de conquistar uma relação mais próxima com o chefe, a orientação permanece a mesma, ou seja, “relação profissional em primeiro lugar”, lembra Daniela. Evite, portanto, fazer comentários do que vocês fizeram ou onde foram fora do período de trabalho. Isso pode motivar fofoca e desgastar a relação.

2. Happy hour e demais confraternizações – relação mais próxima entre chefe e subordinado ajuda no fluxo do trabalho, não há o que discordar. No entanto, muitos profissionais acreditam que é preciso participar intensamente das festas e reuniões para serem notados. De acordo com Daniela, muitos profissionais perdem oportunidades, apesar de se mostrarem muito competentes no seu trabalho, por conta do comportamento em reuniões das quais participam fora do horário do expediente.

Se o indivíduo bebe demais, os chefes podem ter dúvida quanto à sua maturidade, explica Daniela, o que vai impactar diretamente quando forem cotados para uma promoção.

3. Não esqueça o seu papel - as pessoas possuem vários papéis, podendo ser, por exemplo, ao mesmo tempo, pai, filho, aluno e profissional. Na empresa o papel que deve prevalecer é o de profissional. De acordo com Daniela, os profissionais misturam os papéis e acabam prejudicando sua imagem dentro da empresa. 

4. Nem amigo, nem inimigo - parceiro, essa é a palavra. Não é preciso se preocupar em ser amigo do seu chefe para ter sucesso na carreira dentro dessa ou daquela empresa. Ser inimigo dele ou mantê-lo o mais afastado possível também não é aconselhável. A orientação é buscar uma relação de parceria, evitando os exageros e os extremos.

5. Não subestime seu chefe - cuidado ao subestimar o chefe. Mesmo que o profissional ache que seu chefe não deveria estar naquela posição, algum motivo tem para ele estar ali. “Mesmo que a pessoa pense que o chefe só chegou àquela posição porque era amigo de alguém, no mínimo, ele foi inteligente o suficiente para fazer as amizades certas”, explica Daniela.

Portanto, o profissional não deve pensar que o chefe não está sabendo de algo, ou que não vai descobrir alguma mentira, ele possivelmente descobrirá.

6. A culpa pode ser sua – caso você trabalhe com um chefe que não ouve suas sugestões, não aceita suas ideias e dificilmente lhe dá espaço, ao invés de culpá-lo, a orientação é tentar mudar de abordagem, melhorar a sua comunicação, pois o problema pode não ser ele, mas, sim, você.

Daniela explica que, à medida que os profissionais vão alcançando posições mais estratégias, menos tempo terão. Os subordinados têm de adaptar sua forma de comunicação, considerando que o chefe quer resultados e soluções e não problemas. “O profissional está lá para cuidar dos detalhes e o chefe está lá para cuidar do todo, por isso que são um time” explica Daniela.

A diretora da RMML Consultoria de Imagem Corporativa, Renata Mello, lista algumas dicas rápidas que os profissionais não devem esquecer nessa relação:

  • Respeitar a hierarquia, mesmo quando o relacionamento é bom e o chefe dá liberdade;
  • Evite comentar sobre problemas pessoais muito sérios, como falta de dinheiro, relacionamentos fracassados;
  • Seja honesto quanto aos prazos. Se não vai conseguir cumprir, avise o quanto antes;
  • Seja transparente com seus objetivos profissionais;
  • Esteja à disposição, porém, saiba colocar limites. Quando o chefe abusar, demonstre profissionalismo;
  • Jamais use a sensualidade;
  • Nunca prometa se não tiver certeza de que poderá cumprir.
Fonte: Infomoney

Hasta la vista, Baby!!!!