sexta-feira, 29 de julho de 2011

Redobre os seus esforços para conversar com clientes via redes sociais, blogs e fóruns

Hoje, mais de 80% de um processo de compras acontece sem qualquer intervenção do vendedor. 
Hoje, as pessoas influenciam e decidem os negócios e as compras sem chamar os vendedores para tirar as suas dúvidas. 
Somente no final do processo de compras, quando o cara já sabe mais ou menos o que precisa comprar, ele chama o vendedor para tirar dúvidas mínimas. 
Hoje, 93% dos negócios B2B do mundo começam na internet. 
Até 2015, nos EUA, 95% de todos os novos negócios do mundo chegarão às empresas via web. Ou seja, 95% de todos os novos negócios que vão cair no seu colo, 95% de todas as ligações que a sua empresa irá receber, virão pela internet. Absolutamente tudo que está prestes a acontecer com a sua empresa em termos de vendas e marketing passará pela internet. 
As pessoas estão usando a internet como a mega blaster biblioteca das suas empresas para pesquisar e decidir compras. E a coisa toda só tende a aumentar. 
Precisa comprar alguma coisa? Olha no Google; Precisa saber como funciona alguma coisa? Olha no YouTube; Precisa descobrir a opinião de outras pessoas sobre aquilo que está pensando em comprar? Olha no Twitter; Precisa aprender o quanto um determinado fornecedor entende realmente do assunto que vende? Olha no blog do cara; Precisa saber qual é a opinião das pessoas que conhecem o fornecedor sobre o próprio fornecedor? Olha na Linkedin ou Facebook. 
Eu frequento diariamente as redes sociais, blogs e fóruns; monitoro diariamente dezenas de palavras chaves do mundo B2B, e posso dizer que infelizmente são raros os casos de empresas usando as redes sociais, blogs e fóruns para se relacionar com os outros, criar credibilidade, fazer negócios.
Eu entendo que a princípio você pode dizer que não tem nada a ver usar as redes sociais, blogs e fóruns para se promover porque os seus clientes não ligam a mínima para essas coisas. 
Você está errado. 
Quando eles tiverem que dar o pontapé inicial em uma compra, qualquer compra, eles vão recorrer a internet para ajudá-los a encontrar informação para decidir; se você não existir na web, você está fora. 
Você ja notou que o Google, o deus da web, não indexa propaganda? O Google indexa apenas conteúdo. 
Faça uma pesquisa agora mesmo de qualquer coisa no Google e repare o tipo de conteúdo que ele mostra organicamente na resposta da busca. 
Repare que o Google mostra páginas da Wikipedia, páginas de blogs, páginas de lojas de comércio eletrônico, páginas fóruns de discussão, páginas do YouTube, páginas da Facebook, o Google não mostra páginas de web sites corporativos boring e cheios de jabá. 
Existe uma pesquisa da eMarketer nos EUA que mostra que menos de 5% dos consumidores usam os webs sites das empresas fabricantes dos produtos para buscar informação para decidir. 
Isso acontece porque a grande maioria dos web sites das empresas só tem jabá. Não tem informação real, não tem informação verdadeira, honesta e transparente. 
Você fica aí achando que para vender na internet basta colocar no ar um web site bacanoso com o folhetoware dos seus produtos e serviços, mas na prática o cliente só vai agir na sua direção se encontrar informações reais sobre você. 
Onde estão as informações reais sobre você? 
Estão nas redes sociais, blogs e fóruns de discussão. 
Redobre os seus esforços nesses ambientes interativos. Interaja com a galera, inicialize discussões, incentive os clientes mais tímidos a trocar idéias com você, siga os clientes early adopters, eles estão comprando via web. Todos eles. 
Fonte: Ricardo Jordão
Hasta la vista, Baby!!!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Não faça de seu e-mail uma arma...a vítima pode ser você!

Parodiando uma campanha contra a violência no trânsito de algumas décadas atrás, que dizia: Não Faça de Seu Carro Uma Arma, a Vítima Pode Ser Você..., o uso da maravilhosa tecnologia do e-mail tem feito muitas vítimas, principalmente no mundo corporativo.

Se o resultado no Brasil for equivalente a nossos recordes de acidentes de trânsito, é melhor estarmos preparados para esta outra guerra, porém com uma abordagem pacificista.

Recentemente, o “imeiu” ou, mais elegantemente, o e-mail fez aniversário, 20 anos, mais ou menos, portanto, recém-saído da adolescência. Tão jovem e já criando tantas dores de cabeça para as empresas. Será verdade?
Será que a automatização do processo de envio de mensagens escritas, como as ultrapassadas cartas e memorandos datilografadas, com cópias em papel carbono, enviados em envelopes, com selos e tudo mais, é a culpada por tantos problemas de comunicação atribuídos aos e-mails?

Mal-ntendidos, agressões veladas, delações disfarçadas, distanciamento entre as pessoas, tráfico de “micos”, estrangulamento de redes, quebra de sigilo, desperdício de tempo e outros problemas seriam mesmo causados por essa “obra do demônio”? Nos velhos e bons tempos da Era Pré-Internet Pré-E-mailesses problemas todos não existiam? Será?

Desde meu primeiro artigo no Vya Estelar, há quase oito anos, já devo ter respondido, pelo menos, a uma centena de e-mails recebidos de meus leitores e leitoras. Certamente, eles não teriam escrito e eu não teria tempo de respondê-los se não tivéssemos essa tecnologia que aproxima, quase que instantaneamente, tantas pessoas, com ideias, dúvidas, críticas, elogios, angústias, pedidos de ajuda e algumas respostas.

Se existe o lado do Bem desta tecnologia e seu uso, onde se encontra o Mal? Numa de minhas primeiras exposições teóricas à Informática, uns 30 anos passados, marcou-me a expressão traduzida do inglês: “entra lixo – sai lixo”. Ou seja, o computador é capaz de processar o lixo que se coloca dentro dele mas não se pode esperar a sonhada alquimia de transformá-lo em ouro. Se colocarmos veneno numa comunicação por e-mail ele provocará seu efeito mortal mais rápido, mas não será transformado em vitamina.

Há outros tantos anos, desenvolvi um curso sobre Gerência de Tempo, então em seus primórdios. Dentre os “desperdiçadores de tempo” que abordava naquele programa, havia um capítulo especial dedicado às correspondências.
A multiplicação de cópias (carbono e depois xerox) para divulgar algo que se fez ou que alguém não fez, para o maior número possível de pessoas. A “guerra de memorandos” em que gradualmente se aumentava o volume acusatório e o nível hierárquico envolvido. A cópia para arquivo ao final do memo para lembrar ao destinatário que estava protegido contra acusações futuras. Comunicações interdepartamentais que se resolveriam com uma passada no escritório do outro, ou com uma simples ligação telefônica, eram datilografadas por uma fiel secretária ou datilógrafo que diligentemente chamava o contínuo para enviar a declaração de guerra ao oponente.

Estes são alguns dos exemplos tratados naquele curso com os executivos da empresa em que trabalhava, na tentativa de reduzir o desperdício de tempo e o desgaste provocado pelas comunicações mal intencionadas. Adiantou? Não muito, infelizmente.

De volta ao presente, atuando como consultor, em programas de desenvolvimento de lideranca, rapidamente surgem reclamações exatamente da mesma natureza: a comunicação interna é um problema central, e o e-mail, geralmente, é colocado no banco dos réus.

Hoje com uma rapidez assustadora, trocas de e-mails impensados, mal escritos, desnecessários, copiados a toda empresa, com puras demonstrações de poder, filas intermináveis de e-mails prá lá e prá cá que deixariam as folhas corridas de terríveis meliantes com inveja, com metros de comprimento. Isso sem contar, os problemas mais sutis e endêmicos de nossa população: erros crassos de português, de articulação de ideias, de falta de clareza, objetividade e principalmente, etiqueta.

Por conseguinte, minha impressão é que a tecnologia desenvolvida para computadores de mesa, de colo (laptops) e de palma de mão (palm tops) e os modernos tabletes apenas exacerbou as más intenções das pessoas. O que deveria ser uma solução tecnológica tornou-se um transtorno psicológico e econômico.O banco dos réus está com o culpado errado!

Cabe a cada um de nós repensar o processo de comunicação para evitar que sejamos transformados em vítimas. Depois de abordar a origem do problema, preparei alguns alertas e sugestões que compartilho com vocês a seguir:

1. O e-mail não deve substituir o olho no olho ou ouvido no fone
Uma pesquisa extensamente citada em programas de comunicação encontrou que sua eficácia depende 7% das palavras que são ditas, 38% do tom de voz e 55% da expressão corporal (gestos e expressões faciais). Daí, fica claro, o quanto se perde quando tentamos limitar nossa comunicação interpessoal ao e-mail. Ficamos com apenas 7% para conseguir comunicar o que pretendemos. Portanto, antes de mandar seu próximo e-mail, pense um pouco:


A. A que distância está a pessoa com a qual você precisa se comunicar? 
Se estiver a menos de 50 metros ou uma escada escura, levante-se e vá até ela. Principalmente, se for alguém que você não conhece pessoalmente, que não conhece seu jeito de falar, ou ainda, se o assunto for mais delicado do que mandar uma informação simples, não poupe suas calorias e pratique seu networking interno. Fazendo isso, você terá até 100% de probabilidade de sucesso em sua comunicação.


B. Se não puder ir até lá porque não tem tempo, use o aparelho criado por Graham Bell e incrementado pela tecnologia digital e ligue para a pessoa, nas situações descritas no item anterior. Você perderá “apenas” 55% das possibilidades de uma comunicação efetiva, mas ainda terá outros 45%, se usar as palavras e o tom de voz adequados. Mas não se esqueça, é olho no olho e não olho por olho, como alerto a seguir.


2. Se o e-mail for inevitável, não relaxe e capriche...
Às vezes, precisamos transmitir uma mensagem rapidamente para um número grande de pessoas, em diferentes localidades, de distâncias variadas, mas maiores do que alguns passos ou andares. Nesses casos, algumas sugestões:

A. Se sua autocrítica quanto a seu domínio do Português lhe avisa que o pessoal da Academia de Letras está se virando no túmulo, ou em suas cadeiras, procure um curso de revisão gramatical ou, pelo menos, compre um livro daqueles de “Os 100 Erros Mais Comuns”. O mesmo se aplica à sua habilidade de estruturar suas ideias de maneira clara, sucinta e precisa. Também não faltam cursos para aperfeiçoar-se nesta competência. Não, o e-mail não pode dispensar essas “formalidades” de uma boa redação, com um bom Português. Elas costumam ser a fonte dos mal-entendidos ou, pelo menos, da deterioração de sua imagem pessoal.

B. Quando você estiver com raiva, com aquele espírito de vingança mortal, pronto para dar aquela resposta merecida a um e-mail malicioso e agressivo que acabou de receber, com cópia para o Presidente da empresa, antes de dispará-lo, imprima o rascunho de seu contra-ataque e reflita. Volte ao tempo e imagine-se saindo para comprar o papel de carta, o envelope e os selos, pegando fila no Correio, etc. Calcule o tempo que isso levaria, então deixe seu rascunho de lado, durante este tempo ao menos. Depois, de preferência no dia seguinte, releia seu revide e coloque-se no lugar de todos que o lerão. Faça o teste: “Eu diria olho no olho, com todas as testemunhas copiadas, o mesmo que escrevi, da mesma forma implícita em minha comunicação escrita?” Pode ser que você ainda dê o “Enviar" irreversível, mas terá se dado a chance de considerar alternativas de intenções mais elevadas do que da agressão recebida. Cuidado com a “incontinência digital”!!


3. Comunicação eficiente é aquela que chega a quem precisa dela
A. A tentação de mandarmos aquela mensagem superbem cuidada em forma e conteúdo, com suas maiores realizações, para toda a empresa pode ser muito grande. A literatura epidêmica de autoajuda traz tantos incentivos à autopromoção que o critério de seleção de quem de fato precisa daquela mensagem fica elástico demais. “O pessoal do malote da filial de Manaus deveria saber disso!” Pronto! Você encharcou as Caixas de Entrada das pessoas que vão ficar pensando: “O que é que eu tenho a ver com isso?” E pior, numa próxima mensagem sua, vão pensar duas vezes em abri-la, e logo passarão a deletá-las sem ler. Uma regra básica de qualquer comunicação é considerar a audiência a quem se destina. Não menospreze sua importância.

B. Do outro lado, cuidado também para não entrar no fogo cruzado de e-mails e assuntos que não lhe dizem respeito diretamente. Lembre-se que também existem “balas perdidas” nas empresas. Se você se sentir atacado indiretamente, se perceber que podem estar tentando cooptá-lo a uma causa da qual não partilha, ou simplesmente, se notar que esperam sua gasolina para aumentar a fogueira, faça de conta que não é com você e espere dirigirem-se diretamente a você e não por cópia.

C. Fique alerta também às ditas Cópias Ocultas – a probabilidade de que seu conhecimento oculto ser revelado rapidamente é muito maior do que parece. Por último, se você não conhece ainda o recurso de eliminar os e-mails prévios àquele que está respondendo, procure descobrir. Quando indispensável, copie apenas o último e delete todas as incontáveis mensagens que o precederam – quebre essa corrente do mal ou de desperdício de tempo!

Os atuais meios de comunicação proporcionados pela Internet: e-mail, SMS, Skype, MSN’s, Facebooks, Twitters e outros, podem ser maravilhosos para aproximar e unir as pessoas, ou satânicos para colocá-las em duelos mortais, dependendo, principalmente, da intenção que se tem. Com boas intenções já precisamos cuidar de muitas coisas para que a comunicação chegue a seu destino com o significado desejado. Entretanto, quando as intenções são malévolas, não há tecnologia ou habilidade escrita, que possam evitar o desastre, mais cedo ou mais tarde. Cuidado então para a vítima não ser você!

Fonte: Roberto Santos

sábado, 23 de julho de 2011

Medo de demissão prejudica rendimento

 Em tempos de crise econômica mundial, empresas veem-se obrigadas a cortar gastos por meio da demissão de funcionários. Tais medidas podem, entretanto, gerar efeitos colaterais indesejados. Em especial no Brasil, país com altos índices de desemprego, as dispensas podem proporcionar um clima de tensão entre colaboradores remanescentes. Como o medo de perder o emprego afeta a produtividade de um profissional? 

Para Gilberto Guimarães, diretor geral da multinacional francesa Groupe BPI no Brasil, empresa que atua na área de Recursos Humanos, esse ambiente pode prejudicar o trabalho em equipe dos funcionários. O cenário de demissões, argumenta ele, pode fazer com que um profissional não queira ajudar o colega por medo de perder o emprego. “Fica muito na base do ‘ou ele, ou eu’”, explica. “O medo provoca a perda do sentido do trabalho coletivo e esse é o primeiro problema.”O segundo, de acordo com o executivo, é a perda do olhar crítico. “Se estiver com medo, um profissional não vai discutir com o chefe por algo que acredite estar certo, não vai dizer que o superior está errado”, prossegue Guimarães. “E o fim do espírito crítico é catastrófico.


Engana-se, no entanto, quem crê que o medo de demissão é um fenômeno causado somente pela atual crise financeira global. Em períodos como este, o temor apenas se agrava. Pesquisa da International Stress Management Association (Isma-BR) realizada em 2003 já havia classificado o medo da demissão como a segunda maior causa de estresse nos brasileiros, perdendo apenas para a violência.O administrador de empresas Augusto Campos afirma que, além do estresse, o medo de demissão pode gerar omissão por parte dos colaboradores. Para ele, quando o indivíduo acha que os superiores estão prestes a demitir mais funcionários, tende a fugir de decisões. “Ele evita correr riscos e, pela insegurança causada, torna-se menos eficaz e produtivo, o que pode exatamente transformá-lo em um candidato ao corte”, afirma.

É possível, no entanto, que alguém se sinta mais motivado para trabalhar e, assim, manter o emprego? Campos diz que em alguns casos, sim, mas o comum é que a maioria sinta-se afoita ou cautelosa em excesso. “Todos ficam tensos, e a energia que poderia ser gasta na busca pelos interesses corporativos acaba sendo desperdiçada com os boatos da rádio-corredor e na tentativa furada de prever o futuro”, critica.                                           

Transparência e objetividade

Para evitar que o clima de demissão surja e prejudique a produtividade dos colaboradores, os especialistas fazem recomendações distintas. A diretora de Recursos Humanos da Câmara Americana de Comércio, Márcia Almström, sugere que os cortes sejam executados com clareza.Psicóloga organizacional por formação, ela relaciona a falta de transparência da empresa à insegurança dos funcionários. “É uma relação de troca entre os dois. Quando não existe confiança, não existe engajamento em relação aos objetivos e metas”, explica. Por isso, segundo Márcia, a empresa deve ser transparente e mostrar que demitiu porque não tinha alternativa.A fórmula sugerida pela executiva está amparada em três pilares: ética, transparência e comunicação. Caso as corporações apliquem esses conceitos, garante ela, as incertezas geradas pelas demissões irão diminuir e o impacto da crise será menor.Gilberto Guimarães, diretor da Groupe BPI no Brasil, por sua vez, sugere rapidez e objetividade nas demissões. Para ele, não há nada pior que uma companhia que prolongue o processo por muito tempo. “Rabo de cachorro se corta de uma vez só”, brinca. “Se cortar aos poucos, você não consegue segurá-lo e ele foge.”


Fonte:Rodrigo Capelo/MBPress
VOCÊ S/A 




Hasta la vista, Baby!!!  



quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dicas para economizar o tempo


Não tenha dúvida empreendedor, o tempo é o recurso mais perecível a sua disposição. Muitas vezes tratado sem a devida importância, provavelmente por conta de sua aparente disponibilidade constante, oferece desde que bem gerido, o “espaço de manobra” necessário para que projetos, ideias e negócios possam evoluir e atingir sua maioridade no prazo planejado.

Mas não se engane, todos os dias, ao longo da história de cada um de nós, teremos que lidar com seus adversários. São situações, contextos e pessoas, que continuamente, e na maioria das vezes sem nenhum propósito, nos farão desperdiçar esse recurso tão raro, que se esgota a cada novo dia, a cada ano que passa.
Mas dentre esses adversários (na categoria pessoas), podemos citar aquele que mais impacto oferece para roubar as nossas horas preciosas, a saber: nós mesmos.

É isso ai, conjugando descuido, a falsa sensação de eternidade, e a dificuldade para filtrar e focar os assuntos realmente relevantes e merecedores de nossa atenção, permitimos que o tempo se esgote, e com ele um mundo de possibilidades perdidas.

O aprendizado para melhor geri-lo – olha só que paradoxo – vem com o próprio tempo, mas principalmente com a troca de experiências, e é por conta disso que deixo aqui a minha contribuição. Então…

Não perca o seu tempo com:

1- Preocupações excessivas com coisas que ainda não aconteceram. No lugar disso, uma vez que já detectou a possível ameaça, empregue as suas horas para minimizar seu impacto ou contornar a situação.

2- Situações que nitidamente, após todas as tentativas, não apresentam possibilidade de solução. Neste caso, prepare-se para as consequências e enfrente o que vier.

3- Colaboradores ou parceiros preguiçosos ou incompetentes. Com eles, encerre o relacionamento e ponto final.

4- O estúpido consciente. Não se engane, você jamais vai conseguir transformar a postura de alguém que age conscientemente dessa forma. Essas pessoas  simplesmente acreditam que isso traz resultados e seu comportamento dificilmente será de forma diferente.

5- As últimas modas de gestão. Essas sempre são anunciadas de forma a fazer você se sentir o ser mais desatualizado da face da terra, mas raramente resistem a um bom teste de realidade. Você não precisa se tornar um dinossauro corporativo, mas antes de embarcar nessas canoas – quase sempre furadas – analise com uma boa dose de senso crítico.

6- Projetos ou negócios que após várias tentativas e abordagens se provaram inviáveis.

7- Pessoas que afirmam categoricamente sobre a sua incapacidade de fazer algo acontecer. Nestes casos, para não exagerar na confiança, escute os avisos de alerta, filtre as informações, e em seguida siga adiante.
A lista certamente pode ser muito mais extensa, mas vou parando por aqui, com a promessa de renová-la sempre que o meu próprio tempo cair em novas armadilhas.

Boa sorte.

Gustavo Chierighini, da Plataforma Brasil

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Como ser um bom colega de trabalho, sem deixar de cumprir suas metas

Como as empresas têm estruturas competitivas, normalmente, colegas são colegas até a hora de disputar uma vaga", afirma o sócio da Steer Recursos Humanos, Ivan Witt. O que muitas pessoas não sabem, segundo ele, é que há maneiras e maneiras de se sobressair no trabalho. Uma delas consiste em executar um excelente trabalho e, consequentemente, fazer com que os outros apareçam menos. 

Outra possibilidade é ajudar os colegas de trabalho em prol do crescimento da equipe e da empresa. Witt explica que é comum os gestores analisarem os funcionários, com relação ao nível de solidariedade para com os colegas. "O líder quer saber se o profissional é participativo, comunicativo, político e colaborativo", enfatiza. Para ele, é essencial que um profissional seja autêntico, saiba ouvir, saiba ceder, seja cortês e educado. Se alguém da equipe estiver passando por apuros, por que não se disponibilizar para ajudar? 

Não ajude em excesso!

 Entretanto, o especialista diz que não dá para ser o "amigão" dos colegas de trabalho o tempo todo. Por dois motivos. 

Em primeiro lugar, as pessoas podem se acostumar com aquele que sempre ajuda e se acomodarem. Faz parte do ser humano. "Elas vão pensar: não vou fazer isso, deixa fulano fazer, porque ele sempre faz mesmo!", diz. 

A segunda razão diz respeito às próprias metas. Não raro, os profissionais que gostam de ajudar as pessoas ao seu redor deixam de fazer o próprio trabalho, porque perdem tempo auxiliando os demais. Então a dica do sócio da Steer Recursos Humanos é: no dia-a-dia do trabalho, sempre leve em conta o código de valores da empresa. 

Isso significa que, muitas vezes, não será possível estender a mão. "Deixar de atingir as próprias metas (em termos de quantidade e qualidade) para ajudar os outros é um erro. Em primeiro lugar, devem estar sempre as prioridades da empresa. Um colega enfrenta dificuldades para executar o próprio trabalho? Você pode ajudá-lo, mas somente depois de cumprir com todas as suas responsabilidades", afirma.

O que fazer

Witt propõe ao profissional que sempre se depara com a necessidade de ajudar a conversar com o líder sobre o tempo perdido auxiliando aquele colega que nunca consegue fazer suas tarefas sozinho. "Ele tem de falar: percebi que tal pessoa sempre tem dificuldades para atingir suas metas. Se eu ajudá-la, vou perder tempo e não vou conseguir atingir minhas próprias metas. Você acha que tudo bem?", diz Witt. É muito possível que o líder responda que não é preciso perder tempo ajudando o colega e que ele tomará alguma providência para solucionar o problema.

 Discursos venenosos

 Uma última dica para ser bem-visto pela equipe e pela diretoria é: nunca fale mal dos colegas. "Gaste todo o tempo do mundo aperfeiçoando a si mesmo e não terá tempo para criticar os demais. Falar mal dos outros é algo que jamais podemos fazer no mundo corporativo. É preciso ser ético, acima de tudo, mesmo em um ambiente competitivo". 





Hasta la vista, Baby!!!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Educação financeira começa na infância


Em uma economia voltada ao consumo, educar os filhos sobre como lidar com o dinheiro é um grande desafio. Seu filho sabe o quanto custa aquele brinquedo que ele tanto deseja? Quantas horas de trabalho suas vão precisar ser cumpridas para pagar os seus desejos? É preciso dar limites e mostrar que eles também precisarão ter controle de suas finanças para não terem problemas quando se tornarem adultos.


A educação financeira de uma criança deve começar desde cedo, não importa se ela esperneie, faça birra ou grite quando você não comprar tudo o que pede. Mostre que você precisa pagar as contas todos os meses e, se ficar comprando de forma desenfreada, vai faltar dinheiro no fim do mês. Lembre-se que o ser humano é consumista por natureza e, se você não criar seus filhos com limitações, pagará a conta depois. Não faz mal dizer que hoje não pode ou que está sem dinheiro.
Uma forma de ajudar a criança a entender o valor do dinheiro é pedir que ela pague a conta. Também é interessante dar uma quantia todo o mês para que seu filho, desde cedo, saiba lidar com o orçamento apertado. Assim, não adianta complementar a mesada deles caso o valor não seja suficiente para comprar tudo o que desejam. Ensine-os a economizar para adquirir os brinquedos mais caros, por exemplo. Sempre procure mostrar que os recursos são limitados.
Outra maneira de auxiliar o seu filho é comentar as despesas da casa e pedir ajuda para reduzir os valores. Converse sobre a conta de luz, por exemplo. Explique que, se ele mantiver todas as luzes e aparelhos ligados, o valor da conta aumenta e a família terá menos dinheiro para gastar com outras coisas ou poupar para uma viagem. Como as informações não chegam a elas, as crianças muitas vezes nem sabem quanto custa um banho demorado. Façam metas de redução de despesas juntos. Ao final, você verá que a família toda estará engajada e ganhará com isso.

Fonte: Revista Consumidor Moderno

sábado, 9 de julho de 2011

Como tornar suas mensagens mais eficazes?

Um tema que costumamos insistir em nossos cursos é a importância de combinar corretamente Forma e Conteúdo na elaboração de uma mensagem, para que ela seja a mais efetiva possível.

Forma é a maneira como dizemos algo - e inclui tanto as palavras que escolhemos quanto a parte não-verbal da mensagem. Conteúdo é a ideia que queremos transmitir - a mensagem propriamente dita.

Equilibrar as duas partes desta equação é fundamental para atingir os objetivos de comunicação. Chip Heath deu uma brilhante demonstração sobre este tema em sua palestra no Fórum HSM de Inovação e Crescimento, no dia 28 do mês passado.

Alunos de uma universidade americana responderam a uma enquete na qual precisavam indicar quem eram os estudantes mais bondosos que viviam  no campus, além dos menos bondosos. Pessoas que reconhecidamente se esforçavam para ajudar os outros, davam atenção aos problemas alheios e se engajavam de verdade em trabalhos voluntários. E, do outro lado, os que estavam se lixando para tudo isso.

Computados os resultados, os pesquisadores enviaram aos escolhidos - os bons e os nem tão bons - uma carta solicitando donativos para uma entidade beneficente. O detalhe é que havia duas cartas diferentes, divididas aleatoriamente entre os grupos: uma com solicitações vagas, abstratas; outra contendo pedidos e instruções específicas.

A primeira pedia que levassem comida enlatada; a outra, uma lata de feijão. Uma sugeria que a doação poderia ser feita em qualquer dia da semana; outra agendava terça-feira, meio-dia. Uma indicava a praça central do campus; outra vinha com um mapa detalhado.Como resultado desta combinação, 8% dos alunos bondosos que receberam a carta com instruções abstratas, ainda fizeram a doação, enquanto que nenhum dos egoístas seguiu o exemplo. Por outro lado, quando as instruções eram precisas e detalhadas, nada menos que 42% dos bondosos fizeram sua parte, contra 25% dos egoístas. Veja os números no quadro abaixo e pense no que parece estranho:


Nada menos que 1/4 das pessoas consideradas egoístas fizeram a doação quando receberam instruções detalhadas - o que representa uma considerável mudança de atitude! Mas ainda mais importante do que isso é que este número é bem superior (mais do que o triplo!) das pessoas consideradas bondosas, mas que receberam instruções abstratas.

Será que as pessoas consideradas egoístas simplesmente não estavam recebendo as instruções de forma errada? Afinal, 25% delas demostraram isso. Duas lições podem ser tiradas daqui:

1. O modo como nós nos comunicamos com as pessoas afeta nossa percepção com relação a elas. Posso classificar uma pessoa como bondosa ou egoísta de acordo com a qualidade das instruções que eu dou. Portanto, ao avaliar alguém, é preciso identificar de onde vêm essas percepções - e de que forma o seu comportamento as influencia;

2. A maneira como combinamos Forma e Conteúdo numa mensagem interfere diretamente não só no entendimento da mensagem, mas também nas ações incentivadas (ou recriminadas*) por elas.

Portanto, quando você achar que suas mensagens não estão tendo o impacto desejado - seja positivo ou negativo -, reavalie como você está mesclando Forma e Conteúdo. E, principalmente, se as pessoas estão entendendo realmente o que você está querendo dizer.

* A carta abstrata seria a ideal se você quisesse, por exemplo, que as pessoas não comparecessem ao evento.

Fonte: Rodolfo Araújo  


TWITTER: @raraujo28

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Sua empresa está em processos de mudanças? Aproveite para crescer



A resistência à mudança é parte da personalidade de muitas pessoas. No mercado de trabalho, essa característica pode custar muito e implicar em consequências negativas para a carreira. Diferente do que muitos temem, mudanças não são necessariamente ruins. Ao contrário, é possível aproveitar esses momentos para crescer e se dar bem.
No universo corporativo, mudanças são comuns e constantes. Contribuem para que elas ocorram as mudanças na economia, no comportamento das pessoas e na própria estrutura das empresas. Para a headhunter Ariadne Tomczak, da De Bernt Entschev Human Capital, os profissionais que torcem o nariz quando a empresa adota novos rumos esquecem que, em meio à poeira da mudança, é possível abraçar novas oportunidades.
Mas só consegue enxergar isso quem está preparado. “É preciso mostrar competências ao longo da carreira para, quando a oportunidade aparecer, esse profissional conseguir sustentá-la”, afirma a especialista. Por isso, manter-se atualizado sempre, buscar novas experiências e informações é o primeiro passo para conseguir ver o que outros não veem.
Quem tem dificuldade de se adaptar aos novos processos perde também em produtividade. “Quanto mais resistência você tiver, mais dificuldades você terá em lidar com as situações. Ser mais flexível ajuda a compreender e visualizar oportunidades”, afirma.
Esses processos de mudança, segundo Ariadne, devem sempre ser explicados aos colaboradores. Quando é mostrado os passos do processo, diminui-se a ansiedade dos profissionais, a fofoca e a sensação de insegurança.
Mudanças
Excluindo mudanças estruturais, como em casos de fusões ou mesmo fechamento ou ampliação da empresa, existem casos que são bem comuns nas empresas e que, por meio deles, os profissionais conseguem crescer. A headhunter explica como: 
Local - Mudanças físicas, de escritório, de cidade, de país, exigem grande esforço por parte dos colaboradores da empresa no sentido de se adaptar ao novo espaço. Essa, na avaliação de Ariadne, é a mudança mais fácil de se lidar.
Nesses casos, é possível galgar oportunidades simples, que podem contribuir para um melhor desempenho. “Essa pode ser a oportunidade de o profissional sair do lado daquele colega que ele atrapalha, por exemplo”. Sem contar que, novos ares passam a sensação de mudanças positivas para os profissionais, o que eleva as perspectivas de crescimento.
Liderança - Mudanças de gestores são mais complicadas de assimilar, tanto para os profissionais como para o novo líder. Isso porque, quando não se conhece quem entra, é difícil ganhar plena segurança. “As pessoas ficam ansiosas e criam expectativas”, afirma Ariadne. Nessa situação, tente manter o equilíbrio, procure conhecer o novo chefe e contribua para que ele se sinta bem.
Dessa forma, dentro dos limites do bom senso, é possível ser levado em conta pelo novo líder em novos projetos. “O profissional tem de mostrar receptividade”, afirma a headhunter.
Equipe - Quando entram e saem colegas, a sensação de segurança de quem fica pode ficar afetada. Quem consegue assimilar essas mudanças, no entanto, tem mais facilidade de compreender que o mercado está cada vez mais volátil e essa rotatividade é cada vez mais comum.
Essa mudança, na avaliação da especialista, acaba sendo a mais importante no sentido de gerar oportunidades. “Quando o profissional entende o todo do processo, ele aproveita esse momento para se colocar à disposição para fazer algo novo”, afirma. Esse é o momento de mudar de área, assumir novas responsabilidades e mostrar que pode fazer diferente.
Fonte: Camila F. de Mendonça

www.infomoney.com