domingo, 31 de maio de 2009

O Pai da Administração

Bom Dia!!!!
O texto abaixo é uma homenagem a Peter Drucker, considerado Pai da Administração.
Afinal de contas mesmo após a sua partida continuamos a aprender com ele, dia após dia.
Obrigado meu guru e,
bom domingão pra você.
Peter Drucker
Peter Ferdinand Drucker, (nasceu em 19 de novembro de 1909, em Viena, Áustria - faleceu em 11 de novembro de 2005, em Claremont, Califórnia, EUA). Foi filósofo e economista, de origem austríaca, é considerado por todos o pai da Gestão moderna, sendo o mais reconhecido dos pensadores do fenómeno dos efeitos da Globalização na economia em geral e em particular nas organizações, ainda hoje, mesmo após a sua morte, permanece inquestionavelmente como “Único” Pai da Gestão. Subentendendo-se a Gestão moderna como a ciência que trata sobre pessoas nas organizações, como dizia ele próprio. Peter Drucker afirmava que a empresa que conseguir vender o produto/serviço certo, para o cliente certo, com a distribuição adequada, por um preço adequado e no momento oportuno, verá seus esforços de venda reduzirem-se a quase zero, ou seja, a venda tornar-se-a automática em função de a demanda ter sido corretamente equacionada e trabalhada. Presidente honorário da Drucker Foundation e professor de ciências sociais da Claremont Graduate University, Califórnia, EUA, escreveu muitos artigos e mais de 30 livros. O pensador produziu ao longo de sua carreira uma mistura única de rigor intelectual, popularização, praticidade e profundo conhecimento das tendências cruciais, como definiu Robert Heller, fundador e editor de uma das maiores revistas de negócios inglesas, a Management Today. Pode-se afirmar que não há management theory (teoria da administração) que não parta da obra de Drucker. Entre seus livros mais recentes figuram Desafios Gerenciais para o Século XXI, Administrando em Tempos de Grandes Mudanças e Sociedade Pós-Capitalista, todos publicados pela editora Pioneira, actualmente Thomson.
Publicações
The End of Economic Man: The Origins of Totalitarianism (1939) The Future of Industrial Man (1942) Concept of the Corporation (1945) (A study of General Motors) The New Society (1950) The Practice of Management (1954) America's Next 20 Years (1957) Landmarks of Tomorrow: A Report on the New 'Post-Modern' World (1959) Power and Democracy in America (1961) Managing for Results: Economic Tasks and Risk-Taking Decisions (1964) The Effective Executive (1966) The Age of Discontinuity (1968) Technology, Management and Society (1970) Men, Ideas and Politics (1971) Management: Tasks, Responsibilities and Practices (1973) The Unseen Revolution: How the Pension Fund Came to America (1976) An Introductory View of Management (1977) Adventures of a Bystander (1979) (Autobiography) Song of the Brush: Japanese Painting from the Sanso Collection (1979) Managing in Turbulent Times (1980) Toward the Next Economics and Other Essays (1981) The Changing World of the Executive (1982) The Temptation to Do Good (1984) Innovation and Entrepreneurship: Practice and Principles (1985) The Frontiers of Management (1986) The New Realities (1989) Managing the Non-Profit Organization: Practices and Principles (1990) Managing for the Future: The 1990s and Beyond (1992) The Post-Capitalist Society (1993) The Ecological Vision: Reflections on the American Condition (1993) The Theory of the Business (1994) Managing in a Time of Great Change (1995) Drucker on Asia: A Dialogue Between Peter Drucker and Isao Nakauchi (1997) Peter Drucker on the Profession of Management (1998) Management Challenges for the 21st Century (1999) Managing Oneself (1999) The Essential Drucker: The Best of Sixty Years of Peter Drucker's Essential Writings on Management (2001) Leading in a Time of Change: What it Will Take to Lead Tomorrow (2001; with Peter Senge) The Effective Executive Revised (2002) Managing in the Next Society (2002) A Functioning Society (2003) The Daily Drucker: 366 Days of Insight and Motivation for Getting the Right Things Done (2004) The Effective Executive in Action (2005)

Hasta la vista, Baby

sábado, 30 de maio de 2009

Você se considera jovem ou velho?

"Porque se chamava moço
Também se chamava estrada
Viagem de ventania...
Porque se chamava homem
Também se chamava sonhos
E sonhos não envelhecem..."
(Milton Nascimento e Lo Borges, Clube da Esquina 2)
Encontrando amigos, o leitor percebeu-se distante deles. Diziam-se velhos, envelhecendo. Pareceu-lhe que eles haviam pulado de um patamar a outro na existência, mas ele não os acompanhava, nem desejava acompanhar. Não conhecia a sensação de envelhecer, não se sentia assim. Sentia-se e sente-se jovem como sempre, e acredita, como seus velhos amigos acreditavam, que “sonhos não envelhecem”, e que esses são o alimento da juventude, independentemente da idade.
O que fez com que seus amigos desistissem do sonho e envelhecessem?
O que significa envelhecer?
Quando se sabe que envelheceu? Pergunta o leitor.
Difícil responder-lhe. Tendo por base a proposta da filosofia clínica, dependeria, em diversos aspectos, das formas como a pessoa pensa, sente e vive tais questões. Alguém poderia responder que envelhecer é um processo constante de degeneração que se inicia com a vida e termina com a morte. Poderia, ainda, descrever sinais evidenciados no corpo, alterações biológicas inevitáveis. Outro alguém poderia afirmar que envelhecer é atingir maturidade, e com isso ser mais seletivo em suas opções, mais sereno em suas posições e mais equilibrado ao agir. Outros, ainda, poderiam afirmar que envelhecer é ter limitações, é ser superado, é ficar ultrapassado. Talvez preparar-se para a morte.
Afirma Simone de Beauvoir em A Força da Idade:
Tinha outra preocupação: envelhecia. Nem minha saúde nem meu rosto se ressentiam; mas de vez em quando eu me queixava de que tudo perdia o viço em torno de mim; não sinto mais nada, gemia. Era ainda incapaz de ‘transes’ e no entanto tinha uma impressão de perda irreparável. (...) Em derredor, entretanto, a realidade pululava, mas cometi o erro de não procurar penetrá-la; encarava-a dentro de esquema e mitos que se tinham mais ou menos gasto; o pitoresco, por exemplo. Parecia que as coisas se repetiam porque eu mesma me repetia” (p. 209).
Você, independentemente da idade, já sentiu algo parecido? Já viveu a sensação de que tudo perdeu o “viço”? Já se viu preso a armadilhas, esquemas conceituais que lhe impulsionam a repetir tudo da mesma maneira? Os mesmos eventos, as mesmas sequências, os mesmos erros, os mesmos choros, os mesmos risos, os mesmos... tudo?
“Viver é envelhecer, nada mais”, diz, mais adiante, Simone de Beauvoir. E isso não implica em perder sonhos, em perder o “viço”, em se tornar repetitivo. Do ponto de vista biológico, envelhecemos desde que nascemos, e não paramos de envelhecer. O argumento derradeiro que aponta o envelhecimento como limitação, de um lado; e de outro, como sabedoria, é questionado por Steven Rose no livro O cérebro no século XXI.
Rose aponta, como um dos vários mitos da biologia, o fato de haver perda neuronal com a idade, e indica pesquisas recentes que demonstram que o cérebro possui uma pequena reserva de células tronco que possibilitam a regeneração neuronal. Segundo ele, o cérebro encolhe com a idade, não porque perca neurônios, mas porque as células encolhem ao perder água e os ventrículos e sulcos aumentam. Ele também afirma que os processos hormonais são muito mais responsáveis pela extensão da morte celular do que a idade. Obviamente, há perda neuronal, há mudanças bioquímicas no envelhecimento. Mas isso não implica em “mudar para pior”.
“O que fica claro é por que esses fenômenos de envelhecimento biológico precisam considerar a mudança do contexto social no qual está embutido o ciclo vital de cada pessoa – e, portanto, a vida privada da mente” (ROSE, 2006: 198). Por isso, relembrar a historicidade pode ser um excelente caminho para lidar com tais fenômenos.
Afirmou Andre Gide: “Quando já não me indignar, terei começado a envelhecer”. Outros afirmam que nos indignamos porque e quando envelhecemos. O ator John Barrymore afirmou que “O homem começa a envelhecer quando as lamentações começam a tomar o lugar dos sonhos”. E não há jovens lamentadores? O que significa, para você, envelhecer? Relaciona-se à idade? Ao desenvolvimento biológico? Ou a formas de vida? Sonhos que “não envelhecem”? Lamentos sem fim?
Seja qual for sua resposta, você deseja ou não envelhecer? No livro citado, Steven Rose indica atividades necessárias para a manutenção do sistema neuronal ativo, atividades que podem ser desenvolvidas de muitas e diferentes maneiras, de acordo com as necessidades e disposições de cada um.
Após esta brevíssima exposição, pergunto ao leitor: é possível rejuvenescer com o passar do tempo? Isso indicaria algo sobre o tempo? Ou sobre suas formas de vida? Você deseja envelhecer ou manter-se jovem? O que precisaria fazer, em cada caso?
Pergunto ainda: o que fez com que seus amigos mudassem de patamar existencial e ele optasse pela não mobilidade? Seria imobilidade ou simplesmente a aceitação de sua impossibilidade em conviver com essas ideias. Para a filosofia clínica cabe estudar as possibilidades. A questão é: você deseja as opções que se apresentam no caminho? Como será caso as aceite? E se não aceitar?
Talvez estejamos tão ocupados com as demandas contemporâneas que tenhamos esquecido de envelhecer, ou talvez tenhamos optado por não envelhecer. Talvez já tenhamos envelhecido e não percebamos. O que você pensa sobre o assunto? Você é jovem ou velho? Qual o critério utilizado para responder?
Referências Bibliográficas:
AIUB, Monica. Para entender Filosofia Clínica: o apaixonante exercício do filosofar. Rio de Janeiro: WAK, 2008.
BEAUVOIR, Simone. A força da idade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
ROSE, Steven. O cérebro no século XXI: como entender, manipular e desenvolver a mente. Rio de Janeiro: Globo, 2006.
por Monica Aiub
Hasta la vista, Baby!!!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

A economia do entretenimento

Um dos mais interessantes livros que li nos últimos tempos foi "The Entertainment Economy – How mega-media forces are transforming our lives" de Michael J. Wolf – (Times Books, New York, NY, 1999). Recém publicado, este livro nos fala que a grande geradora de emprego e renda deste século XXI é justamente a indústria do entretenimento. Michael J. Wolf é um dos mais importantes consultores do mundo do entretenimento e nos mostra com dados irrefutáveis que o homem contemporâneo está disposto a gastar cada vez mais para ter tempo livre para seu próprio conforto e entretenimento. Assim, um shopping center tem que ser a cada dia mais um centro de entretenimento além de compras. Uma empresa tem que prover espaço para que seus funcionários sintam-se "having fun" ou seja "divirtindo-se" enquanto executam suas tarefas obrigatórias. O próprio cliente escolherá para serví-lo uma empresa que lhe dê "prazer" e "alegria". Assim, "imaginação" será o mais valioso capital daqui para a frente. Desde a MTV, ESPN, até viagens espetaculares para lugares exóticos, shows, etc., todo o mundo se volta para o entretenimento com uma força incrível neste final de século. A cidade do mundo que mais cresce em termos econômicos é justamente Las Vegas, um centro mundial de entretenimento e só diversão em seus múltiplos aspectos, desde jogos até shows, passeios, etc. Nada mais! As empresas que mais crescem são justamente as empresas que estão no setor de entretenimento em seus múltiplos aspectos, como Disney e, porque não, Microsoft, por exemplo.O desafio, portanto, para empresas e empresários neste século XXI é como adicionar aspectos de entretenimento em nossas empresas, em nossos produtos e em nossos serviços. Quaisquer que sejam os produtos ou empresas, temos que agregar o "fator entretenimento" para que tenhamos sucesso. Assim, uma loja tem que ser um local agradável e que tenha "algo mais" para o cliente além dos produtos expostos, do bom atendimento, etc. Uma das lojas de moda feminina que conheço e que tem o maior sucesso, coloca à disposição dos maridos e acompanhantes revistas masculinas, de automobilismo, motos, jornais de negócio, além de café expresso, sucos, água, etc. enfim, um "canto masculino" na loja. Quando perguntei a uma cliente a razão pela qual ela havia escolhido aquela loja para comprar ela me disse: "- Venho aqui 'estacionar' meu marido... enquanto faço as compras que quero."Assim, quando você vai comer um sanduíche numa lanchonete moderna, você terá à sua disposição e de seus filhos canetas coloridas, lápis de cor e papéis para desenhar, colorir, etc. Não é mais só o sanduíche. No fundo das igrejas americanas modernas há um play ground para as crianças. A própria religião está descobrindo a importância do entretenimento. A igreja Católica está a cada dia mais alegre, por exemplo. As missas que antes eram "contemplativas" hoje são verdadeiras festas, com cantos, gestos, abraços, etc. Até a escola, a universidade, tem que ter hoje preocupação com o "fator entretenimento". Aulas chatas, monótonas, com professores de grande conteúdo, não resistem mais. O cliente muda de escola! Até a aula, seja de álgebra ou geometria ou de física ou química, português ou geografia ou história – tem que ter "entretenimento". Há professores que ainda não compreenderam essa nova realidade e insistem em se concentrar no "conteúdo" de suas disciplinas sem levar em consideração a "forma" de ensinar. Estamos na era de uma "didática do entretenimento", queiramos ou não, gostemos ou não.O ambiente de trabalho na empresa também está mudando e tem que mudar. Empresas com um clima "pesado", não atraem mais os melhores cérebros, as melhores pessoas. As empresas de sucesso no mundo moderno estão permitindo cada vez mais que o "fator entretenimento" ocorra no dia-a-dia do trabalho. Assim, as empresas estão construindo academias de ginástica, quadras poli-esportivas, áreas de lazer e recreação para seus funcionários num ritmo nunca antes visto. Aulas de dança, torneios internos, excursões, piqueniques e até piscina estão sendo colocadas à disposição do funcionários para mantê-los na empresa. Só salário não basta! É preciso "gostar" da empresa. É preciso sentir-se num ambiente de "divertimento" no trabalho. É preciso ter "fun" como dizem os ingleses.Isso nos leva à valorização da estética na empresa. Cores, móveis, ambientes, jardins, tudo deve ser planejado para criar um ambiente de "entretenimento". Música ambiente, cafeterias agradáveis, amplas, iluminadas, confortáveis completam o quadro da empresa do século XXI. Outro aspecto fundamental é o da comunicação interna na empresa. Ela deve conter aspectos de "entretenimento". Jornais, newsletters, malas-diretas, e que tais devem conter esses fatores. A empresa deve comunicar, interna e externamente a sua preocupação com a melhor qualidade de vida de seus funcionários e clientes.Veja os "clubes de clientes", cada vez mais importantes no processo de fidelização dos clientes à empresa. Esses "clubes" oferecem várias oportunidades de entretenimento – conhecer outros membros do clube, sentir-se membro de uma comunidade, etc. – e é hoje o que faz a diferença para a manutenção de clientes em muitas empresas de sucesso.Há pouco tempo comentávamos numa empresa multinacional que as convenções empresariais que antes eram mais para trabalhar e definir metas e objetivos, hoje são mais, congraçamento, integração, lazer, enfim, "entretenimento"! E isso não quer dizer que não sejam discutidos os objetivos e metas. A "forma" de discussão e de apresentação é que mudou. Não se pode acreditar na dicotomia entre "seriedade" e "entretenimento". As duas coisas devem convergir. Seriedade e trabalho não devem ser sinônimos de "chatice". Vejam os chamados "Programas de Incentivo" nas empresas. Os que mais funcionam incluem aspectos "motivacionais" como viagens ao exterior, cursos no exterior e aspectos de reconhecimento ao mérito. Observem que o fator entretenimento está presente em quase todas as ações de "incentivo e motivação".As páginas da Internet mais visitadas são aquelas que oferecem ao navegador aspectos de entretenimento – banners em movimento, jogos, testes de auto-avaliação, etc.Os jornais e revistas do mundo inteiro, a cada dia descobrem mais a importância de uma diagramação alegre, colorida, inusitada, inovadora. Textos mais curtos. Informações mais rápidas. E, é claro, mais entretenimento. Podem observar!Os hospitais modernos estão agregando em suas instalações verdadeiros centros e atividades de entretenimento. Assim há salas de jogos para os acompanhantes. Há videogames para os pacientes ficarem brincando na TV em seus apartamentos. A comida vem apresentada de maneira mais agradável, com flores. Há grupos de teatro fazendo encenações rápidas em hospitais para melhorar o "astral" dos pacientes. As cafeterias dos hospitais são tão bem aparelhadas quanto a de qualquer universidade ou grande empresa. Há música ambiente. Os corredores são amplos, iluminados. O ambiente é perfumado com essências agradáveis. O hospital de nossos avós era bem diferente, lembra-se?Fui num cemitério nos Estados Unidos. Tinha um play ground, uma sala de estar super-confortável com uma enorme TV e fitas de vídeo de desenhos animados para as crianças, café, sucos, revistas, jornais e até uma pequena loja de conveniência com uma seção especializada em "condolências", com flores, sistema de envio de telegramas e mensagens e uma interessante máquina em que você podia desenhar, criar a própria mensagem e enviar o seu cartão de "sentimentos".Assim, nada escapará ao "fator entretenimento" se quisermos ter sucesso. Daí a importância de, constantemente, estarmos nos questionando sobre o que mais fazer em nossa empresa para que esse fator esteja presente.E a verdade é que em qualquer setor de atividade em que estejamos é sempre possível, com muita criatividade, criar elementos permanentes e transitórios de entretenimento. Assim, repito, o nosso desafio é como colocar "entretenimento" em nosso negócio. Ou mesmo fazer do "entretenimento" o nosso negócio.Aqui então as oportunidades são quase infinitas. Se o mundo do século XXI será calcado no fator entretenimento, imagine o que as empresas especializadas no "fator entretenimento" ganharão. Novamente o limite será o limite da criatividade humana. E a criatividade humana, você sabe, não tem limites.
Escrito por Luiz Marins
Hasta la vista, Baby!!!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

A coerência entre o discurso e a prática

Bom dia!!!
Antes do tema de hoje gostria de render homenagens a uma pessoa muito importante em minha vida. Parabéns Valéria!!!!! Muitos anos de vida, muita saúde, muita paz, continue espalhando alegria por este mundão de Deus!!!
Espero te encontrar hoje à noite e dar um beijão.
Me aguarde. Beijos minha Tia.
O tema era “comportamentos anti-sociais”. Pequenos danos que cometemos em relação ao meio-ambiente e às outras pessoas: jogar lixo fora do lixo; cuspir no chão; empurrar as pessoas sem pedir licença; furar fila; falar alto demais em ambientes públicos; emprestar e não devolver, etc. Durante a aula, os meus alunos de antropologia da universidade federal em que eu lecionava, criticavam as pessoas que não respeitam o meio-ambiente. Criticavam os sem sensibilidade em relação a seus semelhantes e diziam até mesmo ter vontade de ir embora do Brasil por tanta falta de respeito que viam todos os dias. Chegou a hora do intervalo. Sem que meus alunos soubessem, pedi a alunos da psicologia comportamental que observassem esses mesmos alunos na cantina da universidade. Na volta à classe, pedi aos alunos de psicologia que relatassem o que haviam observado. Surpresos, meus alunos de antropologia foram acusados, um a um, de terem jogado lixo fora do cesto de lixo; colocado os pés na parede recém pintada da cantina; furado fila; perturbado o ambiente; etc. Quando perguntei aos alunos “infratores” o que eles tinham a dizer, disseram: “ - Não sabíamos que estávamos sendo observados...”. Em seguida, a nossa discussão foi sobre as razões pelas quais criticamos tanto alguns comportamentos e atitudes e em seguida fazemos as mesmas coisas que acabamos de criticar. A discussão foi sobre a incoerência entre o discurso e a prática. E não é assim em nossa vida e em nossa empresa? Criticamos o mau atendimento que recebemos como clientes e oferecemos aos nossos clientes um atendimento sofrível. Criticamos a qualidade dos produtos que compramos e não damos a devida atenção à qualidade do que produzimos. Reclamamos de nossos clientes que atrasam o pagamento e somos conhecidos por atrasar o que devemos pagar. Criticamos os fofoqueiros e falamos mal dos outros. Criticamos os que não cumprem prazos e horários e falhamos com as nossas mais simples obrigações. Criticamos os mentirosos e muitas vezes faltamos com a verdade. Por que tanta incoerência? Criticar é fácil. Acusar é fácil. Apontar os erros alheios é fácil. Difícil é mudar o nosso comportamento. Difícil é fazer certo a nossa parte. Difícil é começar a reformar o mundo e a humanidade a partir de nós mesmos. Difícil é ser coerente.
Pense nisso. Sucesso!
Escrito por Luiz Marins
Hasta la vista, Baby!!!!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Brasileiros vão trabalhar até dia 27/05 só para pagar tributos

Bom dia!!!!
Hoje estarei de molho à partir das 13:00h. Dra. Maria Cecília estará com a faca na mão para "arrancar" meu dedão do pé. (rsrsrsrs)
Ficarei fora do ar alguns dias, mas o blog estará com seus artigos normalmente.
Bem, falando sobre o artigo de hoje..... Isto é Brasiiiiiiil!!!
É revoltante, não é?
Mas.... Fazer o quê? Vamos à luta.
A reportagem é da folha de São Paulo. Boa quarta-feira!!!
Os brasileiros terão de trabalhar até quarta-feira, dia 27, somente para pagar tributos aos governos federal, estaduais e municipais neste ano. Desde 1º de janeiro, serão 147 dias de trabalho, em média (148 em 2008). O cálculo é de estudo sobre os dias trabalhados para pagar tributos, divulgado na semana passada pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). Segundo o estudo, em 2008 os brasileiros comprometeram 40,51% da renda bruta para o pagamento de tributos diretos e indiretos, índice que será de 40,15% neste ano. A redução de um dia de trabalho será a primeira desde 1996 --naquele ano, a jornada para o fisco foi reduzida em seis dias, de 106 para 100 dias. Segundo Gilberto Luiz do Amaral, presidente do IBPT, a queda neste ano ocorrerá pela redução do IR das pessoas físicas (além da correção da tabela em 4,5%, o número de alíquotas foi aumentado para quatro) e pela menor taxação do IPI sobre alguns produtos, como veículos, fogões, geladeiras, máquinas de lavar roupas etc. Em comparação com outros países, o brasileiro trabalha mais do que o espanhol, o norte-americano, o argentino, o chileno e o mexicano para pagar tributos. Mas os suecos e os franceses trabalham mais. A expressiva carga tributária sobre os brasileiros fará com que hoje o Impostômetro (painel eletrônico que mostra, em tempo real, o total da arrecadação tributária no país) marque R$ 400 bilhões neste ano.
MARCOS CÉZARI da Folha de S.Paulo

Acha que fracassou? Use a regra do 10 para 1

"Quando ocorrem mais baixos do que altos na vida, o mais fácil é esmorecer. No entanto, há quem reúna até as forças que não tem para se reerguer"
Hoje, recordo-me de uma de minhas viagens à Índia, onde encontrei um ambiente diferente. O país vivia a comoção da tragédia do tsunami, ocorrido um mês antes. Aquele sofrimento me tocou e achei que deveria ajudar. Fui a Phuket, na Tailândia, uma das regiões afetadas, e me hospedei no mesmo hotel que apareceu nos telejornais sendo invadido pelas águas. Agora funcionava razoavelmente bem. Vi casas destruídas, jardins arrasados e centenas de árvores arrancadas. Mas a lama já havia sido retirada e certa limpeza reinava. Restaurantes estavam abertos com avisos nas portas pedindo desculpas por não oferecerem a qualidade de sempre. Haveria um show da MTV tailandesa com os artistas mais importantes do país, cuja renda seria destinada às vítimas e à reconstrução de toda a região. Comida, artesanato e brinquedos eram vendidos.O vice-prefeito da cidade me mostrou o plano emergencial de recuperação. Nos primeiros dias, a prioridade foi salvar vidas. As companhias aéreas tailandesas transportaram gratuitamente de volta para casa os turistas. Perguntei como poderia colaborar e ele me olhou firmemente e disse: ‘Fale da beleza deste lugar às pessoas que encontrar. Conte como lutamos para reconstruir nossa vida’. A dor dos tailandeses não os impediu de enfrentar a tragédia. Na Índia, o povo se deixou levar por ela e demorava para reagir. Na volta ao Brasil, pensei na diferença de atitude entre esses dois povos. Não tenho direito de julgar o sofrimento de ninguém. Analiso levando em conta apenas as reações dos habitantes de cada país atingido pelo tsunami. Por que os tailandeses foram rápidos e os indianos, passivos?Transferi a reflexão para a nossa vida. Às vezes, tudo dá errado. Você monta seu consultório com capricho, sofre para pagar equipamentos e, nos primeiros meses, quase nenhum paciente aparece. Batalha para fechar uma venda, mas o cliente assina contrato com outro fornecedor. Prepara uma aula fantástica para os alunos e eles nem prestam atenção. Numa situação assim, há dois caminhos: ou permitir que o problema te paralise ou fazer do drama um trampolim. Vá na segunda alternativa. Use a regra 10 para 1Não adianta se torturar com uma autocrítica feroz. Convide o seu companheiro (a) para sair. Se até o romance acabou, chame os amigos mais divertidos, fale sobre outros assuntos, paquere bastante. Mirar o futuro é a melhor maneira de esquecer o passado. No dia seguinte, pratique a regra 10 para 1. Para cada coisa que não deu certo, faça dez para dar certo.Hoje, me dou ao luxo de escolher meus clientes. No começo não foi assim. Ocorreu de eu organizar um seminário para 30 pessoas e haver apenas três inscritos. Quase desisti. Mas usei a regra do 10 para 1. Para cada cancelamento, dei dez telefonemas. Liguei para amigos e familiares pedindo indicações de possíveis participantes. A sala quase lotou.Todos nós nos sentimos na última colocação em algum momento. Porém, o perdedor fica olhando para o que perdeu, enquanto o vencedor chora, levanta a cabeça e volta à luta. Por pior que seja a situação, comece a fazer planos para o futuro e converse sobre eles com as pessoas mais próximas. Se olhar para a frente, não vai deixar que um fracasso atrapalhe seu projeto de ser feliz.”
por Roberto Shinyashiki
Hasta la vista, Baby!!!!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Empresas que valorizam as mulheres

As mulheres ocupam 44,5% dos postos de trabalho nas melhores companhias do País, sendo que a participação feminina nas dez primeiras do ranking atinge a marca de 53%, de acordo com a edição 2008 do estudo "Melhores Empresas para Trabalhar - Brasil".Conduzido pela consultoria global Great Place to Work, o levantamento é realizado com base em avaliações feitas com os colaboradores e com a própria empresa. A avaliação dos funcionários responde por 67% do cálculo da média final.Segundo o CEO (diretor executivo, na sigla em inglês) do Great Place to Work, Ruy Shiozawa, a análise do ambiente corporativo brasileiro na última década mostra que a forma de as empresas tratarem a presença feminina nos postos de trabalho mudou. "Os gestores das melhores empresas passaram a associar a mulher com competências que são valorizadas pelas organizações", afirmou. ReconhecimentoO CEO disse que as empresas reconhecem que as profissionais têm a capacidade de lidar com diferentes perfis de pessoas, com situações adversas e estão empenhadas em inspirar e motivar as equipes, o que em um momento de crise é altamente positivo."Sabemos, inclusive, que as empresas mais produtivas e lucrativas são as que cuidam dos colaboradores - e as mulheres sabem gerir com maestria esse cuidado", disse Shiozawa, que ainda acrescentou que, especialmente em tempos de crise, as habilidades das mulheres têm sido valorizadas pelas organizações. Confira abaixo as iniciativas das empresas brasileiras que estão entre as melhores para a mulher trabalhar:
Laboratório Sabin: a mãe-funcionária pode optar pela transferência para uma unidade mais próxima da residência, após a licença-maternidade; Chemtech: adota a licença-maternidade de seis meses, mesmo antes da aprovação no Congresso Nacional - e oferece um horário flexível que começa com quatro horas diárias de trabalho e passa a seis horas, no período de adaptação da licença-maternidade; AES Eletropaulo: custeia todas as despesas da funcionária com babá ou creche até o sexto mês de vida do bebê; Advise Brasil: as mães-funcionárias, após a licença-maternidade, podem optar por permanecer em casa pelo período de dez meses, trabalhando com o sistema home office. A empresa oferece equipamentos e condições para o desenvolvimento do trabalho em casa; Itaucred: a empresa criou uma Sala de Apoio ao Aleitamento Materno para facilitar a retirada e armazenamento de leite no retorno da licença-maternidade; Microsoft Brasil: oferece à funcionária a possibilidade de trabalhar em casa nos dois meses posteriores à licença-maternidade.
Por Por Flávia Furlan Nunes
InfoMoney
Hasta la vista, Baby!!!!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O que sua organização oferece aos colaboradores para eles se superarem?

"A verdade de amanhã nasce do erro de ontem" comentava Antoine de Saint-Exupéry. Os tempos turbulentos durante os quais muito se fala sobre os excessos que levaram ao caos são, muitas vezes, momentos propícios para desenhar novas bases para o futuro. No momento em que a otimização dos processos deixa de ser uma alavanca de diferenciação e competitividade para as organizações e se transforma em requisito básico de sobrevivência, quais são os recursos necessários para criar valor e se destacar no mercado? Os recursos humanos são o principal catalisador da inovação e devem estar no centro das estratégias para sair na frente nesta crise. Mas enquanto a indústria do entretenimento conhece a maior revolução da sua história com a web 2.0, como desenvolver recursos on-line que não deixem os colaboradores frustrados com o que a sua organização oferece para que eles se superem? As melhorias significativas feitas na área de qualidade nas últimas duas décadas levaram ao desenvolvimento de sistemas de gestão modernos e robustos, que permitem acompanhar de perto os indicadores-chave do negócio. Nesse processo de re-engenharia organizacional, os colaboradores foram beneficiados por métodos mais eficientes, porém, foram também naturalmente sujeitos a uma "otimizaçao" de seus cargos, visando sempre uma maior eficiência, ou seja, maior retorno sobre o investimento em capital humano. Todos tiveram que aprender a fazer “mais com menos”. Nesse processo, a lucratividade cresceu de maneira atraente para os investidores que se acostumaram com uma rentabilidade proporcional a essa otimização. Porém, à medida que as maneiras de fazer são aprimoradas ou até automatizadas, nossas organizações parecem se reverter contra os interesses dos seus membros, numa cíclica "reestruturação" dos seus recursos. Isso leva o paradigma da otimização aos seus limites, surtindo efeito contrário às expectativas, uma vez que desmotiva colaboradores dos quais se exige cada vez mais, sem oferecer a eles as reais condições de assumir plenamente suas responsabilidades.Ainda neste contexto, não podemos esquecer que um profissional que está hoje com 30 anos, tinha exatamente 10 anos quando sonhou com o primeiro game boy e aproximadamente 20 anos quando descobriu a internet na faculdade. Essas pessoas passam, em casa, um tempo maior na frente do computador do que na frente da TV (os brasileiros são os maiores usuários com, em media, mais de 23 horas por semana), sendo que 85 % deles acessam redes sociais e quase todos assistem a vídeos on-line e usam o telefone celular não apenas para fazer ligações, mas também para receber notícias, atualizar seus blogs e usar outros serviços da rede (a Apple está comemorando 1 bilhão de downloads de aplicações para iPhone). Quando esses potenciais talentos chegam às empresas, muitas vezes se deparam com uma realidade bem diferente. Muitas organizações ainda enxergam serviços on-line (redes sociais, blog, compartilhamento de vídeos, etc) como uma ameaça à produtividade e usam o espectro da segurança da informação como justificativa para restringi-los em vez de administrá-los. Quando o assunto é capacitação, o caminho ainda é muitas vezes de se deslocar para participar de um curso expositivo, à moda antiga, e voltar para casa com uma cópia impressa dos slides apresentados. Fornecer um ambiente de trabalho motivador é cada vez mais sinônimo de fornecer serviços on-line à altura do que se espera das pessoas. E na internet os padrões são mundiais, em constante evolução e ditados por empresas focadas em fidelizar o usuário, criando experiências on-line cada vez mais marcantes e envolventes. É necessário que os líderes das organizações entendam que, independentemente das suas próprias vivências em termos de capacitação, os métodos evoluíram de maneira tão radical na última década. Deixar de investir no mundo virtual que contribui para o desempenho de seus colaboradores equivale a adotar a postura das empresas que, 20 anos atrás, desprezavam os investimentos em qualidade. Aquelas mesmas que desapareceram do mercado. Existem hoje três pilares fundamentais para ajudar um indivíduo a encarar seus desafios profissionais. Primeiro, ele precisa saber o que se espera dele de maneira constante e direta. Não pode ser feito somente uma vez por ano, durante uma entrevista de desempenho na qual seus objetivos e resultados são repassados através do telefone sem fio das hierarquias. Para isso ele tem que ter a oportunidade de visualizar, atualizar e compartilhar o seu perfil profissional on-line. Em segundo lugar, ele precisa sentir que o know-how da organização está a sua disposição, a qualquer momento e de uma maneira atraente, eficaz e fácil de atualizar. Pilhas de manuais armazenadas na biblioteca da matriz ou aquele especialista que nunca está disponível para esclarecer uma dúvida não são mais uma resposta aceitável para esses profissionais. Por fim, ele precisa que a construção do seu conhecimento e o desenvolvimento de suas habilidades sejam sustentados pelo que existe de mais moderno em termos de organização do tempo, rede social, comunicação e processos de aprendizagem baseados em tecnologia (simulações, realidade aumentada, etc). Esses três pilares compõem o e-learning. "Faça o que você pode, com o que você têm, onde você está." declamava Theodore Roosevelt, 26º presidente dos Estados Unidos. Para manter esse discurso e sair na frente, cabe a quem lidera ser ousado no só na definição dos desafios, mas também disponibilizar para suas equipes inovações que façam do seu dia-a-dia no trabalho uma experiência agradável e motivadora. Isso significa que a dimensão virtual da sua organização deve ser a principal fonte de aprendizado para eles.
Por Romain Mallard
Hasta la vista, Baby!!!

domingo, 24 de maio de 2009

O pior emprego do mundo é o meu

Já ouvi essa frase dezenas de vezes. Sem muita consciência da realidade, das dificuldades, da pressão por custos, dos efeitos da globalização nos mercados, muitos colaboradores começam a desenvolver uma impressão - que com o tempo e a repetição passa a tornar-se, para eles, uma quase-verdade - de que trabalham na pior empresa do mundo, que têm o pior salário do mundo, e que tudo na empresa é muito ruim - da comida ao uniforme e que têm “o pior emprego do mundo”. É claro que há situações salariais negativas. É claro que há empresas em que a alimentação e o uniforme não são os melhores. Mas será essa a realidade da grande maioria? Será essa a realidade da sua empresa, da empresa em que você trabalha? Além disso, é preciso usar um pouco de lógica quando se faz uma afirmação desse tipo: melhor ou pior em relação a qual empresa? Melhor ou pior em relação a qual setor da economia? Melhor ou pior do que qual comida ou uniforme? Quando dizemos “pior ou melhor” estamos fazendo uma afirmação comparativa. Estamos nos comparando com quem? Será essa comparação justa? Seremos nós, também, os melhores ou os piores colaboradores? Em relação a quem? Ao fazer essas perguntas poderemos descobrir que estamos comparando situações e realidades diferentes. Muitas vezes estamos fazendo comparações por ouvir dizer e acreditando mesmo em meias-verdades de amigos em churrascos de final de semana que afirmam receber de suas empresas aquilo que de fato não têm. Mente-se muito sobre salários e benefícios para impressionar amigos. Cheque as informações que lhe deram de outras empresas e você verá que estou falando a verdade. E essa atitude continuada de falar mal da empresa por uma parte dos colaboradores pode até desestimular melhorias. Muitos empresários afirmam que “não adianta melhorar nada, pois os empregados sempre reclamarão”. Muitos dirão que eu estou fazendo uma defesa injustificada dos patrões e das empresas. Mas não é isso que estou fazendo. O que estou pedindo é que cada um faça uma justa avaliação da realidade e que tenha em conta todos os fatores que compõem a realidade e não apenas uma visão ingênua e unilateral. Seremos nós tão competentes, dedicados e comprometidos como imaginamos ser? Nesta semana, faça uma análise fria, sensata e equilibrada de suas condições de trabalho e de seu emprego. Será que você realmente está no inferno que diz estar? Será que você não está acreditando numa mentira e achando que está no pior emprego do mundo, na pior empresa, com o pior salário do mundo?
Pense nisso.
Sucesso!
Escrito por Luiz Marins

sábado, 23 de maio de 2009

A empresa arrogante

O cliente do restaurante de luxo disse ao garçom:
O senhor pode me trazer um pouco de óleo para salada?”.
O garçom, com um olhar arrogante, respondeu:
Não temos óleo para salada. Temos azeite, serve?”.
Quando assisti a isso, me perguntei: será que o garçom não sabia que o cliente estava mesmo querendo azeite e apenas disse “óleo”, como se chamava antigamente “óleo de oliva” ou “óleo para salada”? Um dos maiores perigos da empresa é a arrogância. A arrogância da empresa pode ser vista e sentida de várias formas. A mais comum é no atendimento aos clientes. As pessoas tornam-se arrogantes. E é uma grande tarefa dos líderes não permitir que isso aconteça. Nem sempre é fácil. Quando uma empresa é famosa, tem uma marca muito conhecida ou trabalha com produtos um pouco mais sofisticados, os colaboradores têm uma tendência a ficar arrogantes. Eles parecem confundir a fama da marca e da empresa, ou mesmo de seus clientes, com a sua própria pessoa e tornam-se arrogantes. Há empresas que parecem pensar que comprar delas é um privilégio, que poucos merecem, e que os clientes precisam mais dela do que ela de clientes. Assim, não é incomum ver recepcionistas de hotéis de luxo tornarem-se arrogantes. Garçons de restaurantes famosos tornarem-se arrogantes. Balconistas de lojas de roupas de grifes famosas tornarem-se arrogantes. Vendedores de automóvel de luxo tornarem-se arrogantes. Por quê? Será que a marca com que trabalham lhes sobe à cabeça? Será que essas pessoas ficam contagiadas pela arrogância de seus clientes ricos e famosos, muitas vezes, igualmente arrogantes? Será que as pessoas que trabalham nessas empresas perderam a sensibilidade e a humildade, muitas vezes esquecendo sua própria origem, quase sempre, simples? A verdade é que ninguém mais está suportando a arrogância. Como sempre afirmo, temos hoje muitos concorrentes, com qualidade semelhante à nossa e preços iguais. Se tivermos uma postura arrogante, o mercado simplesmente nos trocará por concorrentes mais sensíveis e humildes, que valorizem o cliente. Cuide, pois, para que sua empresa não se torne arrogante, antes que seja tarde demais.Pense nisso. Sucesso!
Escrito por Luiz Marins
Hasta la vista, Baby!!!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Por que felicidade só existe no momento presente?

"Apegar-se a momentos felizes, ou ficar preso a momentos dolorosos do seu passado somente limita as suas oportunidades de ser plenamente feliz no presente.Ninguém além de você é responsável por sua felicidade. Outras pessoas podem colaborar, mas ninguém pode ser feliz por você. Caminhe mais leve pela vida. Na bagagem, traga somente o necessário, as coisas que ajudam a viver e a construir as condições para ser feliz. As coisas passam, o tempo passa, mas você não passa... Invista em você e em sua felicidade. Felicidade não é possuir tudo o que você deseja, mas aprender a amar tudo o que você possui. Para ser feliz você precisa somente de três coisas: amar o que você faz, sentir sua importância e a dos outros no cenário da vida e uma forte atitude para tornar as coisas que estão ao seu alcance melhores do que elas eram antes da sua chegada" Felicidade é um estado de espírito presente. Não podemos ser felizes no passado, porque o passado é apenas uma lembrança, tampouco podemos ser felizes no futuro porque o futuro é apenas uma promessa.Felicidade é algo que acontece em um tempo chamado agora!O tempo não é o mover dos ponteiros do relógio, mas sim como nós percebemos, vivemos e sentimos este intervalo.O tempo medido é diferente do tempo vivido!Já notou que há meses que passam depressa e outros que demoram a passar? Anos que voam e outros que “engatinham”? E no final acabamos sempre declarando:– “... não tive tempo para nada!”. Ficamos tão envolvidos com as dificuldades que não sobra tempo para sermos felizes.O problema não é o tempo, somos nós. Excesso de tempo medido para pouco tempo efetivamente vivido! Ficamos vítimas da sucessão de fatos cotidianos, de uma rotina que passa a ser automaticamente repetida, sem que tenhamos consciência dela. Vivemos cada dia como quem troca a marcha do carro, num verdadeiro automatismo. E, depois... quando olhamos para trás, vemos que muito tempo se passou e muito pouco se realizou; o tempo medido é enorme, mas o vivido é muito pequeno.Sejamos sinceros, estamos de fato vivendo ou só medindo o tempo?O tempo é um só. Nossas referências e vínculos emocionais com ele é que mudam: nossas lembranças são o passado, nossas oportunidades são o presente e nossas esperanças são o futuro.Quando dizemos que estamos sem tempo para ser feliz, isto é uma declaração de que fomos engolidos pelo dia-a-dia e pelos problemas não resolvidos. Deixamos de respirar o ar da alegria e de colher as flores do jardim do hoje.Fugir para as lembranças é uma de nossas principais fraquezas. Nada garante que nossas lembranças felizes (ou não) vão se repetir. Não é porque algo deu certo de determinada maneira, em determinada época, que dará certo de novo em outra época, sob novas condições.Apegar-se a momentos felizes, ou ficar preso a momentos dolorosos do seu passado somente limita as suas oportunidades de ser plenamente feliz no presente.Ninguém além de você é responsável por sua felicidade. Outras pessoas podem colaborar, mas ninguém pode ser feliz por você.Este momento maravilhoso chamado agora tem o poder de construir o futuro que você deseja e também de reverter ou anular os efeitos negativos dos seus equívocos do passado.Um simples pedido de desculpas feito agora pode eliminar todo um passado de tristezas e mágoas. Paramahansa YoganandaUm ser humano fantástico com uma missão muito nobre, chamado Paramahansa Yogananda (um iogue) escreveu as seguintes linhas:“Viva completamente cada momento presente e o futuro tomará conta de si mesmo. Viva intensamente o maravilhoso, o belo de cada instante. Pratique a presença da paz. Quanto mais você fizer isso, mais sentirá a presença desse poder em sua vida.”Quando estamos dirigindo numa auto-estrada, nossa meta está à nossa frente, temos que nos preocupar com o pedaço de pista que estamos cruzando; uma distração e podemos não chegar ao nosso destino. É claro que uma ou outra olhada no retrovisor é necessária, mas fixar-se nele e tentar dirigir para frente olhando para trás é no mínimo, imprudente.Por falar em retrovisor, é comum a frustração que a maioria de nós experimenta ao olhar para o passado, aquele algo que fizemos ou deixamos de fazer. Lembre que a cada dia, a vida nos oferece uma página em branco para que, de próprio punho, possamos escrever a nossa própria história.O que você escreveu hoje? Você está disposto a assinar o que está escrevendo?No futuro você estará olhando para esta “página” pelo retrovisor do tempo... Será que você irá constatar que dedicou tempo para ser feliz?Use seu tempo em favor da vida. Não perca tempo com reclamações, mágoas, sentimentos de inferioridade, baixa auto-estima, preconceitos e atitudes de autodestruição. Isto é uma forma lenta de suicídio. Fazendo isso você está se matando aos poucos. Primeiro morrem seus sonhos, depois a sua motivação, depois a sua atitude e assim dia-a-dia você vai destruindo suas possibilidades de ser feliz.Dedique-se a ter tempo para ser feliz. Liberte-se! Caminhe mais leve pela vida. Na bagagem, traga somente o necessário, as coisas que ajudam a viver e a construir as condições para ser feliz. As coisas passam, o tempo passa, mas você não passa... Invista em você e em sua felicidade. Felicidade não é possuir tudo o que você deseja, mas aprender a amar tudo o que você possui. Para ser feliz você precisa somente de três coisas: amar o que você faz, sentir sua importância e a dos outros no cenário da vida e uma forte atitude para tornar as coisas que estão ao seu alcance melhores do que elas eram antes da sua chegada.Felicidade é uma porta que se abre de dentro para fora.
Ao abrir esta porta, o que você tanto espera poderá, finalmente, entrar!
por Carlos Hilsdorf
Hasta la vista, Baby!!!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

A palavra mais rica da Língua Portuguesa

A palavra mais rica da Língua Portuguesa:
M E R D A
(Nem o Aurélio definiu tão bem)
A palavra mais rica da língua portuguesa é a palavra MERDA.
Esta versátil palavra pode mesmo ser considerada um curinga da língua portuguesa. Vejam os exemplos a seguir:

1) Como indicação geográfica 1:

"Onde fica essa MERDA?"

2) Como indicação geográfica 2:
"Vá a MERDA!"
3) Como indicação geográfica 3:
18:00h - "Vou embora dessa MERDA."
4) Como substantivo qualificativo:
"Você é um MERDA!"
5) Como auxiliar quantitativo:
"Trabalho pra caramba e não ganho MERDA nenhuma!"
6) Como indicador de especialização profissional:
"Ele só faz MERDA."
7) Como indicativo de MBA:
"Ele faz muita MERDA".
8) Como sinônimo de covarde:
"Seu MERDA!"
9) Como questionamento dirigido:
"Fez MERDA, né?"
10) Como indicador visual:
"Não se enxerga MERDA nenhuma!"
11) Como elemento de indicação do caminho a ser percorrido:
"Por que você não vai a MERDA?"
12) Como especulação de conhecimento e surpresa:
"Que MERDA é essa?"
13) Como constatação da situação financeira de um indivíduo:
"Ele está na MERDA..."
14) Como indicador de ressentimento natalino:
"Não ganhei MERDA nenhuma de presente!"
15) Como indicador de admiração:
"Puta MERDA!"
16) Como indicador de rejeição:
"Puta MERDA!"
17) Como indicador de espécie:
"O que esse MERDA pensa que é?"
18) Como indicador de continuidade:
"Tô na mesma MERDA de sempre."
19) Como indicador de desordem:
"Tá tudo uma MERDA!"
20) Como constatação científica dos resultados da alquimia:
"Tudo o que ele toca vira MERDA!"
21) Como resultado aplicativo:
"Deu MERDA."
22) Como indicador de performance esportiva:
"O São Paulo e o Palmeiras não estão jogando MERDA nenhuma!!!"

23) Como constatação negativa:

"Que MERDA!"

24) Como classificação literária:
"Êta textinho de MERDA!!!"
25) Como qualificação de governo:
"O governo Lula só faz MERDA!"
26) Como indicativo de ocupação:
"Para você ter lido até aqui, é sinal que não estás fazendo MERDA nenhuma!"
Obrigado, Alessandra (sócia do SESC Pousada) pelo texto.
Hasta la vista, Baby

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Como se portar no trabalho quando o assunto é o coração

Apaixonar-se por alguém do trabalho não é nada raro. Afinal, são seis a doze horas por dia que profissionais estão expostos aos seus colegas – mais tempo do que passam com a família e amigos. Além disso, colegas de trabalho se identificam com mais facilidade, por vivenciarem e compartilharem a mesma realidade, ou até as mesmas atividades. “A admiração também é um disparador do romance, já que colegas de trabalho se assistem em situações de destaque ou de desafio”, explica Priscila Oliveira, psicóloga e head hunter da Steer Recursos Humanos, consultoria especializada em treinamento e seleção para cargos de alta qualificação e aconselhamento profissional.Porém, namorar um colega de trabalho, superior, ou subordinado, requer extrema cautela, pois qualquer deslize pode custar o emprego – ou o romance.
Quando é proibido.
Algumas empresas não permitem relacionamentos amorosos entre seus funcionários. Nesses casos, recomenda-se honestidade. “Mentir, enganar, esconder, está fora de cogitação”. Para Priscila, o melhor nessas situações é procurar o chefe e abrir o jogo. “Caso o namoro tenha futuro, o casal deve conversar sobre a possibilidade de um deles pedir demissão e recomeçar em outra empresa. Assim poderão viver a vida a dois com liberdade”.
Quando pode.
Para as empresas que permitem namoro, recomenda-se atenção e alguns cuidados: Quando os namorados são de setores diferentes, devem se policiar para não trocarem informações relevantes sobre seus departamentos; Trocar e-mails sempre usando as contas pessoais, e nunca o e-mail corporativo. As empresas têm acesso a todo o conteúdo dos e-mails de seus funcionários. “Dependendo do conteúdo trocado entre os amantes, pode virar uma demissão por justa-causa”, alerta Priscila. Beijos em público, nem pensar. “Nem mesmo no horário de almoço, já que nos restaurantes internos ou fora das empresas estão todos se encontrando frequentemente. Zelar pela sua imagem profissional é fundamental”. Quando o romance é com superior ou subordinado, cuidados extras na hora da bronca ou da promoção. É sempre ter tudo muito bem justificado, para evitar fofocas e julgamentos injustos.
Por Pollyanna Melo com assessoria
Hasta la vista, Baby!!!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Sentar-se à janela do avião

Era criança quando, pela primeira vez, entrei em um avião. A ansiedade de voar era enorme. Eu queria me sentar ao lado da janela de qualquer jeito, acompanhar o vôo desde o primeiro momento e sentir o avião correndo na pista cada vez mais rápido até a decolagem. Ao olhar pela janela via, sem palavras, o avião rompendo as nuvens, chegando ao céu azul. Tudo era novidade e fantasia. Cresci, me formei, e comecei a trabalhar. No meu trabalho, desde o início, voar era uma necessidade constante. As reuniões em outras cidades e a correria me obrigavam, às vezes, a estar em dois lugares num mesmo dia. No início pedia sempre poltronas ao lado da janela, e, ainda com olhos de menino, fitava as nuvens, curtia a viagem, e nem me incomodava de esperar um pouco mais para sair do avião, pegar a bagagem, coisa e tal. O tempo foi passando, a correria aumentando, e já não fazia questão de me sentar à janela, nem mesmo de ver as nuvens, o sol, as cidades abaixo, o mar ou qualquer paisagem que fosse. As poltronas do corredor agora eram exigência . Mais fáceis para sair sem ter que esperar ninguém, sempre e sempre preocupado com a hora, com o compromisso, com tudo, menos com a viagem, com a paisagem, comigo mesmo. Perdi o encanto. Pensava somente em chegar e sair, me acomodar rápido e sair rápido Por um desses maravilhosos 'acasos' do destino, estava eu louco para voltar de São Paulo numa tarde chuvosa, precisando chegar em Curitiba o mais rápido possível. O vôo estava lotado e o único lugar disponível era uma janela, na última poltrona. Sem pensar concordei de imediato, peguei meu bilhete e fui para o embarque. Embarquei no avião, me acomodei na poltrona indicada: a janela. Janela que há muito eu não via, ou melhor, pela qual já não me preocupava em olhar. E, num rompante, assim que o avião decolou, lembrei-me da primeira vez que voara. Senti novamente e estranhamente aquela ansiedade, aquele frio na barriga. Olhava o avião rompendo as nuvens escuras até que, tendo passado pela chuva, apareceu o céu. Era de um azul tão lindo como jamais tinha visto. E também o sol, que brilhava como se tivesse acabado de nascer. Naquele instante, em que voltei a ser criança, percebi que estava deixando de viver um pouco a cada viagem em que desprezava aquela vista. Pensei comigo mesmo: será que em relação às outras coisas da minha vida eu também não havia deixado de me sentar à janela, como, por exemplo, olhar pela janela das minhas amizades, do meu casamento, do meu trabalho e convívio pessoal? Creio que aos poucos, e mesmo sem perceber, deixamos de olhar pela janela da nossa vida. A vida também é uma viagem e se não nos sentarmos à janela, perdemos o que há de melhor: as paisagens, que são nossos amores, alegrias, tristezas, enfim, tudo o que nos mantém vivos. Se viajarmos somente na poltrona do corredor, com pressa de chegar, sabe-se lá aonde, perderemos a oportunidade de apreciar as belezas que viagem nos oferece. Se você também está num ritmo acelerado, pedindo sempre poltronas do corredor, para embarcar e desembarcar rápido e 'ganhar tempo', pare um pouco e reflita sobre aonde você quer chegar. A aeronave da nossa existência voa célere e a duração da viagem não é anunciada pelo comandante. Não sabemos quanto tempo ainda nos resta. Por essa razão, vale a pena sentar próximo da janela para não perder nenhum detalhe. Afinal, a vida, a felicidade e a paz são caminhos e não destinos.
Por Alexandre Garcia
Hasta la vista, Baby!!!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

5 Ações para melhorar a comunicação da sua empresa

Uma pesquisa sobre clima empresarial realizada pela consultoria Deloitte Touche Tohmatsu mostra que os funcionários de empresas brasileiras estão mais insatisfeitos com a comunicação interna da companhia do que com o próprio salário. Entre 78% e 80% das pessoas dizem ser mal informadas sobre as ações da empresa, enquanto a média de insatisfação com a remuneração é de 60%. Pode parecer tão simples comunicar de maneira adequada, mas é fato que ainda temos muito o que aprender em termos corporativos se quisermos eficiência e eficácia dos nossos colaboradores. É impossível uma mudança, por menor que seja, acontecer se a maior parte das pessoas não estiver disposta a colaborar, até mesmo a ponto de fazer alguns sacrifícios em curto prazo. Normalmente, a visão é dez vezes menos divulgada do que deveria. Os funcionários não colaborarão se não acharem que a mudança vá gerar benefícios atraentes e não estiverem convencidos de que a transformação é possível. Por esse motivo, é fundamental transmitir-lhes a visão de mudança, não a uns poucos, mas sim a todos, para que fique bem claro o que cada um pensa dessa visão e, assim, obter um feedback. Uma vez fixado o rumo, e quando as pessoas entenderem que esse é o rumo correto, é preciso estimulá-las a agir. Como? Limpando o caminho, retirando os obstáculos ou impedindo que eles bloqueiem a mudança. Alinhamento de meio e mensagem é, portanto, chave. A comunicação ocorre por meio de palavras e atos, nada prejudica mais a mudança do que o fato de indivíduos importantes se comportarem de forma incoerente com aquilo que pregam. Para isso, deve ter um modelo que sirva de guia do comportamento que se espera dos funcionários.Muitos líderes, prestes a iniciar um processo de mudança, sabem que as pessoas são funda-mentais. Obviamente, eles também são tentados a se fixar mais em planos e processos, que não retrucam e não têm reações emocionais, do que enfrentar questões extremamente difíceis e complexas, inerentes aos seres humanos. Contudo, os números não mentem: 5% dos resultados das mudanças vêm das máquinas; 15% dos programas e 80% das pessoas.
O que você está esperando?
1 - Invista grande parte do seu tempo conversando com as pessoas sobre a necessidade de mudar.
2 - Explique o que precisa ser modificado para que entendam a sua participação em todo o processo de mudanças e o que terão de fazer para conservar seus empregos.
3 - Enfatize que a idade cronológica e o tempo de empresa não têm relação direta com as mudanças.
4 - Mostre que o crescimento pessoal e profissional e a sobrevivência estão diretamente relacionados à capacidade do indivíduo de se adaptar ao novo e de, principalmente, ser um agente de mudanças.
5 - Entenda que mudar pode ser fascinante e pode trazer muito mais oportunidades do que você imagina. Mas, você só poderá descobrir isso, se experimentar!
Por Alessandra Assad
Hasta la vista, Baby!!!

domingo, 17 de maio de 2009

Cuidado! Tem gente ouvindo suas conversas


Vira e mexe aparece um escândalo descoberto com gravações telefônicas ou filmagens.

 Entretanto, a moçada não aprende e continua falando como se vivesse fora das vistas, ou melhor, para a nossa conversa, dos ouvidos dos bisbilhoteiros. História sobre esse assunto é que não falta. Filmagem de pagamento de propina nos Correios, advogado sendo flagrado pelas câmeras e microfones ao combinar a estratégia de defesa com sua cliente, gravação de assessor de alto escalão negociando sua parte em saguão de aeroporto etc.

Você se lembra bem do que ocorreu com o ex-ministro Rubens Ricupero. Ele estava numa emissora de televisão conversando de maneira descontraída com o jornalista Carlos Monforte, enquanto aguardava o momento para ser entrevistado.Não observaram, entretanto, que já estavam com o microfone na lapela e toda a conversa foi transmitida por uma antena parabólica. Não deu outra, o ministro dançou. E não conseguiu se segurar no cargo mesmo sendo um homem íntegro, experiente e muito bem-preparado. 

Nem sempre nossas opiniões pessoais, que expressamos apenas nas situações mais íntimas, como em casa ou nas pequenas rodas de amigos, podem ser discutidas livremente na vida pública ou nos contatos profissionais. Foi o que ocorreu com o ex-ministro. Estava num momento de descontração, muito à vontade com o jornalista, comportou-se como se estivesse em casa e sem maldade, despoliciado, fez algumas revelações indiscretas e contou algumas vantagens. 

Quando você estiver em emissoras de rádio ou de televisão, em auditórios ou salas de evento evite fazer comentários que de alguma maneira poderiam prejudicá-lo ou provocar mal-entendidos. Esses locais estão empestados de microfones com todas as sensibilidades possíveis, e o risco de estar sendo ouvido por alguém nunca pode ser descartado. 

O perigo do avião. 

O avião é muito perigoso, mas não como meio de transporte, pois dizem os especialistas que em matéria de segurança só perde para o elevador. Como você já deve estar imaginando, estou me referindo ao perigo que o avião representa para conversas que deveriam ser sigilosas. Como viajo muito de avião, já ouvi de tudo de pessoas que estavam no banco da frente, de trás, do lado e até de algumas que em viagens mais longas ficam de pé para dar uma esticada nas pernas. Ouvi relatos inteiros sobre estratégia de lançamento de produtos, compra e venda de empresas, fusões e, como não poderia deixar de ser, de confusões matrimoniais. 

Há poucos dias comentei esse fato com o diretor de uma grande empresa de telecomunicação do norte do país, que fazia um treinamento individual comigo para aperfeiçoar sua comunicação. Ele me disse que mudou toda uma campanha publicitária que estava pronta para ser lançada porque durante um vôo de São Paulo para Belém ouviu com detalhes a conversa de um concorrente que estava sentado bem à sua frente.

Por mais protegido e isolado que você possa se sentir num avião ou num ônibus, mesmo que o passageiro do lado esteja com os olhos fechados e pinta de quem está no terceiro sono, não fale o que ele não poderia ouvir, e se falar acerte o volume para que ele não ouça. Aproveitando o fato de ter incluído o ônibus no assunto, presenciei um fato que mostra que a inconveniência da conversa pode continuar até fora do avião. Num dia de grande movimento no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, depois de descermos de um avião que nos trouxera de Brasília, ficamos um bom tempo dentro do ônibus que nos levaria até a sala de desembarque. Na parte de trás do ônibus, estava um grupo de executivos de uma instituição financeira conversando calorosamente. Em alguns minutos foi possível saber toda a história da empresa.Revelaram o nome do vice-presidente, a quantidade de créditos mal-sucedidos que aprovara na sua gestão, o volume do prejuízo, enfim, todas as informações que só poderiam constar de um relatório confidencial dos auditores. 

De leve no celular. 

Pelo fato de a pessoa falar pelo celular sem que o seu interlocutor possa ser visto e ouvido pelos outros, os cuidados com o sigilo da conversa em determinadas circunstâncias diminuem muito. Já que falamos em avião, o aeroporto é um local onde as pessoas por precisarem quase sempre esperar muito tempo aproveitam para pôr seus contatos e compromissos em ordem. É comum observar executivos com agendas abertas ligando para várias pessoas e tratando dos mais diferentes assuntos. Alguns se fecham no seu mundo e se esquecem de que estão falando pelo telefone em público. Sem censura vão desfiando confidências que fazem a alegria dos passageiros que estão ao seu lado, antenados em tudo que se passa ao redor. Estou me referindo aos aeroportos, mas pode ocorrer o mesmo nas rodoviárias. Portanto, tenha muito cuidado com o uso de telefone celular em locais públicos e fique atento para não conversar sobre assuntos delicados, que deveriam ser guardados em segredo, quando puder ser ouvido por aqueles que estão perto de você. Falando em telefone e em sigilo de conversa, nunca confie que ao falar pelo telefone, seja ele celular ou fixo, esteja tendo a privacidade que precisa. A cada dia surgem notícias de telefones que foram grampeados e de pessoas que tiveram sua conversa divulgada pelos meios de comunicação. 

Quando tiver de tratar de um assunto muito importante, que não possa ser ouvido por ninguém, prefira falar pessoalmente, e, se não for possível, por causa da distância ou da urgência, troque de aparelho e sugira que o seu interlocutor faça o mesmo. Mas, se posso dar um bom conselho, evite sempre tratar de qualquer assunto mais delicado pelo telefone, pois além do perigo do grampo há ainda o risco das ligações cruzadas, que também são muito comuns. 

Cuide-se em toda parte. Não vamos nos transformar em pessoas paranóicas, imaginando que em todo lugar há gente querendo ouvir nossa conversa, mas não podemos facilitar e sermos negligentes diante de situações que poderiam ser evitadas. Fique atento nos elevadores, corredores da empresa, saguões de hotel, aeroportos, enfim, em todos os lugares onde outras pessoas possam estar ouvindo o que falamos. 

E, para encerrar, uma anedota relacionada a esse tema. Não é nova, mas é boa: um homem estava indo para casa quando sentiu uma forte dor de barriga. Como estava perto de um shopping, entrou para usar o banheiro. Ao verificar que o primeiro sanitário estava ocupado, dirigiu-se imediatamente para o seguinte que estava livre. Assim que se sentou, ficou intrigado ao ouvir uma pergunta da pessoa que estava ao lado: 
- E aí? Tudo bem?
Julgou que seria melhor ficar calado e não responder, mas para evitar confusão deu uma rápida resposta: 
- Legal... Vou indo. 
Em seguida a mesma pessoa voltou a perguntar: 
- E o que você anda fazendo de importante? 
Embora achasse esquisito o fato de responder a perguntas de um estranho que nem estava vendo e num banheiro público, ainda com o firme propósito de não criar encrenca, respondeu: 
- Conforme você percebeu, agora estou aqui no banheiro. E saindo daqui vou para casa descansar. 
E quase caiu duro quando o vizinho resmungou: 
- Acho melhor ligar depois. Apareceu um babaca aqui ao lado que responde sempre que faço uma pergunta a você.
Ninguém mais falou nada.

Por Reinaldo Polito
Colunista do UOL

sábado, 16 de maio de 2009

Sotaque Mineiro

Bom dia!!!
Como o texto do minerim fez sucesso,
deixo aqui uma crônica que encontrei na Net que descreve sobre o sotaque mineiro.
"Ê trem bão esse textim que fala dos minerim. É mió que um kidicarne com masstumate."
O sotaque das mineiras deveria ser ilegal, imoral ou engordar. Porque, se tudo que é bom tem um desses horríveis efeitos colaterais, como é que o falar, sensual e lindo (das mineiras) ficou de fora. Porque, Deus, que sotaque! Mineira devia nascer com tarja preta avisando: ouvi-la faz mal à saúde. Se uma mineira, falando mansinho, me pedir para assinar um contrato doando tudo que tenho, sou capaz de perguntar: só isso? Assino achando que ela me faz um favor. Eu sou suspeitíssimo. Confesso: esse sotaque me desarma. Certa vez quase propus casamento a uma menina que me ligou por engano, só pelo sotaque. Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. Preferem, sabe-se lá por que, abandoná-las no meio do caminho (não dizem: pode parar, dizem "pó parar”. Não dizem “onde eu estou?”, dizem “oncotô?). Os não-mineiros, ignorantes nas coisas de Minas, supõem, precipitada e levianamente, que os mineiros vivem - lingüisticamente falando - apenas de uais, trens e sôs. Digo-lhes que não. Mineiro não fala que o sujeito é competente em tal ou qual atividade. Fala que ele é bom de serviço. Pouco importa que seja um juiz, um jogador de futebol ou um ator de filme pornô. Se der no couro - metaforicamente falando, claro - ele é bom de serviço. Faz sentido... Mineiras não usam o famosíssimo “tudo bem”. Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: "cê tá boa?" Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa é desnecessário. Há outras. Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada. Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer: -"Mexe com isso não, sô" (leia-se: sai dessa, é fria, etc). O verbo "mexer", para os mineiros, tem os mais amplos significados. Quer dizer, por exemplo, trabalhar. Se lhe perguntarem com o que você mexe, não fique ofendido. Querem saber o seu ofício. Os mineiros também não gostam do verbo conseguir. Aqui ninguém consegue nada. Você não dá conta. "Sôcê" (se você) acha que não vai chegar a tempo, você liga e diz:- "Aqui, não vou dar conta de chegar na hora, não, sô". Esse "aqui" é outro que só tem aqui. É antecedente obrigatório, sob pena de punição pública, de qualquer frase. É mais usada, no entanto, quando você quer falar e não estão lhe dando muita atenção: é uma forma de dizer, olá, me escutem, por favor. É a última instância antes de jogar um pão de queijo na cabeça do interlocutor. Mineiras não dizem "apaixonado por". Dizem, sabe-se lá por que, "apaixonado com". Soa engraçado aos ouvidos forasteiros. Ouve-se a toda hora: "Ah, eu apaixonei com ele...". Ou: "sou doida com ele" (ele, no caso, pode ser você, um carro, um cachorro). Elas vivem apaixonadas com alguma coisa. Que os mineiros não acabam as palavras, todo mundo sabe. É um tal de "bonitim", "fechadim", e por aí vai. Já me acostumei a ouvir: "E aí, vão?". Traduzo: "E aí, vamos?". Não caia na besteira de esperar um “vamos” completo de uma mineira. Não ouvirá nunca. Eu preciso avisar à língua portuguesa que gosto muito dela, mas prefiro, com todo respeito, a mineira. Nada pessoal. Aqui certas regras não entram. São barradas pelas montanhas. Por exemplo: em Minas, se você quiser falar que precisa ir a um lugar, vai dizer: - "Eu preciso de ir". Onde os mineiros arrumaram esse "de", aí no meio, é uma boa pergunta. Só não me perguntem. Mas que ele existe, existe. Asseguro que sim, com escritura lavrada em cartório. Deixa eu repetir, porque é importante. Aqui em Minas ninguém precisa ir a lugar nenhum. Entendam... Você não precisa ir, você "precisa de ir". Você não precisa viajar, você "precisa de viajar". Se você chamar sua filha para acompanhá-la ao supermercado, ela reclamará: "Ah, mãe, eu preciso de ir?" No supermercado, o mineiro não faz muitas compras, ele compra um tanto de coisa. O supermercado não estará lotado, ele terá um tanto de gente. Se a fila do caixa não anda, é porque está agarrando lá na frente. Entendeu? Agarrar é agarrar, ora! Se, saindo do supermercado, a mineirinha vir um mendigo e ficar com pena, suspirará: - "Ai, gente, que dó". É provável que a essa altura o leitor já esteja apaixonado pelas mineiras. "Não vem caçar confusão pro meu lado". Porque, devo dizer, mineiro não arruma briga, mineiro "caça confusão". Se você quiser dizer que tal sujeito é arruaceiro, é melhor falar, para se fazer entendido, que ele “vive caçando confusão”. Para uma mineira falar do meu desempenho sexual, ou dizer que algo é muitíssimo bom vai dizer: "Ô, é sem noção". Entendeu, leitora? É sem noção! Você não tem, leitora, idéia do tanto de bom que é. Só não esqueça, por favor, o "Ô" no começo, porque sem ele não dá para dar noção do tanto que algo é sem noção, entendeu? Capaz... Se você propõe algo ela diz: "capaz" !!! Vocês já ouviram esse "capaz"? É lindo! Quer dizer o quê? Sei lá, quer dizer "cê acha que eu faço isso!?" com algumas toneladas de ironia.. Se você ameaçar casar com a Gisele Bundchen, ela dirá: "ô dó dôcê". Entendeu? Não? Deixa para lá. É parecido com o "nem...". Já ouviu o "nem..."? Completo ele fica: -"Ah, nem.." O que significa? Significa, amigo leitor, que a mineira que o pronunciou não fará o que você propôs de jeito nenhum. Mas de jeito nenhum. Você diz: "Meu amor, cê anima de comer um tropeiro no Mineirão?". Resposta: "nem..." Ainda não entendeu? Uai, nem é nem. Leitor, você é meio burrinho ou é impressão? A propósito, um mineiro não pergunta: "você não vai?". A pergunta, mineiramente falando, seria: "cê não anima de ir"? Tão simples. O resto do Brasil complica tudo. "É, ué, cês dão umas volta pra falar os trem"... Falando em "ei...". As mineiras falam assim, usando, curiosamente, o "ei" no lugar do "oi". Você liga, e elas atendem lindamente: "eiiii!!!", com muitos pontos de exclamação, a depender da saudade... Tem tantos outros... O plural, então, é um problema. Um lindo problema, mas um problema. Sou, não nego, suspeito. Minha inclinação é para perdoar, com louvor, os deslizes vocabulares das mineiras. Aliás, deslizes nada. Só porque aqui a língua é outra, não quer dizer que a oficial esteja com a razão. Se você, em conversa, falar: "Ah, fui lá comprar umas coisas..."- "Que' s coisa?" – ela retrucará. O plural dá um pulo. Sai das coisas e vai para o que. Ouvi de uma menina culta um "pelas metade", no lugar de "pela metade". E se você acusar injustamente uma mineira, ela, chorosa, confidenciará: - "Ele pôs a culpa ni mim”. A conjugação dos verbos tem lá seus mistérios, em Minas... Ontem, uma senhora docemente me consolou: "preocupa não, bobo!". E meus ouvidos, já acostumados às ingênuas conjugações mineiras, nem se espantam. Talvez se espantassem se ouvissem um: "não se preocupe", ou algo assim. A fórmula mineira é sintética. E diz tudo. Até o tchau em Minas é personalizado. Ninguém diz tchau pura e simplesmente. Aqui se diz: "tchau procê", "tchau procês". É útil deixar claro o destinatário do tchau.
Felipe Peixoto Braga Netto (1973) afirma que não é jornalista, não é publicitário, nunca publicou crônicas ou contos, não é, enfim, literariamente falando, muita coisa, segundo suas palavras. Mora em Belo Horizonte e ama Minas Gerais. Ele diz que nunca publicou nada, mas a crônica que apresentamos foi extraída do livro "As coisas simpáticas da vida", Landy Editora, São Paulo (SP) - 2005, pág. 82.
FERNANDO KITZINGER DANNEMANN Publicado no Recanto das Letras
Bom fimdisemana procê.
Eu devistar no Sítio tomano uns golim de chopp e cantano umas moda de viola pra aliviá as mágoa, caudiquê ninguém e diferrmes.
Inté procê e.... pópará cuinveja.
Eu tenho amigumes!!!!
E aí Giovanna, nosom? Então nosom!!!
Ah!!!! Hoje tem Victor & Léo na Festa Country!!!!
Hasta la Vista, Baby!!!