sábado, 27 de março de 2010

Gestores gastam mais da metade de seu tempo "apagando fogo"

Mais da metade do tempo dos gestores é destinada a atividade de “apagar fogo”, revelou a consultoria empresarial ProGeps.

Dentre essas atividades, estão resolução de problemas, que demanda 29% do tempo dos gestores, e atividades administrativas (reuniões, despacho de papelada, checagem de e-mail e telefonemas), que responde por um terço do tempo deles.

“Quando chegamos a uma empresa, o que vemos é redundância, falta de objetividade entre departamentos, falta de visão e alinhamento. Trata-se de um conjunto de coisas que têm de trabalhar em harmonia”, afirmou o presidente da ProGeps, Elzo Guarnieri.

Menos tempo para o mais importante



Atividades como treinamento e coaching para os subordinados ocupam apenas 1% do horário de trabalho dos gestores, abaixo do trabalho manual, com 7%.

A gestão, propriamente dita, responde por 16% do tempo desses profissionais, índice que representa menos da metade do valor considerado adequado, de 35%. Atividades em valor agregado representam 17% do tempo dos gestores.

De acordo com a ProGeps, a falta de planejamento e o baixo mentoring e acompanhamento que recebem de seus superiores com relação às suas atividades do dia-a-dia são as principais causas do desperdício de tempo dos gestores.

Empresas



Com isso, a produtividade média alcançada nas empresas é de 60%, sendo que, dentre aquilo que é perdido, entre 5% e 10% se torna irrecuperável.

Segundo a ProGeps, as empresas normalmente tendem a acreditar que a solução para essas perdas são novos investimentos, principalmente em sistemas de gestão automatizados. Porém, a execução de um projeto bem estruturado e focado nos pontos críticos e problemáticos pode diminuir em cerca de 20% o desperdício, sem recorrer a esse recurso.

É necessário trabalhar de baixo para cima, “mãos na massa”, entrar nos detalhes e, como isso sempre se reflete nas pessoas, ter um programa dirigido para todo o universo coberto pelo trabalho de melhoria. Além de implantar as mudanças, temos de torná-las sustentáveis”, concluiu Guarnieri.

Fonte: Flávia Furlan Nunes
Infomoney.com.br


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