sexta-feira, 3 de agosto de 2012

As diferenças de uma gestão focada em processos ou em pessoas

Imaginem uma empresa em que os seus colaboradores conversem, pensem, troquem experiências e onde os relacionamentos estejam baseados na cooperação. Agora pensem numa situação onde há pouca ou nenhuma troca de informação, onde cada um está preocupado somente com o seu trabalho, onde o ambiente é competitivo e há pouco espaço para novas idéias. Em que situação você acredita que esta empresa teria um melhor resultado no longo prazo?

Na visão tradicional da administração, o papel do gerente sempre esteve muito voltado a criar instrumentos de controle e a desenvolver habilidades que busquem resolver problemas urgentes. Novas idéias e formas de desenvolver as atividades nem sempre são bem vistas, muitas vezes podendo gerar receio. O desconhecido pode parecer perda de “controle” e, portanto, perda de poder.

Quando tratamos de liderança trazemos novos elementos para esta realidade. Paixão, visão, criatividade e emoção são alguns dos temperos importantes que propiciam a criação de novas relações de trabalho e geram resultados surpreendentes. As pessoas trabalham felizes, fazem sugestões de melhorias e constroem relações de confiança. O poder e o controle deixam de ter importância. Todos trabalham com um mesmo objetivo, com transparência, envolvimento e verdade.

É evidente que em culturas onde as pessoas existem apenas para executar funções, não há espaço para o desenvolvimento de líderes. As pessoas estão tão preocupadas com o dia-a-dia que acabam não utilizando parte do seu tempo para a refletir, tornando-se “tarefeiras”, fazem tudo sempre do mesmo jeito e esperam que o resultado possa ser diferente!

Mas afinal, qual é a diferença entre gerenciar e liderar? Gerentes e líderes diferem em suas motivações, na sua história pessoal e na maneira de pensar e agir.

Um líder precisa refletir! E precisa fazer seus liderados refletirem! Pensar faz toda a diferença.

Um gerente é um solucionador de problemas, vive apagando incêndios, sem muita imaginação nem capacidade para se comunicar, o que muitas vezes perpetua os conflitos existentes no grupo.

Um líder tem um olhar mais amplo, utiliza as situações de conflito para facilitar o desenvolvimento do grupo e o estimular o surgimento de novas idéias. Tem grande influência na alteração dos humores, nas expectativas, desejos, objetivos e modo de pensar das pessoas. Está atento às pessoas e trabalha com paixão!

E não há nada melhor do que conviver com pessoas apaixonadas pelo seu trabalho. Esta emoção é contagiante e leva a excelentes resultados.

Um gerente consegue resultados, às vezes muito bons. Mas por quanto tempo? E a que custos? O líder verdadeiro é focado em resultados, delega poder e não responsabilidades. Acredita que seus liderados querem fazer o melhor, e os estimula através de desafios. Busca incessantemente fazer os seus liderados darem o máximo de si, a maior parte do tempo e de forma autossustentada!


Adaptado de artigo de Abraham Zaleznik (1977)

Fonte: Blog MaisRH

Hasta la vista, Baby!!!!

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