segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Olimpíadas 2012: Londres e seu atendimento de excelência

Após alguns dias caminhando pelas ruas da capital inglesa, chama a atenção o grau de excelência que eles imprimiram aos serviços oferecidos aos cidadãos locais durante os Jogos e também aos milhares de turistas que povoam as ruas londrinas


Organizar uma Copa do Mundo ou uma Olimpíada é a oportunidade de uma nação ampliar negócios, turismo, visibilidade e, para um país como o Brasil, ganhar experiência na organização, produção e gestão de um megaevento.

Os governos nacional e locais ainda discutem regras essenciais, o que reflete um certo atraso no processo. A possibilidade de feriados facultativos, por exemplo, pode não ser uma boa escolha.

Na Inglaterra, a situação é inversa. Após alguns dias caminhando pelas ruas da capital inglesa, chama a atenção o grau de excelência que eles imprimiram aos serviços oferecidos aos cidadãos locais durante os Jogos e também aos milhares de turistas que povoam as ruas londrinas.

Os ingleses decidiram que não somente os supermercados funcionam em horário estendido. Serviços essenciais como transporte público, hospitais, e ainda escritórios e lojas, fecham suas portas mais tarde.

Um fato em especial desperta atenção: os bancos, em todos seus serviços, que normalmente encerram o trabalho no fim da tarde, continuam abertos. Quer trocar dinheiro, fazer uma retirada ou transferência? Os bancos funcionam até às 20 horas. Na Inglaterra, pode.

O comércio de luxo nas famosas ruas Regente ou Oxford está aberto. O centro de imprensa do governo inglês funciona 24 horas.

O Brasil pode gerar resultado maior e melhor com sua série de megaeventos, uma vez que o fluxo de torcedores, locais ou estrangeiros, será imenso. Portanto, parar é errado, feriado é errado.

Este é um dos legados que o Brasil ainda pode aprender com Londres. Ainda que a infraestrutura não chegue a ser a da capital inglesa, é possível encontrar soluções de serviços que ajudem a ampliar as oportunidades de negócios e investimentos.

Já é chegada a hora do Brasil ter um núcleo de Inteligência de Gestão Esportiva para participar dos esforços nacionais, que garanta ao país resultados mais efetivos e um legado de maior envergadura.

Fonte:Ricardo Setyon - 
Professor do MBA Gestão e 
Marketing Esportivo da 
Trevisan Escola de Negócios

Hasta la vista, Baby!!!

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