quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Estudo revela como cumprir com sucesso resoluções de ano novo


Um estudo feito por um psicólogo de uma universidade britânica, divulgado no jornal britânico The Guardian, revelou o que as pessoas devem fazer se querem concretizar suas resoluções de ano novo.

Segundo a pesquisa, liderada pelo psicólogo Richard Wiseman, da University of Hertfordshire, a maioria das pessoas não consegue cumprir suas resoluções de ano novo por usar estratégias que não funcionam para tentar alcançar seus objetivos.


Mas mudar essas estratégias, optando por exemplo por dividir o objetivo final em uma série de pequenos objetivos e se dar uma recompensa a cada passo, aumenta as chances de sucesso, diz o estudo.

Wiseman disse que as técnicas mais bem-sucedidas tendem a ser aquelas onde a pessoa faz um plano e tenta ajudar a si própria no alcance do seu objetivo.


Auto-ajuda


Os pesquisadores que trabalharam com Wiseman perguntaram a 700 pessoas quais tinham sido suas estratégias para conseguir colocar em prática suas resoluções para o ano seguinte.



Os tipos de resolução tomadas variavam entre perder peso, desistir de fumar, conseguir um diploma ou começar um relacionamento melhor.



Entre as pessoas que falharam, 78% dos ouvidos, muitas haviam seguido conselhos de gurus de auto-ajuda.

Esse grupo, para tentar alcançar seus objetivos, optou por reprimir desejos, fantasiar sobre o sucesso, adotar um modelo como referência ou simplesmente apostar em sua própria determinação.



Segundo Wiseman, esse tipo de abordagem, frequentemente recomendada em literatura de auto-ajuda, não funciona e pode até ser danoso.



"Se você está tentando perder peso, não basta colocar uma foto de uma modelo na porta da geladeira ou fantasiar sobre ser magro", disse o psicólogo ao TheGuardian.



"E, muitas vezes, não conseguir realizar suas ambições é prejudicial porque pode privar as pessoas de seu sentido de autocontrole."


Segredo do Sucesso


Aqueles que conseguiram colocar em prática suas resoluções, além de dividir o objetivo final em passos menores e dar a si próprios recompensas, usaram estratégias como compartilhar seus planos com amigos, focar a atenção nos benefícios alcançados e anotar seus progressos em um diário.


As chances de sucesso para os que planejaram uma série de objetivos menores foram de 35%. Já entre os que adotaram as cinco estratégias acima, as probabilidades de sucesso aumentaram para 50%.


Outras estratégias que ajudaram as pessoas a realizar seus planos foram tomar uma única resolução de cada vez e tratar recaídas ocasionais como escorregões momentâneos, concluiu o estudo.

Fonte: BBC Brasil -
UOL Ciência e Saúde

 
Feliz 2010!!!!!




quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Amanhã eu escrevo

Bom dia!!!!
Após um breve intervalo de tempo transcrevo um texto do Rodolfo Araújo.
Para um ano novo que chega, o texto pode influenciá-lo a tentar mudar esse comportamento. Aliás, este texto serviu, e muito, para a minha pessoa.
Feliz Ano Novo, tudo de bom, boa leitura e mais artigos em 2010.

Acho que a única coisa que a gente não deixa para depois é o hábito de procrastinar. O termo tem origem no latim: pro (adiante) crastinus (amanhã): passar para amanhã. Adiar, enrolar, fazer amanhã o que se pode fazer hoje. Nada é mais urgente do que isso.
Tão importante é o assunto que a Slate fez um especial sobre o tema no início do ano passado. São doze divertidos artigos abordando as várias facetas desse hábito – pernicioso para alguns, necessário para outros. Já estou há um tempo para escrever sobre isso mas - sabe como é, né? - sempre deixo para depois.


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Antes de mais nada, não existe o gene da procrastinação, isto é, trata-se de um comportamento aprendido. Um hábito que desfaz qualquer monge. Algo tão insidioso que existem, inclusive, grupos de ajuda específicos. Entidades como Procrastinadores Anônimos. Mas onde fica isso? Justamente no lugar preferido de 11 entre 10 procrastinadores para matar tempo: a Internet. Tipicamente são grupos de ajuda onde as pessoas contam histórias não terminadas. Ou ainda reuniões virtuais por telefone, através de conference call mas onde, uma vez conectado, você percebe que é o único na sala.
Mas se isso fosse assim tão abjeto, os despertadores não viriam com as famosas teclas "Soneca" - ou Snooze, conforme o idoma. Certamente inventado por um criativo procrastinador, a tecnologia do "só mais cinco minutos" (no meu são nove - por que nove?) é o verdadeiro concorrente do café-da-manhã e da última olhada no espelho. Afinal, o tempo que a gente gosta de perder não é tempo perdido.


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Diversas explicações já foram tentadas para esse anticomportamento: do medo do fracasso ao perfeccionismo paralisante, vários são os impeditivos para que terminemos aquelas tarefas que começamos. Neurologistas e psiquiatras têm uma maravilhosa descrição para o fato de procrastinarmos: somos reféns de nossos sistemas de recompensas tardias.


Mesmo para nossos pequenos prazeres, a preferência está sempre no agora: vadiar agora e trabalhar depois. Precisamos pesar o presente versus o custo e benefício de ações futuras. Antecipar benefícios futuros (visualizando a satisfação e felicidade em completá-los) ou avaliar os custos daquilo que atrasamos (através dos desastres que podem causar).
Segundo pesquisas, o hábito de deixar coisas inacabadas atinge cerca de 20% da população. Algumas descrições de procrastinadores mais se assemelham a perfis patológicos de serial killers ou assaltantes de velhinhas indefesas, tão terrível parece ser seu pecado.
Para o Dr. Joseph Ferrari há dois tipos de procrastinadores: os que gostam de fazer as coisas sob pressão (o “pânico do último minuto") e os que temem a avaliação que sua obra receberá. O fato é que ambas as formas não parecem fazer parte de nosso repertório de decisões conscientes. Isso significa que procrastinar talvez fuja ao nosso controle por não ser um comportamento planejado.
E onde se procrastina mais? Leon Mann, um pesquisador social da Universidade de Melbourne pesquisou o tema para identificar os atrasantes hábitos de diferentes culturas: do individualismo anglo-saxão, ao coletivismo asiático. Concluiu que estes tendem a adiar a tomada de decisão, enquanto que aqueles parecem mais resolutos.



Os resultados, contudo, podem ser parcialmente atribuídos à forma como os questionários eram respondidos, pois algumas culturas expõem mais seus comportamentos, enquanto outras tendem a ocultar e amenizar atitudes pouco aceitáveis.
Essa auto-crítica indulgente representa, aparentemente, uma limitação de método que não invalida essa variação cultural. Mas certamente deve haver alguém pensando em experimentos mais precisos. Qualquer dia desses...
Algumas profissões também são características: segundo o Dr. Ferrari, quem trabalha em escritórios procrastina mais do que empregados de fábricas (mais controles?), funcionários de empresas adiam mais do que médicos e advogados (compensação por produtividade?) e vendedores enrolam mais do que gerentes (será que são promovidos quando passam a cumprir seus compromissos?).


Qualquer que seja a desculpa, em seu Predictably Irrational, Revised and Expanded Edition: The Hidden Forces That Shape Our Decisions* Dan Ariely testou seus alunos dando às turmas diferentes opções para entregar seus trabalhos. Para os quatro papers exigidos, um grupo recebeu um calendário fixo; outro escolhia os prazos finais de cada um; e o terceiro tinha apenas uma data final para entregá-los. Como esperado, a turma que teve deadlines impostos cumpriu as datas mais do que a que podia deixar tudo para o fim - que foi a pior das três.
Ele reconhece que todos temos problemas com a procrastinação, mas aqueles que reconhecem essa dificuldade estão em melhor posição para utilizar as ferramentas disponíveis para disciplinar mais o seu trabalho e ajudar-se a superar esse vício. Pois, tal como dizia Lord Acton, "O sábio faz de uma vez, enquanto que o tolo finalmente faz. Ambos fazem o mesmo, mas em tempos diferentes."


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Pior ainda é que lendo os artigos da Slate descobri que aquilo que eu achava ser a maior causa da procrastinação não tem nada a ver com ela: a preguiça. Como é possível, perguntará a leitora? Simples: procrastinar quer dizer que você não quer terminar aquela tarefa específica.
E enquanto você foge dela é capaz de fazer uma porção de outras coisas, não tão tediosas para você. Tem gente que corre dez quilômetros para não lavar a louça. Outros lêm um livro inteiro (exceto os das novas regras ortográficas) antes de arrumar o quarto ou passam horas organizando as músicas no seu iPod. Não dá para chamar nenhum desses de preguiçoso, só porque tem algo que ele prefere fazer antes daquilo que ele é obrigado. Já ouviu alguém reclamando que não consegue terminar um jogo de paciência porque não consegue largar o trabalho?


E por que, então, não ganhar dinheiro com os procrastinadores? Sim, porque há verdadeiras indústrias para atendê-los! Afinal, eles estão em toda a parte e representam um setor de mercado que não pára de crescer. Lucre com suas eternas pausas para o café, venda-lhes comidas prontas, preste-lhes serviços de arrumação ou organização (são recorrentes - você arruma hoje, ele bagunça amanhã e te chama de novo na semana que vem), alugue-lhes carros (os deles quebram por falta de manutenção), empreste-lhes dinheiro (sempre duros...), crie videogames, cubo mágico, Sudoku, escreva blogs! Aliás, sabe qual o programa da Microsoft mais usado no mundo? Não? Paciência...



A parte boa é que você tem companhias famosas: Da Vinci deixou diversos projetos inacabados. Truman Capote levou quase 20 anos para (não) terminar o inacabado Answered Prayers (perfeccionismo?). Depois do fenomenal Invisible Man, Ralph Ellison morreu antes de finalizar seu romance seguinte, 40 anos depois. E eu quase não termino esse texto! Bom, você já perdeu seu tempo hoje, agora volte ao trabalho!


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Você não foi, né? Prefere ficar lendo bobagens na Internet, perdendo seu tempo. Não é verdade? Então me responda: como você chegou aqui? Estava por aí sem fazer nada, certo? Ou foi durante alguma grave crise de procrastinação que você achou esse artigo no Google? (É, porque você não é um leitor habitual desse blog. Eu nunca te vi por aqui...)
Chega, vai, acabou! Vá fazer suas coisas! Ou será que ainda há tempo dar uma olhadinha naquele post do Iconoclasta...? Aliás, o que é Iconoclasta...?


Fonte: Rodolfo Araújo


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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Renner abre vagas para jovem aprendiz em Juiz de Fora (MG)


A rede de lojas Renner está com vagas abertas para jovens aprendizes em sua unidade de Juiz de Fora (MG), no Independência Shopping.


Os candidatos precisam ter entre 15 e 17 anos. Os interessados devem entregar o currículo na Renner do Independência Shopping (avenida Independência, 3.600, Cascatinha, Juiz de Fora, MG), das 10h às 18h, de 4 a 9 de janeiro de 2010.



Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Concursos_Empregos/0,,MUL1420663-9654,00.html




segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Lições de negócios de John Lennon


Como todo grande artista a frente do seu tempo, John Lennon e os Beatles tiveram que camelar muito até encontrar alguém que os aceitassem como eles eram.



No início ninguém deu muita bola para John Lennon e os Beatles. Mas eles tinham carisma. Certa vez um gerente de uma grande gravadora foi com a cara deles e resolveu lhes dar uma sugestão, "Meus amigos, eu gostei de vocês, por isso vou lhe dar um conselho. Abandonem esse negócio de rock. Hoje em dia (1960) existem muitas bandas de rock no mercado. Se eu fosse vocês, eu trocaria as guitarras por pianos e escolheria a música clássica".


John Lennon é o meu ídolo máximo na área da cultura, contra-cultura, artes, contra-artes e afins. Eu cresci ouvindo os Beatles, aprendi inglês ouvindo os Beatles, dei o meu primeiro beijo ouvindo os Beatles, o primeiro sexo ouvindo os Beatles, a primeira briga ouvindo os Beatles e sei lá mais o quê.


O Revolution do nome BizRevolution vem da música Revolution dos Beatles gravada em 1968 e onde John Lennon invoca uma revolução sem violência, onde todos os indivíduos assumem a responsabilidade direta por seus atos, e pela falta deles.


A introdução do livro QUEBRA TUDO trás a letra de Imagine misturada com a letra de Revolution.
A influência dos Beatles em tudo que eu faço vai e volta, mas está sempre presente.
Hoje, faz 29 anos que um FDP matou John Lennon pelas costas e interrompeu uma Vida de inspiração para milhões.
Imagine o que John Lennon teria produzido para o mundo nos últimos 29 anos se não fosse pelo maluco que lhe tirou a Vida?
Todos os anos, desde 1980, eu procuro prestar algum tipo de homenagem a John Lennon; e vou continuar a fazer isso até me juntar a ele esteja onde estiver para arrepiar os céus.
Hoje, eu quero falar de algumas passagens empreendedoras que rolaram durante a carreira de John Lennon.


1. Ninguém faz nada sozinho, nem John Lennon. John Lennon fundou o grupo que deu origem aos Beatles, o Quarry Men. Ele era o líder, o vocalista principal, O cara. Mas quando conheceu Paul McCartney, ele mudou completamente a maneira de ver as coisas e a sua própria liderança. Ao invés de liderar a banda, ele dividiu a frente do grupo com Paul McCartney. O resto é história.
John Lennon e Paul McCartnery formaram a melhor dupla de compositores da história da música popular.
Durante toda a carreira dos Beatles, independente de quem fosse o autor de uma determinada música, os dois simplesmente diziam que a autoria era de ambos. Foram quase dez anos de centenas de criações, e dezenas de sucessos.
Hoje é muito comum você ver os membros de uma banda apontarem todos os membros como compositores de uma música, mas quem começou essa história foi John Lennon.
O quanto o mundo poderia ser bem melhor se as pessoas que o fazem não se importassem com quem irá levar o crédito por uma boa idéia?
Deixe o seu ego de lado, John Lennon deixou, junte-se a revolution.
Todas as empresas chamam os seus funcionários de colaboradores mas os tratam como funcionários quando o assunto é receber o dimdim. TODOS que trabalham em uma empresa com fins comerciais TEM algum envolvimento. Entretanto, APENAS os vendedores ganham comissão.
Quando isso vai mudar? Quando os colaboradores que colaboram com as vendas serão recompensados pela sua colaboração nas vendas?


2. Despeça os seus melhores amigos se for preciso. O Paul McCartney trouxe George Harrison, Lennon trouxe Pete Best - baterista e seu melhor amigo. Entretanto, Pete Best, não era best o bastante para continuar em uma banda chamada The Beatles. Ele era bom para a fase QuarryMen, mas fraco para a fase The Beatles. John Lennon não teve dúvidas, mandou Pete Best embora, e chamou Ringo Starr.
Novos patamares, novos funcionários com novas habilidades. Uma lição fácil de aprender e difícil de implementar.
O que fazer com os profissionais que ajudaram a empresa a chegar até aqui mas não servem para levá-la mais adiante?

Escola neles! Livros neles! Estudo neles! Caso contrário, rua.
John Lennon era humano, e nem sempre foi tão severo com a mediocridade. Ele tinha um segundo amigo na banda, Stuart Sutcliffe - poeta, pintor e música medíocre - que ele teimava em manter na banda.
Se não fosse pelo Sutcliffe pedir para sair, Lennon teria mantido o cara nos Beatles e talvez comprometido toda a sua carreira.
Aqui, mas uma vez, fica a mensagem: cara, procure fazer o que você gosta de fazer e sabe fazer. CUIDADO para não se comprometer em negócios que não conhece.


3. Gênios produzem, copiam, inventam, mixam. Os primeiros discos dos Beatles tinham músicas de outros caras. As primeiras músicas dos Beatles tinham uma batida similar a batida que já existia no rock. Mas nem por isso eles ficaram parados esperando pela surgimento de uma grande idéia. Eles produziam, produziam, produziam, e durante os quase 10 anos que ficaram juntos, a qualidade das composições foram ficando cada vez melhores.
A evolução é nítida quando você ouve "Love Me Do" - primeiro sucesso dos Beatles -, e quando você ouve "Let it Be" - um dos últimos sucessos.
Eles começaram com cabelo curtinho e terminaram com cabelo cumprido e barba. Eles começaram tomando Coca-Cola, e experimentaram de LSD a cocaína. Eles começaram se apresentando com roupas iguais e terminaram usando calça boca de sino e roupas da Índia. Eles tocaram rock, pop, heavy metal, fizeram música para criança, música para dormir, música clássica, música para desenho animado, músicas de 2 a 13 minutos de duração. Eles fizeram de tudo, experimentando todos os tipos de sons, e deram origem a dezenas de estilos de música popular. A única coisa que eles NÃO FIZERAM foi ficar parado e nadar no sucesso do passado.


4. Os Reis do ié-ié-ié são os Reis do Marketing Viral. John Lennon era o engraçadinho da turma. Ele era cheio de tirar um sarro de todas as situações possíveis e imagináveis. Os reportéres iam para as entrevistas na esperança de captar alguma nova frase de efeito de John Lennon para publicar estampadas em seus tablóides. John Lennon inventou os paparazzis!
A mais viral de todas as frases de Lennon foi dita no dia 4 de Março de 1966, John Lennon disse, "O cristianismo vai sucumbir. Hoje nós somos mais populares que Jesus Cristo". A frase gerou uma grande onda de revolta contra os Beatles. Milhares de disco foram queimados, e até a Ku Klux Klan pediu a cabeça de Lennon.
Outro grande viral da carreira dos Beatles foi a invasão da Beatlemania aos EUA em 1964. Fala-se muito que toda aquela mulherada que gritava feito loucas arrancando os cabelos no aeroporto eram mulheres contratadas pela EMI para chamar a atenção dos americanos. Se isso realmente aconteceu, os Beatles são os precursores do vídeo viral.


5. You Beatles Tube. Os Beatles sabiam desde sempre que o vídeo teria um papel muito importante na disseminação da sua música. Foram os Bealtes que inventaram o video-clip. Foram os Beatles que filmaram pela primeira vez as suas turnês músicais para transformar em produto para venda. Foram os Beatles que tocaram pela primeira vez em um grande estádio esportivo (inclusive nem havia aparelhagem boa o suficiente na época para tanto. Tem gente que pagou e não ouviu nada). Como Elvis, os Beatles entraram para o mundo do cinema, e usaram a telona para espalhar sua música. Música, clips, televisão, turnês, camisetas, shows em estádio, os caras inventaram tudo.


6. Toda grande empresa precisa de uma Equipe de Staff Poderosa. John Lennon era um artista. Paul McCartney era outro artista. Harrison e Ringo também. Os caras chegaram onde chegaram porque conseguiram se cercar e atrair profissionais de incrível talento e percepção musical e de negócios.
Brian Epstein, o empresário dos Beatles, foi o cara que descobriu a banda no Cavern Club e se dobrou para torná-los famosos. É de Epstein a idéia de todos os quatro se apresentarem usando ternos e não jaquetas de couro. Ele enquadrou John Lennon e enquanto esteve vivo era a liga que unia os quatro.
George Martin, o produtor, gravou a grande maioria das músicas dos Beatles, e conhecia os quatro como ninguém. Ele foi o grande responsável por tornar as idéias malucas dos Beatles em realidade, como a mistura de músicas com sons do dia-a-dia que aconteceu no Sgt Peppers.
Os Beatles começaram a terminar quando Epstein morreu; a liderança que eles tanto precisavam começou a desmoronar. O cara da execução que mantinha o grupo com os pés no chão se foi. Idéia sem execução é apenas um sonho. Vale para os Beatles e para você.


7. E, o sucesso é um grande mistério, que todo empreendedor desconhece sua origem. Dez em cada dez empresas não dão certo quando começam. Sete delas quebram. Três delas dão certo porque o empreendedor é flexível o bastante para se adaptar a realidade das coisas.


O que faz um negócio prosperar?
Ninguém sabe, e todos sabem.


Continue lendo o que eu escrevo, continue lendo o que os outros escrevem, continuem estudando as histórias de outras pessoas, keep walking, um dia você descobre o quê é único e o quê funciona melhor para você.
Certa vez, um repórter perguntou a Lennon, "A que você deve o sucesso dos Beatles?", John Lennon respondeu, "Se eu soubesse eu me tornaria empresário e começaria outra banda".


ALL YOU NEED IS LOVE!


NADA MENOS QUE ISSO INTERESSA.


QUEBRA TUDO! Foi para isso que eu vim! E Você?

Fonte: Ricardo Jordão Magalhaes
Bizrevolution.com.br
 
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domingo, 27 de dezembro de 2009

Separe bem quem você é do que você faz. Seja resiliente!



Não basta ter capacidades técnicas como uma segunda língua, uma formação acadêmica e uma especialização reconhecidas, se suas habilidades emocionais não são devidamente trabalhadas. E para isso, é necessário saber trabalhar sua capacidade de suportar o estresse e se adaptar a ambientes conturbados. Porque, neste mundo globalizado onde as empresas se relacionam com extrema competitividade por metas e resultados, o estresse é a realidade observada nas mais diferentes áreas e setores do mercado de trabalho.



As corporações buscam profissionais dotados da capacidade de se adaptarem a esse ambiente conturbado na busca de constantes resultados, para atender a esta realidade. E o profissional resiliente é que se destaca, por ser capaz de lidar com serenidade com o estresse e as adversidades cotidianas, decorrentes do ambiente de trabalho, moldando-se a cada situação e recuperando o seu estado original.


Resiliência vem da Física, e se refere à propriedade de acumular energia quando exigidos ou submetidos à extrema pressão, voltando em seguida ao seu estado original, sem qualquer deformação, como um elástico. O grande Aurélio descreve a resiliência como “a capacidade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora de uma deformação elástica”.


O equilíbrio humano é como a estrutura de um edifício. Se a pressão for maior que a resistência, aparecerão rachaduras, como doenças psicossomáticas. Essa é a importância desta flexibilidade, característica principal do profissional resiliente.


Assim, pode-se considerar que a resiliência é a capacidade do ser humano de enfrentar e superar problemas e adversidades de maneira racional, buscando sempre soluções mais adequadas.


Se você ainda não é resiliente, atente-se. Um profissional resiliente, quando submetido à situação de estresse, a administrará de maneira sensata, sem impulsividade, visualizando o problema como um todo. Essa capacidade certamente lhe proporcionará forças para enfrentar a adversidade e o tornará capaz de apresentar soluções criativas e eficazes.


Uma vez pude conhecer algumas dicas que me ajudaram no processo (constante) de trabalho da resiliência, e agora as divido com vocês:


• Imagine seu projeto de vida, mesmo que ele não possa ser colocado em prática imediatamente. Sonhar com seu projeto é confortante e reduz a ansiedade;



• Pratique esportes e métodos de relaxamente e meditação para aumentar o ânimo e a disposição. Os exercícios aumentam o nível de endorfinas, hormônios que proporcionam sensação de bem estar;



• Procure manter o lar em harmonia, pois este é o "ponto de apoio” para recuperar-se;



• Aproveite parte do tempo para ampliar os conhecimentos, pois isso aumenta a autoconfiança;



• Transforme-se em um otimista em potencial;



• Assuma riscos (tenha coragem);



• Apure o senso de humor (desarme os pessimistas);



• Separe bem quem você é do que você faz;



• Use a criatividade para quebrar a rotina;


Lembre-se que resiliência é a arte de transformar toda energia de um problema em uma solução criativa!
 
Fonte: Adriano Barbosa

adrianobar.blogspot.com

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sábado, 26 de dezembro de 2009

Você já ouviu falar sobre o Toyotismo?


Toyotismo é o modelo japonês de produção, criado pelo japonês Taiichi Ohno e implantado nas fábricas de automóveis Toyota, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Nessa época, o novo modelo era ideal para o cenário japonês, ou seja, um mercado menor, bem diferente dos mercados americano e europeu, que utilizavam os modelos de produção Fordista e Taylorista.



Na década de 70, em meio a uma crise de capital, o modelo Toyotista espalhou-se pelo mundo. A idéia principal era produzir somente o necessário, reduzindo os estoques (flexibilização da produção), produzindo em pequenos lotes, com a máxima qualidade, trocando a padronização pela diversificação e produtividade. As relações de trabalho também foram modificadas, pois agora o trabalhador deveria ser mais qualificado, participativo e polivalente, ou seja, deveria estar apto a trabalhar em mais de uma função.


Os desperdícios detectados nas fábricas montadoras foram classificados em sete tipos: produção antes do tempo necessário, produção maior do que o necessário, movimento humano (por isso o trabalho passou a ser feito em grupos), espera, transporte, estoque e operações desnecessárias no processo de manufatura.





As principais características do modelo toyotista são:


+ Flexibilização da produção – produzir apenas o necessário, reduzindo os estoques ao mínimo.





+ Automatização – utilizando máquinas que desligavam automaticamente caso ocorresse qualquer problema, um funcionário poderia manusear várias máquinas ao mesmo tempo, diminuindo os gastos com pessoal.





+ Just in time (na hora certa) – sem espaço para armazenar matéria-prima e mesmo a produção, criou-se um sistema para detectar a demanda e produzir os bens, que só são produzidos após a venda.





+ Kanban (etiqueta ou cartão) – método para programar a produção, de modo que o just em time se efetive.





+ Team work ( trabalho em equipe) – os trabalhadores passaram a trabalhar em grupos, orientados por uma líder. O objetivo é de ganhar tempo, ou eliminar os “tempos mortos”.


+ Controle de qualidade total – todos os trabalhadores, em todas as etapas da produção são responsáveis pela qualidade do produto e a mercadoria só é liberada para o mercado após uma inspeção minuciosa de qualidade. A idéia de qualidade total também atinge diretamente os trabalhadores, que devem ser “qualificados” para serem contratados. Dessa lógica nasceram os certificados de qualidade, ou ISO.





Embora possa parecer que o modelo toyotista de produção valorize mais o trabalhador do que os modelos anteriores (fordista e taylorista), tal impressão é uma ilusão. Na realidade da fábrica, o que ocorre é o aumento da concorrência entre os trabalhadores, que disputam melhores índices de produtividade entre si. Tais disputas sacrificam cada vez mais o trabalhador, e tem como conseqüência, além do aumento da produtividade, o aumento do desemprego. Em suma, a lógica do mercado continua sendo a mesma: aumentar a exploração de mais-valia do trabalhador.

Fonte: Infoescola
 
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sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Quanto tempo você dá a quem ama?


Bom dia!!!!
Este texto tem tudo a ver com o dia de hoje. Dia que, geralmente, passamos com nossos entes queridos. Bom texto.

A importância das coisas pode ser medida pelo tempo que estamos dispostos a investir. Quanto maior o tempo dedicado a alguma coisa, mais você demonstra a importância e o valor que ela tem para você. Se você quiser conhecer as prioridades de uma pessoa, observe a forma como ela utiliza o tempo.


A essência do amor não é o que pensamos, fazemos ou proporcionamos aos outros, mas o quanto damos de nós mesmos. Os homens, em especial, com freqüência não compreendem isso. Muitos dizem: “Não entendo minha mulher e meus filhos. Eu proporciono tudo o que eles precisam. O que mais eles podem querer”?

Eles querem você! Seus olhos, seus ouvidos, seu tempo, sua atenção, sua presença, seu interesse, seu tempo. Nada pode substituir isso.

O mais desejado presente de amor não são diamantes, rosas ou chocolates; é a atenção.

Fonte: Prof. Menegatti é conferencista em Vendas,
Motivação e Liderança. Administrador de empresas,
pós-graduado em Produtividade e Qualidade Total,
MBA em Gestão Empresarial. Entre seus produtos estão:
o Livro "Desperte seu Potencial Emocional",
CD Motivacional "Marcado para Vencer", DVD "Campeão de Vendas".
Contatos: www.menegatti.srv.br - menegatti@menegatti.srv.br

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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

O que as empresas querem de você?


Estão em alta qualidades como criatividade, afetividade, generosidade e intuição, que todos nós, sem exceção, possuímos e que muitas vezes se expressam em atividades banais.

Acho espantosa, por exemplo, a extraordinária facilidade com que algumas pessoas recebem uma visita inesperada para o jantar. São capazes de fazer uma festa com uma panela de feijão, alguns ovos, duas ou três batatas e uma xícara de arroz. A técnica de "por mais água no feijão", é, para mim, uma demonstração clara de criatividade doméstica - assim como muitos dos truques que nos acostumamos a fazer em casa constituem soluções dignas de alguns poucos experts em vencer desafios. Se pensarmos bem, nos daremos conta de que, se lidamos com o inesperado em nossa casa, podemos fazer o mesmo em nossa vida profissional.


Uma dona-de-casa, por exemplo, abriu um pequeno negócio. Como era inexperiente, simplesmente procurou agir como se estivesse controlando o orçamento doméstico, o horário dos filhos, as roupas do marido. Deu certo. Mesmo sem noções de administração e ignorando os modelos modernos de gerenciamento, ela deixou que emergissem sua criatividade, sua experiência de vida, seu espírito empreendedor e seu bom senso.


"Mas certamente ela tinha dinheiro, tempo e pouca ambição", talvez comentem os desmancha-prazeres. Minha experiência diz exatamente o contrário: ela tinha um objetivo, não teve medo de tentar e colocou em prática o que sabia - e que muitos não valorizam.


Charles Handy, que se autodenomina filósofo social, acredita que a partir de agora as pessoas devam assumir maior responsabilidade por si próprias e estabelecer propósitos de vida. Segundo ele, a tendência é as empresas trabalharem com apenas metade dos funcionários a que estão habituadas. A outra metade será constituída do que ele denomina "trabalhadores de portfólio", ou seja, especialistas em determinada área que vendem suas competências profissionais a várias organizações. Essa situação levará, provavelmente, à criação de mais empresas especializadas em marketing pessoal, que farão a ligação entre as necessidades do mercado e a oferta de competências.


Handy também acredita que devemos nos preparar para ter várias carreiras, nos conscientizar de que a era do emprego seguro acabou e assumir a responsabilidade de criar uma sociedade melhor, mais justa, e não apenas maior ou mais rica. Precisamos nos levar mais a sério, investir em nós mesmos, sem achar que se trata de um caminho aberto pelas empresas apenas para obter maior comprometimento dos seus funcionários ou de uma manifestação egoísta nossa, ditada pela necessidade de levar vantagem em tudo.


Você já percebeu como temos uma tendência a criticar os mais esforçados e aplicados, aqueles que, na gíria escolar, costumávamos chamar pejorativamente de cê-dê-efes? Nada mais preconceituoso e injusto, pois são pessoas que se dedicam a investir, com consciência, no único capital que efetivamente lhes pertence: elas mesmas. Afinal, na empresa Ser Humano S.A, você é o capital, a marca, o produto e o serviço - uma verdade tanto para o autônomo quanto para o empregado. Em qualquer das situações, vencerá quem tiver os atributos e um estilo de vida compatíveis com os novos tempos.


Faça de conta agora que sou uma espécie de mensageira de paz entre você e a organização. Minha função nesse sentido é facilitar o diálogo entre essas duas partes tradicionalmente antagônicas, aparando arestas, explicando o que uma às vezes não consegue dizer à outra. A título de exemplo, examinemos, primeiro, quais as qualidades - ou competências - exigidas por algumas empresas importantes na contratação de um profissional.


XEROX

· Captação de conhecimento

· Cultura geral

· Educação

· Boa formação familiar

· Espírito empreendedor

· Dinamismo

· Trabalho em equipe

· Flexibilidade

· Formação acadêmica compatível

· Conhecimento de idiomas

· Conhecimento de microinformática

· Alguma experiência internacional


MICROSOFT

· Conhecimento técnico de informática

· Habilidades comerciais e administrativas

· Conhecimento e visão estratégica de mercado

· Smart (no sentido de esperteza)

· Sensibilidade

· Inteligência

· Criatividade

· Energia

· Independência, mesmo em grupo

· Raciocínio e respostas rápidas

· Dinamismo, com nível de liderança

· Percepção do meio ambiente, de tal forma a analisar e tirar conclusões


ITAUTEC

· Talento

· Criatividade, espírito inovador, energia, transparência e abertura para ouvir

· Flexibilidade

· Abertura para mudanças

· Disposição para trabalhar em diversas áreas

· Capacidade para acumular funções

· Capacidade de se relacionar facilmente com os outros

· Empreendedorismo

· Cultura geral

· Formação acadêmica

· Conhecimento de inglês

· Conhecimento de informática

· Caráter


PETROBRAS

· Conhecimento técnicos

· Capacidade de trabalho em equipe

· Empreendedorismo

· Flexibilidade

· Gosto pela pesquisa

· Cultura geral

· Dinamismo

(Fonte: Revista T & D)

Isso é o que as organizações querem de você! Com base no exame cuidadoso das competências exigidas por essas empresas, pode-se concluir muito. Por exemplo: possivelmente já temos muitas dessas qualidades - caráter, transparência, dinamismo, criatividade, etc. Elas não são aprendidas na escola; fazem parte da herança familiar ou do nosso estilo de vida. Portanto, você não é assim tão despreparado para o mercado de trabalho, e encontrar a empresa certa pode não ser tão difícil quanto imaginava. Precisa apenas refinar e valorizar o que já se sabe e se esclarecer sobre alguns pontos do diálogo empresa/profissional.

Uma sugestão: faça, agora, uma lista do que você quer das organizações.


Difícil Você sabe muito bem? Depende? Sim, tem razão, depende. Depende de você saber o que quer e o que não quer. Depende de você saber sobre sua missão. Para alguns, talvez, essa seja uma situação bem resolvida, mas para a maioria dos brasileiros, de acordo com o que tenho pesquisado, não é.

Fonte: Leila Navarro, palestrante.
(Extraído do livro Talento Para Ser Feliz - Leila Navarro)
 
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