Nos nossos relacionamentos pessoais e profissionais, muitas vezes repetimos procedimentos e atitudes passadas, frente a novos desafios tanto no trabalho, como na vida familiar.
Novos desafios pressupõem atitudes criativas, inovadoras, diferentes, onde a vontade de superá-los aliada a humildade, capacitação, autoconfiança e principalmente a consciência dos próprios limites funcionam como molas propulsoras, que nos impulsionam em direção às vitórias.
Certa vez, após uma noite de muita chuva no raiar de um novo dia, dois belos cervos saltitavam pela relva úmida da floresta.
Ao saltarem sobre um tronco de árvore, caído pelo caminho, pisaram perto de um barranco, que amolecido despencou com os dois. Um deles, maior e mais porte, rapidamente começou a subir pelo barranco, porém, como era mais pesado,as suas patas conseguiam apenas desbarrancar as paredes laterais, transformando o buraco em uma cratera. Quanto mais se debatia,mais terra caia, até que cansado, desfaleceu; e ficou coberto de terra,vindo então a morrer.
O cervo mais franzino apavorado vendo o colega mais forte morto encheu-se de mais medo ainda. Até que a certa altura lembrou-se que por ser um cervo, poderia pular; tomou distância, deu um forte impulso e subindo pelo colega morto, conseguiu chegar até a terra firme.
A notícia logo correu pela floresta inteira. Todos ficaram sabendo da grande façanha do franzino cervo. Ficou famoso, e passou a ser admirado por todos os bichos da floresta. Era um verdadeiro sucesso naquela região.
Passadas algumas semanas, o franzino cervo andando a frente de um grupo de fãs, caiu em um pequeno buraco, encoberto por uma vegetação rasteira.
Imediatamente, seus fãs mobilizaram-se para ajudá-lo. O franzino cervo indignou-se com tal atitude; onde já se viu ele precisar de ajuda para sair de um pequeno e simples buraco.
Esbravejou com eles! Xingou-os! Expulsando-os de lá a fortes gritos.
Desprezou a ajuda deles, pois já resolvera com sucesso, uma situação mais difícil antes.
Lembrou-se do que fizera anteriormente. Tomou uma pequena distância e preparou-se para saltar;no momento em que saltou,uma de suas patas ficou presa na vegetação rasteira, e com o impulso dado,foi arrastado para o fundo do buraco. Quanto mais tentava sair, mais afundava.
E prosseguiu assim: sem gritar ou pedir ajuda, até sucumbir lentamente junto a areia movediça que havia dentro do buraco.
Morreu, não só pela areia movediça que havia no pequeno buraco, mas sobretudo, pela sua arrogância;cegueira causada pelo orgulho e vaidade que não lhe permitiram enxergar com clareza seus próprios limites.
Transportando-nos para a realidade atual, observamos que somos derrotados; não pelos desafios diários que a vida nos impõe, mas pelas atitudes; posições que assumimos frente aos mesmos.
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NÃO CONFIE EM SOLUÇÕES PASSADAS PARA RESOLVER PROBLEMAS
FUTUROS!
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Seja humilde, flexível, acredite em si mesmo, mas tenha um apurado senso crítico, para pedir e aceitar ajuda no momento certo!
ISTO PODE SER VITAL PARA VOCÊ!
BOA SORTE!
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Autor: Marcelo Arteiro, Médico Veterinário, pós-graduando
em gestão de empresas na UFLA e palestrante nas áreas de:
Empreendedorismo, Motivação pessoal, Vendas e
Atendimento a clientes.
Liberdade/MG.
Hasta la vista, Baby !!!
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